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Universidade Unopar Sistema de Ensino A Distância Licenciatura em Pedagogia

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UNIVERSIDADE UNOPAR

SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA


LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

SHEILA LOPES DA SILVA

BULLYING NA ESCOLA

Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade

São Paulo - SP
2023
SHEILA LOPES DA SILVA

BULLYING NA ESCOLA

Projeto Educativo apresentado à Unopar como


requisito parcial à conclusão do Curso de
Pedagogia

Docente supervisor: Prof. Juliana Gomes de


Souza

São Paulo - SP
2023
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.............................................................................................................3
1 TEMA....................................................................................................................4
2 JUSTIFICATIVA....................................................................................................5
3 PARTICIPANTES.................................................................................................6
4 OBJETIVOS......................................................................................................... 7
5 PROBLEMATIZAÇÃO..........................................................................................8
6 REFERENCIAL TEÓRICO...................................................................................9
7 METODOLOGIA.................................................................................................14
8 CRONOGRAMA.................................................................................................15
9 RECURSOS....................................................................................................... 16
10 AVALIAÇÃO....................................................................................................... 17
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................18
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 19
3

INTRODUÇÃO

O presente trabalho trata assuntos recorrentes no dia a dia no âmbito escolar,


sobre todas as formas de bullying e como a intervenção de professores pode ajudar
e beneficiar todo o ambiente docente, não só as crianças, mas também todos os
profissionais que trabalham no local.
No ambiente escolar a prática do bullying pode ser desastrosa, atitudes de
preconceito atrapalham os alunos na sua desenvoltura, a criança se torna atrasada
no ensino e muitas vezes não é aceita e não consegue se enquadrar em grupos
fazendo que ela se isole, tenha vergonha de debater suas dúvidas, podendo
desenvolver depressão.
Nesse sentido, os professores devem explorar os mecanismos que possuem
visando evitar essas situações, e todos os prejuízos que elas acarretam para as
crianças.
O bullying como definição é entendido como uma modalidade da violência na
escola e distingue-se a esta, pois diz respeito à afirmação de poder interpessoal
através de atos de agressão/violência. O termo bullying é de origem inglesa se
refere a ações de agredir, intimidar, maltratar e atacar o outro, pautadas em uma
relação desigual de poder, visando inferiorizar a vítima produzindo exclusão social
(MARCOLINO; et. al. 2018).
4

1 TEMA

O ambiente escolar, por séculos é visto como parte do processo que


contribui com a formação do sujeito. Nesse sentido a educação é entendida
como uma das mediadoras ao acesso à várias dimensões dessa formação,
entre elas, da histórica, da produção do conhecimento, da vivência dos Direitos
Humanos, bem como, do próprio direito à educação um dos alicerces para a
mudança social. Nesse sentido, a escola torna-se um espaço que contribui com
a formação humana do sujeito desenvolvendo os conhecimentos científico,
cultural, artístico, no processo de ensino aprendizagem, nas atividades
curriculares. Dessa forma, a instituição educativa influencia o ser humano em
suas decisões, seu comportamento e sua condição de cidadão perante a
sociedade, sendo um fator de grande importância para o desenvolvimento
escolar e social do sujeito. O fenômeno do bullying é considerado por diversos
autores como violência que afeta o desenvolvimento social e cognitivo da
criança sendo analisado como um problema social que afeta o desenvolvimento
da criança como um todo, por suas consequências graves, tal comportamento é
capaz de influenciar a qualidade do ensino-aprendizagem e da socialização
entre as crianças, é uma violência que está cada vez mais presente na escola
5

