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Relatório 01 e 02

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Instituto Federal do Norte de Minas Gerais

Campus Montes Claros


Segundo ano do Curso Técnico em Química Integrado ao Ensino Médio

MSc. Elízio Mario Ferreira


Laboratório de Fisico-Quimica

DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE

UNIVERSAL E DIFUSÃO DOS GASES

Ana Júlia Batista


Enzo Gael Aquino de Lima
Gabriel dos Santos Silva
Lívia Danielle Vieira Lima
Yasmim Carlos Melo Souza

Montes Claros, MG
Abril de 2024
1. INTRODUÇÃO

O gás se espalha pelo volume disponível porque as forças intermoleculares


existentes são incapazes de segurar suas moléculas, permitindo que elas se
espalhem. Esse fenômeno, que permite que o gás preencha uniformemente todo o
espaço disponível, é uma das propriedades físicas mais importantes de um gás e é
chamado de difusão gasosa.

A difusão é o termo dado à passagem de uma substância através de outra. Nos


sólidos, o processo de difusão é muito lento, tão lento que são necessários métodos
especiais para detectar e medir a velocidade de difusão; nos líquidos, a difusão
ocorre mais rapidamente. Já para os gases, a difusão é muito rápida, e, além disso,
é frequentemente auxiliada pelas correntes de convecção no ar, que faz com que
seja ainda mais veloz. A efusão é o processo pelo qual um gás passa de um
acidente, e obedecem às mesmas propriedades da efusão, no que diz respeito à
velocidade dos gases.

Essa propriedade segue a Lei de Graham,formulada por Thomas Graham em


1829,ela estabelece que a velocidade de efusão e difusão de dois gases, nas
mesmas condições de temperatura e pressão, é inversamente proporcional à raiz
quadrada de suas densidades, expressa na fórmula abaixo:

𝑉1 𝑀1
𝑉2
= 𝑀2
(1)

Essa relação entre dois gases submetidos à difusão, nas mesmas condições de
temperatura e pressão, além de determinar a velocidade de difusão do gás, também
serve para determinar sua densidade ou sua massa molecular.A Lei de Graham
afirma que a velocidade de difusão ou efusão de um gás através de outro é
inversamente proporcional à raiz quadrada da sua densidade,expressa na fórmula
abaixo:

𝑉1 𝑑2
𝑉2
= 𝑑2
(2)

Em outras palavras, esta lei pode ser rearranjada em termos da massa molar M do
gás. A Lei dos Gases Ideais é direcionada a gases “perfeitos”, gases perfeitos é um
gás hipotético que, necessariamente, possui uma quantidade muito grande de
partículas idênticas, distribuídos de forma idêntica, de volume inexistente cada e
com forças intermoleculares inexistentes. As moléculas do gás possuem velocidades
e direções aleatórias além de realizar colisões perfeitamente elásticas com as
paredes do recipiente que o gás se encontra (Atkins, Peter, and Loretta Jones,
2008).

A equação da Lei dos Gases Ideais é a seguinte:

𝑃𝑉 = 𝑛𝑅𝑇 (3)

Na qual P é a pressão absoluta, V é o volume que o gás ocupa, n é o número de


mols do gás, R é a constante universal dos gases e T é a temperatura absoluta.

2. OBJETIVO

● Aplicar a lei dos gases ideais ,e determinar a constante universal dos gases
através da medida do volume do gás na reação de oxidação do magnésio com
ácido clorídrico.

3. MATERIAIS E REAGENTES

Para a realização da prática, utilizou-se os seguintes materiais e reagentes:

● Magnésio em aparas;
● 10 mL de ácido clorídrico (HCl) a 33%;
● Erlenmeyer;
● Béquer (2 L);
● Mangueira;
● Rolha;
● Proveta (100 mL);
● Balança semi-analítica;
● Barquinha para pesagem;
● Pinça metálica;
● Vidro de relógio;
● Pipeta graduada (10mL);
● Pera;
● Papel de 10 x 10 cm.

4. PROCEDIMENTOS

Inicialmente foi calculando a massa do magnésio necessária para produção de


aproximadamente 80 mL de gás hidrogênio (H2), a uma temperatura de
aproximadamente 25°C, em seguida utilizando um béquer, mangueira, rolha e uma
proveta montou-se o equipamento necessário para a produção e medição do gás.
Posteriormente em um erlenmeyer foram colocados cerca 10 ml de ácido muriático/
clorídrico (HCl), seguidamente adicionou-se o magnésio dentro do erlenmeyer e
utilizou-se uma rolha conectada à mangueira para fechar o recipiente, após o fim da
reação mediou-se o volume de gás recolhido na proveta e utilizando-se da equação
do gás ideal foi determinando a constante universal dos gases.

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Após a realização dos procedimentos experimentais, obteve-se os seguintes


resultados.

