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PLANO MUNICIPAL DE ATENDIMENTO

SÓCIOEDUCATIVO DO MUNICÍPIO DE ESPÍRITO


SANTO/RN

ESPÍRITO SANTO/RN, OUTUBRO DE 2014.


FRANCISCO ARAÚJO DE SOUZA
PREFEITO MUNICIPAL DE ESPÍRITO SANTO/RN

ELIZANGELA FREIRE DE ARAUJO


SECRETÁRIA DE TRABALHO, HABITAÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIAL

PATRICIA VENÂNCIO DO NASCIMENTO


PRESIDENTE DO CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Comissão Geral de Elaboração dos Planos Municipais

I - REPRESENTANTES DO PODER PÚBLICO MUNICIPAL:


a) SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL:

ELIZANGELA FREIRE DE ARAUJO

b) SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO E CULTURA:

MARIA ROSANGELA COSTA CHAVES DE SOUZA

c) SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE:

ARTHUR FELIPE DE ARAÚJO SILVA

II - REPRESENTANTES DA SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA:

a) CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO


ADOLESCENTE:

PATRÍCIA VENÂNCIO DO NASCIMENTO

b) CONSELHO TUTELAR:

BENIGNA VIEIRA DA SILVA

SUMÁRIO

1. Introdução .............................................................................................. 06

2. Diagnóstico Situacional........................................................................ 07

3. Justificativa ........................................................................................... 08
4. Público Alvo.......................................................................................... 10

5. Objetivos............................................................................................... 10

6. Eixos Estratégicos................................................................................ 11

7. Instituições Parceiras........................................................................... 13

8. Monitoramento e Avaliação .............................................................. 13

9. Referências Bibliográficas e Links ..................................................... 14

Apresentação
A Prefeitura Municipal de Espírito Santo, através da Secretaria Municipal
de Trabalho, Habitação e Assistência Social, vem apresentar o Plano Municipal
de Atendimento Socioeducativo em consonância com o Sistema Nacional de
Atendimento Socioeducativo - SINASE, que é fruto de uma construção coletiva
que enfrentou o desafio de envolver várias áreas de governo, representantes
de entidades e especialistas na área.

O processo democrático e estratégico de construção do Plano Municipal


de Atendimento Sócioeducativo concentrou-se na intensa e desafiadora cons-
trução de um pacto social em torno dos prováveis relatos que poderão surgir
concernente aos infratores envolvidos, uma vez, segundo dados emitidos pelo
Conselho Tutelar e o Conselho Municipal da Criança e Adolescente não exis -
tem até a presente data nenhum jovem infrator em conflito com a Lei.
Entretanto o respectivo plano possuí como premissa básica à
necessidade de se constituir parâmetros objetivos e procedimentos justos.Esse
mesmo sistema estabelece ainda as competências e responsabilidades dos
conselhos de direitos da criança e do adolescente, que devem sempre
fundamentar suas decisões em diagnósticos e em diálogo direto com os
demais integrantes do Sistema de Garantia de Direitos, tais como o Poder
Judiciário e o Ministério Público.

Com a formulação de tais diretrizes e com o compromisso partilhado


certamente poderá avançar na política pública voltada a criança e o
adolescente. Em especial, criam-se as condições possíveis para que o
adolescente que poderá ter conflito com a lei deixe de ser considerado um
problema para ser compreendido como uma prioridade social.

1- Introdução

O Plano Municipal de Atendimento Sócio-educativo de Espírito


Santo dá cumprimento às indicações do Sistema Nacional de Atendimento
Sócio-educativo que reconhece a necessidade de rever a estrutura e a
funcionalidade dos serviços de atendimento face à realidade do município, bem
como a sistematização das ações que serão destinadas aos adolescentes em
conflito com a lei, temos como objetivo a disponibilização para a proteção
integral aos adolescentes, por meio da execução de metas e ações nos eixos:
1) Atendimento inicial; 2) Atendimento aos adolescentes e às Famílias; 3)
Medida Sócio-educativa: Prestação de Serviços à Comunidade e Liberdade
Assistida; 4) Capacitação Profissional; 5) Sistema de Informação.

Os dados da realidade local, o perfil e as necessidades dos


adolescentes e a rede de serviços existentes serviu de base para se produzir
um conhecimento iluminador de caminhos necessários para a promoção de
iniciativas voltadas a diminuição dos fatores de risco e para a promoção dos
fatores de proteção dos adolescentes do município.