2 JUSTIFICATIVA

O fenômeno do bullying é considerado como violência que afeta o


desenvolvimento social e cognitivo da criança sendo analisado como um
problema social que afeta o desenvolvimento da criança como um todo, por suas
consequências graves, tal comportamento é capaz de influenciar a qualidade do
ensino aprendizagem e da socialização entre as crianças, é uma violência que
está cada vez mais presente na escola. Com base nesta reflexão o estudo
apresenta, por meio de uma revisão bibliográfica, as manifestações do
fenômeno bullying no contexto escolar. Para tanto, foram utilizados textos da
literatura, artigos e livros, que serviram de embasamento teórico para esta
revisão, resgatando assim alguns conceitos. Busquei caracterizar no decorrer do
estudo o bullying, o contexto histórico no Brasil e no mundo e o que rege a
legislação e as mudanças que ocorreram. Estudei ainda, o papel dos docentes,
da escola e da família no enfrentamento desta violência, suas possíveis causas
e formas de combatê-lo em busca de uma educação voltada para a paz. Dessa
forma, o projeto procurou situar os primeiros estudos realizados sobre o bullying,
características, causas, consequências e principais papéis sociais dos
envolvidos nesta situação.
6

3 PARTICIPANTES

Ao longo desse projeto, a reflexão tratou a definição do fenômeno da


violência, como está inserida na escola, seus tipos mais frequentes e maneiras
de combate a este mal, que dia a dia propaga-se assustando cada vez mais a
sociedade, principalmente a comunidade escolar
Em suma, procurei abordar a temática com o intuito de trazer um projeto
de como a escola se organiza na gestão desta problemática que se constitui
como atrativo nos dias de hoje e é tido como um problema grave
7

4 OBJETIVOS

Objetivos Gerais:

Explicar a importância do professor em intermediar prevenindo situação de bullying

Objetivos Específicos:

 Definir quais são as práticas de bullying.


 Compreender os malefícios que o bullying provoca nas vítimas.
 Explicar quais ações devem ser tomadas pelo professor e pela equipe gestora
das escolas visando intermediar prevenindo situação de
Bullying.
8

5 PROBLEMATIZAÇÃO

O bullying acontece a gerações e atualmente no ambiente escolar não é


segredo que a demanda está cada vez maior, a sociedade atual reforça
constantemente que devemos seguir padrões. É possível ver em TV, filmes, series,
desenhos e músicas o retrato de beleza estipulados, sempre a ‘’gordinha’’ fica
sozinha, a baixinha é tampinha, a magra e chamada de apelidos ofensivos ou então
ser o aluno exemplar da sala te faz um ‘’nerd’’ e dentre essas características e
muitas outras automaticamente as brincadeirinhas de mal gosto se inicia, atos assim
se tornam frequentes e o indivíduo começa a sofrer e se limitar, a sensação de
exclusão e falta de aceitação é constante, tratar assuntos assim em sala não é fácil
ainda mais quando já se tornou uma coisa legal de se fazer, o professor se torna a
pessoa chata e o agressor o descolado, mas os docentes tem como obrigação
informar e auxiliar todos os envolvidos no campo escolar e tem como dever
transmitir a informação de que uma brincadeira pode haver consequências.
Falar sobre o bullying deve ser uma pauta tratada constantemente e não de
maneira isolada em sala, a conscientização das consequências que essas
agressões podem causar na vida das pessoas deve ser aplicado na sala de aula de
acordo com a faixa etária de idade de cada aluno.
O PPP e a BNCC visam que todos os alunos devem ser tratados de maneira
igual, que devem ser respeitadas as diferenças e que todos os alunos possa usufruir
da educação por completo por isso se torna uma obrigação curricular que o Grupo
Gestor, Professores e Familiares se tornem pessoas conscientes sobre o assunto e
possa trabalhar de maneira ampla e clara com os alunos o direito de ter sua
identidade e dignidade preservadas e respeitadas.
Assim, a presente pesquisa busca eludir os seguintes questionamentos:
Quais são os malefícios que os atos de violência dentro do contexto escolar
podem provocar na vida das vítimas? Como os professores podem prevenir essas
situações? Como os professores podem resolver as situações de violência e
exclusão de alunos? Qual é o papel da equipe pedagógica das escolas visando
evitar tais problemáticas?
9