Para a massa de magnésio:

P= 1 atm. PV=nRT ⇒ 1× 0,08 = n×0,082×298

0,08
V= 0,08 L n= 0,082×298 ⇒ n=0.0033 mol

R=0,082 m=0,0033× 24 ⇒ m=0,0792g

T=298 K

Para a constante universal dos gases (R):

PV=nRT ⇒ PV= RT MRT= mPV


𝑚𝑃𝑉 24×1×86
R= 𝑇
⇒ R= 0,078×298 ⇒ R = 0,089

Comparando o resultado obtido com o resultado teórico é possível observar o


erro de 0,007, erro esse que pode ter se ocasionado de diversos fatores dentre eles
a temperatura que não era exata a pressão atmosférica menor do que o
considerado.

6. CONCLUSÃO

Podemos concluir com a prática que ao colocar o ácido clorídrico (HCl) junto
com o Magnésio em um erlenmeyer fechado, a sua reação foi libera o volume de
gás, já que a proveta estava com água, e por meio dessa liberação de volume,
obtivemos a equação dos gases.

7. OBJETIVO -2

● Comparar a velocidade de difusão do gás amônia à do gás cloreto de


hidrogênio.

8. MATERIAIS E REAGENTES - 2

Foram utilizados os seguintes materiais e reagentes:

● Solução concentrada de ácido clorídrico (HCl);


● Solução concentrada de hidróxido de amônio (NH4OH);
● Béquer (50mL);
● Tubo de plástico de mais ou menos 30cm;;
● Chumaços de algodão;
● Régua escolar de 30cm.
9. PROCEDIMENTO - 2

Ao início do procedimento, foram organizados os materiais necessários para a


realização de sua prática. Sendo assim, preparou-se um tubo de vidro fechando
ambas as extremidades com algodão embebido em uma solução aquosa de
hidróxido de amônio e ácido clorídrico, respectivamente. Certificando de que o
algodão esteja devidamente embebido para garantir a liberação adequada dos
gases.
Após fechar o tubo, foi aguardado pacientemente até que uma névoa branca se
formasse em uma região específica no interior do tubo. Essa névoa indica a
formação de amônia (NH3), resultado da reação entre as soluções presentes.
Sucessivamente, utilizando uma régua, foi medida cuidadosamente a distância entre
as extremidades do tubo e a região onde a névoa branca se formou.
Continuamente, foram preparados os dados experimentais para calcular as
massas molares e relacionando essas informações para entender a difusão dos
gases. Por fim, utilizando os dados da distância percorrida e tempo necessário para
a formação da névoa branca, foi possível calcular a velocidade de difusão dos gases
e compará-los entre si.

10. RESULTADOS E DISCUSSÃO- 2

Após a realização dos procedimentos experimentais, obteve-se os seguintes


resultados para a velocidade de difusão dos gases HCl (gás 1) e NH3 (gás 2):

Quadro 1 – massa molar (M) e distância dos gases (d)

Grandeza HCl (gás 1) NH3 (gás 2)

M (g/mol) 36,5 17

d (m) 0,09 0,24

Fonte: autoria própria.

𝑣1 𝑀1 𝑣1 36,5 𝑣1
𝑣2
= 𝑀2 𝑣2
= 17 𝑣2
≈ 1, 465𝑚/𝑠
𝑣1 𝑑1 𝑣1 0,09 𝑣1
𝑣2
= 𝑑2 𝑣2
= 0,24 𝑣2
≈ 0, 612𝑚/𝑠

A seguir, o resultado da reação entre NH4OH(aq) e HCl(aq):

NH4OH(aq) + HCl(aq) → NH3(g) + HCl(g) + H2O(v)

Durante a realização dos procedimentos, percebeu-se que os gases reagiram


lentamente, resultado da velocidade de difusão encontrada. Isso se deve a diversos
fatores, como baixa concentração dos reagentes, baixa temperatura e baixa
pressão, o que resultou na disparidade entre os resultados observados e os
resultados teóricos.
O resultado encontrado pode ter variado devido à dificuldade de se medir o
ponto exato onde a nuvem se encontrava, pois ela se concentrou em uma região
próxima de onde foi determinada a medição.

11. CONCLUSÃO - 2

Com essa prática podemos concluir que, ao reagir hidróxido de amônio (NH4OH)
com ácido clorídrico (HCl), obteve-se uma reação a qual foi aguardada, com o tubo
fechado, a reação entre eles (a névoa branca). Em seguida foram realizados os
cálculos.

12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS- 2

ATKINS, P.W., PAULA,J., Físico- Química. Vol. 2. LTC : São Paulo,2004.

BACCAN,N.; ANDRADE,J. C.; GODINHO,O. E. S. BARONE,J. S. Química Analítica


Quantitativa Elementar. 3.ed. 2.Reimpressão. Edgar Blucher: São Paulo,2004.

CEUNES – UFES – FÍSICO-QUÍMICA EXPERIMENTAL. Difusão de gases Disponível


em:<http://www.ceunes.ufes.br/downloads/2/gilmenebianco-Exp1_Densidade.pdf>.
Acesso em 06 de abril de 2024.
Rodrigues,Dauci Pinheiro. Difusão de gases. Físico-química experimental. Campina
Grande: UEPB,2018.

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