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Abnt NBR 15200-2024

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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA 15200
Terceira edição
20.06.2024

Projeto de estruturas de concreto em situação


de incêndio
Fire design of concrete structures
Exemplar para uso exclusivo - MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RONDÔNIA - MPRO - 04.381.083/0001-67

ICS 13.220.50; 91.080.40

Número de referência
ABNT NBR 15200:2024
52 páginas

© ABNT 2024
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Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
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Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................vi
Introdução..........................................................................................................................................viii
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Símbolos e abreviaturas ....................................................................................................4
5 Requisitos gerais................................................................................................................6
6 Propriedades dos materiais em situação de incêndio....................................................7
6.1 Concreto...............................................................................................................................8
6.1.1 Resistência à compressão do concreto a altas temperaturas........................................8
6.1.2 Propriedades físico-térmicas do concreto a altas temperaturas...................................9
6.2 Aço........................................................................................................................................9
6.2.1 Resistência ao escoamento e módulo de elasticidade do aço de armadura passiva
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em altas temperaturas........................................................................................................9
6.2.2 Resistência ao escoamento e módulo de elasticidade do aço de armadura ativa em
altas temperaturas............................................................................................................ 11
6.2.3 Valor de cálculo das resistências....................................................................................13
7 Ação correspondente ao incêndio..................................................................................14
8 Verificação de estruturas de concreto em situação de incêndio.................................14
8.1 Ações e solicitações.........................................................................................................14
8.2 Método tabular...................................................................................................................15
8.2.1 Geral...................................................................................................................................15
8.2.2 Vigas...................................................................................................................................16
8.2.3 Lajes...................................................................................................................................19
8.2.4 Pilares.................................................................................................................................22
8.2.5 Tirantes..............................................................................................................................23
8.3 Método analítico................................................................................................................23
8.3.1 Geral...................................................................................................................................23
8.3.2 Pilares.................................................................................................................................24
8.4 Método avançado..............................................................................................................25
8.5 Método experimental........................................................................................................26
Anexo A (normativo) Método do tempo equivalente (Procedimento para redução do TRRF).........27
Anexo B (normativo) Diagrama tensão-deformação do concreto..................................................30
Anexo C (normativo) Propriedades térmicas do concreto..............................................................32
C.1 Alongamento.....................................................................................................................32
C.2 Calor específico.................................................................................................................32
C.3 Condutividade térmica......................................................................................................33
C.4 Densidade..........................................................................................................................33
Anexo D (normativo) Diagrama tensão-deformação do aço...........................................................34
Anexo E (normativo) Método tabular geral para dimensionamento de pilares retangulares
ou circulares......................................................................................................................38

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Anexo F(normativo)Fluxo de calor.....................................................................................................49


Anexo G(informativo) Gráficos para pilares com mais de uma face exposta ao fogo..................50
Bibliografia..........................................................................................................................................52

Figuras
Figura 1 – Fator de redução da resistência do concreto silicoso em função da temperatura.....8
Figura 2 – Fator de redução da resistência do aço de armadura passiva em função
da temperatura..................................................................................................................10
Figura 3 – Fator de redução do módulo de elasticidade do aço de armadura passiva em função
da temperatura..................................................................................................................10
Figura 4 – Fator de redução da resistência do aço da armadura ativa formada por fios
ou cordoalhas em função da temperatura......................................................................13
Figura 5 – Fator de redução do módulo de elasticidade do aço da armadura ativa em função
da temperatura..................................................................................................................13
Figura 6 – Considerações sobre a espessura do revestimento nos critérios de verificação
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em lajes..............................................................................................................................16
Figura 7 – Distâncias c1 e c1ℓ............................................................................................................17
Figura 8 – Definição das dimensões para diferentes tipos de seção transversal de vigas........17
Figura 9 – Envoltória de momentos fletores e área de armadura necessária..............................19
Figura B.1 – Aspecto do diagrama tensão-deformação do concreto............................................30
Figura D.1 – Aspecto do diagrama tensão-deformação dos aços a altas temperaturas.............36
Figura G.1 – Curvas TRF × b × c1 para número de barras longitudinais igual a 4 (n = 4)...........50
Figura G.2 – Curvas TRF × b × c1 para número de barras longitudinais maior que 4 (n > 4)......50

Tabelas
Tabela 1 – Valores da relação kc,θ = fck,θ / fck para concretos de massa específica normal
preparados com agregados predominantemente silicosos...........................................9
Tabela 2 – Valores das relações ks,θ = fyk,θ / fyk e kEs,θ = Es,θ / Es para aços de armadura passiva.. 11
Tabela 3 – Valores da relação fpyk,θ / (0,9 ⋅ fpyk) e Ep,θ / Ep para fios e cordoalhas da armadura
ativa....................................................................................................................................12
Tabela 4 – Dimensões mínimas para vigas biapoiadas a...............................................................18
Tabela 5 – Dimensões mínimas para vigas contínuas ou vigas de pórticos a.............................18
Tabela 6 – Dimensões mínimas para lajes simplesmente apoiadas c...........................................20
Tabela 7 – Dimensões mínimas para lajes contínuas c .................................................................20
Tabela 8 – Dimensões mínimas para lajes lisas ou cogumelo a....................................................20
Tabela 9 – Dimensões mínimas para lajes nervuradas simplesmente apoiadas c......................21
Tabela 10 – Dimensões mínimas para lajes nervuradas contínuas em pelo menos uma das
bordas c..............................................................................................................................21
Tabela 11 – Dimensões mínimas para lajes nervuradas armadas em uma só direção a.............22
Tabela 12 – Dimensões mínimas para pilares com uma face exposta ao fogo............................22
Tabela 13 – Dimensões mínimas para pilares-parede a..................................................................23
Tabela A.1 – Fatores de ponderação das medidas de segurança contra incêndio.....................27

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Tabela A.2 – Valores de γs2 em função do risco de ativação do incêndio (r)...............................28


Tabela B.1 – Deformação específica do concreto em função da temperatura elevada...............30
Tabela D.1 – Valores da relação kp,θ = fp,θ / fyk para aços de armadura passiva...........................34
Tabela D.2 – Valores dos parâmetros para o diagrama tensão-deformação de fios
ou cordoalhas....................................................................................................................35
Tabela E.1 – Dimensões mínimas para pilares com ω = 0,1 e emáx = 10 mm (para b ≤ 400 mm)
e emáx = 0,025 × b (para b > 400 mm)...............................................................................39
Tabela E.2 – Dimensões mínimas para pilares com ω = 0,1 emáx = 0,25 × b (para b ≤ 400 mm)
e emáx = 100 mm (para b > 400 mm)................................................................................40
Tabela E.3 – Dimensões mínimas para pilares com ω = 0,1 e emáx = 0,5 × b (para b ≤ 400 mm)
e emáx = 200 mm (para b > 400 mm)................................................................................41
Tabela E.4 – Dimensões mínimas para pilares com ω = 0,5 e emáx = 10 mm (para b ≤ 400 mm)
e emáx = 0,025 × b (para b > 400 mm)...............................................................................42
Tabela E.5 – Dimensões mínimas para pilares com ω = 0,5 e emáx = 0,25 × b (para b ≤ 400 mm)
e emáx = 100 mm (para b > 400 mm)................................................................................43
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Tabela E.6 – Dimensões mínimas para pilares com ω = 0,5 e emáx = 0,5 × b (para b ≤ 400 mm)
e emáx = 200 mm (para b > 400 mm)................................................................................44
Tabela E.7 – Dimensões mínimas para pilares com ω = 1,0 e emáx = 10 mm (para b ≤ 400 mm)
e emáx = 0,025 × b (para b > 400 mm)...............................................................................45
Tabela E.8 – Dimensões mínimas para pilares com ω = 1,0 e emáx = 0,25 × b (para b ≤ 400 mm)
e emáx = 100 mm (para b > 400 mm)................................................................................46
Tabela E.9 – Dimensões mínimas para pilares com ω = 1,0 e emáx = 0,5 × b (para b ≤ 400 mm)
e emáx = 200 mm (para b > 400 mm)................................................................................47

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
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Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR 15200 foi elaborada no Comitê Brasileiro da Construção Civil (ABNT/CB-002), pela
Comissão de Estudo de Projeto de Estrutura de Concreto (CE-002:124.015). O Projeto de Revisão
foi submetido à Consulta Nacional no período de 18.01.2024 a 19.02.2024.

A ABNT NBR 15200:2024 cancela e substitui a ABNT NBR 15200:2012, a qual foi tecnicamente
revisada.

Esta ABNT NBR 15200:2024 não se aplica aos projetos de construção que tenham sido protocolados
para aprovação no órgão competente pelo licenciamento anteriormente à data de sua publicação
como Norma Brasileira, bem como àqueles que venham a ser protocolados no prazo de 180 dias após
esta data, devendo, neste caso ser utilizada a ABNT NBR 15200:2012.

O Escopo em inglês da ABNT NBR 15200 é o seguinte:

Scope
This Standard establishes the design criteria for reinforced concrete structures in fire situation and
how to demonstrate their compliance, according to ABNT NBR 14432 and current legislation and
regulations and technical standards applicable.

This Standard applies to normal concrete structures (designed according to ABNT NBR 6118),
identified by dry specific mass greater than 2 000 kg/m³, not exceeding 2 800 kg/m3, of strength
group I (C20 to C50), according to the classification of ABNT NBR 8953.

NOTE 1 For strength group II concretes, according to ABNT NBR 8953 classification, the recommendations
of EN 1992-1-2; Eurocode 2, Part 1-2 can be used.

NOTE 2 For precast or precast concrete structures or structural elements, the pertinent technical standards
apply. If these standards do not have recommendations for design in fire situation, the recommendations
of this Standard are used.

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NOTE 3 For situations not addressed by this Standard, the technical responsible for the project may use
procedures or applicable technical standars and accepted by the techno-scientific community, provided that
it is demonstrated the minimum safety level provided by this Standard and adjusted to the design parameters
established by the applicable technical standards.
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Introdução

Para a elaboração desta Norma, foi mantida a base técnica da edição anterior, de modo que a esta
Norma cabe estabelecer os princípios gerais que regem o projeto de estruturas de concreto
em situação de incêndio.

O termo “legislação e regulamentação vigentes” utilizado ao longo desta Norma representa


os documentos e textos provenientes de atos legislativos e da administração pública, como leis, normas
regulamentadoras, decretos, portarias, resoluções e instruções técnicas de Corpos de Bombeiros,
dentre outros.
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Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio

1 Escopo
Esta Norma estabelece os critérios de projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio
e a forma de demonstrar o seu atendimento, conforme requisitos de resistência ao fogo estabelecidas
na ABNT NBR 14432 e na legislação e regulamentação vigentes e nas Normas Técnicas aplicáveis.

Esta Norma aplica-se às estruturas de concretos normais, projetadas conforme a ABNT NBR 6118,
identificados por massa específica seca maior do que 2 000 kg/m3, não excedendo 2 800 kg/m3,
do grupo I de resistência (C20 a C50), conforme classificação da ABNT NBR 8953.