6 REFERENCIAL TEÓRICO

O Bullying é um assunto urgente, é uma pratica antiga e que até hoje traz
danos irreversíveis para a sociedade, é um assunto não só social mas de saúde
pública que há consequências sociais e individuais, o praticante dos atos de
violência de maneira intencional e repetida efetua constantemente agressões
verbais e não verbais (física, psicológicas, etc. ) com algum indivíduo (vítima ),
há uma diferença de poder entre o agressor e a vítima, fazendo que o sofrem
questione a si mesmo e sofra por ser quem é.
Nesse sentido, envolver a família para o ambiente docente é sempre uma
grande dificuldade mas o ECA no art°4 traz que é obrigação da família, da
comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta
prioridade, a efetivação do s direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à
educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária , visando proteger a s
crianças como estudantes (BRASIL, 1990).
Então visando o Estatuto da Criança e Adolescente a família mesmo com
todas as dificuldades e comunicação escolar devem trabalhar em conjunto com
a escola para que a conscientização sobre o Bullying se torne um assunto a ser
tratado tanto no campo docente como no seu dia a dia em casa.
O bullying deve ser compreendido de acordo com Toro, Neves e Rezende
(2015, pág. 12 5): “ações agressivas, físicas ou verbais, intencionais e repetidas,
que ocorrem entre os estudantes sem um motivo específico, em que um
indivíduo ou mais causam angústia e dor ao outro, estabelecendo assim uma
relação desequilibrada de poder.”
A intolerância n a realidade atual está em grandes proporções, além do
Bullying físico e psicológico nessa nova era encontramos as perseguições
virtuais, o ‘’cancelamento virtual’’ está presente na era d os jovens, eles se
tornam analisados e por uma grande plateia que se coloca em posição de ‘’juiz’’
de boas condutas e valores, pessoas desconhecidas de todo o mundo usam seu
perfil ou perfil fake para ataque debater (pessoa que não gosta, ou odeia) a todo
instante , excluindo e prejudicando as vítimas, que são os alvos dessa
modalidade de comportamento, acontecendo pessoalmente ou de forma virtual.
10

O fenômeno ocorre através do uso ofensivo do poder sobre o outro de


maneira sutil, intencional, repetitiva e por período prolongado. Assim, essa
prática começa a ter o formato do comportamento de perseguição e intimidação
ao indivíduo, associa-se, geralmente, a características individuais como idade,
tamanho, porte físico, traços de personalidade, desenvolvimento emocional e
formação de grupos de estudantes (MARCOLINO et. al. 2018).
Assim, tem-se como principais atos de violência:

Os atos de agressão que compreendem o bullying classifica m- se em três


principais grupos: físico, a exemplo de bater, pontapear, chutar e usar armas
para agredir; verbal/psicológico, que abarca ameaças, insultos, deboches,
apelidos, humilhação e, por último, o indireto, representado por comportamentos
de exclusão social, indiferença e extorsão. Há ainda, a
modalidade denominada cyberbullying, a qual abrange a agressão repetida
com intenção de perseguir e humilhar, por meio de artifícios eletrônicos,
especialmente, celular e internet (MARCOLINO et. al. 2018, pág.2)

Diante do exposto, entende-se que o sofrimento do qual é novo causa


grandes mudanças de comportamentos repentinas, mudanças de roupas, isola
mento e depressão, por isso se torna cada vez mais necessário que todo o
grupo de educadores da área da Gestão escolar, professores e a família
trabalhem em conjunto e que a escola esteja sempre atentos aos sinais de que o
aluno está sendo alvo de algum tipo de perseguição, e que tenham os
conhecimentos necessários p ara ser pautados nas situações que se encontre
as práticas de intimidação e ser tratado com os alunos em conjunto com as
famílias no ambiente escolar.
É importante prevenir essas situações, visto que, elas acontecem
primordialmente no período da adolescência, cujo é uma etapa de intensas
mudanças fisiológicas, psíquicas e relacionais. Para que o pleno
desenvolvimento cognitivo, emocional, sexual e psicológico se efetive é
necessário que o jovem transite em ambientes confortáveis, que transmitam
segurança, a poio e proteção, fora do contexto de violências, que podem

prejudicar os referidos aspectos (PIGOZI; MACHADO, 2015).

