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Roteiro Da Execução Fiscal

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ROTEIRO DA EXECUÇÃO FISCAL

PENHORA

1. Priorizar a penhora (ou arresto) de maior liquidez:

1.1. para empresas em funcionamento:

1.1.1. faturamento mensal

1.1.2.créditos junto a empresas de cartão de crédito (especialmente hotéis e restaurantes)

1.1.3.créditos a realizar

1.1.4.dinheiro em caixa

1.1.5.saldos de contas bancárias e aplicações

1.2. para pessoas físicas

1.2.1.saldos de contas bancárias e aplicações

1.2.2.créditos junto a Unimed (específico para médicos)

1.2.3.ações telefônicas (mediante pesquisa no DIRF). Para alienação destas ações, use a
cota padrão.

2. É preferível penhorar imóveis a penhorar veículos, pois estes são de mais difícil
localização.

3. É mais importante a localização de bens que a localização do devedor. Nunca se


esquecer que o Código de Processo Civil prevê a hipótese de arresto dos bens
justamente para hipóteses de não localização do devedor.[1]

4. Somente penhorar bens dos sócios se não houver bens suficientes da empresa. A
responsabilidade do sócio é, via de regra, subsidiária.

5. Na penhora de bens imóveis, observar a cota padrão. Após a penhora, sempre


conferir se foi feito o registro.
6. A alegação de ineficácia de alienações (vendas, doações) de bens só deve ser feita
quando inexistam outros bens penhoráveis.

7. Ofício ao Cartório de Registro de Imóveis

8. Sempre observar se há penhoras anteriores, hipótese em que a nova penhora poderá


ser em reforço ou em substituição à antecedente. Quando a nova penhora incidir sobre
faturamento, salientar que a substituição da anterior se dará de forma gradativa.

9. O Sistema “DOI” permite a localização de transações imobiliárias em cartórios de


todo o País.

10. O endereço de grande parte dos cartórios de São Paulo está em


http://www.cartoriosp.com.br

11. Para localização de empresas e pessoas físicas, há uma lista telefônica on line
em http://www.telefonica.net.br/online/guias/ ou www.telefonica.com.br

LOCALIZAÇÃO E INCLUSÃO DE SÓCIOS

12. Se uma empresa está fechada e sem patrimônio, não perder tempo com a
localização do “representante legal”. Cite-o, sim, mas somente após incluir os sócios no
pólo passivo.

13. Para inclusão dos sócios no pólo passivo, use a cota padrão

14. Para localização de sócios, observar que:

14.1. sociedade comercial, cooperativas: registro na JUCESP

14.2. sociedade civil, associações, empresas jornalísticas, imobiliárias: registro


no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas

15. Sócios a serem incluídos no pólo passivo da execução:

15.1. gerentes da época do fato gerador

15.2. todos os sócios (gerentes ou não) remanescentes da época do


encerramento da empresa

16. A inclusão dos sócios remanescentes normalmente decorre do fechamento


irregular da empresa. A irregularidade decorre do encerramento de fato da empresa sem
a quitação de tributos. A inclusão dos sócios gerentes decorre do exercício da gerência
em desacordo com a lei.
17. Somente penhorar bens dos sócios se não houver bens suficientes da empresa.
A responsabilidade do sócio é, via de regra, subsidiária. Esta postura evitará muitos
embargos.

PARCELAMENTO, EXTINÇÃO, ARQUIVAMENTO

18. cota de parcelamento

19. cota de extinção

20. cota de arquivamento dos créditos inferiores a R$2.500,00

FALÊNCIA

21. citação e penhora

Faturamento

MM. Juiz,

Segundo consta, a empresa executada encontra-se em pleno


funcionamento, auferindo renda normalmente, não obstante tenha permanecido silente
quando instada a quitar seu débito. Impõe-se, pois, a penhora de seu faturamento, na
esteira do que vem sendo decidido por nossos tribunais:
27004031 – EXECUÇÃO – Penhora sobre renda mensal de empresa. Possibilidade,
desde que não ultrapasse 30% do seu faturamento. Agravo provido. (TJRS – AI
598543528 – 5ª C. Cív. – Rel. Des. Clarindo Favretto – J. 04.02.2012)

Pelo exposto, requer a penhora de 30% do faturamento mensal da


executada, de forma permanente, até o adimplemento do débito. Do valor penhorado
deverá ser nomeado depositário o próprio gerente da executada, o qual incumbir-se-á de
recolhê-lo mensalmente em Juízo, prestando contas.

