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RESUMO ABSTRACT
O autor analisa a questão da composição do homem The author analyzes the question about man’s com-
em três, corpo, alma e espírito, tendo como referên- position of three parts, body, soul and spirit, based
cia as próprias Escrituras, bem como a teologia on the Scriptures as well as on the theology devel-
posterior e o Magistério. Através da explicação de oped afterwards and on the Magisterium. Through
como entender corretamente essa visão do homem, the explanation about how to understand correctly
bem como a visão bipartida, do homem composto this way of viewing man, as well as the bipartite
apenas de corpo e alma, evita-se, assim, as possí- way, of man as only composed of body and soul,
veis confusões geradas por uma má compreensão one can avoid confusions created by a wrong com-
de ambas as visões. prehension of each one of these both views.
Palavras-chave: Homem; Corpo: Alma; Espírito; Keywords: Man; Body; Soul; Spirit; Tripartite.
Tripartido.
INTRODUÇÃO
Em alguns lugares se fala que o homem é composto apenas de corpo e alma, em outros, que
ele é composto de corpo, alma e espírito. O primeiro modo é conhecido como visão bipartida
ou dualista do homem e, o outro modo, como antropologia tripartida. Afinal, qual dessas duas
visões descreve melhor o homem?
A Igreja, ao tratar da questão, aceita ambas as visões, contanto que sejam bem compreendidas
para evitar possíveis erros, tanto em relação ao homem, como em relação ao próprio homem-
Deus, Jesus Cristo.
Em primeiro lugar, será vista brevemente a passagem que dá origem à visão tripartida do ho-
mem na epístola de Paulo, para logo em seguida se verificar como ela foi entendida por um
teólogo que segue a visão bipartida do homem, como é o caso de Tomás de Aquino, e um
teólogo que professa a visão tripartida, Henri de Lubac.
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1
Todas as citações da Bíblia, diretas ou em citações feitas em obras de outros idiomas, são tiradas da
Bíblia de Jerusalém.
2
LONGMAN III, T.; ENNS, P. Dictionary of the Old Testament: Wisdom, Poetry and Writings.
Downers Grove: InterVarsity Press, 2008, p. 503. Tradução nossa.
3
VINE, W. E. Diccionario expositivo de palabras del antiguo y nuevo testamento exhaustivo de Vine.
Traduzido por Guillhermo Cook, S. Escuain e Editorial CLIE. Nashville: Grupo Nelson, 2007, p. 223.
Tradução nossa.
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plica serem dois elementos constitutivos distintos da essência humana (o elemento material e
o elemento espiritual), enquanto que poder ser distinguido, refere-se a uma simples distinção
entre potências ou qualidades de um mesmo elemento constitutivo do ser humano, no caso, o
elemento espiritual.
Já nos primeiros séculos, Irineu de Lião interpreta pneuma como sendo o Espírito de Deus
habitando no homem que está em estado de graça, não sendo algo presente em todos os ho-
mens invariavelmente. Na sua obra Contra as Heresias, Irineu interpreta Paulo ao dizer que
“o homem perfeito é composição e união da alma que recebe o Espírito do Pai e está unida à
carne”4 e continua a explicar que:
quando, porém, este Espírito mistura-se com a alma e se une à obra modelada, pela
efusão deste Espírito, realiza-se o homem espiritual e perfeito, e é este mesmo que
foi feito à imagem e semelhança de Deus. Se, porém, falta o Espírito à alma, este
homem será verdadeiramente psíquico e carnal, mas imperfeito, porque possuiria a
imagem de Deus enquanto criatura modelada, mas não teria recebido a semelhança
por meio do Espírito.5
Pode-se notar, en passant, que Irineu interpreta aqui também o Gênesis quanto ao significado
do homem ter sido criado à imagem e semelhança de Deus (Cf. Gn 1,26). A imagem de Deus
corresponde ao homem puro e simples, isto é, corpo e alma, enquanto que a semelhança é
adquirida quando o homem se une ao Espírito (Deus) pela graça santificante, sendo então cor-
po, alma e espírito.
