Termo de Representação

ILUSTRÍSSIMO SENHOR DOUTOR DELEGADO DE POLÍCIA DO
DISTRITO POLICÍAL DE VITORINO FREIRE, ESTADO DO MARANHÃO
ANTÔNIO PEREIRA DE FREITAS, brasileiro, solteiro, RG:

053862612014-2 SSP/MA, CPF: 175.973.608-27, residente e domiciliado na
3ª Travessa São José, Nº 1034, Bairro Trizidela, CEP 65600-470, Caxias -
Maranhão, por sua procuradora PAMELLA GABRIELLY VILANOVA GOMES,
inscrita na OAB-MA sob o n° 23950ª que eletronicamente assina a
presente, tendo, escritório profissional na Rua Riachuelo, centro, CEP:
65606-160, Caxias– MA, onde recebe intimações, vem mui
respeitosamente, perante Vossa Excelência, propor:
REPRESENTAÇÃO CRIMINAL
Em desfavor de JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DO

MARANHÃO - JUCEMA, Autarquia Estadual, inscrita no CNPJ sob o nº
05.289.160/0001-16, com endereço à Avenida Pedro II, nº 209, Centro
Histórico, São Luís - MA, CEP 65010-450, pelos motivos de fato e de
direito devidamente exposto a seguir.
I- AUTORIA DELITIVA-NEXO CAUSAL

O senhor Antônio Pereira, possui uma empresa sob CNPJ nº
05.440.323/0001-10, com nome fantasia Papelaria & Informática Freitas,
com endereço na Praça Rui Barbosa, nº 845, bairro Centro, Caxias - MA.
Decerto que estava tudo nos conformes, determinado momento
foi surpreendido com uma cobrança, e ao investigar, descobriu haver
outra empresa com o mesmo CNPJ da sua, e por nome Freitas Atacado,
com endereço na Rua Eugênio Barros, nº 233, bairro Centro, Vitorino
Freire – MA.
Ocorre, que o autor jamais esteve na cidade de Vitorino Freire, e
tampouco conhece o nome do contador que aparece, Sr. Lindomar Silva
Vale. Agora se encontra perdido com dívida que chegou da suposta
empresa.
Na Seara Penal, a autoria delitiva é daquele sujeito que pratica a
ação expressa pelo verbo típico da figura delituosa. Assim, diante dos
fatos narrados não resta dúvida de quer o autor deste crime foi a pessoa
que está devidamente qualificada acima.
II- MATERIALIDADE
A presente ação visa a efetivação da proteção constitucional com
a condenação criminal resultante da materialidade e da autoria do
imputado evidenciado pela descrição das ações praticadas pelo mesmo.

III- TIPICIDADE
Neste tópico nós atemos ao que está previsto no Código Penal,
nos seguintes termos:
Art. 171 – Obter, para si ou para outrem,
vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou
mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou
qualquer outro meio fraudulento.
(...)
Cabe ressalvar, que o depoimento da vítima e das testemunhas no
Boletim de Ocorrência e demais documentos que se encontram
devidamente anexados, configura prova suficiente no que tange a
autoria e a materialidade.
Diante de tais fatos, requer-se a condenação do réu tendo como
base, os ditames legais disposto no ART. 171 do CP. Segundo a doutrina:
“O dolo do estelionato é a vontade de praticar a
conduta consciente o agente que está iludindo a vítima.
Exige-se o elemento subjetivo do injusto (dolo
específico), que é a vontade de obter ilícita vantagem
patrimonial para si ou para outrem”. (MIRABETE,Júlio
Fabbrini. Manual de Direito Penal.18 Ed. São Paul:Atlas,
Fla.304)
IV- DOS PEDIDOS
Em face dos fatos e fundamentos, requer:
1. Isso posto, vem a ofendida representar com base nos
dispositivos legais já mencionados, requerer seja instaurado o Inquérito
Policial pela autoridade competente.
2. A produção de todas as provas em direito admitidas;
3. Finalmente, digne-se a Vossa Excelência, determinar, em
decorrência do meio criminoso utilizado pelo acusado, pela propositura
da ação penal, a fim de que sejam aplicadas ao acusado as penas
cominadas no art. 171, § 2º inc I, do CP.
4. Embora a causa seja de valor inestimável, atribui-se o valor
de R$ 30.000,00, para cumprimento de obrigação legal.
Termos em que Pede e Espera Deferimento
Caxias/MA, 29 de outubro de 2024
_________________________________________________
PAMELLA GABRIELLY VILANOVA
GOMES
ADVOGADA - OAB/MA 23950

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ANTÔNIO PEREIRA DE FREITAS, brasileiro, solteiro, RG:

Em desfavor de JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DO

I- AUTORIA DELITIVA-NEXO CAUSAL

05.440.323/0001-10, com nome fantasia Papelaria & Informática Freitas,

Decerto que estava tudo nos conformes, determinado momento

foi surpreendido com uma cobrança, e ao investigar, descobriu haver

com endereço na Rua Eugênio Barros, nº 233, bairro Centro, Vitorino

Ocorre, que o autor jamais esteve na cidade de Vitorino Freire, e

tampouco conhece o nome do contador que aparece, Sr. Lindomar Silva

Vale. Agora se encontra perdido com dívida que chegou da suposta

Na Seara Penal, a autoria delitiva é daquele sujeito que pratica a

que está devidamente qualificada acima.

A presente ação visa a efetivação da proteção constitucional com

a condenação criminal resultante da materialidade e da autoria do

imputado evidenciado pela descrição das ações praticadas pelo mesmo.

Neste tópico nós atemos ao que está previsto no Código Penal,

nos seguintes termos:

Art. 171 – Obter, para si ou para outrem,

vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou

mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou

qualquer outro meio fraudulento.

Cabe ressalvar, que o depoimento da vítima e das testemunhas no

Boletim de Ocorrência e demais documentos que se encontram

devidamente anexados, configura prova suficiente no que tange a

Diante de tais fatos, requer-se a condenação do réu tendo como

base, os ditames legais disposto no ART. 171 do CP. Segundo a doutrina:

“O dolo do estelionato é a vontade de praticar a

conduta consciente o agente que está iludindo a vítima.

Exige-se o elemento subjetivo do injusto (dolo

específico), que é a vontade de obter ilícita vantagem

patrimonial para si ou para outrem”. (MIRABETE,Júlio

Fabbrini. Manual de Direito Penal.18 Ed. São Paul:Atlas,

Em face dos fatos e fundamentos, requer:

1. Isso posto, vem a ofendida representar com base nos

dispositivos legais já mencionados, requerer seja instaurado o Inquérito

Policial pela autoridade competente.

2. A produção de todas as provas em direito admitidas;

3. Finalmente, digne-se a Vossa Excelência, determinar, em

decorrência do meio criminoso utilizado pelo acusado, pela propositura

da ação penal, a fim de que sejam aplicadas ao acusado as penas

cominadas no art. 171, § 2º inc I, do CP.

4. Embora a causa seja de valor inestimável, atribui-se o valor

de R$ 30.000,00, para cumprimento de obrigação legal.

Termos em que Pede e Espera Deferimento

Caxias/MA, 29 de outubro de 2024

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