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Aulas 27 A 30

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FÍSICA

Frente: Física III


EAD – ITA/IME
Professor(a): Marcos Haroldo

AULAS 27 A 30

Assunto: Circuitos Elétricos – Parte I

Resposta: se a corrente não é a mesma Pa volta toda (por


exemplo, durante a primeira fração de segundo depois que a chave é
Resumo Teórico fechada), então a carga está se acumulando em algum lugar e (aqui
está a questão crucial) o campo elétrico dessa carga que se acumula
está em uma direção tal que regulariza o fluxo. Suponha, por exemplo,
Sentido do movimento de elétrons livres que a corrente que entre na curva da figura ao lado
é maior que a que sai. A carga, então, acumula-se i1
Normalmente, o movimento de elétrons livres no interior de um
no cotovelo, e isso cria um campo que aponta na i2
condutor metálico é caótico e sem nenhuma orientação. Podemos ordenar
direção contrária à dobra. Esse campo se opõe à
esse movimento usando um gerador elétrico nos terminais do condutor.
corrente que está entrando (desacelerando-a) e
Vamos supor que o nosso condutor seja um fio de cobre e
estimula a corrente que está saindo (acelerando-a) até que essas
que o gerador seja uma pilha de lanterna. Ela possui dois polos de
correntes se igualem, ponto no qual não ocorre mais acúmulo de carga
cargas elétricas: um positivo e um negativo. No polo negativo há uma
e o equilíbrio se estabelece. É lindo um sistema que se autocorrige de
concentração de cargas elétricas negativas, e no polo positivo, uma
forma automática para manter a corrente uniforme. E ele faz isso com
concentração de cargas elétricas positivas.
tanta rapidez que, na prática, você afirma com segurança que a
Os elétrons saem do polo negativo e caminham pelo circuito,
corrente é a mesma à volta toda do circuito, mesmo nos sistemas que
passando pela lâmpada, até retornar pelo polo positivo. Este é o sentido real
oscilam em frequência de rádio.
da corrente elétrica. No entanto, se os portadores fossem cargas positivas,
A conclusão de tudo isso é que existem, na realidade, duas
sairiam do polo positivo da pilha e voltariam a ela pelo polo negativo.
forças envolvidas na movimentação de uma corrente por um circuito:
Por razões históricas, usa-se a seguinte convenção para o 
sentido da corrente elétrica: a fonte ffonte, que normalmente está contida a uma parte do circuito (à
bateria, digamos), e a força eletrostática, que serve para normalizar o
fluxo e comunicar a influência da fonte a partes distantes do circuito:
i   
+ f  ffonte  E

O agente responsável por ffonte pode ser qualquer uma de
várias coisas: em uma bateria é a força química; em um cristal
– piezoelétrico a pressão mecânica é convertida em impulso elétrico,
i e assim vai. Seja qual for o mecanismo, seu efeito final é determinado

Corrente elétrica pela integral de linha de f em volta do circuito:
   
A seta da corrente é desenhada sempre no sentido em que se 
 f  d l   ffonte  d l
movimentariam as partículas positivamente carregadas, mesmo
que estes portadores sejam negativos, como os elétrons.  
Pois E · d l = 0 para campos eletrostáticos. e é a chamada
força eletromotriz, ou fem do circuito.
Força eletromotriz (fem) De onde vem a energia para fazer esse transporte? No caso
de uma pilha, há uma conversão de energia química em elétrica, o
Se você pensar em um circuito elétrico como o da figura
que justifica o aparecimento dessa força e principalmente da energia
anterior (uma pilha ligada a uma lâmpada) surge uma questão
interna.
desconcertante: na prática, a corrente é a mesma à volta toda,
a qualquer momento; por que isso acontece se a única força motriz
óbvia está dentro da bateria? Na hora você poderia esperar que isso A fem corresponde ao trabalho, por unidade de carga, para
gerasse uma grande corrente na bateria e nenhuma na lâmpada. transportar as partículas de carga elétrica, desde o polo negativo
Quem está empurrando no restante do circuito e como é que esse até o polo positivo.
alguém empurra de uma forma exata que resulta na mesma corrente
em cada segundo? E mais: dado que as cargas em um fio típico
Em uma fonte ideal de fem (bateria sem resistência interna),
movem-se a passo de lesma, por que não leva meia hora para a
a força líquida sobre as cargas é nula.
notícia chegar até a lâmpada? Como as cargas sabem movimentar-se
no mesmo instante? Alguns exemplos de geradores de corrente contínua são:

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Módulo de Estudo

(i) pilhas: Um gerador real, por sua vez, pode ser representado por um
Uma pilha é um dispositivo que transforma energia química gerador ideal mais um resistor que representa a sua resistência interna.
em energia elétrica. Como exemplos, temos a pilha voltaica e a pilha Sua representação é mostrada a seguir.
seca, esquematizadas abaixo.
r
e
A
ε B
+
zinco carbono i

