Resumos TESTE 2
Resumos TESTE 2
Resumos TESTE 2
As células excitáveis (musculares e nervosas) podem alterar a permeabilidade da membrana aos iões,
o que altera a diferença de voltagem.
As proteínas são sintetizadas no interior da célula e não se difundem para fora. Atraem catiões K+ para
dentro da célula e repelem aniões Cl-.
Os canais iónicos são proteínas integrais e são específicos. Permeabilidade pode ser afetada por:
tamanho, carga elétrica, estrutura tridimensional e proteínas de portão
Bomba Sódio-Potássio
Consome ATP. Transporta 3 Na+ para fora da célula e 2 K+ para dentro da célula.
Eletrogénica – cria pequena diferença de voltagem. Mantém os gradientes normais de [K+] E [Na+]
entre o interior e o exterior da celula
Diferença de potencial
Potencial de repouso
Diferença de carga elétrica transmembranar quando a célula se encontra numa situação de não
estimulado. É proporcional ao potencial dos iões K+ para se difundirem para fora da célula.
Hiperpolarização – aumento do
Despolarização – diminuição do
potencial de membrana.
potencial de membrana. Aumento
Diminuição de K+ no meio
de K+ no meio extracelular
extracelular
Potencial Local
Pequena alteração no potencial de repouso. É gerado quando o canal iónico ligante ou mecânico abre
ou fecha em resposta a um estímulo. Propagam-se de forma decrescente (diminuem a amplitude com
o aumento do intervalo da estimulação) e os despolarizantes são capazes de gerar potenciais de ação.
Potencial de ação
Alteração maior no potencial de membrana que se propaga sem alteração da amplitude por toda a
membrana. É produzido quando um potencial local atinge o potencial limiar.
Potencial limiar – potencial em que um potencial local despolariza a membrana o suficiente para
produzir um potencial de ação.
Lei do “Tudo ou Nada” – um potencial de ação tem a mesma amplitude, seja qual for a “força” do
estímulo
Período Refratário
Período refratário Absoluto é o tempo após um PA, durante o qual a membrana não consegue iniciar
outro PA, seja qual for a intensidade do estímulo.
Período refratário relativo segue-se ao período refratário absoluto e é o período durante o qual um
estímulo mais forte que o limiar consegue evocar outro PA.
Estímulo limiar: produz PL que alcança o limiar Estímulo máximo ou supramaximo: produz frequência
e causa PA máxima de PA
RESUMO:
Despolarização – entrada de Na+ para a célula. Potencial da membrana passa para positivo
Repolarização
. – saída de K+ da célula. Potencial de membrana fica muito negativo
Sistema Nervoso
Funções:
Informação sensorial
Integração (processamento da informação e iniciação da resposta)
Controlo dos músculos e glândulas
Homeostase
Atividade mental
Sistema Nervoso Somático (voluntário)– transmite os PA do SNC para o músculo esquelético, pele e
mucosas
Sistema Nervoso Autónomo (involuntário) – transmite os PA do SNC para o musculo liso e cardíaco,
glândulas e vasos.
Células não neurais que suportam e apoiam os neurónios SNC e SNP, são muito mais que os
neurónios.
Neuróglia do SNC
Astrócitos – Suporte estrutural aos neurónios e vasos sanguíneos. Formam parte da barreira
hematoencefálica e processam substâncias que a atravessam
Microglia – integra o sistema imunitário. Macrófagos que fagocitam microorganismos,
substâncias estranhas ou tecido necrótico
Células ependimárias – revestem os ventrículos encefálicos e o canal central da medula
espinhal. Algumas são especializadas na produção de líquido cefalorraquidiano
Oligodendrócitos – formam bainhas de mielina em torno dos axónios dos neurónios do SNC
Neuróglia do SNCP
Células de Schwann – formam bainhas de mielina em torno dos axónios e dendritos dos
neurónios do SNP
Células satélite – suportam e alimentam os corpos celulares neuroniais no interior dos gânglios
nervosos
Bainhas axoniais
Axónios não mielinizados – repousam em invaginações de oligodendrócitos
(SNC) ou células de Schwann (SNP) e conduzem os PA lentamente
Os PA são conduzidos mais rapidamente por condução saltatória de um nodo de Ranvier para o
seguinte.