Todavia, a má compreensão das palavras de Paulo e a defesa de uma visão do homem como
composto de três elementos constitutivos distintos possibilitou o surgimento de visões sobre o
homem e sobre Jesus Cristo conflitantes com os ensinamentos do Magistério da Igreja, como
foi o caso do apolinarismo.
Apolinário de Laodiceia (310-390), autor do apolinarismo, ao falar de Cristo, negava a exis-
tência de um espírito humano em Cristo, porque, na sua óptica, via como incompatível a pre-
sença do Verbo Divino, santo e santificador, junto a um espírito humano responsável e livre,
que possuiria, assim, a fonte do pecado.6 Ele interpreta de modo particular os termos espírito
e alma de 1Ts 5,23, pois Cristo teria apenas o corpo e a alma humanos, mas não o espírito, o
qual seria substituído pelo Verbo Divino que desempenharia as suas funções. Cristo, sem o
espírito humano, responsável e livre, estaria livre da fonte dos pecados e das tentações. Ses-
boüé, ao tratar de Apolinário, explica que, segundo esse pensamento, seria impossível dois
seres intelectuais e voluntários coabitarem, uma vez que poderiam se opor um ao outro. Tal
posição rendeu a Apolinário censuras do bispo de Roma e também do I Concílio de Constan-
tinopla, em 381.7
4
IRINEU DE LIÃO. Contra as Heresias. Tradução de Lourenço Costa. São Paulo: Paulus, 1995, p.
530.
5
Ibidem.
6
Cf. SESBOÜÉ, B. (org.); WOLINSKI, J. Historia de los dogmas. Tomo I (El Dios de la Salvación).
Traduzido por Alfonso Ortiz García. Salamanca: Secretariado Trinitario, 1995, p. 282.
7
Cf. Ibidem, p. 281.
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Afastando-se de uma leitura tripartida estrita do homem, encontra-se João Damasceno (675-
749), que em seu livro Uma Exposição Exata da Fé Ortodoxa diz: “já que a natureza do ho-
mem tem duas partes, que consiste em corpo e alma, a purificação que Ele [Cristo] nos deu
também é dupla, através da água e do Espírito”8. Todavia, a leitura bipartida do homem, assim
como a tripartida, também possui seus perigos. Se acaso ela for entendida sob o viés de uma
oposição entre corpo e alma, em que o corpo é visto como mau (pois é composto de matéria) e
a alma está como que aprisionada no corpo do qual deve se libertar, então também incorre-se
na condenação feita aos gnósticos dos primeiros séculos da Igreja.9
8
JOÃO DAMASCENO. A select library of Nicene and post-Nicene Fathers of the Christian Church.
Second Series. Volume IX. Nova Iorque: Charles Scribner’s sons, 1908, p. 78. Tradução nossa.
9
Cf. THOMSETT, M. C. Heresy in the Roman Catholic Church: A History. Jefferson: McFarland,
2011, p. 20.
10
TOMÁS DE AQUINO. Super I Epistolam B. Pauli ad Thessalonicenses lectura. Disponível em:
<http://www.corpusthomisticum.org/c1t.html>. Acesso em: 19 mai 2016. Cap. 5, l. 2. Tradução nossa.
11
TOMÁS DE AQUINO. Suma contra os Gentios. Volume I. Tradução de D. Odilão Moura. Porto
Alegre: Escola Superior de Teologia de São Lourenço de Brindes, 1990, c. 42, n. 3.