NOTA 1 Para concretos do grupo II de resistência, conforme classificação da ABNT NBR 8953, podem
ser empregadas as recomendações do EN 1992-1-2; Eurocode 2, Parte 1-2.

NOTA 2 Para estruturas ou elementos estruturais pré-moldados ou pré-fabricados de concreto aplicam-se


as Normas Técnicas aplicáveis. Caso essas normas não possuam recomendações quanto ao projeto
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em situação de incêndio, utilizam-se as recomendações desta Norma.

NOTA 3 Para situações não abordadas por esta Norma, o autor do projeto pode usar procedimentos
ou Normas Técnicas aplicáveis e aceitos pela comunidade tecnocientífica, desde que seja demonstrado
o atendimento ao nível de segurança mínimo previsto por esta Norma e ajustado aos parâmetros de projeto
estabelecidos pelas normas brasileiras aplicáveis.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).

ABNT NBR 5628, Componentes construtivos estruturais – Ensaio de resistência ao fogo

ABNT NBR 6118, Projeto de estruturas de concreto

ABNT NBR 7480, Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado - Especificação

ABNT NBR 8681, Ações e segurança nas estruturas – Procedimento

ABNT NBR 8953, Concreto para fins estruturais – Classificação pela massa específica, por grupos
de resistência e consistência

ABNT NBR 13207, Gesso para a construção civil – Requisitos

ABNT NBR 13281, Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Requisitos

ABNT NBR 13528-1, Revestimento de paredes de argamassas inorgânicas – Determinação


da resistência de aderência à tração – Parte 1: Requisitos gerais

ABNT NBR 13528-2, Revestimento de paredes de argamassas inorgânicas – Determinação


da resistência de aderência à tração – Parte 2: Aderência ao substrato

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ABNT NBR 13528-3, Revestimento de paredes de argamassas inorgânicas – Determinação


da resistência de aderência à tração – Parte 3: Aderência superficial

ABNT NBR 14432, Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações –


Procedimento

ABNT NBR 16945, Classificação da resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações

ABNT NBR 16965, Ensaio de resistência ao fogo de elementos construtivos – Diretrizes gerais

EN 1992-1-2; Eurocode 2: Design of concrete structures – Part 1-2: General rules – Structural
fire design

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
área do piso do compartimento
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medida da área compreendida pelo perímetro interno das paredes de compartimentação

NOTA A área do piso e do compartimento é expressa em metros quadrados (m²).

3.2
capacidade resistente
capacidade portante
R
propriedade do elemento estrutural de resistir aos esforços solicitantes em situação de incêndio

3.3
carga de incêndio
soma das energias caloríficas que podem ser liberadas pela combustão completa de todos os materiais
combustíveis existentes em um ambiente, incluindo os materiais que compõem as paredes, divisórias,
pisos e tetos

3.4
compartimentação
é a medida de proteção incorporada ao elemento estrutural, isto é, elemento de compartimentação,
destinada a evitar ou minimizar a propagação do fogo, do calor e dos gases, interna ou externamente
ao edifício, no mesmo pavimento ou em pavimentos elevados consecutivos

NOTA A compartimentação é atendida pelo elemento estrutural cumprindo-se os requisitos de capacidade


resistente (R), integridade (E) e isolação térmica (I).

3.5
compartimento
edificação ou parte dela, compreendendo um ou mais cômodos, espaços ou pavimentos, construídos
para evitar ou minimizar a propagação do incêndio de dentro para fora de seus limites, incluindo
a propagação entre edifícios adjacentes, quando aplicável

3.6
elemento de compartimentação
elemento construtivo que compõe um compartimento, destinado a separar e isolar duas áreas
adjacentes de um edifício durante um incêndio

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3.7
incêndio-padrão
elevação padronizada de temperatura em função do tempo, dada pela curva-padrão de temperatura
que segue a Equação: θg = 345 log (8t + 1) + 20, onde t é o tempo, em minutos, e θg é a temperatura
dos gases no compartimento de incêndio, em graus Celsius, no instante t. A curva-padrão relaciona
tempo e temperatura ao longo de toda extensão do ensaio ou do modelo adotado para a comprovação
da resistência ao fogo

3.8
integridade
E
capacidade do elemento estrutural de suportar a exposição às altas temperaturas por um determinado
período de tempo sem que haja passagem do fogo ou dos gases quentes para o lado oposto
ao incêndio
NOTA A integridade pode ser avaliada pela ocorrência de trincas ou fissuras que excedam determinadas
dimensões, capazes de permitir a passagem de gases quentes ou chamas. As soluções de vedação
para os furos e aberturas, como as requeridas para a passagem das instalações prediais, são avaliadas
por procedimentos específicos.
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3.9
isolação térmica
I
capacidade do elemento de compartimentação de um edifício, sob a ação do incêndio-padrão, limitar
o aumento de temperatura da face não exposta abaixo de valores especificados. Pode-se admitir que
esse critério é satisfeito quando o aumento de temperatura média na totalidade da superfície não
exposta não exceder 140 °C e o aumento máximo de temperatura em qualquer ponto dessa superfície
não exceder 180 °C

3.10
material de revestimento contra fogo
material que devido às suas propriedades térmicas e físicas retarda a elevação de temperatura
de um elemento estrutural revestido em situação de incêndio

3.11
pavimento habitável
plano de piso do andar de uma edificação ou área de risco em que há ocupação e uso prolongado

3.12
redução da radiação térmica
W
capacidade do elemento de compartimentação de suportar a exposição ao fogo em um lado apenas,
por um determinado período de tempo, enquanto a medição do calor radiado no lado protegido
permanece abaixo de um nível especificado

3.13
resistência ao fogo
propriedade do elemento estrutural de resistir à ação das altas temperaturas, estabelecida
pelo incêndio-padrão, por determinado período de tempo, mantendo, conforme a classificação
da ABNT NBR 16945, o critério de capacidade resistente (R) e, quando necessário, a integridade (E),
a isolação térmica (I) e a redução da radiação térmica (W)

3.14
situação de incêndio
refere-se à temperatura atingida pela estrutura sob a ação do fogo

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3.15
tempo de resistência ao fogo
TRF
tempo durante o qual a estrutura atende ao requisito de capacidade resistente (R). Quando necessário,
incluem-se a este item os requisitos de integridade (E), isolação térmica (I) e redução da radiação
térmica (W)
NOTA Um elemento que possua um determinado tempo de resistência ao fogo para o critério de isolação
térmica (I) possui automaticamente, no mínimo, o mesmo tempo de resistência ao fogo para o critério
de redução de radiação térmica (W).

3.16
tempo requerido de resistência ao fogo
TRRF
tempo mínimo de resistência ao fogo, preconizado pela ABNT NBR 14432 ou pelas legislação
e regulamentação vigentes e pelas Normas Técnicas aplicáveis de um elemento construtivo quando
sujeito ao incêndio-padrão
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4 Símbolos e abreviaturas
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes símbolos e abreviaturas.

εyi é a deformação específica do aço no escoamento

γg é o coeficiente de ponderação das ações permanentes

γm é o coeficiente de ponderação das resistências

γq é o coeficiente de ponderação das ações variáveis

γz é o parâmetro de avaliação dos esforços de segunda ordem globais conforme


a ABNT NBR 6118

mfi é a relação entre os esforços solicitantes de cálculo em situação de incêndio e os esforços


resistentes de cálculo na temperatura ambiente

ψ2j é o fator de redução da combinação quase-permanente para ELS

θ é a temperatura

Ac é a área bruta da seção transversal de um elemento ou área da seção de laje alveolar


descontando os alvéolos

As é a área total da armadura

As,calc é a área da armadura necessária

As,ef é a área da armadura detalhada

Asi é a área da armadura da barra i

b é a menor dimensão ou largura da seção transversal de um elemento

bmin é a dimensão mínima do elemento

bw é a largura em vigas com talão

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bwmin é a largura mínima da viga

c1 é a distância entre o eixo da armadura longitudinal e a face do concreto exposta ao fogo

c1ℓ é a distância entre o eixo da armadura longitudinal de canto em seção de viga e a face lateral
do concreto

c1min é a distância mínima entre o eixo da armadura longitudinal e a face do concreto exposta
ao fogo

c1vi é a distância da barra i, de área Asi, ao fundo da viga

c1hi é a distância da barra i, de área Asi, à face lateral mais próxima

c1m é a distância média à face do concreto para armaduras de vigas dispostas em camadas

def é a altura efetiva em vigas com talão

d1, d2 são dimensões em vigas com talão


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e é a excentricidade

Ep é o módulo de elasticidade do aço de armadura ativa na temperatura ambiente

Ep,θ é o módulo de elasticidade do aço de armadura ativa na temperatura θ

Es é o módulo de elasticidade do aço de armadura passiva na temperatura ambiente

Es,θ é o módulo de elasticidade do aço de armadura passiva na temperatura θ

fck é a resistência característica à compressão do concreto na temperatura ambiente

fck,θ é a resistência característica à compressão do concreto na temperatura θ

fcd,θ é a resistência de cálculo à compressão do concreto na temperatura θ

fp,θ é a resistência correspondente ao limite de proporcionalidade do aço na temperatura θ

fpyk é a resistência característica ao escoamento do aço de armadura ativa na temperatura ambiente

fpyk,θ é a resistência característica ao escoamento do aço de armadura ativa na temperatura θ

fpyd,θ é a resistência de cálculo ao escoamento do aço de armadura ativa na temperatura θ

fyk é a resistência característica ao escoamento do aço de armadura passiva na temperatura ambiente

fyd é a resistência de cálculo ao escoamento do aço de armadura passiva na temperatura ambiente

fyk,θ é a resistência característica ao escoamento do aço de armadura passiva na temperatura θ

fyd,θ é a resistência de cálculo ao escoamento do aço de armadura passiva na temperatura θ

Fdi é a ação com o seu valor de cálculo

FGk é a ação permanente com seu valor característico

FQk é a ação variável com seu valor característico

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FQ,exc é a ação variável excepcional

h é a maior dimensão ou altura da seção transversal de um elemento

hmin é a altura mínima da laje

he é a altura equivalente da laje alveolar

kc,θ é o fator de redução da resistência do concreto na temperatura θ

kEp,θ é o fator de redução do módulo de elasticidade do aço de armadura ativa na temperatura θ

kEs,θ é o fator de redução do módulo de elasticidade do aço de armadura passiva na temperatura θ

kp,θ é o fator de redução da resistência do aço de armadura ativa na temperatura

ks,θ é o fator de redução da resistência do aço de armadura passiva na temperatura

ℓ é a distância entre os eixos dos elementos estruturais aos quais o pilar está vinculado
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ℓef é o comprimento efetivo do vão da viga ou o comprimento equivalente do pilar

ℓef,fi é o comprimento equivalente do pilar em situação de incêndio

ℓy é a maior dimensão em planta da laje

ℓx é a menor dimensão em planta da laje

Rd é a resistência de cálculo na temperatura ambiente

Rd,fi é a resistência de cálculo em situação de incêndio

Sd é a solicitação de cálculo na temperatura ambiente

Sd,fi é a solicitação de cálculo em situação de incêndio

TRF é o tempo de resistência ao fogo

TRRF é o tempo requerido de resistência ao fogo

x é a distância entre a linha de centro do apoio de viga e a seção considerada

5 Requisitos gerais
5.1 O projeto de estruturas de concreto na temperatura ambiente deve atender os requisitos
da ABNT NBR 6118. O projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio tem por base
a correlação entre o comportamento dos materiais e da estrutura na temperatura ambiente (considerada
próxima a 20 °C) e o que ocorre em situação de incêndio.