Substância cinzenta – conjuntos de corpos celulares ou axónios não mielinizados, que formam o córtex
cerebral, a região central da medula espinal, núcleos no SNC e gânglios no SNP
Célula pós-sináptica: inicia a resposta ao impulso chegado à sinapse, transportando o PA para longe
da sinapse
Sinapses elétricas
O gradiente iónico é transmitido de uma célula a outra através de canis proteicos (junções de
hiato/comunicantes). O impulso elétrico transmite-se livre e instantaneamente entre as células pré e
pós sinápticas. A transmissão pode ser bidirecional.
Localização : células musculares cardíacas, musculo liso do tubo digestivo, córtex do SNC e retina
Sinal elétrico (impulso nervoso) Sinal Químico (neurotransmissor) Sinal elétrico (potencial pós sináptico)
Sinapses químicas
As membranas celulares estão separadas pela fenda sináptica e o gradiente elétrico é transmitido de
uma célula para a outra através de um neurotransmissor. A transmissão é unidirecional e mais lenta.
Remoção do neurotransmissor:
Somação espacial – Somatório de informação que chega aos dendritos e corpo celular, proveniente de
vários neurónios. Cada informação recebida “ocupa” local na membrana pós-sináptica
Somação temporal – Somatório de informação que chega aos dendritos e corpo celular, proveniente
de neurónio pré-sináptico que envia vários potenciais pós-sinápticos ao longo do tempo
Se a somação temporal + somação espacial excitar o segmento até ao limiar, desencadeia-se um PA.
Vias neuroniais
Uma vez estimulado, o circuito só para quando as sinapses estão fatigadas ou por ação de neurónios inibitórios.
Reparação do axónio
24-48 horas.
Cromatólise – corpos Nissl degradam-se em massas granulares muito finas. Inibição pela neuróglia.
Corpo celular dilata (max. 10-20 dias apos a lesão)
3-5 dias – degeneração
Walleriana: parte distal à lesão dilata e degrada-se em pequenos fragmentos, a mielina deteriora-se
e os macrófagos fagocitam os dendritos
Retrógrada: parte proximal à lesão altera-se de modo semelhante à parte distal, mas só até ao
nodo de Ranvier mais próximo
Começam a formar-se novos axónios desde a área proximal que crescem em direção aos
recetores ou eferores situados distalmente
Dias seguintes
Após a cromatólise, há síntese acelerada de proteínas e RNA, que favorece a reparação do axónio.
O neurolema permanece intacto e as células de Schwann de ambos os lados multiplicam-se,
formando-se um tubo de regeneração à volta da lesão
A reparação completa pode demorar meses
O encéfalo e a medula espinal desenvolvem-se a partir da placa neural, que evolui e forma o tubo
neural. Os ventrículos e o canal central medular desenvolvem-se a partir do tubo neural.
Telencéfalo
Prosencéfalo Encéfalo:
Diencéfalo
Cérebro (telencéfalo)
Metencéfalo
Rombencéfalo Diencéfalo
Mielencéfalo
o Tálamo
o Hipotálamo
Cerebelo (Metencéfalo)
Cérebro (telencéfalo)
Tronco cerebral – liga a medula espinal ao cérebro
o Mesencéfalo
o Ponte (Metencéfalo)
Diencéfalo
o Bulbo raquidiano (Mielencéfalo)
Mesencéfalo
Ponte – Feixes nervosos ascendentes e descendentes. Contém núcleos pônticos (sono, respiração) e
núcleos de nervos cranianos.
