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Animes 2.0

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Animes versus religião, sociedade e televisão

Qual é a minha opinião sobre esse tema?


Primeiramente vamos falar sobre a rivalidade que os animes têm com a
religião, há um tempo atrás em 2018, estava navegando no YouTube e
me deparei com um vídeo do Pastor Fernando Iglesias dando um
testemunho de um menino que assistia Naruto, onde o pai do menino
pede para o pastor ir na sua casa conversar com o menino, porque
segundo o pai o menino no seu quarto falava sozinho, no certo
momento o menino deixou de ir para igreja, quando o menino ia para
igreja os “espíritos malignos” eram mais fortes, o pastor foi para casa
pesquisar sobre Naruto na internet onde foi direcionado para o site
oficial do anime, onde conta resumidamente a história do anime, o
pastor foi na casa do pai do menino conversar e tentar convencer o
menino a parar de assistir anime, quando vi esse vídeo fiquei
comentando comigo mesmo, a religião hoje em dia, trata os animes
como algo que vai levar as pessoas para o diabo mas isso não faz sentido
nenhum, conheço várias pessoas que assistem e vão para igreja na maior
tranquilidade, os animes têm tirado pessoas da depressão etc. Entrando
agora na segunda parte do tema como a sociedade trata as pessoas que
vê animes? A sociedade trata as pessoas que assistem animes como
diferentes, já que por sua vez eles não seguem o padrão de moda que a
sociedade impõe, muitos jovens e adultos, que assistem animes, não faz
as mesmas coisas que os jovens de hoje fazem beber, fumar, ir para
baladas etc. E finalizando animes versus televisão, como todos nós
sabemos o jornal de hoje em dia é manipuladora, sensacionalista enfim
no dia 17 de outubro de 2021, o programa Domingo Espetacular fez uma
reportagem de alerta sobre crianças expostas a conteúdos violentos,
usou como fonte um anime que muitos conhecem e até já
assistiram “Death Note”, e assim gerou uma grande revolta e
comoção, por que logo a RecordTV que exibe cobertura de crimes
em seus programas jornalísticos, trazer novelas bíblicas repletas de
cenas de violência e ainda traz como principal atração um reality
show no qual recentemente um participante foi expulso após
denúncias de assédio. E assim a reportagem foi tão manipuladora e
sensacionalista que entrevistaram uma menina que nem ao menos
assistiu o anime, e que apenas dedurou à reportagem uma colega
dona de um caderno simulando o item de Light Yagami. Quem
acompanha anime e mangá no Brasil há tempos deve se lembrar de
vários outros casos nos quais produções japonesas foram
consideradas impróprias para crianças, ou mesmo relacionadas a
demônios. No começo dos anos 2000, Gilberto Barros usou seu
programa na Band para alardear que o sucesso Yu-Gi-Oh! e suas
cartinhas eram satanistas. Há relatos por parte de otakus sobre
muitos pais que jogaram fora ou queimaram as cartas do card game
dos filhos. Na época o apresentador atacou também outros animes,
como Dragon Ball Z, o que garantiu um ar de recalque à denúncia:
pouco tempo antes a Band havia perdido os direitos do anime, um
de seus maiores sucessos, para a Globo. O alarmismo com Death
Note ganhou tons de verdade quando a reportagem relembrou
casos polêmicos ao redor do mundo envolvendo o anime e o mangá
(todos ocorridos há mais de 10 anos). Entre os mais pitorescos
listados está a proibição na China e o caso no Japão no qual um
professor foi punido após ameaçar escrever o nome de alunos não
comportados em um caderno da morte igual ao do mangá de
sucesso. Em nenhum dos casos foi provada a relação de Death Note
com os problemas apresentados.

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