Sitema de Suspenção e Freio
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Coluna de Direção
A coluna de direção é um componente que está em constante contato com o volante e
a caixa de direção. Como a coluna de direção é bipartida, a mesma chega até a caixa
de direção com algum
ângulo, já que a caixa de direção fica presa no painel de fogo no centro do automóvel e
o volante fica na posição do motorista.
A DIFERENÇA PARA O SETOR E SEM FIM, É QUE O SEM FIM GIRA COM AJUDA DE ESFERAS
CIRCULANTES, SEU MAIOR PROBLEMA ERA QUE AS ESFERAS DESGASTAVAM E TRAVAVAM
Freios, Direção e Suspensão OGerardo
MECANISMO
Bastos Página 12
Sistema de Direção Hidráulica
Conceito
A direção hidráulica é também conhecida como direção assistida. Seu
principal objetivo é reduzir o esforço do motorista ao fazer manobras com
o volante.
Desde que o homem inventou a roda ele vem buscando soluções para proporcionar,
além do movimento, a dirigibilidade aos primeiros veículos criados. Os primitivos
sistemas de direção conhecidos e aplicados em carruagens e vagões da época eram
pouco eficientes, mas funcionavam. Esse sistema, semelhante ao leme de um barco,
constituía-se em utilizar uma haste de metal para movimentar a roda que estava em
contato com o piso, determinando a direção a ser seguida. Com a evolução dos
veículos, houve também uma elevação da velocidade de rodagem, e
consequentemente surgiu a necessidade de um sistema de direção mais eficiente. Por
volta de 1817, Rudolf Ackerman criou o projeto de um sistema ousado, no qual
as rodas dianteiras possuíam movimentação em vários ângulos, independente do eixo
dianteiro.
Comportamento Direcional
Os requisitos em termos de comportamento direcional, em síntese, são:
1. Choques resultantes das irregularidades da pista devem ser retransmitidos ao volante com o
máximo de amortecimento, entretanto sem fazer o motorista perder o contato com a pista.
2. A concepção básica da direção deve satisfazer as condições de Ackerman: o prolongamento
dos eixos das rodas dianteiras esquerda e direita quando em ângulo devem interceptar um
prolongamento do eixo traseiro.
3. Através da rigidez adequada do sistema (principalmente quando empregados elementos
elásticos de ligação), o veículo deve reagir à mínima correção do volante.
4. Quando o volante é liberado as rodas devem retornar automaticamente à posição central e
permanecerem estáveis nesta posição (em trajetória retilínea).
Com os passar dos anos, esse sistema evoluiu e novos componentes foram introduzidos,
proporcionando atualizações nos projetos, por exemplo, a inserção da assistência ao esterço,
que promoveu melhorias consideráveis à dirigibilidade, segurança e conforto.
A partir de agora, você será apresentado aos tipos de assistência ao esterço no mercado,
segundo a ordem de complexidade, destacando que neste capítulo iremos nos aprofundar na
Assistência ao esterço – Elétrica.
Assistência ao esterço - hidráulica
Como o próprio nome diz, ele trabalha com um sistema hidráulico que auxilia o condutor a
acionar o sistema mecânico, ou seja, é um sistema de direção mecânica, com um sistema
hidráulico para auxiliar.
Assistência ao esterço – Elétrica
A assistência elétrica em um sistema de direção tem a mesma função que a assistência
hidráulica, porém no caso dos sistemas atuais de assistência elétrica dispensa-se o uso de
circuito hidráulico com bomba e mangueiras, pois opera por meio de um motor elétrico
acoplado na caixa ou coluna de direção. Além disso, a assistência elétrica não requer o uso de
potência do motor, tornando-o mais eficiente. Além dos itens já conhecidos do sistema de
direção, tais como volante, coluna de direção, eixo intermediário e caixa de direção, o sistema
de direção elétrica também é composto por sensor angular, sensor de torque, módulo de
controle eletrônico e motor elétrico, cada um com as seguintes funções descritas abaixo:
Benefícios
Não polui o meio ambiente;
Baixo índice de manutenção comparado à direção
hidráulica;
Maior economia de combustível;
Redução de peso do veículo;
Melhor controle da assistência;
Maior conforto.
COMPONENTES DA DIREÇÃO ERTERÇO ELÉTRICO
Enumere os componentes
1- COLUNA DE DIREÇÃO
2-MODULO ELETRONICO
3-MOTOR DE ESTERÇO
4-SENSOR DE TORQUE E ÂNGULO DE ESTERÇO
5- COLUNA INTERMEDIÁRIA
6- SUPORTE CENTRALIZADOR
4
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1
3 2
Tipos de Sistemas de Assistência ao Esterço
1. Motor acoplado na coluna de direção.
Este módulo responde à mudança nos sinais do sensor de torque digital, bem como nos sinais
de voltagem do sensor rotacional, comandando corrente para o motor da direção. Controla
também o circuito de acionamento do motor para acionar o motor com corrente alternada. O
módulo PSCM e o conjunto do motor estão presos à base do alojamento da engrenagem da
direção e aplicam assistência elétrica à caixa com o acionamento da correia e o mecanismo de
porca esférica para manobrar a cremalheira lateralmente, dependendo da direção em que a
direção é girada.