5.2 Os objetivos gerais da verificação de estruturas em situação de incêndio são:

— limitar o risco à vida humana;

— limitar o risco de dano à propriedade exposta ao fogo;

— limitar o risco às edificações adjacentes e próximas;

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— limitar o risco às operações das equipes de combate, salvamento e resgate durante o incêndio.

5.3 Considera-se que os objetivos estabelecidos em 5.2 são atingidos se for demonstrado que
a estrutura mantém as funções de capacidade resistente (R) e, quando aplicável, de integridade (E),
isolação térmica (I) e redução de radiação térmica (W), durante o tempo requerido de resistência
ao fogo (TRRF) estabelecido pela ABNT NBR 14432 ou pelas legislação e regulamentação vigentes
e pelas Normas Técnicas aplicáveis.

5.4 Os requisitos descritos em 5.3 estão inseridos em um conjunto maior de requisitos gerais
de proteção contra incêndio que compreende:

— reduzir o risco de incêndio;

— controlar o fogo em estágios iniciais;

— limitar a área exposta ao fogo;

— criar rotas de fuga;

— facilitar a operação de combate ao incêndio;


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— evitar ruína prematura da estrutura, permitindo a fuga dos usuários e as operações de combate
ao incêndio.

5.5 Os requisitos estabelecidos em 5.3 devem ser verificados sob combinações excepcionais
de ações, no estado-limite último. A ABNT NBR 14432 e a legislação e a regulamentação vigentes
e as Normas Técnicas aplicáveis definem, em função das características da construção e do uso
da edificação, o tempo requerido de exposição ao incêndio-padrão – também chamado de tempo
requerido de resistência ao fogo (TRRF) – que deve ser considerado para representar a situação
de incêndio.

5.6 Edificações que possuam projeto de segurança contra incêndio realizado com base na legislação
e na regulamentação vigentes e nas Normas Técnicas aplicáveis pertinentes podem ter o TRRF
reduzido. Esta possibilidade, que é função dos aspectos benéficos que o projeto de sistemas
de segurança ao incêndio pode propiciar à estrutura durante uma situação de incêndio, permite
que o TRRF praticado pela ABNT NBR 14432 ou pelas legislação e regulamentação vigentes ou pelas
Normas Técnicas aplicáveis seja reduzido, desde que o projeto obedeça às implicações e aos limites
estabelecidos no Anexo A.

5.7 No projeto de estruturas em situação de incêndio, plastificações e ruínas locais são aceitos,
desde que não afetem a estabilidade dos elementos estruturais adjacentes nem contribuam para
o colapso global da edificação.

5.8 Uma estrutura após um incêndio pode ser reutilizada desde que sua segurança estrutural
seja verificada e avaliada por um responsável técnico para a condição de uso original. Caso necessário,
o procedimento de reparo e/ou reforço deve preservar o atendimento dos critérios de projeto anteriores
ao incêndio ou, eventualmente, a uma nova condição de uso. Em qualquer situação, os requisitos
da ABNT NBR 6118 e Normas Técnicas aplicáveis devem ser atendidos.

6 Propriedades dos materiais em situação de incêndio


As propriedades dos materiais variam conforme a temperatura θ a que são submetidos por
ação do fogo.

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6.1 Concreto

6.1.1 Resistência à compressão do concreto a altas temperaturas

A resistência à compressão do concreto decresce com o aumento da temperatura (ver Figura 1),
e pode ser obtida pela seguinte Equação:

fck,θ = kc,θ ⋅ fck

onde

fck é a resistência característica à compressão do concreto na temperatura ambiente;

fck,θ é a resistência característica à compressão do concreto na temperatura θ;

kc,θ é o fator de redução da resistência do concreto na temperatura θ (ver Tabela 1).


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Figura 1 – Fator de redução da resistência do concreto silicoso em função da temperatura

Para concretos preparados predominantemente com agregados silicosos, a Tabela 1 fornece a relação
entre a resistência à compressão do concreto submetido a diferentes temperaturas (fck,θ) e a resistência
característica à compressão do concreto na temperatura ambiente (fck). Para valores intermediários
de temperatura, pode ser feita interpolação linear. Para concretos preparados com outros agregados
ou massas específicas diferentes daquelas indicadas na Tabela 1, deve ser consultado o EN 1992-1-2;
Eurocode 2, Parte 1-2.

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Tabela 1 – Valores das relações ks,θ = fyk,θ / fyk e kEs,θ = Es,θ / Es para aços de armadura passiva
Temperatura do concreto fck ,θ
kc,θ =
°C fck
20 1,00
100 1,00
200 0,95
300 0,85
400 0,75
500 0,60
600 0,45
700 0,30
800 0,15
900 0,08
1 000 0,04
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1 100 0,01
1 200 0,00

Permite-se estimar a capacidade dos elementos estruturais de concreto em situação de incêndio


a partir da resistência à compressão na temperatura θ.

Os diagramas tensão-deformação do concreto em altas temperaturas são apresentados no Anexo B.

6.1.2 Propriedades físico-térmicas do concreto a altas temperaturas

As variações das propriedades físico-térmicas dos concretos preparados com agregados


predominantemente silicosos são fornecidas no Anexo C.

6.2 Aço
6.2.1 Resistência ao escoamento e módulo de elasticidade do aço de armadura passiva
em altas temperaturas

A resistência ao escoamento do aço da armadura passiva decresce com o aumento da temperatura


(ver Figura 2), e pode ser obtida pela seguinte Equação:

fyk,θ = ks,θ ⋅ fyk

onde

fyk é a resistência característica ao escoamento do aço de armadura passiva na temperatura


ambiente;

fyk,θ é a resistência característica ao escoamento do aço de armadura passiva na temperatura θ;

ks,θ é o fator de redução da resistência do aço na temperatura θ (ver Tabela 2),

onde

curva cheia: ks,θ aplicável quando εyi ≥ 2 %, usualmente para armaduras tracionadas de vigas,
lajes ou tirantes;

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curva tracejada: ks,θ aplicável quando εyi < 2 %, usualmente armaduras comprimidas de pilares,
vigas ou lajes. Esta curva não é válida para o método de cálculo avançado.

(εyi ≥ 2%)

(εyi ≥ 2%)

(εyi < 2%)

Figura 2 – Fator de redução da resistência do aço de armadura passiva em função


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da temperatura

O módulo de elasticidade do aço da armadura passiva decresce com o aumento da temperatura


(ver Figura 3), e pode ser obtido pela seguinte Equação :

Es,θ = kEs,θ ⋅ Es

onde

Es é o módulo de elasticidade do aço de armadura passiva na temperatura ambiente;

Es,θ é o módulo de elasticidade do aço de armadura passiva na temperatura θ;

kEs,θ é o fator de redução do módulo de elasticidade do aço na temperatura θ (ver Tabela 2).

Figura 3 – Fator de redução do módulo de elasticidade do aço de armadura passiva em função


da temperatura

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Para aço da armadura passiva a elevadas temperaturas, a Tabela 2 fornece:

— a relação entre a resistência ao escoamento do aço da armadura passiva submetido a diferentes


temperaturas (fyk,θ) e a resistência característica ao escoamento na temperatura ambiente (fyk);

— a relação entre o módulo de elasticidade do aço submetido a diferentes temperaturas (Es,θ)


e o módulo de elasticidade na temperatura ambiente (Es).

Para valores intermediários de temperatura, pode ser realizada interpolação linear.

Tabela 2 – Valores das relações ks,θ = fyk,θ / fyk e kEs,θ = Es,θ / Es para aços de armadura passiva

Temperatura ks,θ = fyk,θ / fyk kEs,θ = Es,θ / Es


do aço Tração Compressão
°C CA-50 CA-60
CA-50 CA-60 CA-50 ou CA-60

1 2 3 4 5 6
20 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
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100 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00


200 1,00 1,00 0,89 0,90 0,87
300 1,00 1,00 0,78 0,80 0,72
400 1,00 0,94 0,67 0,70 0,56
500 0,78 0,67 0,56 0,60 0,40
600 0,47 0,40 0,33 0,31 0,24
700 0,23 0,12 0,10 0,13 0,08
800 0,11 0,11 0,08 0,09 0,06
900 0,06 0,08 0,06 0,07 0,05
1 000 0,04 0,05 0,04 0,04 0,03
1 100 0,02 0,03 0,02 0,02 0,02
1 200 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Os diagramas tensão-deformação do aço da armadura passiva em altas temperaturas são apresentados


no Anexo D.

6.2.2 Resistência ao escoamento e módulo de elasticidade do aço de armadura ativa em altas


temperaturas

A resistência ao escoamento do aço da armadura ativa decresce com o aumento da temperatura,


e pode ser obtida pela seguinte Equação:

fpyk,θ = kp,θ ⋅ fpyk

onde

fpyk é a resistência característica ao escoamento do aço de armadura ativa na temperatura


ambiente;

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fpyk,θ é a resistência característica ao escoamento do aço de armadura ativa na temperatura θ;

kp,θ é o fator de redução da resistência do aço de armadura ativa na temperatura θ.

O módulo de elasticidade do aço da armadura ativa decresce com o aumento da temperatura, e pode
ser obtido pela seguinte Equação:

Ep,θ = kEp,θ ⋅ Ep

onde

Ep é o módulo de elasticidade do aço de armadura ativa na temperatura ambiente;

Ep,θ é o módulo de elasticidade do aço de armadura ativa na temperatura θ;

kEp,θ é o fator de redução do módulo de elasticidade do aço de armadura ativa na temperatura θ.

Para o aço da armadura ativa formada por fios e cordoalhas em elevadas temperaturas, a Tabela 3 fornece:
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— a relação entre a resistência ao escoamento do aço da armadura ativa submetido a diferentes


temperaturas (fpyk,θ) e 90 % da resistência característica ao escoamento na temperatura
ambiente (fpyk);

— a relação entre o módulo de elasticidade do aço submetido a diferentes temperaturas (Ep,θ)


e o módulo de elasticidade na temperatura ambiente (Ep).

Para valores intermediários de temperatura, pode ser realizada interpolação linear. Para armadura
ativa de barras, deve ser consultado o EN 1992-1-2; Eurocode 2, Parte 1-2.

