Resumo:: Concepção Mágico-Religiosa
Resumo:: Concepção Mágico-Religiosa
Resumo:: Concepção Mágico-Religiosa
RESUMO:
Concepção mágico-religiosa: a doença resulta da ação de forças alheias ao organismo que neste se
introduzem por causa do pecado ou de maldição…
Hipócrates: postulou a existência de quatro fluidos (humores) principais no corpo: bile amarela, bile
negra, fleuma e sangue. Desta forma, a saúde era baseada no equilíbrio desses elementos.
“A doença chamada sagrada não é, em minha opinião, mais divina ou mais sagrada que qualquer outra doença; tem
uma causa natural e sua origem supostamente divina reflete a ignorância humana”.
Galeno: Via a causa da doença como endógena, ou seja, estaria dentro do próprio homem, em sua
constituição física ou em hábitos de vida que levassem ao desequilíbrio.
Oriente: de forças vitais que existem no corpo: quando funcionam de forma harmoniosa, há saúde;
caso contrário, a doença se manifesta.
Idade média: manteve a concepção da doença como resultado do pecado e a cura como questão de fé;
Mas, ao mesmo tempo, as idéias hipocráticas se mantinham, através da temperança no comer e no
beber, na contenção sexual e no controle das paixões.
Paracelsus: afirmava que as doenças eram provocadas por agentes externos ao organismo.
René Descartes: Ele postulava um dualismo mente-corpo, o corpo funcionando como uma máquina.
Conceito de “saúde” segundo a OMS: Saúde é o estado do mais completo bem-estar físico, mental e
social e não apenas a ausência de enfermidade.
Constituição Federal de 1988: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso
universal e igualitário às ações e serviços para a promoção, proteção e recuperação”.
Saúde Coletiva I | Docente: Renata Cartaxo
Monitoras: Laura Ferraz, Maysa Maria e Rayssa Millena.
Conceito:
São os fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais que
influenciam a ocorrência de problemas de saúde e seus fatores de risco na população.
Teoria miasmática: Estudos sobre a contaminação da água e dos alimentos, assim como sobre riscos
ocupacionais, trouxeram importante reforço para o conceito de miasma e para as ações de saúde pública.
As diferenças de renda influenciam a saúde pela escassez de recursos dos indivíduos e pela ausência
de investimentos em infra-estrutura comunitária, decorrentes de processos econômicos e de decisões
políticas;
Fatores psicossociais: as percepções e as experiências de pessoas em sociedades desiguais provocam
estresse e prejuízos à saúde;
Sociedades igualitárias e alta coesão social => melhores níveis de saúde;
Comportamentos, muitas vezes entendidos apenas como de responsabilidade individual,
dependentes de opções feitas pelo livre arbítrio das pessoas, na realidade podem também ser
considerados parte dos Determinantes Sociais de saúde, já que essas opções estão fortemente
condicionadas por determinantes sociais;
Cada indivíduo ocupa determinada posição social como resultado de diversos mecanismos sociais,
como o sistema educacional e o mercado de trabalho;
Intervenções:
2. incluem políticas que busquem estabelecer redes de apoio e fortalecer a organização e participação
das pessoas e das comunidades, especialmente dos grupos vulneráveis, em ações coletivas para a
melhoria de suas condições de saúde e bem-estar, e para que se constituam em atores sociais e
participantes ativos das decisões da vida social.
3. assegurar melhor acesso à água limpa, saneamento básico, habitação adequada, alimentos saudáveis
e nutritivos, emprego seguro e realizador, ambientes de trabalho saudáveis, serviços de saúde e de
educação de qualidade e outros.
4. incluem políticas que diminuam as diferenças sociais, como as relacionadas ao mercado de trabalho,
educação e seguridade social, além de um sistemático acompanhamento de políticas econômicas e
sociais para avaliar seu impacto e diminuir seus efeitos sobre a estratificação social.
Comissão sobre Determinantes Sociais da Saúde: objetivo de promover, em âmbito internacional, uma
tomada de consciência sobre a importância dos determinantes sociais na situação de saúde de indivíduos e
populações e sobre a necessidade do combate às iniquidades de saúde por eles geradas.
Saúde Coletiva I | Docente: Renata Cartaxo
Monitoras: Laura Ferraz, Maysa Maria e Rayssa Millena.
RESUMO:
1500 até o primeiro reinado: não dispunha de nenhum modelo de atenção à saúde; recursos
provenientes da terra ( plantas e ervas ) e curandeiros ( medicina popular).
Vinda da família real ao Brasil: atribuições sanitárias às juntas municipais, controle de navios e saúde
de portos; criação de centros de formação de médicos
Início do século XX: população pobre dependia de atendimento nos hospitais de caridade mantidos
pela igreja.
-> Responsabilidade de prestar assistência à saúde de seus associados, o que justificava a construção de
grandes unidades de atendimento ambulatorial e hospitalar, como também da contratação de serviços
privados nos grandes centros urbanos. A assistência à saúde desenvolvida pelo Inamps beneficiava
apenas os trabalhadores da economia formal, com “carteira assinada”, e seus dependentes;
-> Criação do INPS: racionalização administrativa sem alterar a tendência do período anterior de expansão
dos serviços, em particular, da assistência médica e da cobertura previdenciária. A função de capitalização
passou para outros mecanismos de poupança compulsória, como FGTS, PIS e Pasep.
8ª conferência de saúde: foi a primeira conferência que contou com a participação de usuários. Antes
dela, os debates se restringiam à presença de deputados, senadores e autoridades do setor. O
relatório final apontou o consenso em relação à formação de um sistema único de saúde, separado da
previdência, e coordenado, em nível federal, por um único ministério. O relatório aponta ainda a
necessidade de participação popular, através de entidades representativas, na formulação da política,
no planejamento, na gestão e na avaliação do sistema.