BG18404102023
BG18404102023
BG18404102023
ESTADO DO MARANHÃO
POLÍCIA MILITAR DO MARANHÃO
COMANDO GERAL
CONFERE ________________________________
Sem alteração.
BG nº 184, de 04 de outubro de 2023 - AjG - 6092 -
A. ALTERAÇÃO DE PRAÇA
a) Apresentação de Certificado
A. ALTERAÇÃO DE OFICIAL
a) Delegação de Sindicância
b) Delegação de IPM
RESOLVE
RESOLVE
RESOLVE
RESOLVE
RESOLVE
– Em consequência:
b) Publique-se.
C. ALTERAÇÃO DE PRAÇA
RESOLVE
b) Concessão de Licença-Maternidade
R E S O L V E:
c) Movimentação em Função
RESOLVE
a) Concessão de Licença-Paternidade
4.1 - JUSTIÇA
Sem alteração.
a) Transcrição de Sentença
- Em consequência:
B. ALTERAÇÃO DE PRAÇA
a) Transcrição de Sentença
265 c/c o art. 266 do Código Penal Militar, ocorrido, em tese, no ano de 2013. A denúncia foi
oferecida em 04/03/2021 e recebida em 05/03/2021 (pág. 145, doc. ID 52829726 ). Instruído o
feito, foi designada data para o julgamento. Eis, em resumo, o relatório. –
FUNDAMENTAÇÃO. Analisando os autos, observa-se a necessidade de avaliar a ocorrência
de prescrição que, como matéria de ordem pública, deve ser declarada de ofício, conforme a
inteligência do art. 133 do Código Penal Militar. Com efeito, o delito do art. 265 c/c 266 do
Código Penal Militar, cuja pena é de 06 (seis) meses a 02 (dois) anos de detenção, encontra-se
prescrito. Senão vejamos: Art. 123 – Extingue-se a punibilidade: (…) IV – pela prescrição:
Art. 125 – A prescrição da ação penal, salvo o disposto no § 1º deste artigo, regula-se pelo
máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se: (…) VI – em
quatro anos, se o máximo da pena é igual a um ano, ou sendo superior, não excede a dois; (…)
Cabe ressaltar que o curso da prescrição interrompe-se pela instauração do processo, nos
termos do art. 125, §5º, do CPM. Infere-se dos autos que o fato se deu, em tese, no ano de
2013 e a denúncia foi recebida na data de 05/03/2021, podendo ser considerada, neste
momento, instaurada a ação penal. Portanto, da data do fato até o oferecimento/recebimento da
denúncia se perfez lapso temporal superior a 07 (sete) anos, o que leva à configuração do
fenômeno processual previsto nos arts. 123, IV, e 125, VI, do CPM. Sendo assim, o prazo que
a própria lei estabelece – quatro anos – para que o Estado exerça o seu ius puniendi, já fora
escoado, visto que as penas máximas previstas para o crime pelo qual o denunciado está
incurso é de 02 (dois) anos de detenção. III – DISPOSITIVO Ante o exposto, e por tudo o
mais que dos autos consta, julgo extinta a punibilidade de DANIEL ANTUNES DA SILVA
MENDES JÚNIOR – CB PM nº 341/10, com base nos arts. 123, IV, e 125, VI, Código Penal
Militar, para que produza todos os efeitos legais. Determino a exclusão do presente feito da
pauta de sessões. Fixo como honorários para o Dr. Rogério Resende Messeder – OAB/MA nº
15.886, o valor de o valor de R$ 7.660,00 (sete mil, seiscentos e sessenta reais) pelo
acompanhamento de todo o feito, conforme tabela da Ordem dos Advogados do Brasil, a
serem suportados pelo Estado do Maranhão, uma vez que inexiste Defensor Público oficiando
perante esta Auditoria Militar. Oficie-se à Procuradoria Geral do Estado do Maranhão, a fim
de que adotem providências quanto ao pagamento dos valores arbitrados. Oficie-se à
Defensoria Pública do Estado do Maranhão dando ciência desta sentença, para que se reforce
sobre a necessidade de indicação de defensor para atuar nesta unidade, conforme disposto no
art. 56 da Lei Complementar nº 14/1991 e sucessivas alterações. Após o trânsito em julgado,
dê-se baixa nos respectivos autos, procedendo-se ao devido arquivamento, devendo ser
observadas as formalidades de praxe, bem como oficiado ao Comando Geral da Polícia Militar
do Estado do Maranhão para que exclua da ficha funcional do acusado qualquer referência a
este processo. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Dê-se ciência ao Ministério Público. São
Luís, data do sistema. NELSON MELO DE MORAES RÊGO Juiz Titular da Auditoria da
Justiça Militar do Maranhão.