Tabela 3 – Valores da relação fpyk,θ / (0,9 ⋅ fpyk) e Ep,θ / Ep para fios e cordoalhas da armadura ativa

Temperatura do aço fpyk,θ / (0,9 ⋅ fpyk) Ep,θ / Ep


°C Fios e cordoalhas Fios e cordoalhas
20 1,00 1,00
100 0,99 0,98
200 0,87 0,95
300 0,72 0,88
400 0,46 0,81
500 0,22 0,54
600 0,10 0,41
700 0,08 0,10
800 0,05 0,07
900 0,03 0,03
1 000 0,00 0,00
1 100 0,00 0,00
1 200 0,00 0,00
Para o aço da armadura ativa formada por fios e cordoalhas, a Figura 4 apresenta a variação
da relação (fpyk,θ / 0,9 ⋅ fpyk) com a temperatura.

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Para o aço da armadura ativa formada por fios e cordoalhas, a Figura 5 apresenta a variação
do redutor kEp,θ com a temperatura.

Figura 4 – Fator de redução da resistência do aço da armadura ativa formada por fios
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ou cordoalhas em função da temperatura

Figura 5 – Fator de redução do módulo de elasticidade do aço da armadura ativa em função


da temperatura

Os diagramas tensão-deformação do aço da armadura ativa em altas temperaturas são apresentados


no Anexo D.

6.2.3 Valor de cálculo das resistências

Os valores de cálculo das resistências do concreto e dos aços devem ser determinados usando
γm = 1,0, isto é, conforme as seguintes Equações:

fcd,θ = fck,θ

fyd,θ = fyk,θ

fpyd,θ = fpyk,θ

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7 Ação correspondente ao incêndio


Conforme a ABNT NBR 14432 e a legislação e a regulamentação vigentes e as Normas Técnicas
aplicáveis, a ação correspondente ao incêndio pode ser representada por um intervalo de tempo
de exposição ao incêndio-padrão, conforme ABNT NBR 14432, de acordo com a ABNT NBR 16965.
Esse intervalo de tempo, definido a partir das características da construção e do seu respectivo uso,
é chamado tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF).

O calor transmitido à estrutura nesse intervalo de tempo (TRRF) gera em cada elemento estrutural,
em função de sua forma e suas propriedades térmicas, certa distribuição de temperatura.

Esse processo conduz à modificação das propriedades mecânicas dos materiais, como a redução
da capacidade resistente dos elementos estruturais, além da ocorrência de esforços solicitantes
decorrentes de alongamentos axiais restringidos ou de gradientes térmicos.

Com o aquecimento, a rigidez das peças diminui e a capacidade de adaptação plástica cresce
proporcionalmente. Os esforços solicitantes gerados pelo aquecimento podem, em geral, ser
desprezados. A critério do projetista, nos casos em que essas hipóteses precisem ser verificadas,
deve-se atender ao método avançado ou experimental.
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8 Verificação de estruturas de concreto em situação de incêndio


8.1 Ações e solicitações

Em condições usuais, as estruturas são projetadas na temperatura ambiente e, dependendo das


suas características e uso, devem ser verificadas em situação de incêndio. A solicitação Sd,fi admitida
deve ser comparada à resistência Rd,fi do elemento em situação de incêndio, no TRRF pretendido,
que deve ser definida considerando a redução da capacidade resistente dos materiais da estrutura
no respectivo tempo.

Essa condição pode ser representada conforme a seguinte Equação:

m n 
= 
Sd,fi ∑ γ gi ⋅ FGik + FQ,exc + γ q ∑ψ 2j ⋅ FQj,k  ≤ Rd,fi (fck,θ ,fyk,θ ,fpyk,θ )
 
i 1=j 1

Sendo FQ,exc a ação proveniente dos efeitos da dilatação térmica restringida que, a critério do projetista,
pode ser desprezada.

Os fatores de ponderação γg e γq devem ser os indicados na ABNT NBR 6118. O fator de redução
ψ2 indicado na ABNT NBR 6118 pode ser reduzido, multiplicando-o por 0,7, conforme recomendado
na ABNT NBR 8681.

Como alternativa, na ausência de qualquer solicitação gerada pelas deformações térmicas restringidas
impostas em situação de incêndio, as solicitações de cálculo em situação de incêndio (Sd,fi) podem
ser calculadas admitindo-as iguais a 70 % das solicitações de cálculo na temperatura ambiente,
tomando-se apenas as combinações de ações que não incluem o vento, isto é, pode-se fazer:
Sd,fi = 0,70 Sd.

Existem muitos métodos para fazer essa verificação. Para os efeitos desta Norma, são aceitos
os métodos descritos em 8.2 a 8.5.

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8.2 Método tabular


8.2.1 Geral

Neste método, é suficiente atender às dimensões mínimas apresentadas na Tabela 4 a Tabela 13,
em função do tipo de elemento estrutural e do TRRF pretendido, respeitando-se as limitações indicadas.
Essas dimensões mínimas devem respeitar a ABNT NBR 6118.

As dimensões mínimas são normalmente: a largura das vigas, a espessura das lajes, as dimensões
das seções transversais de pilares e tirantes e, principalmente, a distância entre o eixo da armadura
longitudinal e a face do concreto exposta ao fogo (c1). Para valores intermediários de dimensões,
pode ser realizada interpolação linear.

Os ensaios mostram que, em situação de incêndio, as peças de concreto rompem usualmente por
flexão ou flexo-compressão e não por cisalhamento. Por isso, considera-se apenas a armadura
longitudinal nesse critério.

De modo a oferecer uma alternativa ágil para a verificação das estruturas ao incêndio, as tabelas
propostas foram elaboradas com base empírica confirmada pela experiência e avaliação teórica
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de ensaios. Os valores foram determinados a partir de hipóteses – conservadoras e aproximadas –


para os elementos estruturais mais comuns e são válidos para os parâmetros do Anexo C.

Os valores de c1 apresentados em todas as tabelas referem-se às armaduras passivas. No caso


de elementos protendidos, os valores de c1 para as armaduras ativas são determinados acrescendo
10 mm para barras e 15 mm para fios e cordoalhas. No caso de armaduras ativas pós-tracionadas,
isto é, sem aderência, as cabeças de protensão devem ser protegidas de forma que em situação
de incêndio não haja perda de protensão.

Os valores de c1 indicados nas Tabelas 6 a 8 (coluna para ℓy / ℓx > 2) foram determinados admitindo
Sd,fi A
e s,calc A = 1, em que Sd,fi e Sd são os valores de cálculo dos esforços solicitantes
Sd = 0,7 s,ef
em situação de incêndio e na temperatura ambiente, respectivamente, e As,calc e As,ef são os valores
da área de armadura calculada conforme ABNT NBR 6118 e da área de armadura realmente instalada,
respectivamente. Caso esses valores sejam menores, c1 pode ser reduzido de ∆c1, conforme
a seguinte Equação:

Sd,fi As,calc
1 24, 5 - 35 ⋅
∆c= ⋅ ( ∆c1 em mm)
Sd As,ef
NOTA ∆c1 é expresso em milímetros (mm).
A Sd,fi
Essa equação é válida nos intervalos 0,7 ≤ s,calc e
As,ef ≤ 1,0 0, 4 ≤ Sd ≤ 0,7
A A
Para s,calc , adotar s,calc
As,ef < 0,7 As,ef = 0,7
S S
Para d,fi , adotar d,fi
Sd < 0, 4 Sd = 0, 4
Não é permitida a consideração do revestimento na determinação das dimensões mínimas
da seção transversal de pilares e lajes lisa ou cogumelo. Para outros elementos, não há restrição.
Já na determinação do c1, o revestimento pode ser considerado em todos os elementos, desde
que resguardada a sua efetividade em função da sua natureza, os requisitos das ABNT NBR 13281
e as ABNT NBR 13528-1, ABNT NBR 13528-2 e ABNT NBR 13528-3 e conforme a seguir:

— revestimentos de argamassa de cal e areia, com aderência à tração de acordo com


as ABNT NBR 13528-1, ABNT NBR 13528-2 e ABNT NBR 13528-3, têm 67 % de eficiência

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relativa ao concreto, isto é, deve-se multiplicar essa espessura por 0,67 antes de somá-la
à dimensão do elemento estrutural revestido;

— revestimentos de argamassa de cimento e areia, com aderência à tração de acordo com


a ABNT NBR 13528-1, ABNT NBR 13528-2 e ABNT NBR 13528-3, têm 100 % de eficiência
relativa ao concreto, isto é, essa espessura pode ser somada à dimensão do elemento
estrutural revestido;

— revestimentos à base de gesso, com aderência à tração de acordo com as ABNT NBR 13528-1,
ABNT NBR 13528-2 e ABNT NBR 13528-3 e em conformidade com os requisitos
da ABNT NBR 13207, têm 250 % de eficiência relativa ao concreto, isto é, pode-se majorar essas
espessuras de 2,5 vezes antes de somá-las à dimensão do elemento estrutural revestido;

— outros revestimentos, como tintas contra fogo, mantas cerâmicas, argamassas à base
de vermiculita ou de fibras, entre outros, devem ser laboratorialmente ensaiados conforme
Normas Técnicas aplicáveis.

Nas lajes, exceto lisas e cogumelo, a espessura do revestimento aplicado na face inferior pode ser
considerada na definição da espessura mínima da laje e na definição do c1, desde que ele seja aderente
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(conforme as ABNT NBR 13281 e as ABNT NBR 13528-1, ABNT NBR 13528-2 e ABNT NBR 13528-3).
A espessura do contrapiso (h2) também pode ser considerada na espessura da laje, sob a mesma
condição, porém não pode ser considerado na definição do c1. Nesse caso, a espessura da laje
em situação de incêndio pode ser considerada igual a h1 + h2 (conforme a Figura 6).

Contrapisos não aderentes, como, por exemplo, nos casos em que mantas acústicas
ou de impermeabilização são instaladas na sua interface com a superfície da laje, também podem
aplicar o mesmo critério (h1 + h2) para a obtenção da espessura mínima da laje, porém desprezando
a espessura da manta (h3).

Figura 6 – Considerações sobre a espessura do revestimento nos critérios de verificação em lajes

8.2.2 Vigas

As Tabelas 4 e 5 fornecem as dimensões mínimas bmin e bwmin das vigas e o valor de c1 das armaduras
inferiores, em função dos TRRF. Essas tabelas foram construídas com a hipótese de vigas com
aquecimento em três lados, sob laje. Os valores indicados nessas tabelas podem ser empregados
também para o caso de vigas aquecidas nos quatro lados, desde que sua altura não seja inferior
a bmin e a área da seção transversal da viga não seja inferior a 2.(bmin)2.

Os valores de bwmin das Tabelas 4 e 5 também são os mínimos para as vigas calculadas pelo método
analítico geral (ver 8.3.1), quando necessário o atendimento do requisito de compartimentação.

Há concentração de temperatura junto às bordas da face inferior das vigas. Por essa razão, em vigas
com somente uma camada de armadura e largura não superior ao bmin indicado na coluna 3 da Tabela 4
e na coluna 2 da Tabela 5, conforme o TRRF, a distância c1ℓ (ver Figura 7) na base das vigas deve
ser 10 mm maior do que o c1 dado pelas referidas tabelas.