Termos em que,

P. Deferimento,

CARTÃO DE CRÉDITO

MM. Juiz,

Requer penhora de bens do executado e indica, desde logo, os créditos da parte adversa
junto a empresas administradoras de cartão de crédito a seguir arroladas:

AMERICAN EXPRESS DO BRASIL E CIA

Av. Maria Coelho Aguiar, 215, Bloco F, 8o. andar

05804-907 São Paulo/SP


VISA DO BRASIL

Av. Brig. Faria Lima, 3729 - 3o. andar

04538-905 São Paulo SP

A penhora deve ser feita na forma do artigo 671 do Código de Processo Civil, com
expedição de intimações:

Art. 671. Quando a penhora re

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cair em crédito do devedor, o oficial de justiça o penhorará. Enquanto não ocorrer a


hipótese prevista no artigo seguinte, considerar-se-á feita a penhora pela intimação:

I - ao terceiro devedor para que não pague ao seu credor;

II - ao credor do terceiro para que não pratique ato de disposição do crédito. (Redação
dada ao artigo pela Lei nº 5.925, de 01.10.1973)

Quanto a admissibilidade do procedimento, ela é amplamente reconhecida pela


jurisprudência:

927852 JCPC.655.I – EXECUÇÃO – PENHORA – ORDEM DE PREFERÊNCIA –


PENHORA SOBRE CRÉDITOS JUNTO A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
ADMINISTRADORAS DE CARTÕES – As compras efetuadas por meio de cartões de
crédito constituem-se em dinheiro pertencente à executada e não a terceiros. Legítima a
penhora sobre tais créditos, à luz do art. 655, I do CPC – Segurança denegada. (TRT 2ª
R. – Ac. 99005263 – SDI – Rel. Juiz Edilson Rodrigues – DOESP 30.04.2012)
93005127 JCPC.655 – PENHORA EM CRÉDITO – LEGITIMIDADE – Não se
verifica qualquer irregularidade, ilegalidade ou abusividade no procedimento do MM –
Juízo a quo em deferir a penhora do crédito da executada junto a empresa
administradora de cartões de crédito, vez que no momento oportuno, a impetrante não
indicou, bens de sua propriedade, livres, desembaraçados e com liquidez suficiente para
a garantia do crédito exeqüendo. Créditos que podem ser convertidos em espécie,
equivalem a dinheiro e este figura em primeiro lugar no rol discriminado no artigo 655
do Código de Processo Civil, e traz efetivamente à execução, facilitando a satisfação do
crédito exeqüendo. Nem se cogite que tal excussão deva ser obstada, pois capaz de,
indisponibilizando o capital de giro da empresa, acarretar-lhe inúmeros prejuízos no
cumprimento de seus encargos sociais. Isto porque, além de a mesma correr os riscos de
seu empreendimento, os créditos trabalhistas são superprivilegiados, preferindo a
quaisquer outros, a teor do que dispõe o artigo 186 do Código Tributário Nacional
(exceção feita apenas aos créditos advindos de acidente de trabalho). Segurança
denegada. (TRT 2ª R. – Proc. 01420/99-3 – (201202267) – SDI – Rel. Juiz Benedito
José Pinheiro Ribeiro – DOESP 14.03.2012)

30028713 – MANDADO DE SEGURANÇA – PENHORA DE DIREITOS DE


CRÉDITO – CARTÕES DE CRÉDITO – ORDEM LEGAL DO ART. 655 DO CPC –
A ordem de nomeação de bens à penhora, estabelecida no art. 655 do CPC, não é
aleatória e deve ser respeitada pelo devedor. Eventual desobediência à referida ordem
implica passar ao credor o direito à indicação do bem a ser penhorado, caso discorde da
oferta do devedor. Há que se ressaltar que o crédito relativo ao movimento de vendas da
Reclamada com cartões de crédito, em termos de liquidez, equivale a dinheiro, primeiro
bem na lista preferencial do art. 655. (TST – ROMS 360800/1997 – SBDI 2 – Rel. Min.
José Carlos Perret Schulte – DJU 13.08.2012 – p. 00024)

32027431 – DIREITO PROCESSUAL CIVIL – AGRAVO REGIMENTAL.