De acordo com Pigozi e Machado (2015), a maioria dos ataques de


violência relacionados a prática do bullying, ocorrem no período da
adolescência, e a maioria das ocorrências dos transtornos mentais se iniciam
11

antes dos 14 anos. Ainda, nesse sentido é importante salientar que depressão e
suicídio são fatores que contribuem significativamente para o aumento de
doenças e de mortalidade entre os adolescentes (PIGOZI; MACHADO, 2015).
Diante das informações apresentadas, entende -se que prevenir situações
de violências dentro do contexto escolar, significa diretamente cuidar da saúde
mental dos alunos, preservando a vida deles.
As pessoas que são envolvidas no bullying como vítima (alvo), agressor
(autor) ou vítima/agressor (alvo/autor). As vítimas na maioria dos casos não
reagem às agressões, são mais inseguras, tem em a rejeição e possuem poucos
amigos. Nos casos em que as vítimas reagem às agressões, são consideradas
vítimas/agressoras e costumam ter baixa autoestima, possuindo atitudes ainda
mais provo cativas agressivas e mostram-se menos populares que as vítimas
típicas (PIGOZI; MACHADO, 2015).
“Os agressores são descritos como líderes de grupos, populares, que
demonstram insatisfação com a escola, têm opinião negativa e tendem a
provocar seus colegas” (PIGOZI; MACHADO, 2015, pág.1).]
De a cordo com estudos promovidos por Oliveira et. al. (2018), obteve -se
as seguintes perspectivas:

As narrativas dos adolescentes se identificam violências sofridas de diferentes


tipos, mas se sobrepõem as agressões verbais, prevalecendo os apelidos
pejorativos e ofensas sobre as características da vítima. A violência
do tipo psicológica se manifesta nas situações de exclusão do grupo de pares,
nas ameaças de agressão e na instituição do medo como forte elemento
das relações sociais. Não foram referidas situações de roubo de pertences
dos colegas ou agressões sexuais. Na perspectiva dos agressores
a violência do tipo física e o caráter intencional das agressões foram mais
explícitos. Além disso, explicitam -se aspectos como a satisfação em causar
dor e sofrimento à vítima, sem que haja uma justificativa ou motivação aparente,
e também, foram identificar dos aspectos relacionados ao desequilíbrio de
poder entre as partes numa situação de bullying.

Ainda, é possível salientar que “O bullying é uma experiência


multidimensional, complexa e dinâmica, cujas dimensões são de difícil
apreensão” (OLIVEIRA et. al. 2018, pág.1).
Diante de tais informações, entende-se que as perspectivas dos próprios
alunos se fazem imprescindível para que se obtenha noção do assunto na
prática, é necessário compreender os alunos, entender o que os motiva a ter tal
comportamento para que se desenvolva uma fala direcionada a eles, visando
prevenir tais situações.
12

Como prejuízos provocados pelas práticas de bullying, de acordo com


Silva et.
al. (2019, pág.2), tem-se que:

O bullying modifica negativamente o clima escolar e transmite a os estudantes


presentes uma sensação de insegurança e de desorganização institucional
da escola. Em contextos assim caracterizados, também é possível que os
estudantes não envolvi dos passem a agredir colegas como forma de
autoproteção - agressão reativa - ou par a não serem identificados como
vítimas potenciais - agressão proativa -, fazendo com que as situações de
bullying se reproduzam. A exposição ao bullying ainda pode estimular a
crença de que o comportamento agressivo constitui uma maneira aceitável e
eficaz de alcançar determinados objetivos, além de insensibilizar os alunos
acerca dos efeitos emocionais dessa forma de violência. Medidas
destinadas
a seu enfrentamento e prevenção devem ser instituídas nas escolas, para se
evitar que a agressão seja normatizada nas interações entre os estudantes.