Nesta direção, a proposta deste plano sócio-educativo é desenvolver


ações integradas com a rede de atendimento à criança e ao adolescente em
Espírito Santo, nas áreas: educação, saúde, assistência social, trabalho, com o
objetivo de proporcionar a efetivação dos direitos fundamentais consagrados
ao adolescente na Constituição Federal (art. 227) e no ECA (art.4º), garantindo-
lhe sua condição de cidadão. Desta forma, as ações que estarão sendo
implementadas visam promover a melhoria, a otimização dos recursos
disponíveis, a consolidação de uma rede articulada e integrada de atendimento
ao adolescente e a implementação de ações sociais eficazes de prevenção da
violência.

Vale ressaltar que, o Plano Municipal de Atendimento Sócio-educativo se


concretizará pela ação articulada dos sistemas, órgãos e organizações
estaduais e municipais responsáveis pela garantia de direitos dos adolescentes
no município de Espírito Santo, reconhecendo-se a incompletude e a
complementaridade entre eles e o asseguramento de um atendimento que
promova o desenvolvimento pessoal e social dos adolescentes.

2. Diagnóstico Situacional
Conforme dados do IBGE (2010) o município de Espírito Santo
possuí uma população estimada para 2014 de 10.739, do quais 3.227
são Jovens entre 10 e 24 anos. Segundo dados do conselho tutelar não
temos no município nenhum jovem cumprido medidas sócio educativas,
ou infratores sendo acompanhados, apesar de se constatar o avanço das
drogas no município o índice de violência ainda é pequeno. No município
de Espírito Santo a população jovem conta com 05 serviços da diversas
áreas públicas existente, dentre as quais na área da Assistência Social
podemos citar o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil que conta
com aproximadamente 110 crianças, o Projovem do qual possuí dois
núcleos de 25 ( vinte e cinco) Jovens, ambos fazem parte do Serviço de
Convivência e Fortalecimento de Vínculos ( SCFV) onde os mesmos tem
acesso a atividades esportivas,culturas educativas, dentre outras.

Além dos cursos profissionalizantes ofertados pelo PRONATEC-


BSM, oferecemos palestras educativas área da Saúde, tendo uma
parceria com o NASF e as equipes ESF, além do agendamento de
consultas médicas com profissionais especializados.

Na Educação existem vagas para inserção dos adolescentes nas


Escolas Municipais e Estaduais, pode-se observar que atualmente os
problemas mais freqüente existentes na rede de ensino são dentre outros
a idade dos adolescentes e a série cursada, a ausência da família na
escola referente as instância que compõem o sistema de garantia de
direito dos adolescentes, temos o Conselho Tutelar no que tange ao
controle social, temos o Conselho da Criança e do Adolescente e o
Conselho da Municipal de Assistência Social.

De acordo com os dados coletados até o momento não foi


necessário acompanhar jovens com medidas sócio educativa em meio e
liberdade assistida.

3. Justificativa
Um dos maiores avanços da Constituição Federal de 1988 foi à
incorporação das políticas sociais como responsabilidade do Estado,
atendendo às históricas reivindicações das classes trabalhadoras. Nessa
direção, a Constituição enfatiza a seguridade social, retira a família do espaço
privado, colocando-a como alvo de políticas públicas e afirma direitos da
população infanto-juvenil, compreendendo-os como sujeitos de direitos, em
condição peculiar de desenvolvimento e, por isso, possuindo absoluta
prioridade.

No que diz respeito ao adolescente autor de ato infracional, essa política


deve obedecer aos princípios da Convenção Internacional sobre os Direitos da
Criança, as regras Mínimas das Nações Unidas para a Administração da
Infância e da Juventude, as Regras mínimas das Nações Unidas para a
Proteção dos Jovens Privados de Liberdade, a Constituição Federal e o
Estatuto da Criança e do Adolescente.

O Estatuto da Criança e do Adolescente prevê a garantia dos Direitos


fundamentais da pessoa humana. Assegura-lhe a oportunidade, lhe faculta o
desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social. Responsabiliza a
família, a comunidade, a sociedade e o poder público pela garantia da
efetivação desses direitos, de acordo com o seu art. 4º, a saber:

É dever da família, da comunidade, da sociedade em


geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a
efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao esporte, ao laser, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à
liberdade e a convivência familiar e comunitária (BRASIL,1990,
art. 04)”.