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pois Tomás de Aquino combate a coexistência de múltiplas almas no homem, isto é, de uma
alma vegetal, outra animal e outra racional, mas haveria apenas uma só alma que possui as
potências próprias das almas inferiores (vegetal e animal):
a alma humana possui certas forças ou potências que são princípios das operações
que se exercem pelo corpo, e convém que essas forças sejam atos de certas partes do
corpo, tais são as potências da parte vegetativa e sensitiva. Há também certas
potências que são princípios das operações que se exercem sem o corpo, tais são as
potências da parte intelectiva.12
Tal visão se baseia também no pensamento aristotélico em que, para uma dada matéria, há
apenas uma forma que lhe corresponde para formarem, juntas, uma substância corporal, como
seria o caso do homem. Nesse sentido, Tomás de Aquino conclui que “se aceitamos que a
alma está unida ao corpo como uma forma, é totalmente impossível que haja em um mesmo
corpo várias almas essencialmente diferentes”13.
Apesar das abundantes precisões filosóficas típicas do estilo de Tomás, não é negligenciado o
aspecto místico da vida humana, sobretudo na Suma Teológica, em que o estudo do homem se
dá tendo em vista seu fim sobrenatural na bem-aventurança divina. Desse modo, mesmo ao
estudar o homem segundo a sua natureza limitada, abre-se espaço para tentar entender como
os dons do Espírito Santo agem na alma.14
12
TOMÁS DE AQUINO. Compendium Theologiae. Disponível em:
<http://www.corpusthomisticum.org/ott101.html>. Acesso em: 19 mai 2016. Livro I, cap. 92. Tradu-
ção nossa.
13
TOMÁS DE AQUINO. Suma Teológica. I pars, q. 76, a. 3, corpus.
14
Cf. LUBAC, Henri de. Théologie dans l’Histoire. Tomo I. Paris: DDB, 1990, p. 157.
15
Cf. LUBAC, Henri de. Théologie dans l’Histoire. Tomo I. Paris: DDB, 1990, p. 115.
16
Ibidem, p. 118. Tradução nossa.
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poderia de modo algum estar falando no sentido platônico dos termos, seria apenas um hápax,
um caso único e excepcional, não uma aceitação da filosofia grega no pensamento de Paulo.
Alguns chegaram até mesmo a traduzir a passagem por: “que toda vossa pessoa, [isto é] alma
e corpo...”17 que faz desaparecer por completo a tripartição feita por Paulo. Todavia, Henri
ressalta que a tripartição encontrada em Platão se encontra na alma dividida em: razão, irascí-
vel e concupiscível, o que a distingue daquilo que foi expresso por Paulo.
Para mostrar a importância da distinção entre alma (psyche) e espírito (pneuma) no pensa-
mento de Paulo, Henri de Lubac faz outra referência a um texto que segue a visão paulina do
homem em Hb 4,12: “[a Palavra de Deus] penetra até dividir alma e espírito”. Em 1Cor 2,14-
15, Paulo fala também da superioridade do homem espiritual sobre o homem psíquico, que
não compreende as coisas do Espírito de Deus, sendo, assim, limitado. O termo pneuma usado
por Paulo não teria origem grega, mas sim semítica, referindo-se à imagem de Deus posta no
homem, àquilo que faz o homem ser mais do que um simples ser vivo, composto de corpo e
alma, sendo princípio de vida superior e lugar da comunicação do homem com Deus.18 Logo,
a distinção não é uma mera banalidade linguística, mas serve para ressaltar a importância do
pneuma no homem.
Outros autores recentes citados por de Lubac tentam explicar o pneuma paulino, mas suas
explicações não chegam a um consenso. Tomando como exemplo o comentário feito por Mi-
chel Leturmy da Bible de la Pléiade [Bíblia da coleção La Pléiade], o termo psyche se refere à
vida animal, enquanto que o termo pneuma se refere ao sopro divino citado em Gn 2, 7. Em
outro sentido, Buzy diz que o termo psyche não se refere apenas à parte animal do homem,
mas também à parte superior, só que sem a graça divina.