Deste modo, visando que se pare as cenas de opressão dentro de sala de


aula inicialmente é necessário voltar a atenção para a formação dos
profissionais que se encontra no ambiente escolar, formando docentes
inclusivos e que trabalharão o assunto de forma clara e efetiva, para que depois
possa ser passado para os discentes seus conhecimentos, trabalhar em
atividades o respeito, leva r filmes ou vídeos em Datashow ou TV para que eles
possam ter contato de forma visual e sentimental do que é o bullying, e quando
necessário os professores terão conhecimento e discernimento na área para
fazer as devidas mediações de conflitos.
Alcançar a tolerância e respeito é uma meta mundial que deve ser tratada
a todo momento desde os primórdios da educação por isso se torna necessário
tratar sobre o Bullying no ambiente escolar.
O assunto se torna muito abrangente e há vários pontos importantes a
serem tratados, mas quando conseguirmos alcançar a educação, respeito e
tolerância, assim conseguiremos formar indivíduos livres e que possam
finalmente usufruir do seu direito como cidadão de ser livre e autêntico sem
medo de rótulos e censura.
Ainda, como importância de se trabalhar com essa temática, envolve os
aspectos positivos e a função da escola como amplo de desenvolvimento
cognitivo dos alunos.

O processo de escolarização desempenha papel fundamental no processo


13

de constituição do indivíduo. [...] a escola parece portar funções variadas, entre


elas: função social, ao compartilhar com a família a educação de crianças e
jovens, função política, quando contribui na formação do cidadão,
e função pedagógica, na medida em que é local privilegiado para trans missão e
construção de conhecimento. O impacto da escolarização, entretanto, não
pode ser analisado s em a inclusão do contexto sociocultural mais amplo em
que o sujeito se insere, sobretudo as diferentes práticas culturais e vivências
familiares. Nessa rede de histórias, em que condições estruturais de vida e
edificação de vínculos pulsam no ambiente escolar - podendo resultar em
novas construções afetivas e também g erar adversidades intra e
interpessoais -, o tema bullying apresenta -se como importante fenômeno a
ser compreendido e contextualizado. (TORO; NEVES; REZENDE, 2010,
pág.124).

Deste modo, entende-se que a escolarização é algo fundamental aos


indivíduos, e que não deve ser um espaço de violência.
“A escola ainda é um ambiente pouco explorado como local perpetuador
da violência, entretanto a violência na escola caracteriza um problema grave e
complexo, um tipo visível de violência juvenil” (TORO; NEVES; REZENDE, 2010,
pág.124).
Ainda de acordo com os referidos autores, existe um outro aspecto a ser
observado, que é a vitimização:

O bullying e a vitimização representam diferentes tipos de envolvimento em


situações de violência durante a infância e adolescência. O bullying diz
respeito a uma forma de afirmação de poder interpessoal por meio da violência.
A vitimização ocorre quando uma pessoa é receptora da agressão
de outra mais poderosa. Tanto o bullying como a vitimização tem consequências
negativas imediatas e tardias sobre todos os envolvidos: agressores, vítimas
e observadores (TORO; NEVES; REZENDE, 2010, pág.125).