O Módulo de Controle da Direção Assistida tem a capacidade de calcular uma temperatura
interna do sistema para protegê-lo contra danos causados pela alta desta. Para reduzir a
temperatura alta do sistema, ele diminuirá a quantidade de corrente comandada para o motor
elétrico, o que reduz a quantidade de assistência da direção. Este módulo tem a capacidade de
detectar funcionamento incorreto dentro do sistema. Qualquer funcionamento incorreto
detectado que desative a assistência da direção elétrica fará com que a mensagem SERVICE
POWER STEERING (REPARAR DIREÇÃO) seja exibida no centro de informações do motorista.
Diagnóstico do sistema
Se por ventura ocorrer falha em algum sistema monitorado pelo módulo de controle da direção
elétrica, por exemplo, torque do sensor de torque digital e os sinais de corrente do indicador; a
temperatura do sistema da direção; sensor de ângulo do volante de direção; dente outros, é
gerado um código de falha, conhecido também como DTC (Diagnostic Trouble Codes) que são
códigos que identificam a falha que está ocorrendo no sistema, esse código só será acessado
com uma ferramenta de diagnóstico, facilitando o procedimento de diagnóstico do reparador.
Por todas estas ideias apresentadas, observamos que o sistema de direção com assistência
elétrica ao esterço facilita e muito a vida do motorista, tanto no que diz respeito a manobras de
estacionamento, bem como a segurança que proporciona em altas velocidades, reduzindo o
auxílio ao esterço, promovendo segurança, conforto e dirigibilidade, facilitando também o
trabalho do reparador, em virtude de sua integração com os outros sistemas do veículo através
da rede de comunicação de dados, sinalizando uma possível anomalia do sistema através do
painel de instrumentos e códigos de falha, que serão lidas pela ferramenta de diagnóstico.
NOTA:
NOS VEÍCULOS COM DIREÇÃO DE ESTERÇO ELETRICA , NEM TODOS OS MODELOS PODEM SER
FEITOS O PROCESSO EM EQUIPAMENTO SCANNER.
ALGUNS MODELOS NÃO POSSUEM TAL PLATAFORMA, QUANDO ISSO OCORRE A
PARAMETRIZAÇÃO SE DÁ MECANICAMENTE . (parametrização linha PSA acompanha apostila).
Parametrização
1-Após alinhamento (convergência e divergência ) andar com veículo em linha reta por 200
metros, estacionar .
2- Chave ignição em off, esterçar até batente para a esquerda e após a direita por 2 vezes, e
colocar o volante em linha reta.
3- Chave de ignição em start e andar com veiculo em linha reta por mais 200 metros.
Estacionar.
4- Repetir passo 2.
5-Após o volante reto, colocar a chave em on e fazer o mesmo processo com chave ligada
(somente chave). Depois de feito colocar o volante no centro e desligar a ignição, aguardar 30
segundos.
6-Parametrização concluída.
O feixe de molas assim conhecido tem a seu favor a grande capacidade de suportar elevado
peso, e ser durável nesta situação.
Tem contra si o grande desconforto que as mesmas proporcionam aos habitáculos deste tipo
de veículos.
Mola pneumática
As primeiras molas pneumáticas foram desenvolvidas pela FIRESTONE na
década de 30. Suspensões a ar com molas FIRESTONE foram apresentadas
pela primeira vez em automóveis experimentais em 1935.
As molas pneumáticas são o principal elemento elástico da suspensão. Elas
absorvem as vibrações, controla alturas e nivela as cargas
automaticamente garantindo o alinhamento e o equilíbrio do chassi. As
irregularidades de funcionamento da suspensão pneumática, são
verificados principalmente pela altura
de trabalho incorreta, comprovada com o veículo carregado ou vazio.
Sistema muito usado por ônibus e caminhões, tem boa resistência ao peso e podem ser
facilmente controlado sua insuflação, fato este que hoje muito bom para o setor
automotivo, para regulagem de altura (DFS0).
Seu problema está no alto valor deste equipamento, e na sua dificuldade na assistência
destes produtos.
Barra estabilizadora
As barras estabilizadoras são parte do sistema de suspensão de um carro. Às vezes
são chamadas de
barras anti-balanço ou barras anti-giro. O propósito delas é tentar manter o chassi
do carro sem "girar" em uma curva fechada estabilizando o funcionamento dos
amortecedores, tentando fazer que os amortecedores trabalhem na pressão
mais igual possível.