Mesencéfalo- Superfície anterior
Córtex cerebeloso
Substância branca
Núcleos cerebelosos
Pedúnculos
cerebeloso
3 pedúnculos cerebelosos (sup/médio/inf) ligam o cerebelo ao resto do
Córtex cerebeloso
SNC
Núcleo cerebeloso
Lobo floculonodular – equilíbrio e movimentos oculares
verme Verme – postura, locomoção, coordenação motora fina
Hemisférios laterais – planeamento e execução
Tálamo – 4/5 peso do diencéfalo
Outros estímulos – núcleo ventral posterior Integração sensorial – núcleo lateral posterior e pulvinar
Organização do cérebro
Córtex cerebral – substância cinzenta na superfície exterior do cérebro
O encéfalo e irrigado pelas artérias carótidas internas e artérias vertebrais (forma a artéria basilar ou
tronco basilar). As artérias basilar e carótidas internas contribuem para o polígono de Willis/circulo
arterial cerebral. Os ramos do polígono e do tronco basilar irrigam o encéfalo.
Ventrículos
Líquido Cefalorraquidiano
Produzido a partir do sangue nos plexos coroideus de cada ventrículo (células ependimárias), é semelhante ao
plasma. Desloca-se pelos ventrículos até ao espaço subaracnoídeu, onde é reabsorvido nos seios durais, pelas
granulações subaracnoídeas. Constitui amortecedor em torno do SNC.
Meninges
Dura-máter – mais superficial e espessa, adere à caixa craniana. 2 folhetos cuja separação forma seios venosos
durais
Aracnóideia – muito fina. Espaço subdural separa a aracnóideia e a dura-máter. 2 folhetos, cuja separação forma o
espaço subaracnoideu preenchido por líquido cefalorraquidiano.
Medula Espinal
Integra informações que recebe e produz respostas a partir de movimentos
reflexos. Estende-se do buraco occipital até L2 diminuindo de diâmetro no
sentido caudal
Dilatação cervical (C4-T1): raízes do plexo braquial. Entrada e saída dos nervos
dos membros superiores
Cauda equina: cone medular e os nervos que se estendem para baixo deste
Raízes ventrais – transportam PA eferentes e saem perto dos cornos anterior/ventrais. São constituídos por axónios
de neurónios dos cornos anterior e lateral
Gânglios espinhais ou da raiz dorsal – dilatações nodulares que contém os corpos celulares dos neurónios sensitivos
Sistema Tegumentar
Funções: Cabeça 9%
Também pode ser designado por tecido celular subcutâneo ou fáscia superficial
Tecido conjuntivo laxo com fibras de colagénio e elastina
Principais células:
Fibroblastos
Células adiposas
Macrófagos
+ superficial + profunda
+ células e – fibras Principal camada fibrosa
Bem vascularizadas Constituída principalmente por colagénio
Contem neurónios sensoriais Contínua com a hipoderme
Basal - Queratinócitos produzem as células das camadas mais superficiais. Separa a epiderme da
derme. Fiada única de células cúbicas ou cilíndricas ligadas por hemidesmossomas.
Granulosa – 2-5 fiadas de células aplanadas em forma de losango. Células repletas de grânulos de
queratohialina. A morte das células ocorre nesta camada. Corpos lamelares derramam o seu
conteúdo no espaço intercelular
Translucida – Várias camadas de células mortas transparentes. Apenas em zonas de pele espessa.
Queratinização
Transformação de células vivas da camada basal em células de descamação mortas da camada
córnea.
As células queratinizadas são repletas de queratina e possuem involucro proteico, ambos contribuindo
para a força estrutural. Espaços intercelulares preenchidos com lípidos, que contribuem para a
impermeabilidade da epiderme.
Tipos de pele
Pele espessa: 5 camadas
Encontra-se em áreas sujeitas a pressão e fricção (planta dos pés e mãos, pontas dos dedos)
A derme sob a pele espessa produz as impressões digitais palmares e plantares
Cor da pele
A melanina engloba um conjunto de pigmentos responsáveis pela cor da pele, pelos e olhos. É
produzida a partir da tirosina, pela enzima tirosinase.