Diante dessas dificuldades, Henri conclui em uníssono com outro autor, M.-A. Chevalier, que
o conceito de pneuma em Paulo é um conceito “que nossas antropologias modernas não po-
dem de modo algum dar conta”19.
A importância do pneuma em Paulo teria servido de base constante para as doutrinas místicas
e espirituais da tradição cristã. Há uma vida espiritual quando há uma relação com Deus e
haveria “um ponto secreto no homem que é permanentemente o lugar dessa relação [...], o
lugar da presença divina”20.
No entender de Henri de Lubac, os filósofos e teólogos mais preocupados com a racionalidade
do que com a mística tendem a reduzir a tricotomia a uma dicotomia no homem, enquanto que
os espirituais preferem ressaltar a tricotomia. Para os espirituais, é a boa conduta moral que
prepara o homem a receber as “visitas do Logos”21, a alma e a busca das virtudes deve ser
ordenada ao espírito e à sua vida contemplativa.
17
Cf. Ibidem, p. 119.
18
Cf. Ibidem, p. 123.
19
Ibidem, p. 126. Tradução nossa.
20
Ibidem, p. 179. Tradução nossa.
21
Ibidem, p. 180. Tradução nossa.
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A psyche mencionada em 1Ts 5,23, para Henri de Lubac, é “bem mais do que apenas o prin-
cípio que anima o corpo”22, pois é a partir da orientação escolhida pela alma que o ser huma-
no se tornará carnal ou espiritual.
Na conclusão da sessão que trata da antropologia tripartida, Henri enfatiza que deve ser evita-
do tanto o racionalismo que se fecha ao transcendente, em uma antropologia que recusa ao
homem toda faculdade superior, sufocando assim o espírito, bem como um misticismo (ligado
ao pneuma) que ignora a moral (ligado à psyche), pois ela é a etapa do caminho espiritual que
precede a vida segundo o espírito. Para o homem perfeito, a alma não deve se esquecer do
espírito, nem o espírito deve se esquecer da alma ou desprezá-la.
Enfim, Henri de Lubac destaca a importância de se manter a distinção entre a zona do psíqui-
co (alma) e a zona espiritual (espírito) no homem, reconhecendo ocorrer, em sentido oposto,
um vocabulário que confunde o espiritual com o psíquico em Teilhard de Chardin, na obra O
Fenômeno Humano.23 A antropologia paulina da primeira epístola aos Tessalonicenses seria,
então, um chamado à alta vida espiritual e um aviso contra seus desvirtuamentos.
22
Ibidem, p. 185. Tradução nossa.
23
Cf. Ibidem, p. 198.
24
Denzinger-Hünermann, n. 657.
25
Catecismo da Igreja Católica, n. 362-365.
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Encontra-se às vezes uma distinção entre alma e espírito. São Paulo, por exemplo,
ora para que “todo o nosso ser, o espírito, a alma e o corpo”, seja guardado sem
mancha até à vinda do Senhor (1Ts 5,23). A Igreja ensina que esta distinção não
introduz uma dualidade na alma, “Espírito” significa que o homem é ordenado,
desde a sua criação, para o seu fim sobrenatural, e que a alma é capaz de ser
gratuitamente sobre-elevada até à comunhão com Deus.26
Portanto, no que concerne à natureza humana, continua em vigor o que já foi dito no Catecis-
mo de São Pio X, no item 49, “que é o homem?”, em que se responde: “O homem é uma cria-
tura racional, composta de alma e corpo”.
Em tempos mais recentes, na Constituição Pastoral Gaudium et Spes, fala-se também do ho-
mem sob a visão bipartida: “O homem, ser uno, composto de corpo e alma” (GS 14), afastan-
do logo em seguida uma possível visão dualista gnóstica ao defender o valor do corpo: “[o
homem] não pode, portanto, desprezar a vida corporal; deve, pelo contrário, considerar o seu
corpo como bom e digno de respeito, pois foi criado por Deus e há de ressuscitar no último
dia” (Ibidem).