Sistema de Articulação - Pivôs, batentes e terminais
Este sistema é constituído pelos braços oscilantes, terminais de suspensão (pivôs),
batentes, barra estabilizadora, braço tensor e barra de controle lateral. Esses
componentes ligam a carroceria do veículo à roda, desempenhando as seguintes
funções:
As barras de torção hoje muito pouco usadas, dentre os sistemas de molejo, com certeza
é o menos usado.
Muitas dificuldades nas manutenções e pouca eficiência em curvas e movimentos
abruptos no controle do veiculo, fazem seu sepultamento neste sistema já bastante
ultrapassado.
Tipos de Suspensão
Os sistemas de Suspensão são classificados em três tipos:
Suspensão Dependente
É o Sistema em que as rodas são conectadas por um único eixo.
A suspensão dependente é composta por pequeno número de peças e
construção bastante simples,
facilitando sua manutenção. É muito utilizada para uso em veículos pesados
(caminhões e ônibus) onde o conforto ao dirigir é deficiente. Pode, também,
ser utilizada em automóveis em suspensões traseiras
Suspensão Dependente com feixe de Molas
É o Sistema de suspensão utilizada em caminhões, ônibus e em alguns
veículos leves. Normalmente, sua utilização é na suspensão traseira
Quando o veículo possui tração traseira, no eixo está acoplado o diferencial
que transmitira rotação para as rodas.
Tem como característica principal um eixo rígido que liga uma roda à outra,
compartilhando as
deformidades e vibrações do solo. Sua construção permite a divisão de
peso, portanto, largamente aplicada em veículo utilitários e de carga na
traseira e eventualmente em conjunto na dianteira. De fácil e econômica
manutenção, se torna desconfortavelmente barulhenta e de grande peso em
veículo leves de passeio e esportivos.
Suspensão dependente com molas Helicoidais
1. Banda de rodagem: a única área que entra diretamente em contato com o piso. De seu
bom estado depende a segurança e as respostas ao acelerar, frear e direcionar o veículo.
3. Liner: uma camada interna de borracha com dupla finalidade. Em todos os pneus tem
como função impermeabilizar a estrutura da carcaça e, nos pneus sem câmara, reter o ar
sob pressão, fazendo o papel que é da câmara de ar nos pneus que utilizam este
componente.
4. Laterais: alguns chamam esta área de flanco ou de costado e, como o próprio nome diz,
são as duas paredes laterais que, junto com a banda de rodagem, constituem o
revestimento externo da estrutura da carcaça. É também a parte flexível do pneu e
responsável por absorver as ondulações e deformações provenientes das irregularidades do
piso.
Os pneus são responsáveis por gerar atrito do veiculo ao solo,gerar conforto e segurança.
Antes da troca dos pneus o operador deve verificar a compatibilidade do pneu para o veiculo
através das informações contidas na carcaça do pneu no ato da sua fabricação.
Um pneu errado no veículo pode gerar sérios problemas e até acidentes,sem dizer que o
cliente espera de nós as informações para troca correta dos seus pneus.
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DESIGNAÇÃO TÉCNICA
Centro da roda a frente da linha 0 do eixo Centro da roda a trás da linha 0 do eixo
Efeitos de um càster irregular
Veículo não tem estabilidade em
alta velocidade (pouco positivo),
Veículo puxa para o lado (càster
desigual – menos positivo),
Volante não retorna, direção
pesada em curvas (muito positivo),
Veículo passarinhando em baixa
velocidade (muito positivo).
Convergência ou divergência
É o fechamento das rodas em direção à frente do
veículo (Convergência), ou em direção a traseira do
veículo (Divergência).
Podendo ser expressão de duas formas: angular ou
linear,
Linear (milímetros): usando como referência a borda
da roda;
Angular (graus): usando como referência a linha
geométrica central do veículo ou o ângulo de impulso.
Em veículos com tração dianteira normalmente as
rodas são divergentes (abertas) e com o veículo em
movimento esse ângulo fica próximo de zero.
Já em veículos com tração traseira normalmente as
rodas são convergentes (fechadas) e com o veículo em
movimento ficam próximo de zero.
Efeitos da Convergência ou divergência
irregular
Desgaste irregular e prematuro dos pneus;
Volante fora de centro;
Veículo sem estabilidade;
Pneus cantando.
KPI – Inclinação do pino mestre
É a inclinação vertical do eixo de sustenção e movimento de giro das rodas
dianteiras (manga de eixo), visto pela frente do veículo.
Esse angulo é definido no projeto do veículo e não possui regulagem.
O KPI não é um ângulo que se mede diretamente, mas sim através de ângulo
de giro pré determinado.
Reclamações relacionadas ao KPI
1. Desgaste prematuro dos rolamentos.
• O desvio no ângulo de esterço provoca sobre carga na área de
contato das esferas do rolamento, ocasionado sempre o
desgaste prematuro, principalmente nas rodas dianteira.