Anexos da pele
Pêlo
Característico da pele dos mamíferos. Perto do parto, o pelo fetal (lanugo) é substituído por:
Constituído por:
Musculo liso multiunitario. Estende-se da bainha radicular dérmica do pêlo à camada papilar da derme.
Eriça o pelo, em resposta ao frio ou ao medo. Aumenta a espessura da pelagem, armazenando mais ar
e isolando melhor a pele.
Unhas
Queratina dura
Raiz ungueal
Corpo da unha – várias camadas de células córneas
Bordos
o Livre (sob:hiponiquio)
o Laterais e proximal
Bordos laterais e proximal, cobertos pela prega ungueal, cuja camada córnea cresce sobre o corpo da
unhas, formando a cutícula ou eponíquio.
A matriz ungueal produz o corpo da unha. A raiz e o corpo das unhas unem-se ao leito ungueal e o
corpo é empurrado ao longo deste – crescimento continuo ao longo da vida
Glândulas
Glândulas sebáceas – Glândulas alveolares holócrinas, na derme, produzem sebo, que engordura o
pêlo e a superfície da pele.
Glândulas sudoríparas merócrinas – Glândulas glomerulares tubulares simples, produzem suor que
arrefece o corpo
Outras Glândulas
No SNP, cada neurónio é rodeado pelo endonervo. Cada grupo de axónios é unido pelo perinervo,
formando fascículos ou feixes nervosos.
SNP
I. Olfativo 2. Óptico
Podem ser considerados mais como prolongamentos do encéfalo (SNC) do que como nervos
cranianos (SNP)
3. Oculomotor Comum
Ramo oftálmico
Função: sensitiva: couro cabeludo, testa, pálpebra sup e córnea
Passa via: fenda esfenoidal
Ramo maxilar
Função: sensitiva: palato, maxilar sup e dentes, cavidade nasal, pálpebra inf, lábio superior,
pele região malar, nasofaringe e gengiva superior
Passa via: buraco redondo
Ramo mandibular
Função: sensitiva: mandibula, dentes, gengiva inferior, mucosa da bochecha, lábio inferior, pele
do queixo, pavilhão auricular e região temporal
Motora e propriocetiva: músculos da mastigação, tensor do véu palatino, digástrico, milo-
hioideu e tensor do tímpano
Passa via: buraco oval
7. Nervo Facial
9. Nervo Glossofaríngeo
Sensorial: paladar Sensitiva: faringe, amígdalas, ouvido médio, seio e corpos carotídeos
Motora e propriocetiva: musculo estilofaríngeo
Parassimpática: glândula salivar parótida e glândulas do 1/3 posterior da língua
Nervos Raquidianos
Saem pelos buracos de conjugação exceto o 1º (que sai entre a caixa craniana e C1) e os últimos 5
que saem pelos buracos sagrados.
Origem: união das raízes ventrais (eferentes) e dorsais (aferentes). As raízes dorsais e ventrais
resultam da união de 7 a 8 radicelos .
Ramos dorsais – servem os músculos profundos e pele junto à linha media do dorso
Ramos ventrais – na região torácica formam os nervos intercostais que inervam o tórax e
porção superior do abdómen, e os restantes juntam-se formando plexos (tranças).
Nervos que saem dos plexos têm axónios de + de 1 nervo espinhal, com
origem em + que 1 nível da medula espinhal cervical, braquial, lombar e
sagrado, e coccígeo.
N. Radial – músculos extensores do braço e antebraço e pele da superfície posterior do braço, antebraço e
mão
N. cubital - maioria dos músculos intrínsecos da mão e a pele do lado cubital da mão
N. mediano – músculos pronadores, maioria dos flexores antebraquiais, maioria dos tenares, e a pele do
lado radial da palma da mão
Devido à proximidade, sobreposição e distribuição similar, os dois plexos são muitas vezes
considerados em conjunto.