EXECUÇÃO DE SENTENÇA – 1 Penhora de créditos junto à companhia de Cartões
de Crédito relativos a diárias de hospedagem. O pagamento de hospedagens através de
cartão de crédito constitui apenas uma parte da receita do hotel. Muitos hóspedes quitam
as suas contas através de cheques. Não se caracteriza penhora da renda diária do hotel.
Trata-se de verdadeiros créditos, pois no momento que é aceito o pagamento através de
cartão de crédito, o hotel passa a ter um crédito a ser recebido junto à companhia de
cartões de créditos. 2. A penhora deve recair em bens da executada e não de terceiros.
Penhora mantida. Agravo regimental desprovido. (TJDF – AI 916897 – (Reg. 96) – 3ª
T.Cív. – Rel. Des. Campos Amaral – DJU 25.03.1998)
Termos em que,

p. deferimento

créditos a realizar

MM. Juiz,

Segundo consta, a empresa executada encontra-se em pleno


funcionamento, faturando normalmente e auferindo renda. Nessa situação possui,
mensalmente, diversos créditos a realizar.

Em casos assemelhados ¾ processo 120/95 da 2a. Vara de


Pindamonhangaba ¾ já decidiu o Exmo. Juiz Carlos Eduardo Reis de Oliveira:

“....Mais simples e eficaz se revela alternativa: a de incidir a constrição não sobre o


faturamento (idéia abstrata), mas sim sobre créditos a realizar decorrentes de venda da
devedora. Para tanto, expedir-se-á novo mandado de penhora que recairá, desta feita,
sobre créditos obtidos pela executada com sua atividade, no limite mensal de 1/6 (um
sexto) do valor do débito convertido em UFIRs....”

Pelo exposto, a União Federal requer a penhora sobre os créditos a


realizar da empresa devedora, mediante diligência do Oficial de Justiça em seu
estabelecimento.

Uma vez penhorados e individuados os créditos pelo Oficial de Justiça,


deve o terceiro devedor ser intimado na forma do artigo 671 do Código de Processo
Civil:

Art. 671. Quando a penhora recair em crédito do devedor, o oficial de justiça o


penhorará. Enquanto não ocorrer a hipótese prevista no artigo seguinte, considerar-se-á
feita a penhora pela intimação:

I - ao terceiro devedor para que não pague ao seu credor;


II - ao credor do terceiro para que não pratique ato de disposição do crédito. (Redação
dada ao artigo pela Lei nº 5.925, de 01.10.1973)

Termos em que, P. Deferimento,

Saldos de contas e aplicações – a localização das contas e aplicações é feita mediante


requisição judicial ao Banco Central. Alternativamente pode-se tentar a penhora
diretamente nos bancos locais mediante diligência do oficial de justiça.

MM. Juiz,

Pede seja oficiado ao BACEN - Banco Central do Brasil para que informe sobre
eventuais contas e aplicações financeiras dos executados, cujos saldos a União pretende
penhorar para satisfação do crédito fiscal, em obediência ao disposto no artigo 11,
inciso I, da lei 6.830/80.

Diga-se, ademais, que somente a Justiça pode solicitar tais informações ao BACEN,
impondo-se sua intervenção, pois as instituições financeiras objetam a requisição de tais
dados por outros com o argumento do sigilo. Neste sentido, lapidar a decisão do
Tribunal Regional Federal da 3a. Região:

PROC: AG NUM: 03104483 ANO: 1994 UF: SP TURMA:5


AGRAVO DE INSTRUMENTO

Fonte (Publicação):
Data da Publicação (mes-dia-ano): 02-18-1997 - DJ DATA (mes-dia-ano): 02-18-1997
PG: 7102

Ementa:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO. EXPEDIÇÃO DE OFICIO AO


BANCO CENTRAL PARA OBTER INFORMAÇÕES ACERCA DA EXISTENCIA
DE CONTAS BANCARIAS EM NOME DO EXECUTADO. CARATER SIGILOSO,
ARTIGO 38, PAR. 1, DA LEI N. 4.595/64. INTELIGENCIA DO ARTIGO 197,
INCISO II E PAR. 1, PAR. UNICO, DO C.T.N.

- AS INFORMAÇÕES SOBRE A EXISTENCIA DE CONTAS BANCARIAS,


REVESTEM-SE DO CARATER DISCIPLINADO PELO ARTIGO 38, PAR. 1, DA
LEI N. 4.595/64.