Entender o lado das vítimas, é fundamental para que seja possível ajudá-
las, diante de violências psicológicas, ou humilhações sociais. Nesse sentido,
entende-se como humilhação social pode ainda ser compreendida como
manifestação perversa, consciente ou inconsciente, na vivência coletiva em
sociedade (TORO; NEVES; REZENDE, 2010).
“Tal humilhação é considerada expressão de uma problemática individual
ou organizacional e compreendida como a defesa última de um sujeito ou um
conjunto de atores” (TORO; NEVES; REZENDE, 2010, p ág.125)
14

7 METODOLOGIA

O presente projeto de ensino, foi realizado em formato de estudo


exploratório, por intermédio de uma pesquisa bibliográfica, que, de acordo com
Gil (2008) que é desenvolvida a partir de materiais já e laborados, sendo estes,
livros e artigos científicos.
Artigos científicos sobre a temática foram buscados nas bases do
SCIELO. Os seguintes descritores foram aplicados: Bullying. Educação.
Violência Escolar.
Foram selecionados os artigos que contemplavam a temática, que foram
encontrados com os textos completos disponíveis na língua portuguesa na s
plataformas digitais e que eram pesquisas que tratavam da realidade brasileira.
Além disso, pesquisou-se no Estatuto da criança e do adolescente, um
documento brasileiro, que norteia acerca dos direitos dessa população.
Os artigos pesquisados foram lidos, analisados e registrou -se as
informações encontradas, referenciando os mesmos. Ainda, foram registradas
percepções de própria autoria acerca da temática, se fundamentando nas bases
de conteúdo que os artigos ofertaram.
15

8 CRONOGRAMA

ETAPAS AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO

Elaboração do X X X
projeto
Introdução X X

Delimitando o X
tema
Justificativa X X

Revisão X X X
textual
Revisão X X
metodológica
Revisão do X
trabalho
completo
Entrega x
16

9 RECURSOS

RECURSOS MATERIAIS
Item Quantidade Valor
Impressão 21 R$ 10,00
Encadernação 1 R$ 20,50
TOTAL: R$ 30,50
17

10 AVALIAÇÃO

A avaliação será baseada na produção do projeto de ensino, em formato


de portfólio, postado e avaliado pela instituição acadêmica da UNOPAR.
18

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Assim, o tema bullying, se faz de suma importância que seja discutido


cada vez mais no ambiente escolar, familiar e social, pois é considerado por
estudiosos como uma violência que está cada vez mais presente nas relações
entre crianças e adolescentes colocando em risco o futuro desses sujeitos, uma
vez que os valores de humanidade estão cada vez mais distantes da própria
raça humana. A violência tem sido um dos principais problemas sociais da
atualidade, posto que, essa violência está também inserida no ambiente escolar.
A prática do bullying nas escolas vem crescendo de maneira assustadora,
as manifestações de violência envolvem ameaças, agressões físicas e
psicológicas, principalmente entre os alunos. Portanto, se faz necessário que
todo o processo de prevenção e combate ao bullying seja o objetivo da escola e
de toda sociedade, tendo em vista que, ambas têm a responsabilidade de formar
crianças e jovens capazes de dar seguimento a futuras gerações. As mudanças
e evoluções sociais pelas quais passamos, nos leva a refletir sobre novos
paradigmas, que superem questões culturais, indo contra a inércia da prática
punitiva dos envolvidos nesse fenômeno denominado bullying e fazendo com
que nos vejamos no dever de coibir qualquer manifestação de violência que fira
a dignidade da pessoa humana e a pacificação social. Tendo como referência
pensar o fenômeno do bullying como um tipo de violência, que vem se ampliado
na sociedade contemporânea, que está cada vez mais presente nas escolas,
podendo afetar o desenvolvimento da criança como um todo, bem como a
qualidade do ensino-aprendizagem, a socialização entre as crianças posso aferir
que os objetivos propostos foram alcançados.
19

REFERÊNCIAS

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publicas-debelem>. Acesso em: 26 set 2023..

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contemporâneas. PUC. São Paulo. 2009

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Cotidiano das Escolas.1º ed. Belém: UNAMA. 2009 SEMEC. Semec e PM firmam
parceria para estreitar relações e aumentar segurança nas escolas. Prefeitura de
Belém. 04 out 2017. Disponível em: . Acesso em : 17 set 2023..

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