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Alternativamente, para manter iguais os cobrimentos das armaduras tanto em relação à face inferior
quanto à lateral da viga, deve-se:

— para concreto armado, especificar barras de canto com um diâmetro imediatamente superior
ao calculado, conforme ABNT NBR 7480.

— para concreto protendido, considerar para efeito de dimensionamento, uma força de protensão
igual a 0,7 da indicada para obra.
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Figura 7 – Distâncias c1 e c1ℓ

Para vigas de largura variável, bmin refere-se ao mínimo valor de b medido ao nível do centro geométrico
das armaduras, enquanto bw é o menor valor de largura da alma (ver Figura 8) e deve atender aos
valores mínimos das Tabelas 4 e 5.

a) largura constante b) largura variável c) seção I

Figura 8 – Definição das dimensões para diferentes tipos de seção transversal de vigas

Na verificação de vigas com talão (ver Figura 8 c), tanto a largura b quanto a altura efetiva def devem
ser maiores do que bmin. A altura efetiva def é determinada da seguinte forma:

def = d1 + 0,5 ⋅ d2

No caso de b ≥ 1,4 ⋅ bw e b ⋅ def < 2 ⋅ (bmin)2, então c1 deve ser acrescido pelo valor da seguinte Equação:
 d b 
c1 ⋅  1,85 - ef ⋅ w  ≥ c1
 bmin b

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Tabela 4 – Dimensões mínimas para vigas biapoiadas a


Combinações de bmin/c1
TRRF bwmin
mm/mm
min mm
1 2 3 4
30 80/25 120/20 160/15 190/15 80
60 120/40 160/35 190/30 300/25 100
90 140/60 190/45 300/40 400/35 100
120 190/68 240/60 300/55 500/50 120
180 240/80 300/70 400/65 600/60 140
a Os valores de c1 indicados nesta Tabela são válidos para armadura passiva. No caso de elementos
protendidos, os valores de c1 para as armaduras ativas são determinados acrescendo 10 mm para
barras e 15 mm para fios e cordoalhas.

Tabela 5 – Dimensões mínimas para vigas contínuas ou vigas de pórticos a


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Combinações de bmin/c1
TRRF bwmin
mm/mm
min mm
1 2 3 4
30 80/15 160/12 - - 80
60 120/25 190/12 - - 100
90 140/37 250/25 - - 100
120 190/45 300/35 450/35 500/30 120
180 240/60 400/50 550/50 600/40 140
a Os valores de c1 indicados nesta Tabela são válidos para armadura passiva. No caso de elementos
protendidos, os valores de c1 para as armaduras ativas são determinados acrescendo 10 mm para
barras e 15 mm para fios e cordoalhas.

Os valores indicados na Tabela 5 podem ser utilizados somente se o coeficiente de redistribuição


de momentos na temperatura ambiente respeitar os limites da ABNT NBR 6118. Caso contrário, deve
ser utilizada a Tabela 4 ou deve ser elaborada análise mais precisa.

Para vigas contínuas com TRRF ≥ 90 min, a área de armaduras negativas entre a linha de centro
do apoio e 0,3 ⋅ ℓef (ver Figura 9) não pode ser menor do que o definido na seguinte Equação:

 x 
=
As,calc ( x ) As,calc (0) ⋅  1 - 2,5 ⋅ 
  ef 

onde

x é a distância entre a linha de centro do apoio e a seção considerada, devendo ser


acrescida do comprimento de ancoragem conforme a ABNT NBR 6118;

As,calc (x) é a área mínima de armaduras negativas na seção localizada na distância “x”;

As,calc (0) é a área de armaduras negativas calculada conforme a ABNT NBR 6118;

ℓef é o comprimento efetivo do vão da viga determinado conforme a ABNT NBR 6118.

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Figura 9 – Envoltória de momentos fletores e área de armadura necessária

Quando as barras da armadura forem dispostas em camadas, a distância média à face do concreto (c1m)
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deve respeitar o valor c1min tabelado. O valor de c1m deve ser o menor entre os seguintes valores:

∑ c1vi ⋅ Asi
c1m <
∑ Asi
∑ c1hi ⋅ Asi
∑ Asi
onde

c1vi é a distância da barra i, de área Asi, à face inferior da viga;

c1hi é a distância da barra i, de área Asi, à face lateral mais próxima da viga.

8.2.3 Lajes

As Tabelas 6 a 10 fornecem as espessuras mínimas para lajes e capas de lajes nervuradas com
aquecimento na face inferior, e o valor de c1 das armaduras inferiores, em função dos TRRF.

Os valores de h indicados nas Tabelas 6, 7, 9 e 10 são os mínimos para assegurar as funções


de compartimentação. Caso não haja essa exigência, somente os valores de c1 e bmin, quando aplicável,
devem ser respeitados para que a estrutura atenda à propriedade de capacidade resistente (R).
Nesse caso, a espessura das lajes pode ser a obtida pelo cálculo na temperatura ambiente, conforme
ABNT NBR 6118.

A exigência ou não da função de compartimentação deve ser definida com base na legislação
e na regulamentação vigentes e nas normas aplicáveis.

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Tabela 6 – Dimensões mínimas para lajes simplesmente apoiadas c


c1
mm
TRRF ha
Laje armada em duas direções b Laje armada em
min mm
uma direção
ℓy / ℓx ≤ 1,5 1,5 < ℓy / ℓx ≤ 2,0
ℓy / ℓx > 2,0
30 60 10 10 10
60 80 10 15 20
90 100 15 20 30
120 120 20 25 40
180 150 30 40 55
a Dimensões mínimas para assegurar a função de compartimentação
b Lajes apoiadas nas quatro bordas; caso contrário, a laje deve ser considerada armada em uma direção
c Os valores de c1 indicados nesta Tabela são válidos para armadura passiva. No caso de elementos
protendidos, os valores de c1 para as armaduras ativas são determinados acrescendo 10 mm para
barras e 15 mm para fios e cordoalhas.
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Tabela 7 – Dimensões mínimas para lajes contínuas c


TRRF ha c1 b
min mm mm
30 60 10
60 80 10
90 100 15
120 120 20
180 150 30
a Dimensões mínimas para assegurar a função de compartimentação
b Válido para lajes armadas em uma ou duas direções.
c Os valores de c1 indicados nesta Tabela são válidos para armadura passiva. No caso de elementos
protendidos, os valores de c1 para as armaduras ativas são determinados acrescendo 10 mm para
barras e 15 mm para fios e cordoalhas.

Tabela 8 – Dimensões mínimas para lajes lisas ou cogumelo a


TRRF hb c1
min mm mm
30 150 10
60 180 15
90 200 25
120 200 35
180 200 45
a Os valores de c1 indicados nesta Tabela são válidos para armadura passiva. No caso de elementos
protendidos, os valores de c1 para as armaduras ativas são determinados acrescendo 10 mm para
barras e 15 mm para fios e cordoalhas.
b Atendendo as dimensões mínimas indicadas, a laje esta automaticamente atendendo ao requisito
de compartimentação.

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Para o uso das Tabelas 7 e 8, aplicam-se os mesmos requisitos para vigas contínuas (ver 8.2.2)
referentes à redistribuição de momentos e prolongamento das armaduras negativas no vão dos
elementos estruturais. No caso de essas exigências não serem observadas, as lajes contínuas sobre
vigas (ver Tabela 7) devem ser tratadas como simplesmente apoiadas (ver Tabela 6), as lajes lisas
(ver Tabela 8) devem ter c1 conforme a Tabela 6 para laje armada em uma só direção, no entanto,
o valor de h deve seguir a Tabela 8.

Tabela 9 – Dimensões mínimas para lajes nervuradas simplesmente apoiadas c

Nervuras
Capa b
TRRF Combinações de bmin / c1 a
h / c1
min mm/mm
mm/mm
1 2 3
30 80/15 - - 60/10
60 100/35 120/25 190/15 80/10
90 120/45 160/40 250/30 100/15
120 160/60 190/55 300/40 120/20
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180 220/75 260/70 410/60 150/30


a bmin corresponde à largura mínima da nervura ao nível do centro geométrico das armaduras.
b h é a altura mínima da laje para assegurar a função de compartimentação
c Os valores de c1 indicados nesta Tabela são válidos para armadura passiva. No caso de elementos
protendidos, os valores de c1 para as armaduras ativas são determinados acrescendo 10 mm para
barras e 15 mm para fios e cordoalhas.

Tabela 10 – Dimensões mínimas para lajes nervuradas contínuas em pelo menos uma das bordas c
Nervuras
Capa b
TRRF Combinações de bmin / c1 a
h / c1
min mm/mm
mm/mm
1 2 3
30 80/10 - - 60/10
60 100/25 120/15 190/10 80/10
90 120/35 160/25 250/15 100/15
120 160/45 190/40 300/30 120/20
180 310/60 600/50 - 150/30
a bmin corresponde à largura mínima da nervura ao nível do centro geométrico das armaduras.
b h é a altura mínima da laje para assegurar a função de compartimentação
c Os valores de c1 indicados nesta Tabela são válidos para armadura passiva. No caso de elementos
protendidos, os valores de c1 para as armaduras ativas são determinados acrescendo 10 mm para
barras e 15 mm para fios e cordoalhas.

As Tabelas 9 e 10 são adequadas às lajes nervuradas armadas em duas direções. Para lajes
nervuradas armadas em uma só direção, a Tabela 11 aplica-se às nervuras e a Tabela 6 (coluna para
lajes armadas em uma só direção) à capa.

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Tabela 11 – Dimensões mínimas para lajes nervuradas armadas em uma só direção a


Nervuras
TRRF Combinações de bmin / c1
min mm/mm
1 2
30 80/25 100/20
60 100/45 120/40
90 130/60 150/50
120 160/65 220/50
180 220/80 -
a Os valores de c1 indicados nesta Tabela são válidos para armadura passiva.
No caso de elementos protendidos, os valores de c1 para as armaduras ativas são
determinados acrescendo 10 mm para barras e 15 mm para fios e cordoalhas.

8.2.4 Pilares
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A Tabela 12 fornece as dimensões mínimas para a seção transversal e os valores de c1 das armaduras
para pilares com uma face exposta, em função do TRRF.

Tabela 12 – Dimensões mínimas para pilares com uma face exposta ao fogo
TRRF Combinações de bmin / c1
min mm/mm
30 155/25
60 155/25
90 155/25
120 175/35
180 230/55

Para pilares com mais de uma face exposta ao fogo, pode-se empregar o método analítico
disposto em 8.3.2.

Outros valores de bmin e c1 podem ser determinados empregando o método tabular geral disposto
no Anexo E.

A Tabela 13 fornece as dimensões mínimas para a seção transversal e os valores de c1 das armaduras
para pilares-parede com uma face exposta e duas ou mais faces expostas ao fogo, em função
do TRRF. Para o uso da Tabela 13, a seguinte Equação deve ser admitida.
Nsd,fi
m fi =
NRd
onde

NSd,fi é o valor de cálculo da força normal em situação de incêndio;

NRd é o valor de cálculo da força normal resistente do pilar, calculado de acordo com
ABNT NBR 6118, com gm na temperatura ambiente, incluindo os efeitos da não linearidade
geométrica (2a ordem) e desconsiderados os efeitos das forças decorrentes do vento.

