Sinaisvitais
Sinaisvitais
Sinaisvitais
ENFERMAGEM
Ø Relógio de ponteiro;
digital
auricular
Fatores que afetam a temperatura
ü Idade:
• Recém nascido: mecanismos de controle de temperatura
são imaturos.
• Idoso: possui uma faixa de regulação mais estreita,
temperatura oral normal em dias frios 35oC, corporal 36oC,
deterioração dos mecanismos de controle.
ü Hipotermia < 35 °C
ü Afebril 36.1 a 37.2 °C
ü Febril 37.3 a 37.7 °C
ü Hipertermia 37.8 a 38.9 °C
ü Pirexia 39 a 40 °C
ü Hiperpirexia > 40 °C
PULSO
Sistema Circulatório:
O coração: consiste de duas bombas:
• ciclo cardíaco é constituído por eventos cardíacos que
ocorrem desde o início de um batimento cardíaco até o
início do batimento seguinte.
Valores Normais:
ü ADULTOS : 60 a 100 bpm
ü CRIANÇAS: 80 a 120 bpm
ü BEBÊS: 100 a 160 bpm
PULSO
ü Freqüệncia:
• Taquicardia: Aumento da FC
• Bradicardia: Diminuição da FC
• Normocardia: Valor Normal da FC
ü Ritmo:
• Rítmico: o intervalo entre os batimentos é igual
• Arrítmico ou Disrítmico: o intervalo entre os batimentos são
diferentes.
ü Amplitude:
• Forte ou Cheio: aumento da força do vol. sanguíneo
• Fraco ou Filiforme: redução da força do volume sanguíneo
Locais de verificação do pulso
Locais de verificação do pulso
Verificação do pulso
ü Técnica:
• Higienize as mãos;
• Explique o procedimento para o cliente;
• Colocar o dedo médio e o indicador sobre a artéria,
comprimindo-a levemente;
• Verificar frequệncia, ritmo e amplitude;
• Contar durante 1 (um) minuto inteiro (60 seg*);
• Repita o procedimento, se necessário;
• Higienize as mãos;
• Anotar no prontuário.
Verificação do pulso
ü Observações:
• Ter as mãos aquecidas;
• Nunca fazer pressão muito forte sobre a artéria;
• Certificar-se primeiro do ritmo, depois contá-lo;
• Evite verificação do pulso durante situações de estresse para o
paciente;
• Os locais para a verificação depende do estado do paciente;
• Nunca usar o dedo polegar na verificação, pois pode confundir a sua
pulsação com a do paciente;
• Evitar verificar o pulso em membros afetados;
• As artérias femoral e carótida são locais de fácil palpação.
Terminologia
ü Mecânica da Respiração:
• Inspiração
• Expiração
RESPIRAÇÃO
Fatores que influenciam a respiração
ü Doença ou Indisposição: Ex. enfisema ou bronquite, altera o estímulo
natural;
• Adultos: 12 a 20 irpm
• Crianças : 20 a 30 irpm
• Bebệs: 30 a 60 irpm
o Profundidade ventilatória;
o Ritmo ventilatório.
Frequência respiratória
ü Deve-se observar uma inspiração e expiração plena,
quando contar a frequệncia da respiratória;
ü Valor alterado:
• Taquipneia: acima de 20 irpm
• Bradipneia: abaixo de 14 irpm
Terminologias
ü DISPNEIA: dificuldade de respirar;
ü EUPNEIA: presente em indivíduo que respira normalmente
(eupneico) ;
ü TAQUIPNEIA: aumento da frequệncia respiratória;
ü BRADIPNEIA: redução da frequệncia respiratória;
ü APNEIA: ausệncia de movimentos respiratórios;
ü ORTOPNEIA: dispneia em decúbito, aliviada pelo menos
parcialmente ao sentar, ou pela elevação parcial do
tronco;
Verificação da respiração
Técnica:
RECOMENDAÇÕES:
ü É necessário que paciente esteja tranquilo e em silệncio;
RECOMENDAÇÕES:
ü É necessário que paciente esteja tranquilo e em silệncio;
ü É importante que o paciente NÃO perceba que o número
de respirações está sendo verificado, pois isso poderá
interferir no padrão respiratório.
ü Observar o ciclo respiratório completo (inspiração e
expiração) e iniciar a contagem da freqüệncia por 60
segundos.
PRESSÃO ARTERIAL
ü É a força exercida pelo sangue no interior das artérias;
ü PA Sistólica (máxima): representa o volume de sangue lançado
na corrente sangüínea em cada sístole cardíaca;
ü PA Diastólica (mínima): representa a resistência que os vasos
oferecem ao volume recebido;
ü O primeiro som claro, quando o sangue flui, através da
artéria comprimida é a pressão sistólica. A pressão diastólica
ocorre no ponto em que o som muda ou desaparece;
ü Unidade padrão milímetros de mercúrio (mmHg).