Plexo lombar:
Plexo sagrado:
N. ciático ou isquiático
N. ciático popliteu externo ou peroneal
N. ciático popliteu interno ou tibial
Plexo Coccígeo
É constituído pelos nervos S4,S5 e Co (anococcígeo). Inervação motora dos músculos do pavimento
pélvico e sensitiva da pele que recobre o cóccix.
No SN somático: No SN Autónomo:
Excitatórios ou inibitórios
Controlados de forma inconsciente
Divisões do SNA
Os corpos celulares pré-ganglionares estão na substância cinzenta dos cornos laterias da medula
espinhal (T1 a L2).
Os axónios pré-ganglionares passam pelas raízes ventrais para os ramos comunicantes brancos, e
para os gânglios da cadeia simpática. Dos gânglios autonómicos, há 4 vias: Os axónios
pré~ganglionares:
Fazem sinapse com neurónios pós-ganglionares, que saem dos gânglios pelos ramos
comunicantes cinzentos, e entram nos nervos raquidianos
Fazem sinapse (ao mesmo ou a diferente nível) com neurónios pós-ganglionares, que saem dos
gânglios pelos nervos simpáticos
Passam pela cadeia ganglionar sem fazer sinapse e formam nervos esplâncnicos. Os axónios
pré-ganglionares estabelecem sinapse com neurónios pós-ganglionares nos gânglios pré-
viscerais
No caso da glândula supra-renal, fazem sinapse na medula supra-renal
níveis de alerta
Sensação de energia e euforia, associada a insensibilidade temporária a estímulos dolorosos
Atividade nos centros respiratórios e cardiovasculares levando a um aumento da pressão
sanguínea, ritmo cardíaco e respiratório
Tónus muscular
Os axónios pré-ganglionares:
Resposta parassimpática
A acetilcolina liga-se a:
Estímulo de:
Recetores da Noradrenalina
Recetores alfa (∝ 1, ∝ 2)
Recetores Beta (𝛽1, 𝛽2)
Tipicamente, a ativação pelos nervos simpáticos de ∝ 1, 𝛽1 produz estimulação
A ativação de ∝ 2 ou 𝛽2 pela adrenalina e noradrenalina da glândula suprarrenal produz respostas
diversas
A atividade dos reflexos autonómicos pode ser influenciada pelo hipotálamo e centros cerebrais
superiores.
Generalizações funcionais
Reflexos
Respostas automáticas aos estímulos e que ocorrem sem pensamento consciente.
Arco reflexo – unidade funcional básica do SN, a porção mais simples capaz de receber um estimulo e
produzir resposta. Composto por:
Recetor sensorial
Neurónio sensorial ou aferente
Neurónio de associação
Neurónio eferente ou motor
Órgão efetor
Reflexos do tronco cerebral (Ex: constrição da pupila em resposta a mais luz, aumento do ritmo
cardíaco em resposta a menor pressão arterial, etc)
Reflexos medulares (Ex: reflexo de extensão, de retirada, etc)
Reflexos Medulares
O aumento da tensão num tendão é detetado pelos órgãos tendinosos de Golgi, causa PA, que viaja
até à ME, entrando pela raiz dorsal, faz sinapse com neurónios de associação inibitórios, que fazem
sinapse com neurónios motores alfa, que inervam o músculo associado ao recetor sensorial ativado,
causando o seu relaxamento.
Integração de funções do SN
Informação sensitiva: Perceção
Córtex cerebral
o Áreas sensitivas
o Processamento sensitivo
Vias descendentes moduladoras da sensação
Feixes espinhotalâmicos – 1º neurónio, via corno posterior da ME, faz sinapse com neurónio de associação,
liga ao 2º neurónio. Este cruza e sobe até ao tálamo. Aí faz sinapse com 3º neurónio que termina no córtex
somatossensorial /somestésico primário.
Feixes espinhomesencefálico – 1º neurónio, via corno posterior da ME, faz sinapse com neurónio de
associação, que liga ao 2º neurónio, cruza na ME, onde entra. Faz sinapse com 3º neurónio no coliculo
superior que termina ai, a nível do mesencéfalo.