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No caso de pilar-parede composto, isto é, formado por várias lâminas, a avaliação da quantidade
de faces expostas ao fogo deve ser feita para cada lâmina. O resultado individual mais desfavorável
determina as dimensões mínimas do pilar-parede.

Tabela 13 – Dimensões mínimas para pilares-parede a


Combinações de bmin / c1
mm/mm
TRRF µfi = 0,35 µfi = 0,70
min Uma face Duas ou mais Uma face Duas ou mais
exposta faces expostas exposta faces expostas
1 2 3 4
30 100/10 120/10 120/10 120/10
60 110/10 120/10 130/10 140/10
90 120/20 140/10 140/25 170/25
120 150/25 160/25 160/35 220/35
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180 180/40 200/45 210/50 270/55


a Pilar-parede conforme a ABNT NBR 6118, com a base e o topo de cada lâmina adequadamente vinculados
às lajes do edifício, e a relação entre a altura livre do pilar-parede e a sua menor espessura limitada a 40.

8.2.5 Tirantes

Os valores de bmin e c1 para tirantes podem ser os mesmos valores indicados na Tabela 4. A área
da seção transversal do tirante não pode ser menor do que 2 ⋅ (bmin)2. Nos casos em que a excessiva
deformação do tirante afeta a capacidade resistente da estrutura, os valores de c1 devem ser acrescidos
em 10 mm.

8.3 Método analítico

8.3.1 Geral

O método analítico geral de cálculo, não aplicável à pilares (ver 8.3.2), é baseado nas seguintes hipóteses:

a) as solicitações de cálculo em situação de incêndio (Sd,fi) podem ser calculadas conforme 8.1;

b) o esforço resistente de cálculo em situação de incêndio de cada elemento pode ser calculado
com base na distribuição de temperatura obtida para sua seção transversal, considerando
exposição ao fogo conforme o TRRF e a curva padronizada de temperatura informada
na ABNT NBR 16965. Essa distribuição de temperatura na seção pode ser obtida na literatura
técnica ou calculada em programas específicos de computador a partir dos parâmetros
de difusividade térmica apresentados no Anexo F;

c) os esforços resistentes podem ser calculados pelos critérios estabelecidos na ABNT NBR 6118 para
situação normal, na temperatura ambiente, adotando para o concreto e para o aço que compõem
a seção a resistência de cálculo associada ao respectivo instante de exposição (TRRF pretendido)
ou a resistência associada à temperatura média no respectivo instante de exposição (TRRF
pretendido) em situação de incêndio. Essa resistência de cálculo é obtida distribuindo uniformemente
na parte comprimida da seção de concreto e na armadura total a perda total de resistência por
aquecimento do concreto e armaduras, respectivamente. Alternativamente, é possível utilizar

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métodos que consideram a seção de concreto reduzida em situação de incêndio. Essa redução
de seção, necessária para simular a redução dos esforços resistentes, pode ser encontrada
na literatura. Em situação de incêndio, o valor de fcd,θ não precisa ser afetado pelo coeficiente
a = 0,85, como na temperatura ambiente.

Este método destina-se à determinação da capacidade resistente (R) e não assegura o atendimento
do requisito de compartimentação. Caso o requisito de compartimentação seja necessário em algum
elemento, suas dimensões devem respeitar os valores mínimos estabelecidos pelo método tabular
ou o elemento deve ser verificado de acordo com 8.5.

8.3.2 Pilares

Para pilares com mais de uma face exposta ao fogo, é possível utilizar a seguinte formulação para
o cálculo do tempo de resistência ao fogo (TRF), cujo valor deve ser superior ou igual ao TRRF.

Essa formulação é adequada às estruturas de nós fixos. Entretanto, ela pode ser empregada nos
casos de estruturas em que os deslocamentos não lineares (2ª ordem) devido ao desaprumo podem
ser desconsiderados em situação de incêndio. Em qualquer caso, os efeitos globais de 2ª ordem
na temperatura ambiente não podem ultrapassar 30 % dos respectivos esforços de 1ª ordem, como,
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por exemplo, gz ≤ 1,30.

O tempo de resistência ao fogo de um pilar pode ser determinado por meio da seguinte equação:
1,8
 Rm + Ra + R + Rb + Rn 
= 120 ⋅ 
TRF 
 120
onde

Rm = 83 (1 - mfi);

Ra = 1,60 (c1 - 30), c1 expresso em milímetro (mm);

Rℓ = 9,60 (5 - ℓef,fi);

Rb = 0,09 ⋅ b’ para 190 mm ≤ b’ ≤ 450 mm;

Rb = 40,5 para b’ > 450 mm;

Rn = 0 para n = 4, sendo n o número de barras longitudinais;

Rn = 12 para n > 4;

mfi é o valor definido pela equação em 8.2.4;

NSd,fi é o valor definido pela equação em 8.2.4;

NRd é o valor definido pela equação em 8.2.4;

c1 é definido com base em 8.2;

ℓef,fi é o comprimento equivalente do pilar em situação de incêndio, expresso em metros (m),


e pode ser considerado igual ao da temperatura ambiente, ℓe, conforme a ABNT NBR 6118.
Para os pilares dos andares intermediários de edifícios de múltiplos pavimentos
compartimentados verticalmente e com os efeitos globais de segunda ordem

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na temperatura ambiente, inferiores ou iguais a 10 % dos respectivos esforços


de primeira ordem, como, por exemplo, γz ≤ 1,10, pode ser assumido que ℓef,fi = 0,5 ⋅ ℓe,
e, para o pavimento mais alto, pode ser assumido ℓef,fi = 0,7 ⋅ ℓe. Para situações em que
os efeitos globais de segunda ordem na temperatura ambiente são superiores a 10 %
dos respectivos esforços de primeira ordem, como, por exemplo, γz > 1,10, ℓef,fi pode
ser determinado por análise estrutural específica. Alternativamente, nesse caso, e desde
que γz < 1,30, pode-se admitir ℓef,fi = 1,00;

b’ = 2 ⋅ Ac/(b + h) para h ≤ 1,5 b;

b’ = 1,2 ⋅ b para h > 1,5 b.

onde

Ac é a área da seção transversal do pilar, expressa em milímetro quadrado (mm2);

b é a menor dimensão da seção transversal do pilar, expressa em milímetro (mm);

h é a maior dimensão da seção transversal do pilar, expressa em milímetro (mm).


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Para o uso dessa equação, as seguintes limitações devem ser respeitadas:

As/Ac ≤ 0,04

25 mm ≤ c1 ≤ 80 mm

b’ ≥ 190 mm

e ≤ 0,15 b

ℓef,fi ≤ 6 m

onde

As é a área total das armaduras;

e é a excentricidade de primeira ordem da força normal atuante em situação de incêndio,


que pode ser considerada igual à excentricidade de primeira ordem da força normal
atuante na temperatura ambiente, desconsiderado o efeito das forças decorrentes
do vento, respeitando a excentricidade mínima de primeira ordem da ABNT NBR 6118.

8.4 Método avançado

O método avançado de cálculo das estruturas de concreto em situação de incêndio permite


a admissão de condições de vinculação, a exposição e o desenvolvimento das temperaturas de forma
mais realista, esboçando uma aproximação do provável comportamento dessas temperaturas quando
submetidas a essa condição de exposição.

Os métodos avançados de cálculo devem considerar, ao menos:

a) a combinação de ações em situação de incêndio, com base na ABNT NBR 8681;

b) os esforços solicitantes de cálculo, acrescidos dos efeitos das deformações térmicas restringidas,
desde que calculados por modelos não lineares capazes de considerar as redistribuições
de esforços que ocorrerem;

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c) os esforços resistentes, que devem ser calculados considerando as distribuições de temperatura


na seção, obtidas pela exposição da estrutura à curva de temperatura fornecida na ABNT NBR 16965,
conforme o TRRF pretendido.

d) ambas as distribuições, de temperatura e de resistência, devem ser rigorosamente calculadas


considerando as não linearidades envolvidas.

e) o cálculo da capacidade resistente da seção transversal deve ser baseado na deformação


mecânica, considerando as deformações térmicas atuantes.

f) deve ser considerado o diagrama tensão versus deformação do concreto e do aço, apresentados
nos Anexos B e D, respectivamente.

g) devem ser consideradas as propriedades térmicas do concreto e do aço, apresentados,


respectivamente, no Anexo C e na ABNT NBR 14323.

A verificação da capacidade resistente deve respeitar o que estabelece a ABNT NBR 6118.

O elemento pode ser avaliado de forma isolada (local), desde que a rigidez da sua vinculação,
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ou a continuidade no pavimento ou entre pavimentos, seja devidamente fundamentada.

A determinação da distribuição e temperatura na estrutura e a verificação da isolação térmica (I)


e deformação podem ser feitas analiticamente por programas que considerem adequadamente
a distribuição de temperatura na edificação, com curvas de incêndio normatizadas, preservando
os critérios da ABNT NBR 16945. Os programas utilizados devem ser validados, ser de uso consagrado
internacionalmente ou ser avalizados por ensaios experimentais em estruturas.

8.5 Método experimental

A resistência ao fogo dos elementos estruturais constantes nesta Norma pode ser definida por ensaios
experimentais conforme a ABNT NBR 5628 e classificados conforme ABNT NBR 16945.

O dimensionamento por meio de resultados experimentais pode ser feito por meio de ensaios realizados
de acordo com as Normas Técnicas aplicáveis, respeitando os critérios de similitude pertinentes
ao caso e os aspectos e materiais construtivos utilizados no Brasil.