H2SO4 É óbvio que, agora, a ddp nos terminais do gerador vai


(a) depender da corrente que o percorre, pois, além da elevação do
+ potencial pela fonte e, devemos considerar a queda de tensão ôhmica
eletrodo ri. Deduzimos, portanto, que a tensão fornecida pelo gerador ao ser
negativo
eletrodo
percorrido pela corrente i é dada por:
positivo
eletrodo V = e – ri
pastoso
(b)
Onde subtraímos, da fem, a tensão que se perde na resistência
As pilhas podem ser divididas em primárias – quando as reações interna. A expressão acima é conhecida como a equação característica
químicas destroem um dos eletrodos (normalmente o negativo) e do gerador. A partir dela, pode-se construir a curva característica do
secundários – quando os eletrodos e a solução eletrolítica são alterados gerador (ddp contra corrente), que é a de uma função do 1º grau.
pela reação química. Normalmente, nas pilhas primárias ou substitui-se Tomaremos dois casos particulares: aquele em que o gerador
o eletrodo e renova-se o eletrólito, ou então, simplesmente joga-se está em aberto (i = 0, V = e) e aquele em que o gerador está em curto
a pilha fora. Já uma pilha secundária pode ser recarregada (ter seus (V = 0, ic = e/r), em que ic é conhecida como a corrente de curto-
componentes originais recuperados) fazendo-se passar através dela circuito do gerador.
uma corrente em sentido contrário à de descarga.
ic ε / r
(ii) baterias: ε
Uma bateria é constituída de um conjunto de pilhas ou de
elementos equivalentes num mesmo recipiente. Uma bateria de ácido r
+ chumbo, por exemplo, é esquematizada a seguir.
conjuntos de
placas positivas
+ –
V=0
terminais
para conexão conjuntos de
placas negativas Circuito simples
solução de ácido São ditos circuitos simples aqueles que contam com apenas
uma fonte de tensão, sendo de resolução bastante trivial, na maioria
separador
dos casos.
Consideremos um circuito simples, constituído por um gerador
Equação característica do gerador e um resistor.
i i
Quando um gerador não é percorrido por corrente elétrica, A C
ele possui uma ddp característica entre seus terminais. Esta ddp é
+
denominada, certamente, com alguma dose de impropriedade, de
ε –
força eletromotriz (fem) ou tensão em aberto do gerador.
Porém, uma corrente elétrica ao percorrer o interior do gerador i V i R
sofre resistência, como em qualquer material condutor, devido aos r

choques entre os elétrons de condução e os átomos do material que


constitui o gerador. Somos, então, levados a estabelecer o conceito de
resistência interna do gerador que, em primeira aproximação, pode-se B D
i i
supor de comportamento ôhmico (de valor constante).
Em alguns casos, pode-se desprezar a resistência interna A tensão elétrica nos terminais do gerador é de acordo com
do gerador, tratando-o, neste caso, como um gerador ideal, a equação do gerador:
representado na figura a seguir. O gerador ideal é claramente V=e–r·i
caracterizado, de forma exclusiva, por sua força eletromotriz, A tensão elétrica nos terminais do resistor externo (R) é dada,
e qualquer que sejam os componentes aos quais se liga o gerador segundo a Lei de Ohm, por:
ideal, a tensão por ele fornecida é exatamente igual à sua fem (e).
V R·i
– +ε i (r  R)  
A B

i
rR
i
(Lei de Pouillet )

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Módulo de Estudo

Podemos generalizar essa lei substituindo R por Req, que é a Este valor será conhecido como potência útil de um gerador,
resistência equivalente entre as extremidades do gerador. correspondendo à potência elétrica transferida do gerador aos demais
A curva característica do gerador é apresentada abaixo: componentes do circuito.
v
A potência total produzida no gerador é, portanto, a soma da
v potência que dele é transferida ao restante do circuito (potência útil)
ε com a potência que nele mesmo se desperdiça (potência dissipada).
Daí, temos:
(a) ε

(b) Ptotal = Vi – ri2 = ei

Rendimento
i
ε i
Define-se o rendimento do gerador como a razão entre as
ic  r
potências útil e total:
Curvas características de um gerador real (a) e ideal (b).
Pútil V
 
Potência nos circuitos Ptotal 
Considerando um condutor de resistência R submetido a uma
Um esquema ilustrativo seria o seguinte:
ddp V, a carga transportada através dele em um intervalo de tempo
dt é tal que: Potência elétrica
dq =idt Potência
(útil)
não elétrica GERADOR
O trabalho realizado pela força elétrica para transportar esta
(total)
carga dq de um ponto para outro cujo potencial é V volts menor é Perdas (potência
dado por: dissipada)
dW = –dU = –(–V)dq = Vdq
Muitas vezes interessa-nos saber em que condições conseguimos
Logo: obter um valor máximo para a potência útil, ou seja, em que condições
V2 temos uma máxima transferência de potência.
Pdissipada= Vi
= Ri2 = Consideremos o circuito abaixo.
R
A potência útil (transferida) será dissipada no resistor R; como
Podemos dizer que esta é a potência instantânea fornecida estudamos. Daí:
pela fonte de ddp (quando a corrente é dada em ampères e a ddp 2R
em volts, a potência calculada é medida em watts). Pu  Ri2  Pu 
r  R 
2
Percebe-se que, quando se estabelece o regime de corrente
estacionária, a velocidade média dos portadores; e, portanto, sua
energia cinética média (k) deixa de variar. Do Teorema do Trabalho Considerando que e e r são constantes, a potência transferida
Energia Cinética, temos: será função apenas de R. A função Pútil(R) será máxima quando sua
derivada se anular:
dWresultante = dK = 0
dPu (r  R)2  R  2(r  R)
Ou seja, o trabalho realizado pela força resultante, e,  2 
dR (r  R)2
logicamente, a potência a ela relacionada se anulam.
A potência da força resultante é a soma das potências  (r  R)(r  R  2R)  (r  R)
2 2
   0R r
desenvolvida por cada uma das forças (elétrica e de resistência): (r  R)2 (r  R)2

Presultante = Pfornecida + Pdissipada = 0 Ou seja, obteremos o máximo valor de potência transferida,


quando a “carga” que está sendo alimentada pelo gerador tiver
O resultado indica que, no regime estacionário, toda a potência resistência igual à resistência interna do mesmo. Este valor de potência
fornecida pela fonte é dissipada pelo circuito resistivo.
Pumáx x será:
|P|fornecida = |P|dissipada 2R 2
Pumáx  
r  R 
2
4r
Podemos encontrar, também, a potência dissipada por unidade
de volume no condutor. No caso particularmente simples do condutor O rendimento do gerador no regime de máxima transferência
filiforme de dimensões l e A, temos: de potência será:

   
R ei J·A  2  50%
A 
Pdissipada Ri2
  J2 É interessante observar que o regime de transferência máxima
volume A
de potência não corresponde a um rendimento eficiente.
Pelo contrário, apesar de a potência transferida ser máxima;
Esse resultado é geral!
a quantidade igual à energia transferida (e consumida de maneira útil)
A potência elétrica fornecida por uma fonte é dada por:
será desperdiçada por dissipação no próprio gerador. Usualmente, não
Pu = V i utilizamos este regime, mas sim, um outro em que a potência transferida
seja menor, mas em que o rendimento seja maior.

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Associação de geradores Como a tensão nos terminais de todos os geradores é a


mesma, temos:
Aprenderemos aqui a trabalhar com geradores em série e
paralelo para facilitar a resolução de alguns problemas. VBA = e – ri1 = e – ri2 = ... = e – rin → i1 = i2 = ... in
Série
Seja um conjunto de geradores ligados a terminais sucessivos, Da continuidade da corrente elétrica:
conforme o esquema abaixo. i1+ i2 + ... + in = i e i1 = i2 =... = in = i/n
r1 ε1 r2 ε2 r3 ε3 r4 ε4 rn εn
A ddp entre os terminais A e B será, portanto:
A B C D E Y Z
Associação de geradores em série. i
VAB    r 
n
É fácil verificar o conjunto de relações:
VBA = VB – VA = e1 – r1i
VCB = VC – VB = e2 – r2i Substituindo a associação por um único gerador equivalente,
VDC = VD – VC = e3 – r3i temos:

i

• A req εeq B
VZY = VZ – VY = en – rni
Gerador equivalente
Que, somados, resultam em:
VZA = V = (e1 + e2 +...+ en) – (r1 + r2 +...+ rn)i A única maneira de tornarmos os dois resultados para VBA
correntes é fazendo:
Percebemos, então, que a associação pode ser substituída por
um único gerador equivalente: eeq = e e req = r/n
i
Depois veremos alguns teoremas para trabalhar com fem
diferentes nas associações em paralelo.
A req req Z
O receptor elétrico
Gerador equivalente
Um receptor é um dispositivo que consome energia elétrica e
A única maneira de igualarmos os dois resultados para VZA a converte em outra forma de energia que não seja exclusivamente
para qualquer valor de corrente é considerando: térmica (como no resistor).
n Exemplos de receptor são o motor elétrico, uma bateria
eq  1  2  ...  n  eq   j sendo carregada etc. Nestes dispositivos, que funcionam ao serem
j1
percorridos por uma corrente elétrica, além da perda de energia elétrica
n
transformada de modo útil (mecânica, por exemplo) há uma outra
req  r1  r2  ...  rn  req   rj r parcela dissipada pela característica resistiva do receptor, que como
j1
qualquer condutor, é dotado de resistência interna.
Quando dispomos de n geradores idênticos associados em Ao desprezarmos a resistência interna, definimos o receptor
série, cada um com fem igual a e e resistência interna igual a r, as ideal, caracterizado pela queda de tensão não ôhmica, associada à
expressões anteriores nos dá o: transformação da energia elétrica em outra forma de energia. Esta
eeq = n e req = nr queda de tensão é denominada força contraeletromotriz (fcem).
A seguir, representamos um receptor de fcem igual a e:
Paralelo
+ –
Usualmente só faz sentido falar de uma associação em paralelo
de geradores idênticos, pois, do contrário, dependendo dos valores ε’
da fem, alguns geradores passariam a funcionar como receptores. i
Considerando então que dispomos de n geradores idênticos Representação de um receptor ideal
ligados aos mesmos terminais (associados em paralelo), cada um com
fem igual a e e resistência igual a r. Um receptor pode ser apresentado por ser representado por um
r ε gerador ideal mais um resistor que representa a sua resistência interna.

i1 i
r ε
i r’ ε’
i2
Representação de um receptor ideal
...
...

A B
A queda total de tensão nos terminais do receptor vai ser dada
in r ε
pela soma entre a queda ôhmica (r’i) e a queda não ôhmica (e’).
V = e’+ r’ i
Associação de geradores em paralelo

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Esta é a equação característica do receptor, a partir da qual


Observações:
construímos a sua curva característica, que, supondo r’ constante, é
uma função do 1º grau. 1. Ao bloquearmos a rotação de um motor elétrico, anulamos
a sua força contraeletromotriz. Como a tensão aplicada nos
V terminais do receptor U = e’ + r’i não muda, temos que o
V mesmo passa a funcionar apenas como resistor, e, além disso,
é percorrido por uma corrente muito grande. A consequência
ε’ (a)
mais natural é a ocorrência de danos no motor devido à elevada
ε’ (b)
dissipação de energia na forma de calor.
2. Como já dissemos, é possível fazer um gerador funcionar como
i i receptor, ou vice-versa. Um exemplo é o do acumulador dos
Curvas características de um gerador real (a) e ideal (b). automóveis, que funciona como gerador, e no processo de
recarga pelo dínamo, atua como receptor.
Potência elétrica no receptor
Leis de Kirchhoff
Consideremos um circuito constituído de um gerador
alimentando um receptor. Previamente, é importante definirmos alguns termos que
aparecem comumente no estudo dos circuitos elétricos.
1. Ramo: trecho de circuito constituído de um ou mais bipolos
Gerador Receptor (componentes de dois polos: resistor, gerador receptor) ligados em
i
ε ε' série. Une dois nós consecutivos.
V 2. Nó ou nodo: ponto de interseção entre dois ou mais ramos. Para
r r’ o estabelecimento das equações dos circuitos elétricos só nos
interessarão os nós resultantes da interseção de três ou mais ramos.
Circuito com um gerador e um receptor 3. Malha: qualquer caminho fechado, que possa ser tomado em um circuito
elétrico. É constituído de ramos. Por exemplo, consideremos o circuito a seguir:

Como sabemos, a potência transferida do gerador para o A B


receptor, ou seja, a potência total que chega ao receptor é dada por:

Ptotal = Vi
F C
como V = e’ + r’i, temos:

Ptotal = (e’ + r’i)i = e’i + r’i2


E D
Ou seja, a potência que chega ao receptor se divide em dois Circuito elétrico
termos: o primeiro representa a potência transformada de forma útil Circuito elétrico
no receptor; o segundo representa a potência desperdiçada dentro
dele por efeito Joule. Em suma: A, B, C, E e F são nós, dentre os quais somente C e F podem
resultar em equações. AB, FC e ED são ramos.
P’útil = E’i
A B (a)
P’total = r’i2

Definimos o rendimento do receptor como:


F C (b)
P 
  útil 
P’total V
E D (c)
O rendimento total do circuito também pode ser encontrado, Ramos do circuito elétrico da figura (A), (B) e (C) ABCFA,
sendo definido como a razão entre a potência transformada de forma FCDEF e ABCDEFA são malhas.
útil pelo receptor e a potência total fornecida ao gerador: A B F C
P ’
H  útil   ’
Ptotal 

Podemos, então, resumir os processos de transformação de


energia (e potência) no circuito anterior na forma:
F C E D
(a) (b)
Perdas
(potência Potência elétrica A B
dissipada no (transferida do R
gerador) G gerador ao E
E Potência
R receptor) C não elétrica
E F C
A (útil)
D P
Potência T
O O
não elétrica R
(total) R Perdas
(potência E D
dissipada (c)
no receptor)
Malhas do circuito elétrico da anterior (A), (B) e (c).

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Podemos, agora, enunciar as Leis de Kirchhoff (a primeira já Inicialmente, devemos atribuir a cada ramo uma corrente
foi discutida em notas de aulas anteriores). arbitrária:
1ª Lei de Kirchhoff (Lei dos Nós) A B C
“A soma algébrica das correntes que fluem de um nó é nula.”
“A soma das correntes que ‘entram’ em um nó é igual à das correntes
que ‘saem’ do mesmo nó.”
i1 i2 i3
2ª Lei de Kirchhoff (Lei das Malhas)
“A soma algébrica das diferenças de potencial em uma malha
é nula.”
F E D
Na realidade, a 2ª Lei de Kirchhoff pode ser facilmente
entendida, se considerarmos que um nó do circuito tem o seu potencial
Analisando o nó B, podemos escrever, de acordo com a
definido e que, portanto, em qualquer caminho fechado (malha)
Lei dos Nós:
devemos obter uma ddp total nula.
Para encontrarmos uma expressão algébrica para a lei das
i1 = i2 + i3
malhas em um circuito linear (com resistores, geradores e receptores)
devemos considerar que:
Como temos três variáveis, precisamos de outras duas
• a ddp em um gerador (ou receptor) cresce do valor de sua fem equações. Estas equações podem ser obtidas a partir da análise de duas
ao ser percorrido do polo negativo para o positivo, e decresce do malhas no circuito. Consideremos as malhas internas ABEFA e BCDEB:
mesmo valor ao ser percorrido no sentido contrário.

A B
– + (a) 40 Ω
ε A B
VBA = ε
VBA = – ε
i1
A B
+ – (b) 10 V 2V
ε i2
Gerador percorrido do polo negativo para
o polo positivo (a) e vice-versa (b). F E
A ddp num resistor decresce do valor V = Ri, segundo a 20 Ω
1ª Lei de Ohm, ao ser percorrido de acordo com o sentido da corrente,
e cresce do mesmo valor ao ser percorrido no sentido contrário.
30 Ω
B C
A R B
(a)
i i2
VBA = –Ri
VBA = Ri 2V 6V
A R B i3
(a)
i
E D
Resistor percorrido no sentido da corrente (a) 10 Ω
e no sentido inverso (b).
Podemos, então, calcular a ddp entre dois nós quaisquer de
um circuito na forma: ABEFA:     Ri  10  2  40i1  20i1  i1  0, 2A
BCDEB:     Ri  6  2  30i3  10i3  i3  0,1A
VBA    Ri
Temos ainda que:
Onde convencionamos e > 0 ao percorrermos o gerador do i2 = i1 – i3 = 0,1A
polo negativo para o positivo e e < 0 no sentido contrário e i > 0 ao
percorrermos o resistor no sentido arbitrado para a corrente i < 0 Vejamos agora outros métodos que nos auxiliarão na resolução
no sentido contrário.
de circuitos: Teoremas da superposição e da reciprocidade.
Ao percorrermos uma malha completa, a ddp total é zero, e
daí temos a expressão matemática para a Lei de Kirchoff:
Teorema da superposição
  Ri
Podemos apresentar o seguinte enunciado para o Teorema
Vejamos um exemplo ilustrativo da aplicação das Leis de Kirchoff da Superposição.
para a resolução de um circuito elétrico. Consideremos o circuito a seguir, “A corrente produzida em um ramo qualquer de um circuito
no qual desejamos saber as correntes elétricas em cada componente. linear (como uma rede resistiva de corrente contínua), que contém
B 30 Ω duas ou mais fontes, é igual à soma das correntes que cada fonte
A C
produz no ramo considerado (como se agisse sozinha) com as demais
40 Ω
substituídas por suas respectivas resistências internas.”
10 V 2V 6V Evidentemente, no caso de uma fonte de tensão ideal, ela será
substituída por uma chave fechada e uma fonte de corrente por uma
F D
chave aberta (resistências internas, respectivamente, nula e infinita).
20 Ω E 10 Ω
Como exemplo, consideremos o circuito do nosso exercício 1.