Sistema cordonal posterior /lemniscal medial- Recetores cutâneos, no tendão, musculo ou articulação
Feixe espinhocerebeloso posterior (direto): tórax e região lombar superior, fibras nervosas
homolaterais. Via pedúnculo cerebelosos inferior
Feixe espinhocerebeloso anterior (indireto): tronco inferior e membros inferiores, com fibra cruzadas e
não cruzadas, via pedúnculos cerebelosos superiores. Fibras cruzadas voltam a cruzar no cerebelo.
Espinho-olivar: projeta para núcleo olivar acessório e cerebelo (coordenação motora do equilíbrio)
Espinho-tectal: projeta para coliculo superior (mov. reflexo da cabeça e olhos para ponto de
estimulação cutânea)
Sentidos especiais – têm localização mais especifica no corpo e estrutura mais especializada (olfato,
paladar, visão, audição, equilíbrio)
Estímulo
Recetor capaz de detetar o estímulo e de o converter em PA
Condução do PA pelos nervos aferentes para SNC
Transformação dos PA em informação
Processamento da informação no SNC
Recetores sensoriais –
Tónicos – não exibem adaptação, estão ativos enquanto o estímulo estiver presente
Fásicos – ativados por alterações, intensidade e frequência do estímulo
Sentidos gerais
Tato
Pressão Mecanorreceptores
Propriocepção
Temperatura termorrecetor
Dor nociceptores
Terminações nervosas livres: Ramificadas, sem cápsula, as mais simples e mais comuns
Discos de Merkel: Ramificações axonais com expansões achatadas, presentes na camada basal da
epiderme, respondem a tato ligeiro e pressão superficial
Órgão terminal de Ruffini: Axónio muito ramificado, com pequenas protuberâncias rodeadas por
cápsula de tecido conjuntivo
Quimiorrecetores:
Detetam pequenas mudanças na concentração de substancias químicas (ex: CO2, O2, pH). Não
enviam informação para o cortéx sensorial (inf. subconsciente), mas sim para os centros que regulam
as funções autonómicas.
Mecanorreceptores:
Canais iónicos mecânicos, sensíveis a estímulos que distorcem membranas celulares, de dois tipos:
Recetores tácteis
Propriocetores
Barorreceptores:
Terminações nervosas livres nos tecidos elásticos de órgão extensível (ex: sistema CV, respiratório,
digestivo ou urinário). Sensíveis a alterações na pressão, de adaptação rápida.
Termorreceptores:
Recetores fásicos que são terminações nervosas livres, presentes na pele, músculos esqueléticos,
fígado e hipotálamo.
Nociceptores:
Recetores periféricos, tónicos, cuja ativação, por estímulos químicos, térmicos ou mecânicos intensos,
gera sensação de dor.
Dor
Sensação ou experiência emocional desagradável associada ao dano efetivo ou potencial de tecidos.
Associada a sensações de desconforto e à vontade de as evitar.
Componente afectiva
Componente sensório-discriminativa
O estímulo do nociceptor gera PA, que são conduzidos ao SNC por fibras aferentes sensitivas
periféricas, desde:
Sensibilização de nociceptores
Ouvido externo – orelha ou pavilhão auricular + canal auditivo externo - envolvido na audição
Ouvido Médio – envolvido na audição
o Membrana do tímpano esticada, perpendicular ao canal auditivo externo
o Ossículos auditivos (martelo, bigorna e estribo) ligam a membrana do tímpano à janela oval no
ouvido interno
o A trompa auditiva ou trompa de Eustáquio liga o ouvido médio à faringe e funciona como
equalizador da pressão
Ouvido interno – envolvido na audição e no equilíbrio
o Canais semicirculares
o Vestíbulos
o Cóclea
Cóclea – canal em forma de espiral no interior do osso temporal. 3 compartimentos, formados pelas
membranas vestibular e basilar
Órgão espiral – células pilosas contêm pêlos auditivos ligados à membrana tectónica
O movimento da membrana basilar provoca a deslocação das células pilosas no órgão espiral e gera
potenciais de ação, transmitidos ao nervo coclear.