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Anexo A
(normativo)

Método do tempo equivalente


(Procedimento para redução do TRRF)

A.1 O valor do tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF) recomendado pela ABNT NBR 14432
ou pelas legislação e regulamentação vigentes e pelas Normas Técnicas aplicáveis pode ser reduzido
em até 30 min, desde que a edificação possua projeto de segurança contra incêndio elaborado de acordo
com as Normas Técnicas aplicáveis e a legislação e regulamentação vigentes, analisada pela perspectiva
de sua arquitetura e das medidas de segurança contra incêndio previstas em projeto específico.
Esta redução, analisada por compartimento, deve ser comprovada por meio do procedimento presente
neste Anexo.
O projetista deve desenvolver uma análise integral da edificação e compreender as limitações
de aplicação deste método, tomando como base as exigências estabelecidas pelo projeto
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de segurança contra incêndio da respectiva edificação e das Normas Técnicas aplicáveis e legislação
e regulamentação vigentes, atentando, na preservação dos tempos requeridos de resistência ao fogo
exigidos aos elementos de compartimentação, isolamento de riscos, entre outros.
O nível de segurança contra incêndio pode ser avaliado pela seguinte Equação:
T = 0,07 ⋅ qfi,k ⋅ W ⋅ γn ⋅ γs
— Caso T ≤ TRRF - 30 min, o valor do TRRF pode ser reduzido para TRRF - 30 min;
— Caso TRRF - 30 min < T < TRRF, o valor de TRRF pode ser admitido como T;
— Caso T ≥ TRRF, o valor do TRRF não pode ser reduzido e nem necessita ser aumentado.
onde
qfi,k é o valor característico da carga de incêndio específica, expresso em megajoule
por metro quadrado (MJ/m2), determinado por documentos e regulamentos oficiais, como,
por exemplo, a legislação e regulamentação vigentes e as Normas Técnicas aplicáveis, ensaios
experimentais, entre outros;
W é um fator que considera a influência da ventilação e da altura do compartimento, conforme
a seguinte Equação:
0,3 4
6  Av   A
W  
= ⋅ 0, 62 + 90 ⋅  0, 4 -   ≥ 0, 5, para v ≤ 0, 3
 H   
Af  Af
Av A A
Para > 0,30 deve-se adotar v = 0,30. Em qualquer caso, v ≥ 0,025.
Af Af Af
γn é um fator de ponderação das medidas de segurança contra incêndio projetadas conforme
as Normas Técnicas aplicáveis e legislação e regulamentação vigentes, estabelecidas
previamente e em comum acordo com o contratante, sendo determinado por γn = γn1 ⋅ γn2 ⋅ γn3
conforme a Tabela A1.
NOTA Av é a área de ventilação vertical para o ambiente externo do compartimento, admitindo que os vidros
das janelas se quebrarão durante um incêndio, Af é a área do piso do compartimento, e H é a altura
do compartimento, isto é, a distância do piso ao teto, expresso em metros (m).

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Tabela A.1 – Fatores de ponderação das medidas de segurança contra incêndio


Valores de γn1, γn2 e γn3
Existência de chuveiros Brigada contra Existência de detecção
automáticos incêndio automática
γn1 γn2 γn3
0,60 0,90 0,90

Na ausência de algum meio de proteção indicado na Tabela A.1, adotar γn = 1,0.

γs é um fator de ponderação determinado por γs = γs1 ⋅ γs2, conforme a seguinte Equação e a Tabela A.2.
Caso γs < 1,0, deve-se adotar γs = 1,0 e caso γs > 3,0, deve-se adotar γs = 3,0.

γ s1 =1 +
(
A f ⋅ hp + 3 )
105
onde
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Af é a área do piso do compartimento analisado, expresso em metro quadrado (m2);

hp é a altura contada a partir do pavimento habitável mais baixo até o piso do último pavimento
habitável, expresso em metro (m).

NOTA Na medição da altura hp da edificação, não são considerados:


— os subsolos destinados ao estacionamento de veículos, aos vestiários, às instalações
sanitárias e às áreas técnicas sem aproveitamento para quaisquer atividades
ou permanência de pessoas;
— pavimentos superiores destinados, exclusivamente, aos áticos, às casas de máquinas,
aos barriletes, aos reservatórios de água e assemelhados;
— mezaninos cuja área não ultrapasse 1/3 (um terço) da área do pavimento no qual se situa;
— o pavimento superior da unidade dúplex do último piso de edificação de uso residencial
multifamiliar.

Tabela A.2 – Valores de γs2 em função do risco de ativação do incêndio


γs2 risco Exemplos de ocupação
0,85 Pequena Escola, galeria de arte, parque aquático, igreja, museu
1,0 Normal Biblioteca, cinema, correio, consultório médico, escritório, farmácia,
frigorífico, hotel, livraria, hospital, laboratório fotográfico, indústria
de papel, oficina elétrica ou mecânica, residência, restaurante,
supermercado, teatro, depósitos (produtos farmacêuticos, bebidas
alcoólicas, venda de acessórios de automóveis) e depósitos
em geral
1,2 Média Montagem de automóveis, hangar, indústria mecânica
1,5 Alta Laboratório químico, oficina de pintura de automóveis

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A.2 As seguintes limitações para uso deste método devem ser aplicadas:

a) o tempo determinado por meio do método apresentado neste Anexo não pode ser inferior
ao tempo determinado pela ABNT NBR 14432 ou pelas legislação e regulamentação vigentes
e pelas Normas Técnicas aplicáveis reduzido de 30 min;

b) o tempo determinado por meio do método apresentado neste Anexo não pode ser inferior a 15 min;

c) o produto entre o valor característico da carga de incêndio específica e os fatores de ponderação


γn e γs não pode ser inferior a 300 MJ/m2, ou seja, qfi,k ⋅ γn ⋅ γs ≥ 300 MJ/m2.
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Anexo B
(normativo)

Diagrama tensão-deformação do concreto

B.1 O diagrama tensão-deformação do concreto em temperaturas elevadas atende à seguinte


Equação:

 εc ,θ 
3⋅
 εc1,θ 
σc,θ = fck,θ ⋅
3
 εc ,θ 
2+
 εc1,θ 

onde
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σc,θ é o valor da tensão à compressão do concreto na temperatura θ, expresso em megapascal


(MPa);

fck,θ é o valor da resistência característica à compressão do concreto na temperatura θ,


expresso em megapascal (MPa);

εc,θ é a deformação linear específica correspondente do concreto na temperatura θ


(adimensional);

εc1,θ é a deformação linear específica correspondente à tensão de resistência máxima do concreto


na temperatura θ, conforme a Tabela B.1 (adimensional);

B.2 Alternativamente, para o ramo descendente do diagrama tensão-deformação do concreto,


é permitido adotar uma linha reta entre εc1,θ e εcu,θ, conforme valores apresentados na Tabela B.1.
O aspecto do gráfico é apresentado na Figura B.1

εcu,θ é a deformação linear específica última do concreto na temperatura θ, conforme a Tabela B.1
(adimensional).

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Tabela B.1 – Deformação específica do concreto em função da temperatura elevada


θ εc1,θ εcu,θ
°C % %
20 0,25 2,00
100 0,40 2,25
200 0,55 2,50
300 0,70 2,75
400 1,00 3,00
500 1,50 3,25
600 2,50 3,50
700 2,50 3,75
800 2,50 4,00
900 2,50 4,25
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1 000 2,50 4,50


1 100 2,50 4,75
1 200 ---- ----

Figura B.1 – Aspecto do diagrama tensão-deformação do concreto

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Anexo C
(normativo)

Propriedades térmicas do concreto

C.1 Alongamento
O alongamento específico do concreto de densidade normal com agregado silicoso é determinado
da seguinte forma:
∆
— para 20 °C ≤ θc < 700 °C , = 9 × 10 -6 θc + 2,3 × 10 -11θ3c - 1,8 × 10 -4

∆
— para 700 °C ≤ θc ≤ 1 200 °C , = 14 × 10 -3

onde
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ℓ é o comprimento da peça de concreto de densidade normal a 20 °C;

∆ℓ é o alongamento do elemento de concreto de densidade normal provocado pela temperatura;

θc é a temperatura do concreto, expresso em graus Celsius (°C).

De forma simplificada, a relação entre o alongamento específico do concreto de densidade normal


e a temperatura pode ser considerada da seguinte forma:

∆
= 18 × 10 -3 (θc - 20)

C.2 Calor específico


O calor específico cp (θ) do concreto seco (u = 0 %) silicoso ou calcáreo pode ser determinado
da seguinte maneira:

cp (θ) = 900 (J/kg °C) para 20 °C ≤ θ ≤ 100 °C

cp (θ) = 900 + (θ - 100) (J/kg °C) para 100 °C < θ ≤ 200 °C

cp (θ) = 1 000 + (θ - 200)/2 (J/kg °C) para 200 °C < θ ≤ 400 °C

cp (θ) = 1 100 (J/kg °C) para 400 °C < θ ≤ 1 200 °C

Quando a umidade não for considerada explicitamente no método de cálculo, a função do calor
específico do concreto calcáreo ou silicoso pode ser modelado por um valor constante cp,top, situado
entre 100 °C e 115 °C, com decréscimo linear entre 115 °C e 200 °C.

cp,top = 900 J/kg °C para umidade de 0 % em peso

cp,top = 1 470 J/kg °C para umidade de 1,5 % em peso

cp,top = 2 020 J/kg ºC para umidade de 3,0 % em peso

De forma simplificada, a relação entre o calor específico do concreto e a temperatura pode ser
considerada constante. Nesse caso, pode ser considerada igual a 1 000 J/kg°C.

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C.3 Condutividade térmica


A condutividade térmica do concreto de densidade normal com agregado silicoso, expressa em watts
por metro e por grau Celsius (W/m°C), pode ser determinada, para 20 oC ≤ θc ≤ 1 200 °C, pela
seguinte equação:
2
θ θ 
=λ 1,36 - 0,136 c + 0,0057  c 
100  100
onde

θc é a temperatura do concreto, expresso em graus Celsius (°C).

De forma simplificada, a relação entre a condutividade térmica do concreto e a temperatura pode ser
considerada constante. Neste caso, pode ser considerada igual a 1,3 W/m °C.

C.4 Densidade
A variação da densidade com a temperatura é influenciada pela perda de água e pode ser determinada
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da seguinte maneira:

ρ(θ) = ρ(20 °C) para 20 °C ≤ θ ≤ 115 °C

ρ(θ) = ρ(20 °C) × (1 - 0,02 (θ - 115)/85) para 115 °C < θ ≤ 200 °C

ρ(θ) = ρ(20 °C) × (0,98 - 0,03 (θ - 200)/200) para 200 °C < θ ≤ 400 °C

ρ(θ) = ρ(20 °C) × (0,95 - 0,07 (θ - 400)/800) para 400 °C < θ ≤ 1 200 °C

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Anexo D
(normativo)

Diagrama tensão-deformação do aço

D.1 Os diagramas tensão-deformação dos aços da armadura passiva em temperaturas elevadas


podem ser elaborados a partir das seguintes equações:

σs,θ = ε s,θ ⋅ Es,θ Se 0 ≤ ε s,θ ≤ εp,θ


b 2
σs,=
θ fp,θ - c + ⋅ a 2 - ( ε y,θ - ε s,θ ) Se εp,θ ≤ ε s,θ ≤ ε y,θ
a
σs,θ fyk,θ Se ε y,θ ≤ ε s,θ ≤ ε t,θ
  ε s,θ - ε t,θ  
σ=
s,θ fyk,θ ⋅ 1 -   Se ε t,θ ≤ ε s,θ ≤ εu,θ
  εu,θ - ε t,θ  
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σs,θ 0 Se ε s,θ ≥ εu,θ

sendo

 c 
( y,θ - εp,θ ) ⋅  ε y,θ - εp,θ + E 
a2 =ε
s,θ
b2 = c ⋅ ( ε y,θ - εp,θ ) ⋅ Es,θ + c 2
2
c=
( fyk,θ - fp,θ )
(ε y,θ - εp,θ ) ⋅ Es,θ - 2 ⋅ (fyk,θ - fp,θ )
com

fp,θ
εp,θ =
Es,θ
0,02
ε y,θ =
=
fyk, θ ks,θ ⋅ fyk
f=
p,θ kp,θ ⋅ fyk
E=
s,θ kE,θ ⋅ Es

onde

fyk,θ é a resistência ao escoamento do aço a uma temperatura θ, conforme Tabela 2 (coluna 2


ou 3, o que for aplicável);

fyk é a resistência característica ao escoamento do aço a 20 °C;

fp,θ é a resistência relativa ao limite de proporcionalidade do aço na temperatura θ, conforme


a Tabela D.1;

Es,θ é o módulo de elasticidade do aço na temperatura θ, conforme a Tabela 2;

Es é o módulo de elasticidade do aço a 20 °C.