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05. No circuito abaixo, determine o valor da corrente I0.


A) 0,1 A
Exercícios B) 0,2 A
C) Zero 70 Ω 30 Ω
D) 0,25 A + l0
50 V
01. Determine as correntes em cada ramo. E) n.r.a. –

10 Ω 20 Ω 5Ω

40 Ω 60 Ω
20 A 30 Ω
200 y 06. O experimento mostrado na figura foi montado para elevar
a temperatura de certo líquido no menor tempo possível,
dispendendo uma quantidade de calor Q. Na figura, G é um gerador
de força eletromotriz ε, com resistência elétrica interna r, e R é a
02. Um resistor R está conectado a uma bateria de resistência interna r. resistência externa submersa no líquido. Desconsiderando trocas
Se um resistor não conhecido R’ é conectado em paralelo a R, de calor entre o líquido e o meio externo:
a potência dissipada no circuito externo não se altera se R’ for:
R2r G
A) 2
R - 2r 2
r ε
R2r
B)
R - r2
2

Rr 2
C)
2R - 3r 2
2

Rr 2 R
D)
R2 - 4r 2
r 2R A) determine o valor de R e da corrente i em função de ε e da
E)
R - r2
2
potência elétrica P fornecida pelo gerador nas condições
impostas.
03. Na associação de resistores abaixo, determine a resistência
B) represente graficamente a equação característica do gerador,
equivalente entre os pontos AB e marque a opção que corresponde
ou seja, a diferença de potencial U em função da intensidade
à potência dissipada pela associação quando se aplica entre os
da corrente elétrica i.
terminais A e B uma ddp U.
C) determine o intervalo de tempo transcorrido durante o
A) Zero
A) zero
11U211U2 R
R R
R aquecimento em função de Q, i e ε.
B) B) R R
10R1 0R
07. Alguns tipos de sensores piezorresistivos podem ser usados
U2 2 R R
C) U R R R R na confecção de sensores de pressão baseados em pontes de
R
C)
A B Wheatstone. Suponha que o resistor Rx do circuito da figura
2R
10U R
D) R R R
R
R
seja um piezorresistor com variação de resistência dada por
11R1 0U2 Rx = kp + 10 Ω, em que k = 2,0 × 10-1 Ω/Pa e p, a pressão. Usando
D)2
U 1 1R este piezorresistor na construção de um sensor para medir pressões
E) R R R R
2R 2 R R na faixa de 0,10 atm a 1,0 atm, assinale a faixa de valores do
U R
E) resistor R1 para que a ponte de Wheatstone seja balanceada. São
2R R R dados: R2 = 20 Ω e R3 = 15 Ω.
04. Seja o circuito abaixo. Considere que um fusível se rompa, depois
de um certo tempo decorrido das conexões feitas, se por ele passar R3 Rx
uma corrente acima de sua capacidade.
F1 = 4A G
1Ω
F2 = 1A F3 = 2 A F4 = 1 A
5,1 V R1 R2

2Ω 3Ω 1Ω

A) Calcule as correntes em cada um dos fusíveis antes do A) De R1min = 25 Ω a R1máx = 30 Ω


rompimento de algum deles. B) De R1min = 20 Ω a R1máx = 30 Ω
B) Verifique quais fusíveis irão se romper. C) De R1min = 10 Ω a R1máx = 25 Ω
C) Calcule a potência dissipada pela fonte quando o circuito atingir D) De R1min = 9,0 Ω a R1máx = 23 Ω
a sua operação estável. E) De R1min = 7,7 Ω a R1máx = 9,0 Ω

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Módulo de Estudo

08. (ITA) A figura mostra três camadas de dois 12. Um gerador de força eletromotriz igual a 6,0 volts é ligado
materiais com condutividade σ1 e σ2, a σ 1 σ2 σ 1 b conforme mostra a figura a seguir. Sabendo-se que o rendimento
respectivamente. Da esquerda para a (ou eficiência) do gerador neste circuito é de 90%, pode-se
direita, temos uma camada do material concluir que:
d d d
com condutividade σ1, de largura d/2, 2 4 4
seguida de uma camada do material com
condutividade σ2, de largura d/4, seguida V 10 Ω
de outra camada do primeiro material de
condutividade σ1, de largura d/4. A área transversal é a mesma para 20 Ω 10 Ω 20 Ω
todas as camadas e igual a A. Sendo a diferença de potencial 6,0 V
entre os pontos a e b igual a V, a corrente do circuito é dada por
A) 4V A/d(3σ1 + σ2)
B) 4V A/d(3σ2 + σ1)
C) 4V Aσ1σ2/d(3σ1 + σ2) A) a corrente no gerador deverá ser de 0,36 A.
D) 4V Aσ1σ2/d(3σ2 + σ1) B) a potência útil deverá ser maior que 1,96 W.
E) AV(6σ1 + Aσ2)/d C) a potência total do gerador deverá ser de 2,4 W.
D) a corrente do gerador deverá ser maior que 0,40 A.
09. No gráfico abaixo estãorepresentadas as características de um E) nenhuma das afirmações acima é correta.
gerador, de força eletromotriz igual a ε e resistência interna r, e um
receptor ativo de força contraeletromotriz ε’ e resistência interna r’.
13. Em um circuito em que há um gerador (ε,r) e um receptor (ε’,r’)
Sabendo que os dois estão interligados, determine a resistência
com força contraeletromotriz variável, prove que ocorre máxima
interna e o rendimento para o gerador e para o receptor.
transferência de potência quando ε = 2ε’.
100
14. Associam n geradores idênticos (E, r) primeiro em série e depois
80
em paralelo. As características do gerador equivalente em cada
V (V)