- DA EXEGESE LEGISLATIVA (ART. 197, INCISO II E PAR. 1, DO CTN)


EXTRAI-SE QUE A OBTENÇÃO DOS DADOS REPUTADOS INDISPENSAVEIS
AO PROSSEGUIMENTO DA EXECUÇÃO DEPENDE DE PREVIA
PROVOCAÇÃO DO PODER JUDICIARIO, PARA QUE A INSTITUIÇÃO
FINANCEIRA EXIMA-SE DO DEVER DE SEGREDO IMPOSTO POR LEI.

- SOMENTE NOS CASOS EM QUE A INFORMAÇÃO PRETENDIDA REVESTIR-


SE DO CARATER SIGILOSO OU NÃO FOR POSSIVEL A OBTENÇÃO DO
DOCUMENTO PELA PARTE, E QUE SE DEVE PROCEDER A REQUISIÇÃO
JUDICIAL.

- AGRAVO PROVIDO.

Relator : JUIZ:323 - JUIZ ANDRE NABARRETE Decisão: POR UNANIMIDADE,


DAR PROVIMENTO AO AGRAVO.

P. Deferimento

Taubaté, 14 de Março de 2003


PENHORA DE SALDOS NOS BANCOS DA COMARCA
– em cidades pequenas, onde haja poucos estabelecimentos bancários, é viável pedir
que o Oficial de Justiça diligencie em todas as agências bancárias para efetivação da
penhora

MM. Juiz,

Estipula, o artigo 11 da lei de execução fiscal, uma ordem preferencial de


penhora ou arresto:

Art. 11. A penhora ou arresto de bens obedecerá à seguinte ordem:

I - dinheiro;

II - título da Dívida Pública, bem como título de crédito, que tenham cotação em Bolsa;

III - pedras e metais preciosos;

IV - imóveis;

V - navios e aeronaves;

VI - veículos;

VII - móveis ou semoventes, e

VIII - direitos e ações.

Pelo exposto, requer arresto (ou penhora) dos saldos de contas e aplicações
financeiras que os executados, empresa e sócio, mantenham nos bancos desta comarca
devendo, para tanto, o Oficial de Justiça diligenciar junto às agências locais de referidas
instituições financeiras.
Caso a diligência seja positiva, pede-se seja determinado, de pronto, ao banco que
somente libere os valores constritos mediante autorização judicial.

Se os valores encontrados pelo Oficial de Justiça forem suficientes para quitar o débito,
pede-se que o arresto (ou penhora) se dê em substituição a outras já efetivadas nos
autos.

Termos em que,

P. Deferimento,

Procurador da Fazenda Nacional

Dinheiro em caixa

Assine E-mail SAC Canais

mal style='text-align:justify'>MM. Juiz,

Dispõe o artigo 11 da lei de execução fiscal:

Art. 11. A penhora ou arresto de bens obedecerá à seguinte ordem:

I - dinheiro;
II - título da Dívida Pública, bem como título de crédito, que tenham cotação em Bolsa;

III - pedras e metais preciosos;

IV - imóveis;

V - navios e aeronaves;

VI - veículos;

VII - móveis ou semoventes, e

VIII - direitos e ações.

A estipulação do legislador, de sensatez incomum, decorre da percepção de que


dívidas, via de regra, são pagas em dinheiro (e somente na ausência deste é que devem
ser penhorados outros bens). Concedeu, então, ao Judiciário e às Fazendas Públicas, o
instrumental legislativo necessário e suficiente para que se ponha termo às milhares de
execuções fiscais que se acumulam, gerando a tão decantada morosidade da Justiça.
Curioso é notar que, não obstante referida lei esteja em pleno vigor, rara é a ocasião em
que é efetivamente aplicada, com a efetivação da penhora de pecúnia.

Segundo consta dos autos, a executada é empresa que está em pleno


funcionamento, comerciando e faturando diariamente. Assim, nada justifica que não se
penhore o bem preferencialmente apontado na lei 6.830/80: o dinheiro.

Pelo exposto, requer penhora do dinheiro existente na caixa registradora da


empresa executada, em montante suficiente ao pagamento do débito, custas e
honorários, ou ainda, em montante inferior, caso o valor localizado seja insuficiente.