- Em consequência:
- Em consequência:
BG nº 184, de 04 de outubro de 2023 - AjG - 6112 -
- Em consequência:
seria de detenção, de seis meses a dois anos. Em razão do que dispõe o art. 125, inciso VI, do
CPM, a prescrição da ação penal se dá em 4 (quatro anos), se o máximo da pena é igual a um
ano ou, sendo superior, não excede a dois. Desta forma, atendendo ao § 2º do art. 125 do
CPM, considerando que o crime teria se consumado no dia 06 de dezembro de 2018 , constata-
se que operou-se a prescrição da pretensão punitiva em 06 de dezembro de 2022 , eis que já
teriam se passado mais de quatro anos da data de sua ocorrência. Com efeito, ante a data dos
fatos, nos termos do artigo 125, VI, do Código Penal Militar. Vejamos: “Art. 125. A
prescrição da ação penal, salvo o disposto no § 1º deste artigo, regula-se pelo máximo da pena
privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se: […] VI - em quatro anos, se o
máximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior, não excede a dois; “Art. 123. Extingue-
se a punibilidade: […] IV - pela prescrição;” Desse modo, concluo que todos os efeitos penais,
primários e secundários, deverão ser abolidos com a declaração de extinção de punibilidade,
fato que impede que este Juízo reconheça quaisquer efeitos ao Inquérito Policial. Ante o
exposto, e por tudo o mais que dos autos consta, JULGO EXTINTA A PUNIBILIDADE dos
policiais militares investigados, com fulcro nos arts. 125, VI e 123, IV, ambos do Código
Penal Militar. Após o trânsito em julgado da presente decisão, dê-se baixa nos respectivos
autos, procedendo-se ao devido arquivamento, devendo ser observadas as formalidades de
praxe, bem como oficiado ao Comando Geral da Polícia Militar do Estado do Maranhão para
que exclua da ficha funcional dos investigados qualquer referência a este processo. Publique-
se. Registre-se. Intime-se. Notifique-se o Ministério Público. São Luís, data do sistema.
NELSON MELO DE MORAES RÊGO. Juiz Titular da Auditoria da Justiça Militar.
- Em consequência:
por militar, tipificado no art. 209 do Código Penal Militar, possui pena, em abstrato, de
detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano. Em razão do que dispõe o art. 125, inciso VI, do
CPM, a prescrição da ação penal se dá em 4(quatro anos), se o máximo da pena é igual a um
ano ou, sendo superior, não excede a dois. Desta forma, atendendo ao § 2º do art. 125 do
CPM, considerando que o crime ocorreu no dia 27 de julho de 2016, constata-se que ocorreu a
prescrição da pretensão punitiva em 27.07.2020, eis que já teriam se passado mais de quatro
anos da data de sua prática no mundo dos fatos. Nesse panorama, todos os efeitos penais,
primários e secundários, deverão ser abolidos com a declaração de extinção de punibilidade,
fato que impede que este Juízo reconheça quaisquer efeitos ao Inquérito Policial. Posto isto,
DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE de PAULO CESAR DE LIMA ARAÚJO e
ELIAS MACIEL DE SOUSA, com arrimo nos arts. 125, VI e 123, IV, ambos do Código
Penal Militar. Após o trânsito em julgado da presente decisão, dê-se baixa na distribuição,
procedendo-se ao devido arquivamento, devendo ser observadas as formalidades de praxe,
bem determino seja oficiado ao Comando-Geral da Polícia Militar do Estado do Maranhão
para que exclua da ficha funcional dos investigados qualquer referência a este processo.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. São Luís, 13 de julho de 2023. Assinatura Eletrônica.
Juiz João Pereira Neto. Auxiliar de Entrância Final. Respondendo pela Auditoria Militar.
PORTARIA-CGJ – 31712023.
- Em consequência:
exigências do sursis. Ante o exposto, extingo a pena privativa de liberdade imposta a DANILO
CASTRO DE MORAES REGO, tendo em vista o cumprimento integral das condições do
sursis, nos termos do artigo 87 do Código Penal Militar c/c artigo 615 do Código de Processo
Penal Militar. Após o trânsito em julgado da presente decisão , oficie-se ao Comando Geral da
Polícia Militar do Estado do Maranhão para que exclua da ficha funcional do sursitário
qualquer referência a este processo. P.R.I. São Luís - MA, data do sistema NELSON MELO
DE MORAES RÊGO. Juiz de Direito. Auditoria da Justiça Militar do Estado.
- Em consequência:
- Em consequência:
próprias: caso o autuado não deva permanecer recolhido por outro motivo legal. Após as
formalidades legais, remetam-se os autos à Central de Inquéritos e Custódia da Comarca da
Ilha de São Luís/MA, para as demais providências. Dê-se ciência ao Ministério Público, por
vista dos autos. Cumpra-se, com urgência. São Luís - MA, 10/9/2023. Ana Cristina Ferreira
Gomes de Araújo Juíza de Direito Plantonista.
- Em consequência:
4.2 - DISCIPLINA
Sem alteração.
4.2.1 - RECOMPENSA
Sem alteração.
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CEL QOPM ISMAEL DE SOUZA FONSECA
Ajudante Geral da PMMA