60 caso são, respectivamente:


40 A) (nE, nr); (E/n, r/n)
20 B) (nE, nr); (E, r/n)
C) (nE, nr); (E, r)
0 1 2 3 4
I (A) D) (E, nr); (E, r/n)

15. O gerador equivalente à associação da figura abaixo tem as


10. Considere um circuito constituído por um gerador de tensão
seguintes características:
E = 122,4 V, pelo qual passa uma corrente I = 12 A, ligado
a uma linha de transmissão com condutores de resistência
E, r E, r E, r E, r
r = 0,1 Ω. Nessa linha encontram-se um motor e uma carga de 5 (m)
lâmpadas idênticas, cada qual com resistência R = 99 Ω, ligadas em
paralelo, de acordo com a figura. Determine a potência absorvida (n)
E, r E, r E, r E, r
pelo motor, PM, pelas lâmpadas, PL, e a dissipada na rede, Pr.

n
r r Lâmpadas E, r E, r E, r E, r
E Motor

r r R

A) (E, mr)
11. Sabe-se que a máxima transferência de energia de uma bateria
B)  mE, 
ocorre quando a resistência do circuito se iguala à resistência mr
interna da bateria, isto é, quando há o casamento de resistências.  n 
No circuito da figura, a resistência de carga RC varia na faixa 100 Ω
≤ Rc ≤ 400 Ω. O circuito possui um resistor variável, Rx, que é usado C) (mE, nr)
para o ajuste da máxima transferência de energia. Determine a
 r
faixa de valores de Rx para que seja atingido o casamento de D)  mE, 
resistências do circuito.  n 
20 Ω

r = 50 Ω
RX Rc
100 Ω

SUPERVISOR/DIRETOR: MARCELO PENA – AUTOR: MARCOS HAROLDO


DIG.: ANDRÉ – REV.: Amélia

F B O NLINE.COM.BR 8 006.308 – 132231/18

//////////////////
vi. Baseado nos resultados das correntes elétricas, temos o
Gabarito seguinte circuito:

01 02 03 04 05
* * * A *
06 07 08 09 10
* * B A *
11 12 13 14 15
* * * D A 02.
i. Antes da adição do resistor R’, temos o seguinte circuito:

Resoluções

01. i. Desenhando o circuito, temos:

2
 − ri = Ri i =  /(r + R)   
 → → Potdiss1 = R 
Potdiss 1 = Ri2
Potdiss 1 = Ri2
 r + R 

ii. Após a adição do resistor R’, temos o seguinte circuito:

ii. Nos ramos ABGH e BDEG, temos:

i = i1 + i2

200 − 60i − 40i1 = 0 →
200 − 60i − 10i2 − 30(i2 + 20) = 0
i = i1 + i2

→ 200 − 60i = 40i1 →
200 − 60i − 40i2 − 600 = 0
i = i1 + i2 (1)

→ 200 − 60i = 40i1 (2)
 −400 − 60i = 40i2 (3)

iii. Somando (2) e (3), temos:


 − ri’ = Req i’
 →
Potdiss2 = Req (i’)
2
−200 − 120i = 40(i1 + i2 ) → i1 + i2 = i →
→ −200 − 120i = 40i → i = −1,25A
2
i’ =    
→ Potdiss2 = Req 
Potdiss2 = Req (i’)
2
 r + Req 
iv. Quanto a corrente elétrica tem um sinal negativo no
valor, implica que o sentido dela é posto ao sentido que
supomos (figura do passo i) contêm as correntes iii. De acordo com o enunciado, potdiss1 = potdiss2, logo:
elétricas com os sentidos supostos que elas seguem).
2 2
     
Potdiss1 = Potdiss2 → R  = Re q  →
 r + R   r + Re q 
v. Calculando as correntes elétricas no circuito, temos:
2 2
RR‘    RR‘   
i1 = 6,875A → →R →
 R + R‘  r + R  R + R‘  r + Req 
i2 = −8,125A
i + 20A = 11,875A
2
→ (R + R’)(r + Req)2 = R’(r + R)2 →
iii. Observe que há uma linha de simetria passando pelos
→ (R + R’)r 2 + 2(R + R’)rReq+(R + R’)Req2 = R’r 2 + 2rRR’ + RR2
R
RR’ (RR’)2 resistores , logo:
→Rr 2+R’r 2 +2r(R + R’) +(R + R’) = R’r2 +2rRR’+R’R2 4
R +R’ (R + R’) 2

(RR’)2
→ Rr 2+ 2rRR’ + = 2rRR’ + R’R 2 →
(R + R’)

( ) ( )( )
2
→ RR’ = R + R’ R’R 2 − Rr 2 = R’R 3 − R 2r 2 + (R’)2 R 2 − RR’r 2

→ (RR’)2 = R’R 3 − R 2r 2 + (RR’)2 − RR’r 2 →

Rr 2
( )
→ R’R R 2 − r 2 R 2 r 2 → R’=
R2 − r2

Resposta: E

03.
i. Observe que há uma linha de simetria passando por A e
B, logo:

ii. Observe que dentro do losango temos um fio liso, logo:

10
→ R AB = R
11

V2 V2 11 V2
iv. Pot = → Pot = → Pot =
R AB 10 10 R
R
11
Resposta: B

04.
i. Calculando a corrente elétrica emitida pela fonte, temos
que:

* Associação em paralelo.
No ramo ABEF: 5,1 − 1i’ − 2i’1 = 0 → 5,1 − 1 2,3182 − 2i1’ = 0 →

→ i1’  1,3909A

No ramo ACDF: 5,1 − 1i’ − 3i2’=0 → 5,1 − 1 2,3182 − 3i2’=0 →

6 11 6 17 → i2’  0,92727A
5,1 − 1 i = i → 5,1 i + i → 5,1 = i → i = 3,3A
11 11 11 11
Observe que, de acordo com os cálculos acima, o fusível
ii. No circuito, temos que: F2 irá se romper.

iv. Após o rompimento do fusível F2, temos o seguinte


circuito:

No ramo ABGH: 5,1 − 1 i − 2i1 = 0 → 5,1 − 1 3,3 − 2i1 = 0 →

→ i1 = 0, 9A 5,1 − 1 i’’ − 3i’’ = 0 → 5,1 = 4i’’ → i’’ = 1,275A

No ramo ACFH: 5,1 − 1 i − 3i2 = 0 → 5,1 − 1 3,3 − 3i2 = 0 → Observe que, de acordo com os cálculos acima, nenhum
fusível irá se romper. Portanto, o circuito atingiu a sua
→ i2 = 0,6A operação estável.

No ramo ADEH: 5,1 − 1 i − 1i3 = 0 → 5,1 − 1 3,3 − 1i3 = 0 →


v. Na operação estável, a seguinte potência é dissipada:
→ i3 = 1,8A
Req = 4
 Potdiss =Req (i’’)2 →
Observe que, de acordo com os cálculos acima, o fusível i’’ = 1,275 A
F4 irá se romper.
→ Potdiss = 4  (1,275)2 → Potdiss = 6, 5W

iii. Após o rompimento do fusível F4, temos o seguinte


circuito: Respostas:

A) Antes do rompimento dos fusíveis, temos as seguintes


correntes:

F1 = 3,3 A; F2 = 0,9 A; F3 = 0,6 A; F4 = 1,8 A

B) Os fusíveis que irão se romper é o F2 e o F4.

C) A potência dissipada pelo circuito é 6,6 W.

05.
i. Calculando a corrente emitida pela fonte, temos:

6 11 51
5,1 − 1 i’ − i’ = 0 → 5,1 = i’ → i’ = A  2,3182A
5 5 22
06. A)
i. Para que o tempo de aquecimento do líquido seja
mínimo, é necessário que a potência fornecida pelo
gerador (p) seja máxima. É demonstrado nas aulas e no
módulo de estudo que, na condição de P máximo, R = r.

ii. De acordo com a figura do enunciado, temos que:

 
 − ri = Ri →  = (R + r)i → i = →R = r → i = (1)
R+ r 2R
50 – 21i – 4i =0 → 50 = 25i → i = 2 A (1)
iii. A potência fornecida pelo gerador é:
ii. Representando as correntes elétricas nas malhas, temos
que: (1) 2 2
p = Ri2 ⎯⎯ ⎯→p = R  → R= (2)
4R 2
4p

iv. Substituindo (2) em (1):

 4p 2p
i=  2 → i= (3)
2  

B) A diferença de potencial de um gerador é V =  – ri, logo


temos o seguinte gráfico:

i = i1 + i2 (2)

i1 = i0 + i3 (3)

i4 = i0 + i2 (4)

i = i3 + i4 (5)

iii. Na malha AACC, temos que: − 70i1 + 30i2 = 0 →


7i1 = 3i2 (6)

Na malha CCBB, temos que: −20i3 + 5i4 + 0  i0 = 0 → C)


i. Como a água recebe todo o calor dissipado pelo resistor
i4 = 4i3 (7)
R, temos que P  t = Q (4)
 3
iv. Substituindo (1) e (6) em (2), temos: 2 =   i2 + i2 →
 7
i 2Q
→ i2 = 1, 4A (8) ii. Substituindo (3) em (4):  t = Q → t =
2 i

v. Substituindo (1) e (7) em (5), temos: 2 = i3 + 4i3 → 2 = 5i3 →


07. i. Há um erro no enunciado da questão, ele diz que
k = 2  10–1 /pa, porém o verdadeiro valor de k é
→ i3 = 0, 4A (9)
k = 2 10–4 /pa.

vi. Substituindo (1) e (8) em (2), temos: 2 = i1 + 1, 4 → ii. Para uma ponte de Wheastone balanceada, temos que
R1  Rx = R2  R3, logo:
→ i1 = 0,6A (10)

300
vii. Substituindo (9) e (10) em (3), temos: 0,6 = i0 + 0, 4 → R1  Rx = R2  R3 → R1(kp + 10) = 20  15 → R1 =
kp + 10
→ i0 = 0,2A

Resposta: B
iii. As pressões fornecidas estão em atm, porém k está em iv. Observando o circuito, percebemos que:
pascal, logo é necessário converter atm para pascal.
V – R1  i – R2  i – R3  i = 0 → V = (R1 + R2 + R3)i →
Consultando em 1 atm = 105 Pa, temos que 0,10 atm = 104 Pa.
 d d d 
→i=  + + =V
 2A1 4A2 4A1 
iv. • Quando p = 1 atm = 105 Pa:
 2 d  d  d 
→i=  2  + 1 + 2 =V
 22 2A1 1 4A2 2 4A1 
300 300
R1 = → R1 = →
k p + 10 2  10 −4  105 + 10