Termos em que,

P. Deferimento,
créditos junto a Unimed (específico para médicos) – esta penhora incide sobre créditos,
e não sobre salários, pois os médicos são cooperados da UNIMED, e não empregados.
A localização destes créditos é feita pelo sistema DIRF.

MM. Juiz,

A União apurou que o executado, na condição de cooperado, tem créditos a receber


da cooperativa UNIMED local.

Pelo exposto, requer penhora de tais créditos, que deverão ficar a disposição deste
R. Juízo, devendo, para tanto, o Oficial de Justiça diligenciar junto a UNIMED local. A
penhora não deverá exceder o montante do crédito fiscal.

Termos em que,

P. Deferimento,

ações telefônicas (mediante pesquisa no DIRF) mediante pesquisa no sistema DIRF é


possível apurar se o devedor é titular de ações de empresas de telecomunicações.
MM. Juiz,

Requer diligencie o Oficial de Justiça junto ao Banco Real, instituição financeira que
ficou responsável pela administração das ações de Empresas de Telecomunicações após
a privatização, e lá penhore ou arreste as ações de Empresas de Telecomunicações de
titularidade dos executados:

CPF: NOME :

Termos em que, p. deferimento

Procurador

PENHORA DE BENS IMÓVEIS


MM. Juiz,

Requer a penhora do quinhão do executado no bem descrito na


matrícula .................., que encontra-se a fls. ...........dos autos, devendo o oficial de
justiça respeitar todas as hipóteses de impenhorabilidade previstas em lei, inclusive as
previstas na lei 8.009 (bem de família).

O depositário deverá ser o executado, na forma do artigo 659, parágrafo 5º. do


Código de Processo Civil:

Art. 659. ..........................................................................

§ 5o Nos casos do § 4o, quando apresentada certidão da respectiva matrícula, a penhora


de imóveis, independentemente de onde se localizem, será realizada por termo nos
autos, do qual será intimado o executado, pessoalmente ou na pessoa de seu advogado, e
por este ato constituído depositário."(NR)

Uma vez efetivada a constrição, pede ainda as seguintes providências:

a) registro da penhora no Cartório de Registro de Imóveis, de ofício, pelo Oficial de


Justiça, na forma da lei 6.830/80;

b) sejam os executados e cônjuge intimados da penhora na forma do artigo 12 da lei de


execução fiscal

c) avaliação do bem

d) sejam intimados da constrição eventuais credores hipotecários e, caso haja outras


penhoras incidentes sobre o bem, que seja oficiado aos R. Juízos que as determinaram
para que se faça valer a preferência do crédito fiscal estabelecida no artigo 187 do
Código Tributário Nacional e 29 da lei de execução fiscal.

e) por fim, designação de hasta pública.

Termos em que,

P. Deferimento,
Ofício ao Cartório de Registro de Imóveis

Ofício /2012

Taubaté, 14 de Março de 2003

Da: Procuradoria Seccional da Fazenda Nacional em Taubaté

Ao: Oficial do 2º. Ofício da Comarca de Pindamonhangaba

A Fernando Prestes,cel 64

PINDAMONHANGABA

Ref: processo

Ilmo. Sr. Oficial,

Pelo presente solicito os préstimos de V. Sa. no sentido de, após


consulta a seus indicadores pessoais, encaminhar cópia das escrituras e documentos
arquivados nesta repartição em que haja menção de
XXXXXX, CPF: xxxxxx

A informação é de interesse da União Federal e destina-se a instruir


processo de execução fiscal em curso perante a comarca de Pindamonhangaba.

Reiterando protestos de estima e consideração.

SOCIEDADE CIVIL

MM. Juiz,

Requer seja oficiado ao Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas da comarca


desta comarca para que forneça cópia dos atos constitutivos da sociedade civil
executada, documentos estes que ficam arquivados naquela repartição.

Termos em que, pede deferimento


INCLUSÃO

MM. Juiz,

A UNIÃO FEDERAL, pela Procuradoria da Fazenda Nacional, vem,


respeitosamente, manifestar-se, como segue:

A empresa executada foi extinta irregularmente, pois não quitou os tributos


devidos. Verifica-se, outrossim, que estão presentes as hipóteses de responsabilidade
pessoal e solidária do sócio previstas nos artigos 134 e 135 do Código Tributário
Nacional. Assim, requer:

a) inclusão, no polo passivo desta ação, das pessoas abaixo qualificadas:

XXXXXXXXXXXXXXXX CPF: .....................