Com relação à prática de ato infracional por adolescentes, o


Estatuto da Criança e do Adolescente, dispõe de medidas sócio-educativas que
são aplicadas pela autoridade competente, quando necessário. Considera a
capacidade de cumprimento do adolescente, a gravidade, as circunstâncias do
ato e a disponibilidade de programas e serviços. Essas medidas vão desde a
advertência, caracterizada como medida admoestatória, informativa, formativa
e imediata, executada pelo Juiz da Infância e Juventude; a obrigação de
reparar o dano; às de meio aberto (Prestação de serviços à comunidade e
liberdade assistida); a semiliberdade e a internação. Esta medida deve ser
aplicada aos adolescentes que cometem atos inflacionais graves. Significa a
limitação do exercício de ir e vir e a garantia dos direitos necessários à inclusão
social, na perspectiva cidadã.
A fundamentação para a implantação e implementação dessas
medidas está referendada na doutrina de proteção integral, que afirma o valor
intrínseco da criança e do adolescente como seres humanos, pessoas em
condição peculiar de desenvolvimento físico, psicológico, social e cultural,
devendo obrigatoriamente ser tratados com dignidade e respeito.
As medidas de prestação de serviços à comunidade e liberdade
assistida, possibilitam aos adolescentes infratores a permanência na família e
na comunidade conforme preceitua o art. 4º do ECA, no que se refere ao direito
à convivência familiar e comunitária. Essas medidas devem ser executadas no
espaço geográfico mais próximo do local de residência do adolescente, de
modo a fortalecer o contato e o protagonismo da comunidade e da família.
Segundo o art. 86, a política de atendimento dos direitos da criança e do
adolescente far-se-à através de um conjunto articulado de ações
governamentais e não governamentais, da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios. O art. 88 incisos I e III dispõe sobre a
municipalização do atendimento como diretriz dessa política.
A municipalização da execução das medidas de meio aberto é exigida
pela lei 8069/90 – ECA, pelo CONANDA e pelo Sistema Nacional de
Atendimento Sócio-educativo – SINASE, esclarecendo que a municipalização
das medidas sócio-educativas deve ser executada no âmbito geográfico do
município.
Desta forma, a proposta deste plano de atendimento sócio-educativo
vem para reforçar as parcerias, intensificar as ações, possibilitar aos
adolescentes, a família e a comunidade, a participação no processo sócio-
educativo, proporcionando uma socioeducação de qualidade, rompendo com a
cultura punitiva, repressiva e proporcionando a transformação da cultura, o
respeito aos direitos humanos, especialmente às crianças e adolescentes.
4. Público Alvo

Adolescentes de 12 a 18 anos, excepcionalmente até os 21, autores de


ato infracional, residentes no município de Espírito Santo e suas respectivas
famílias.

5. Objetivo geral

Implementar o atendimento sócio-educativo no Município de Espírito


Santo, postulando estratégias protetivas, em consonância com o Estatuto da
Criança e do Adolescente – ECA, e do Sistema Nacional de Atendimento
Sócio-educativo – SINASE, no sentido de proporcionar um atendimento sócio-
educativo de qualidade.

5.1 Objetivos Específicos

• Implementação do Serviço de atendimento ao adolescente em conflito


com a lei.
• Conscientizar às famílias de sua importância na socialização do
adolescente.
• Promover ações de prevenção da violência em suas diversas
manifestações.
• Implementação dos serviços de atendimento sócio-educativo aos
adolescentes em cumprimento das medidas de prestação de serviços à
comunidade e liberdade assistida.
• Subsidiar ações, políticas e programas na área de adolescentes em
conflito com a lei.

6. Eixos Estratégicos

6.1 – Atendimento aos Adolescentes e às Famílias


• Executar as medidas sócio-educativas em meio aberto, conforme
previsto no SINASE – Sistema Nacional de Atendimento Sócio-
educativo.
• Aquisição de espaço físico adequado, para funcionamento do programa
medida sócio-educativa em meio aberto conforme previsto no SINASE .
• Promover palestras nas escolas municipais e estaduais, tendo como
público alvo – Diretor, professores e coordenadores.
• Estimular a articulação e interface com as políticas públicas,
estabelecendo um fluxo específico para a política municipal de saúde
(consultas, tratamento psicológico e a toxicômanos) ao atendimento das
crianças e adolescentes.
• Acompanhar o adolescente em seu contexto familiar e social durante
todo o cumprimento das medidas em meio aberto (atendimento
emergencial, encaminhamentos aos programas sociais, a cursos
profissionalizantes e inserção no mercado de trabalho, dentre outros).
• Promover encontros e reuniões com as famílias dos adolescentes em
cumprimento de medida sócio-educativa em meio aberto.
• Promover encontros e reuniões com as famílias dos adolescentes em
cumprimento de medida sócio-educativa em meio aberto.
• Estimular a participação da família no acompanhamento escolar do
adolescente.
• Promover palestras nas escolas municipais e estaduais, tendo como
público alvo adolescentes, professores e coordenadores.
• Ampliar o número de vagas nos programas e nas instituições de
profissionalização diversificadas para o atendimento de adolescentes
não inseridos no mercado de trabalho com o apoio de bolsa
complementar.