(
id 32 + 1 ) = V → i = 4VA 
1 2
A12 d(321 )
→ R1 = 300 → R1 = 10 

Resposta: D

• Quando p = 0,10 atm = 104 pa:


Gerador : VG =  − ri
09. I. 
R1 =
300
→ R1 =
300
→R1=
300
→ R1 = 25  Receptor: VR = ‘ − r‘i
kp + 10 2  10−4  104 + 10 12
ii. Para o gerador, nos pontos (0, 100) e (3, 40) do gráfico,
Portanto, R1min = 10  e R1máx = 25  temos:
100 =  − r  0 
 100 = 
  40 = 100 − r  3 →
Resposta: C  40 =  − r  3  40 =  − r  3

→ r = 20  → VG = 100 − 20 i
 L
08. i. R =   
  A
1L
 R=
   A  iii. Para o receptor, nos pontos (0, 40) e (4, 80) do gráfico,
1 temos:
 =
 
40 = ’ − r’(0) 
 40 = ’
  80 = 40 + r’(4) →
80 = ’ − r’(4) 
 80 = ’+ r’ (4)
ii. → r’ = 10  → VR = 40 + 10 i

iv. O enunciado da questão diz que o gerador e o receptor


estão interligados, logo:

VG = VR → 100 – 20i = 40 + 10i → 60 = 30i → i = 2A

→ VG = VR = 60 V

VG 60
v. No gerador, o rendimento é = . O rendimento
 100
do gerador é 60%.

’ 40 2
No receptor, o rendimento é = = . O rendimento
VR 60 3

iii. Calculando o valor das resistências, temos: do receptor é 0,67%,


1  d/2  d
• R1 =   → R1 =
1  A  2A1
10. i.

1  d/4  d
• R2 = → R2 =
2  A  4A2

1  d/4  d
• R3 = → R3 =
1  A  4A1
ii. Na condição de máxima transferência de energia de
acordo com o enunciado, R3 = r

iii.
R1 = R C  R x /(R C  R x ) 100R 2
 R 3 = 50 =
100 + R 2
R 2 = R1 + 20
 → 5000 + 50R = 100R →
ii. Na malha ACDF, temos que: R 3 = 100  R 2 / (100 + R 2 ) 2 2

 R 2 = 100R 2
R 3 = 50 = r
122,4 – 12r – i2  r – 19,8i2 – i2r – 12r = 0 →
→ 122,4 = 24r + (19,8 + 2r)i2 → r = 0,1  → R2 = 100 = R1 + 20
→ 122,4 = 24  0,1 + (19,8 + 2  0,1)  i2 → i2 = 6A R1 = 80

iii. Observe que 12 = i1 + i2, i2 = 6A, logo i1 = 6A R cR x


iv. R1 = 80 = → R cR x = 80R c + 80R x →
Rc + R x
iv. Na malha BCDE, temos que:
80R x
Rmotor  i1 – ri2 – 19,8i2 – ri2 = 0 → Rmotor  i1 = (2r + 19,8)i2 → → R c (R x − 80) = 80R x → R c =
R x − 80
Rmotor  6 = ( 2  0,1 + 19,8)  6 → Rmotor = 20 
v. • Quando Rc = 100:
v. Potência absorvida pelo motor: Pm = Rmotor i12 →
Pm = 20  62 → Pm = 720 W 80R x 80R x
Rc = → 100 = → 100R x − 8000 = 80R x →
R x − 80 R x − 80
vi. Potência absorvida pela lâmpada: PL = 19,8  i22 →
→ 20R x = 8000 → R x = 400
PL = 19,8  62 → PL = 712,8 W
• Quando Rc = 400:
vii. Potência dissipada pela rede: Pr = Pfonte – Pm – PL →
80R x 80R x
Pr = 122,4  12 – 720 – 712,8 → Pr = 36 W Rc = → 400 = → 400R x − 32000 = 80R x →
R x − 80 R x − 80

11. → 320R x = 32000 → R x = 100

Resposta: Na condição de máxima transferência de energia,


100  R x  400

12. i. Se o gerador funcionasse com 100% de rendimento,


teríamos o seguinte circuito:

6 – 10i – 5i = 0 → 6 = 15i → i = 0,4 A


ii. Como o rendimento do gerador é 90%, implica dizer que 15.
apenas 90% da corrente total circula pelo circuito, ou
seja, a corrente do circuito é 0,36 A.

Resposta: A

13. i. De acordo com o enunciado, temos:

  − ’
 − ri = ’ + r’i →  − ’=(r + r’)i → i =
 r + r’
’ é a única variável entre , ’, r e r’

ii. A potência transferida é aquela que o receptor recebe


sem que haja dissipação, pois é a potência que será
utilizada pelo receptor para alguma finalidade. Portanto,
a potência transferida é Pot = ’i.

  − ’ 
iii. Pot = ’i → Pot = ’  →
 r + r’ 
dPot d’   − ’  d(  − ’/r + r’)
=  + ’  →
d’ d’  r + r’  d’
dPot   − ’   0 − 1
→ = 1  + ’   →
d’  r + r’   r + r’ 
dPot
→ = 0 é a condição de máximo
d’
 − ’ ’( − 1)
→0= + → 0 =  −  ’ −  ’ → 0 =  − 2 ’ →
r + r’ r + r’
→  = 2 ’

14. É demonstrado no módulo de estudos e nas aulas, os


resultados das seguintes associações de geradores Resposta: B
idênticos.

Resposta: B

SUPERVISOR/DIRETOR: Marcelo Pena – AUTOR: Marcos Haroldo


DIG.: Rejane – 22/03/2021 – REV.: KARLLA

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