1 – os neurónios do nervo coclear fazem sinapse no núcleo
coclear do bolbo raquidiano. Daí alguns axónios projetam para
o núcleo olivar superior
Equilíbrio
Equilíbrio estático: avalia a posição da cabeça em relação à gravidade, deteta a aceleração e
desaceleração linear.
Labirinto estático: O utrículo e o sáculo possuem manchas constituídas por células pilosas, com os
pêlos envolvidos por massa gelatinosa que contem otólitos, a cúpula. As células pilosas fazem sinapse
com neurónios do NC VIII.
Labirinto cinético: a ampola de cada canal semicircular contém a crista ampular, que tem células
pilosas e a cúpula que não contém otólitos. Quando a cabeça se move, a cúpula é deslocada pela
endolinfa no interior do canal semicircular, movendo os estereocílios e produzindo PA.
Vias neuroniais do equilíbrio
Olfato
Único sentido ligado ao Sistema Límbico. Recetores localizados no Recesso olfativo (região superior da
cavidade nasal) têm grande capacidade de regeneração, a partir das células basais.
Epitélio olfativo
As moléculas odoríferas ligam-se a recetor no cílio. Este recetor, acoplado a proteína G ativa-a. A
subunidade 𝛼 ativa adenilil ciclase, que produz AMPc. O AMPc abre canais iónicos (Na+ ou Ca2+)
produzindo despolarização.
Axónios dos neurónios olfativos estendem-se como nervos olfativos (NC I) para o bolbo olfativo. Aqui
estabelecem sinapse com as células mitrais e tufadas, cujos axónios formam as vias olfativas. Os
interneurónios nos bolbos olfativos podem modular a informação para as vias olfativas.
Paladar
Tipo de recetores: Quimiorrecetores
Os gomos ou botões gustativos são constituídos por células de suporte e células gustativas, que se
associam em papilas gustativas. As células gustativas têm pelos gustativos que se estendem para os
poros gustativos.
As papilas gustativas dividem-se em:
Circunvaladas
Fungiformes
Foliadas
Filiformes
Os recetores dos pelos gustativos detetam substâncias dissolvidas. Há 3 tipos de paladar:
A corda do timpano do nervo facial (NC VII) transporta as sensações do paladar dos 2/3 anteriores da
língua. O nervo glossofaríngeo transporta as sensações do paladar do / posterior da língua. O nervo
vago transporta as sensações do paladar da faringe.
As vias neuroniais para o paladar fazem sinapse no nucelo do feixe solitário bulbar, estendem-se para o
núcleo ventral posterior do tálamo e dai para a área do paladar do córtex cerebral.
Visão
Sistema visual: olhos, estruturas acessórias, nervos, feixes e vias ópticas
Estruturas acessórias
Sobrancelhas – evitam que a transpiração entre nos olhos e ajudam a mantê-los à sombra
Anatomia do olho
Iris – musculo liso regulado pelo SN Autónomo. Controla a quantidade de luz que entra na pupila. Cor do
olho
Músculos ciliares – Musculo liso regulado pelo SNA. Controla a forma do cristalino. Os processos ciliares
produzem humor aquoso.
Túnica Nervosa - Retina - camada mais interior do olho. Com neurónios sensíveis à luz
Fóvea central – ponto de focagem da luz, onde há maior densidade de células fotorrecetoras. Capacidade
de distinguir pormenores
Papila óptica – ponto de entrada dos vasos sanguíneos e do nervo ótico.
Cristalino – lente biológica, é mantido no seu lugar pelos ligamentos suspensores, ligado aos músculos ciliares
Compartimentos do olho
Compartimento anterior: preenchido por humor aquoso, que sai pelo Canal de Schlemm
Compartimento posterior: preenchido por humor vítreo
Funcionamento do olho
Os humanos vêem parte do espetro eletromagnético (luz visível). Quando a luz se desloca de um meio
para outro, pode convergir ou divergir. Os raios de luz convergentes encontram-se num ponto focal
(são focados).