XXXXXXXXXXXXX CPF: 253948607-00

b) citação destas pessoas, para os termos desta demanda, nos endereços acima
mencionados.

Termos em que, P. deferimento

PARCELAMENTO
Processo......

Executado:.....................

CDA.

MM. Juiz,

A UNIÃO FEDERAL, pela Procuradoria da Fazenda Nacional, vem,


respeitosamente, manifestar-se, como segue:

O crédito fiscal representado pela CDA.............................................. encontra-se


parcelado administrativamente.

Pede, pois, a suspensão deste feito por 60 dias.

Termos em que, P. deferimento

EXTINTO
Assine E-mail SAC Canais

Processo......

Executado:.....................

CDA.....................................

MM. Juiz,

A União vem, respeitosamente, manifestar-se, como segue:

O crédito fiscal representado pela CDA.............................................. está extinto,


conforme documento anexo.

Pede, pois, adotadas as cautelas legais, com ressarcimento de eventuais custas e


despesas processuais, a extinção deste feito.

Termos em que, P. deferimento


ARQUIVAMENTO R$2.500,00

Processo......

Executado:.....................

CDA.....................................

MM. Juiz,

A UNIÃO FEDERAL, pela Procuradoria da Fazenda Nacional, vem,


respeitosamente, manifestar-se, como segue:

O valor do débito em execução é inferior ou igual a R$2.500,00 .

Dispõe o artigo 20 da medida provisória no 10.522/2012:

Art. 20. Serão arquivados, sem baixa na distribuição, os autos das execuções fiscais de
débitos inscritos como Dívida Ativa da União pela Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional ou por ela cobrados, de valor consolidado igual ou inferior a R$ 2.500,00 (dois
mil e quinhentos reais).
§ 1o Os autos de execução a que se refere este artigo serão reativados quando os valores
dos débitos ultrapassarem os limites indicados.

Requer arquivamento deste feito, sem extinção, sem baixa na distribuição, nos termos
do aludido texto legal.

Termos em que, pede deferimento.

LEILÃO EM BOLSA

MM. Juiz,

Requer a alienação das ações penhoradas a fls. em Bolsa de Valores, tal


como previsto no artigo 704 do Código de Processo Civil.

Art. 704. Ressalvados os casos de atribuição de corretores da Bolsa de Valores e o


previsto no artigo 700, todos os demais bens penhorados serão alienados em leilão
público.

e
Art. 682. O valor dos títulos da dívida pública, das ações das sociedades e dos títulos de
crédito negociáveis em bolsa será o da cotação oficial do dia, provada por certidão ou
publicação no órgão oficial.

Termos em que, pede deferimento.

Procurador da Fazenda Nacional

JUCESP

MM. Juiz,

A UNIÃO FEDERAL, pela Procuradoria da Fazenda Nacional, vem,


respeitosamente, manifestar-se, como segue:
Requer seja oficiado a Junta Comercial do Estado de São Paulo para que
a mesma forneça os dados que possuir da empresa executada.

Termos em que,

P. Deferimento

Taubaté, 14 de Março de 2003

PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL

FALÊNCIA:

MM. Juiz,

Tendo em vista a falência noticiada requer citação da falida na pessoa do seu


síndico e penhora no rosto dos autos falimentares (fls.........).

Requer, outrossim, seja oficiado ao Juízo falimentar para que reserve, na


falência, numerário suficiente ao pagamento do presente débito fiscal, observado seu
privilégio, bem como para que sejam adotadas as cautelas previstas no artigo 31 da lei
de execução fiscal:
Art. 31. Nos processos de falência, concordata, liquidação, inventário, arrolamento ou
concurso de credores, nenhuma alienação será judicialmente autorizada sem a prova de
quitação da Dívida Ativa ou a concordância da Fazenda Pública.

Termos em que, P. Deferimento,

Procurador da Fazenda Nacional

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[1] Art. 653. O oficial de justiça, não encontrando o devedor, arrestar-lhe-á tantos bens
quantos bastem para garantir a execução. Parágrafo único. Nos 10 (dez) dias seguintes à
efetivação do arresto, o oficial de justiça procurará o devedor três vezes em dias
distintos; não o encontrando, certificará o ocorrido.

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