PRESSÃO ARTERIAL
O instrumento utilizado para medir a pressão arterial é o
esfigmomanộmetro e os tipos mais usados são:
PRESSÃO ARTERIAL
O estetoscópio é o instrumento que amplifica os sons e os
transmite até os ouvidos do operador:
Fatores que influenciam a P.A.
ü IDADE;
ü DROGAS: Podem aumentar ou diminuir a pressão sanguínea;
ü COTIDIANO: mais baixa pela manhã, aumentando durante o dia
no final da tarde ou começo da noite atinge o pico e diminuindo
a seguir;
ü GỆNERO: As mulheres tendem a ter pressão mais baixa;
ü EXERCÍCIO: aumenta a pressão sanguínea;
ü EMOÇÕES E DOR: ela se eleva devido à estimulação do sistema
nervoso simpático.
ü Obesidade;
ü Pressão sanguínea nos MMII tendem a ser 10 mmHg mais
elevada.
Classificação da P.A. (>18 anos)
Terminologia
ü Hipertensão: PA acima da média;
ü A permanệncia da pressão sanguínea baixa parece não
prejudicar, mas, deve-se fazer o controle;
Preparo do paciente:
1. Explicar o procedimento ao paciente e deixá-lo em repouso por
pelo menos 5 minutos em ambiente calmo. Deve ser instruído a
não conversar durante a medida. Possíveis dúvidas devem ser
esclarecidas antes ou após o procedimento.
Verificação da P.A.
2. Certificar-se de que o paciente NÃO:
• Praticou exercícios físicos há pelo menos 60 minutos;
• Ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos;
• Fumou nos 30 minutos anteriores.
3. Posicionamento do paciente:
Ø Deve estar na posição sentada, pernas descruzadas, pés
apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado. O
braço deve estar na altura do coração (nível do ponto médio do
esterno ou 4o espaço intercostal), livre de roupas, apoiado, com
a palma da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente
fletido.
Verificação da P.A.
Técnica:
Para a medida propriamente:
LAVAR AS MÃOS ANTES DO PROCEDIMENTO
REALIZAR ASSEPSIA DOS MATERIAS
EXPLICAR O PROCEDIMENTO PARA O CLIENTE
1. Obter a circunferệncia aproximadamente no meio do braço. Após
a medida selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço;
2. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa
cubital;
3. Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a
artéria braquial;
4. Estimar o nível da pressão sistólica pela palpação do pulso radial.
O seu reaparecimento corresponderá à PA sistólica;
Verificação da P.A.
Técnica:
5. Coloque o estetoscópio e aumente 30 mmHg.
6. Desinfle o manguito lentamente, até conseguir identificar o som
da pressão;
7. Identifique o som da sístole: som mais forte, e o som da
diástole: som mais fraco;
8. Retire o manguito do braço após desinflar totalmente;
9. Realize a higiene de mãos após a finalização do procedimento
e anote.
ESCALA DE DOR
Segundo a Agência Americana de Pesquisa e Qualidade em
Saúde Pública e a Sociedade Americana de Dor a
descrevem como o quinto sinal vital.
É necessária a realização do seu registro sempre que os
outros sinais vitais forem anotados, como por exemplo:
temperatura, frequência cardíaca, frequência respiratória
e pressão arterial.
Para isso existem algumas ferramentas específicas, com o
propósito de realizar a avaliação e seu tratamento, como
por exemplo, as Escalas de Avaliação da dor.
ESCALA DE DOR
Segundo a Agência Americana de Pesquisa e Qualidade em
Saúde Pública e a Sociedade Americana de Dor a
descrevem como o quinto sinal vital.
É necessária a realização do seu registro sempre que os
outros sinais vitais forem anotados, como por exemplo:
temperatura, frequência cardíaca, frequência respiratória
e pressão arterial.
Para isso existem algumas ferramentas específicas, com o
propósito de realizar a avaliação e seu tratamento, como
por exemplo, as Escalas de Avaliação da dor.
ESCALA DE DOR
Referências
BERNE, R.M.; LEVY, M.N. Fisiologia. 5aed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2005.
GUYTON, A.C. Tratado de Fisiologia Médica. 10aed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2002.
POTTER, PA; PERRY, AG. Fundamentos de Enfermagem. 5aed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004.
TAYLOR, C; LILLIS, C; LeMONE, P. Fundamentos de Enfermagem. 5aed. Porto
Alegre: Artmed, 2007.
BARROS, A.L.B.L e cols. Anamnese e exame físico. Avaliação diagnóstica de
enfermagem no adulto. Porto Alegre: Artmed, 2003.
Base cientificas na Pratica de Enfermagem, Unidade VI- 31, Sinais vitais
Santos ESF; Passos VCS. Procedimentos de verificação de sinais vitais e controles
do cliente. In: Volpato ACB & Passos VCS(org). Técnicas Básicas de Enfermagem.
Editora Martinari.4a ed, 2015. 480p.