6.2 – Medida Sócio-educativa – Prestação de Serviços à Comunidade e


Liberdade Assistida.
• Provimento de um espaço físico apropriado, infra-estrutura
(equipamentos e materiais de consumo) e recursos humanos.
• Manter ampla relação com serviços das diversas políticas públicas
existentes no município, construindo um mapeamento dos equipamentos
sociais existentes, a fim de firmar novas parcerias.
• Incentivar a participação dos adolescentes nos eventos sociais da
comunidade, em cursos profissionalizantes, em ações de escolarização,
trabalho, lazer, cultura e esporte.
• Estimular a articulação e interface com as políticas públicas,
estabelecendo um fluxo específico para a política municipal de saúde
(consultas, tratamento psicológico e a toxicômanos) ao atendimento das
crianças e adolescentes.
• Promover palestras nas universidades e na comunidade em geral, a fim
de ampliar o número de orientadores no acompanhamento da medida de
liberdade assistida.
6.3 - Capacitação Profissional

• Possibilitar capacitação aos atores – técnicos do programa,


orientadores, e todas as instituições governamentais e não
governamentais que fazem parte do sistema sócio-educativo do
município.
• Promover a participação da equipe técnica em eventos estaduais e
nacionais sobre medidas sócio-educativas.
• Realizar cursos modulares direcionados às pessoas que fazem parte da
rede de atendimento sócio-educativo, com foco no trabalho em rede,
direitos humanos, Estatuto da Criança e do Adolescente, Política de
Assistência Social, SINASE – Sistema Nacional de Atendimento Sócio-
educativo e controle social.
• Realizar encontros mensais com os orientadores dos adolescentes.

7. Instituições parceiras (em processo de articulação)


• Secretaria Municipal de Assistência Social – execução das medidas
sócio-educativas em meio aberto.
• Secretaria Municipal de Saúde – proporcionar em âmbito local o acesso
à saúde, atendimento psicológico, psiquiátrico, tratamento a
toxicômanos, dentre outros.
• Secretaria Municipal de Educação – assistência educacional.
• Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Conselho
Municipal de Assistência Social – desenvolver o exercício do controle
social.
• Conselho Tutelar.
• Agentes Judiciários.

8. Monitoramento e Avaliação

O monitoramento e avaliação do Plano Municipal de Atendimento


Sócio-educativo do Município de Espírito Santo será realizado pela Secretaria
Municipal de Assistência Social, contando com a participação fundamental do
Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Conselho
Municipal de Assistência Social e demais instâncias de controle social.
O Sistema de monitoramento e avaliação será realizado num
processo sistemático e contínuo em todas as ações, onde possibilitará a
mensuração dos indicadores de processo e resultados, por meio dos relatórios
confeccionados mensalmente, onde são registradas as ações desenvolvidas no
período, e que, justificam as ações previstas e não realizadas, bem como,
relatório semestral de avaliação, que objetiva informar o desenvolvimento
gradual e evolutivo das ações em relação aos objetivos propostos, e, difundir
os principais resultados obtidos no trimestre. Outros documentos de
sistematização, como por exemplo, fotos, e material de divulgação, deverão,
sempre que possível, acompanhar o relatório semestral.

Portanto, o monitoramento e a avaliação são de fundamental


importância, uma vez que a execução do Plano Municipal de Atendimento
Sócio-educativo será continuamente monitorada, pela Secretaria Municipal de
Assistência Social, pelo Conselho Tutelar, como principalmente pelos
Conselhos responsáveis pelo Controle Social.

9. Referências Bibliográficas e Link

• BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil.


Brasília, Senado Federal, Centro Gráfico, 1988.

• Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei n. 8.069/90.


Brasília: Senado Federal, 1990.

• CONSELHO NACIONAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO


ADOLESCENTE– CONANDA.

• Sistema Nacional de Atendimento Sócio-educativo – SINASE.


Brasília: outubro de 2006.

• http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?
lang=&codmun=240350&search=||infogr%E1ficos:-informa
%E7%F5es-completas

• http://cod.ibge.gov.br/AWHJ

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