CONCLUSÃO
Após terem sido feitas as devidas considerações, pode-se ver em que sentido se entende corre-
tamente o homem como sendo tripartido ou bipartido, evitando os excessos possíveis de am-
bas as visões.
Do ponto de vista científico e filosófico, vê-se o predomínio no contexto católico de uma vi-
são bipartida do homem como sendo composto de corpo e alma. Tal visão está em conformi-
dade com os ensinamentos do Magistério antigo e recente, bem como com as Escrituras, co-
mo se pode ler em Mt 10,28, em que Cristo fala apenas de corpo e alma: “Não temais os que
matam o corpo, mas não podem matar a alma. Temei antes aquele que pode destruir a alma e
o corpo na geena”.
Do ponto de vista místico, sem o rigor científico que restringe a definição e o sentido de cada
termo utilizado, permitindo uma abordagem mais poética, pode-se usar a visão tripartida do
homem como um motivador a fazer o homem buscar algo além das suas limitações, isto é, a
buscar a Deus que eleva sua natureza através da graça santificante, de modo que o homem
deixa de ser apenas o que ele é por si mesmo para se tornar um homem perfeito, ou melhor
dizendo, um homem segundo os projetos eternos de Deus. Nas palavras de Henri de Lubac:
“perfeição moral e santidade, vida virtuosa e vida mística são distintas, elas estão hierarquiza-
das, mas ao mesmo tempo estão unidas na caridade”27.
O tema é complexo e não deve ser considerado como esgotado, mas sim capaz de ser ainda
muito aprofundado, contanto que se tenha em mente como interpretar a visão bipartida e tri-
partida do homem de modo coerente com textos aprovados pela Igreja para assim poder pro-
26
Ibidem, n. 367.
27
LUBAC, Henri de. Théologie dans l’Histoire. Tomo I. Paris: DDB, 1990, p. 161.
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gredir nos estudos da antropologia e teologia sem temer repetir antigas teses já condenadas
pelo Magistério, como a gnóstica e a apolinarista.
É exatamente essa a missão e o desafio do teólogo, progredir nos estudos ao mesmo tempo
em que se mantém unido ao Magistério da Igreja, pois de outro modo apenas contribuirá para
distorcer as Escrituras e prejudicar a comunhão eclesial28, isolando-se numa teoria privada
sem função eclesial29, divergindo, em consequência, do próprio entender de Paulo, autor da
expressão “corpo, alma e espírito”. Para se manter fiel aos dizeres de Paulo, isto é, para se
manter fiel à Tradição Apostólica, é preciso, nos dizeres da Comissão Teológica Internacio-
nal, “o estudo da Sagrada Escritura, da liturgia e dos escritos dos Padres e Doutores da Igreja,
além da atenção ao ensinamento do Magistério”30. Desse modo, pode-se produzir um verda-
deiro progresso no estudo do que Paulo realmente quis dizer com sua expressão, sem distor-
ções ou erros.
BIBLIOGRAFIA
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critérios. 2012. Disponível em:
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THOMSETT, M. C. Heresy in the Roman Catholic Church: A History. Jefferson: McFarland,
2011.
TOMÁS DE AQUINO. Compendium Theologiae. Disponível em:
<http://www.corpusthomisticum.org/ott101.html>. Acesso em: 19 mai 2016.
28
Cf. COMISSÃO TEOLÓGICA INTERNACIONAL. Teologia hoje: perspectivas, princípios e cri-
térios. 2012. N. 14. Disponível em:
<http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/cti_documents/rc_cti_doc_20111129_teolo
gia-oggi_po.html>. Acesso em: 19 mai 2016.
29
Cf. Ibidem, n.37.
30
Cf. Ibidem, n.32.
http://revistas.pucsp.br/index.php/reveleteo 92
Revista Eletrônica Espaço Teológico ISSN 2177-952X. Vol. 10, n. 17, jan/jun, 2016,
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