O ponto afastado de visão é a distância à qual o olho já não precisa de mudar de forma para focar um
objeto.
O ponto máximo de visão é a distância mínima a que um objeto pode ser focado
A retina pigmentada produz “pano de fundo negro” que aumenta a acuidade visual. A maior parte das
imagens é focada na fóvea, que tem grande concentração de cones. À medida que aumenta a
distância à fóvea, diminui o número de cones e aumenta o número de bastonetes.
Os cones são responsáveis pela visão a cores e pela acuidade visual. Há 3 tipos, cada um com um
fotopigmento diferente (azul, vermelho e verde)
A perceção das múltiplas cores resulta da mistura relativa dos diferentes tipos de cones que estão
ativos num dado momento.
Os bastonetes e os cones estabelecem sinapse com células bipolares que fazem sinapse com células
ganglionares, as quais formam o nervo óptico (NC II).
Os axónios das células ganglionares entram na caixa craniana, cruzam parcialmente no quiasma
óptico, e, enquanto fitas ópticas dirigem-se posteriormente.
As fitas ópticas estendem-se para o núcleo geniculado externo do tálamo, onde estabelecem sinapse.
A partir daí formam as radiações ópticas que projetam para o córtex visual.
Campos visuais
Os neurónios do campo visual nasal (retina temporal) de um olho e do campo visual temporal (retina
nasal) do outro projetam no mesmo hemisfério cerebral.
Os axónios da porção temporal do campo visual da retina cruzam no quiasma óptico e os axónios da
retina temporal não cruzam.
Visão binocular – Resulta da ligeira diferença na imagem vista por cada olho. A perceção da
profundidade é a capacidade de avaliar distâncias relativas de um objeto aos olhos, e é propriedade da
visão binocular.
No olho diminui:
A flexibilidade do cristalino
A acuidade visual e perceção da cor (- o nº de cones da fóvea, + a ocorrência de cataratas)
No ouvido:
Função: Controlam o tónus, movimentos finos da face e do extremo distal dos membros.
Origem: córtex motor. Neurónio de associação liga 1º e 2º neurónio motor
Vias indiretas
Feixe reticulo-espinhal: O: substancia reticular, so algumas fibras cruzam, desce no cordão anterior da
ME F: postura e marcha
Feixe vestibulo-espinhal: O: núcleo vestibular, não cruza, desce no cordão anterior da ME F: postura
ereta, equilíbrio
Fibras de núcleos basais: formam vias de retroação, excitatórias e inibitórias, que influenciam a
atividade motora
Núcleos de base
Grupo de núcleos com relação funcional, envolvidos no controlo das funções motores, localizados:
Cerebelo
Vestibulocerebelo: recebe fibras do NC VIII, controla a postura, equilíbrio e movimentos oculares
Espinocerebelo: Coordenação motora fina, via função comparadora, corrige a diferença entre o
movimento desejado e o real
Cerebrocerebelo: memoria de atividade motoras complexas e especificas, comunica com lobo frontal,
participa no planeamento e execução rápida de movimentos complexos e algumas funções cognitivas.
Organização do Córtex cerebral
O córtex de um hemisfério cerebral – controla a atividade muscular e recebe estímulos da metade
contralateral do corpo.
A informação sensorial recebida pelo córtex de um hemisfério é partilhada com o outro através das
conexões (comissuras), a maioria das quais forma o corpo caloso na base da fenda inter-hemisferica.
Lateralidade hemisférica:
Sistema Límbico
Rodeia o diencéfalo. Constituído por hipotálamo, núcleo anterior do tálamo, amígdala, habenula
Envelhecimento do SN
Declínio das funções sensoriais e motoras, da memoria de curto prazo. Alterações dos padrões de sono e
vigia.