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D.2 Os parâmetros de deformação εt,θ e εu,θ dependem da classe de resistência do aço. Para aços
de ductilidade normal (CA 60, conforme ABNT NBR 6118), εt,θ = 5 % e εu,θ = 10%; para os aços de alta
ductilidade (CA 25/50, conforme ABNT NBR 6118), εst,θ = 15% e εsu,θ = 20 %.

Tabela D.1 – Valores da relação kp,θ = fp,θ / fyk para aços de armadura passiva
Temperatura do aço kp,θ = fp,θ / fyk
oC CA-50 CA-60
20 1,00 1,00
100 1,00 0,96
200 0,81 0,92
300 0,61 0,81
400 0,42 0,63
500 0,36 0,44
600 0,18 0,26
700 0,07 0,08
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800 0,05 0,06


900 0,04 0,05
1 000 0,02 0,03
1 100 0,01 0,02
1 200 0,00 0,00

Os diagramas tensão-deformação dos aços da armadura ativa formada por fios ou cordoalhas
a temperaturas elevadas podem ser elaborados a partir das mesmas equações indicadas para
a armadura passiva, alterando:

εp,θ por εpp,θ

εs,θ por εps,θ

εy,θ por εpy,θ

εt,θ por εpt,θ

εu,θ por εpu,θ

Es,θ por Ep,θ

fp,θ por fpp,θ

fyk,θ por fpy,θ

sendo

 c 
a2 = (εpy,θ - εp,θ ) ⋅  εpy,θ - εpp,θ + E 
 ps,θ 
b2 = c ⋅ ( εpy,θ - εpp,θ ) ⋅ Ep,θ + c 2
2
c=
( fyk,θ - fp,θ )
(εpy,θ - εpp,θ ) ⋅ Ep,θ - 2 ⋅ (fpy,θ - fpp,θ )
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onde

fpp,θ
εpp,θ =
Ep,θ
0, 02
εpy ,θ =
f=
py,θ kpy,θ ⋅ fpk
f=
pp,θ kpp,θ ⋅ fpk
=
Ep,θ kEp,θ ⋅ Ep

onde

fpyk,θ é a resistência característica ao escoamento do aço na temperatura θ, conforme a Tabela 3;

fpyk é a resistência característica ao escoamento do aço a 20 °C;

fpp,θ é a resistência relativa ao limite de proporcionalidade do aço na temperatura θ, conforme


a Tabela D.2;
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Ep,θ é o módulo de elasticidade do aço na temperatura θ, conforme a Tabela 3;

Ep é o módulo de elasticidade do aço a 20 °C.

Os valores de εpt,θ e εpu,θ para fios e cordoalhas são obtidos a partir da Tabela D.2.

Tabela D.2 – Valores dos parâmetros para o diagrama tensão-deformação de fios ou cordoalhas
Temperatura
fpp,θ/0,9⋅fpyk εpt,θ εpu,θ
°C
20 1,00 0,050 0,100
100 0,68 0,050 0,100
200 0,51 0,050 0,100
300 0,32 0,055 0,105
400 0,13 0,060 0,110
500 0,07 0,065 0,115
600 0,05 0,070 0,120
700 0,03 0,075 0,125
800 0,02 0,080 0,130
900 0,01 0,085 0,135
1 000 0,00 0,090 0,140
1 100 0,00 0,095 0,145
1 200 0,00 0,100 0,150

Para armadura ativa de barras, deve ser consultado o EN 1992-1-2; Eurocode 2, Parte 1-2.

O aspecto dos diagramas tensão-deformação dos aços a altas temperaturas é apresentado


na Figura D.1.

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Figura D.1 – Aspecto do diagrama tensão-deformação dos aços a altas temperaturas


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Anexo E
(normativo)

Método tabular geral para dimensionamento de pilares retangulares


ou circulares

E.1 O método apresentado neste Anexo é adequado às estruturas de nós fixos. Entretanto,
ele pode ser empregado nos casos de estruturas em que os deslocamentos não lineares (2ª ordem),
devido ao desaprumo, podem ser desconsiderados em situação de incêndio. Em qualquer caso,
os efeitos globais de 2ª ordem na temperatura ambiente não podem ultrapassar 30 % dos respectivos
esforços de 1ª ordem, como, por exemplo, γz ≤ 1,30.

E.2 Os pilares de concreto armado podem ser dimensionados em situação de incêndio a partir
das Tabelas E.1 a E.9. Em pilares onde As ≥ 0,02 Ac, é necessária uma distribuição uniforme das
armaduras ao longo dos lados da seção para TRRF ≥ 90 min.
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Nas Tabelas E.1 a E.9 utilizam-se os seguintes símbolos e definições:


As ⋅ fyd
ω= é a taxa mecânica de armadura;
Ac ⋅ fcd
N0Sd,fi
νfi = é a força normal adimensional em situação de incêndio;
0,70 ⋅ ( Ac ⋅ fcd + As ⋅ fyd )

As é a área total da seção das barras de aço, respeitando os limites


definidos na ABNT NBR 6118;

Ac é a área da seção de concreto, respeitando os limites definidos


na ABNT NBR 6118;
f é o valor de cálculo da resistência característica do concreto
fcd = ck
γc à compressão na temperatura ambiente;
fyk é o valor de cálculo da resistência característica do aço na temperatura
fyd =
γs ambiente;

emáx é o máximo valor de e para uso das Tabelas E.1 a E.9;

M0Sd,fi é a excentricidade de primeira ordem em situação de incêndio,


e= devendo respeitar a excentricidade mínima de primeira ordem
N0Sd,fi
da ABNT NBR 6118.

N0Sd,fi é o valor de cálculo do esforço normal de compressão de ordem


em situação de incêndio, que pode ser assumido igual a 70 %
de N0Sd, em que N0Sd é o valor de cálculo do esforço normal
de compressão de 1ª ordem na temperatura ambiente;
desconsiderado o efeito das forças decorrentes do vento;

M0Sd,fi é o valor de cálculo do momento fletor de 1ª ordem em situação


de incêndio, que pode ser assumido igual a 70 % de M0Sd,
em que M0Sd é o valor de cálculo do momento fletor de 1ª ordem

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na temperatura ambiente, desconsiderado o efeito das forças


decorrentes do vento;
 ef,fi
λ fi = é a esbeltez em situação de incêndio;
r
ℓef,fi é conforme 8.3.2, em relação ao eixo considerado;
I
r = é o raio de giração e I é o momento de inércia da seção de concreto
Ac no eixo considerado;

c1 é a distância entre o eixo da armadura longitudinal e a face


do concreto exposta ao fogo. Em seu cálculo, é permitida
a consideração do revestimento conforme as prescrições dispostas
em 8.2;

bmin é a mínima dimensão da seção transversal do pilar, retangular


ou circular, expressa em milímetro (mm).

E.3 É permitida a interpolação linear dos valores presentes nas Tabelas E.1 a E.9, desde que
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respeitados os limites especificados para cada uma delas.

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Tabela E.1 – Dimensões mínimas para pilares com ω = 0,1 e emáx = 10 mm (para b ≤ 400 mm)
e emáx = 0,025 × b (para b > 400 mm)
TRRF bmín / c1
λfi
min νfi = 0,15 νfi = 0,3 νfi = 0,5 νfi = 0,7
30 150/25 150/25 150/25 150/25
40 150/25 150/25 150/25 150/25
50 150/25 150/25 150/25 200/25
30
60 150/25 150/25 200/25 250/25
70 150/25 150/25 250/25 300/25
80 150/25 200/25 250/30: 300/25 350/25
30 150/25 150/25 200/25 200/30:250/25
40 150/25 150/25 200/25 250/25
50 150/25 200/25 250/25 300/25
60
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60 150/25 200/40:250/25 250/40:300/25 350/30:400/25


70 200/25 250/30:300/25 300/40:350/25 450/35:550/25
80 200/30: 250/25 250/40:300/25 400/30:450/25 550/60:600/35
30 150/25 200/25 200/50:250/25 250/30:300/25
40 150/35:200/25 200/30:250/25 250/25 300/25
50 200/25 250/25 300/25 350/50:400/25
90
60 200/35:250/25 250/40:300/25 350/35:400/25 450/50:55/25
70 250/25 300/35:350/25 400/45:550/25 600/40
80 250/30:300/25 350/35:400/25 550/40:600/25 a

30 200/25 250/25 250/25 300/45:350/25


40 250/25 250/25 300/25 400/25
50 250/25 300/25 350/50:400/25 450/50:500/25
120
60 250/25 350/25 450/40:500/25 550/50
70 250/50:300/25 400/25 500/60:550/25 a

80 300/25 450/40:500/25 600/45 a

30 250/25 250/25 350/25 400/50:450/25


40 250/25 300/30:350/25 400/25 450/50:500/25
50 250/50:300/25 350/50:400/25 450/40:500/25 550/60:600/35
180
60 300/40:350/25 450/25 550/40:600/25 a

70 350/30:400/25 500/25 600/80 a

80 400/30:450/25 550/45:600/25 a a
a Requer largura superior a 600 mm. Avaliação específica é requerida.

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Tabela E.2 – Dimensões mínimas para pilares com ω = 0,1


emáx = 0,25 × b (para b ≤ 400 mm) e emáx = 100 mm (para b > 400 mm)

TRRF bmín / c1
λfi
min νfi = 0,15 νfi = 0,3 νfi = 0,5 νfi = 0,7
30 150/25 150/25 200/30:250/25 300/30:350/25
40 150/25 150/30:200/25 300/25 500/40:550/25
50 150/25 200/40:250/25 350/40:500/25 550/25
30
60 150/25 300/25 550/25 600/30
70 200/25 350/40:500/25 550/30:600/25 a

80 250/25 550/25 a a

30 150/30:200/25 200/40:300/25 300/40:500/25 500/25


40 200/30:250/25 300/35:350/25 450/50:550/25 550/40:600/25
50 200/40:300/25 350/45:550/25 550/30:600/30 600/55
60
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60 250/35:400/25 450/50:550/25 600/35 a

70 300/40:500/25 550/30:600/25 600/80 a

80 400/40:550/25 600/30 a a

30 200/40:250/25 300/40:400/25 500/50:550/25 550/40:600/25


40 250/40:350/25 350/50:550/25 550/35:600/25 600/50
50 300/40:500/25 500/60:550/25 600/40 a
90
60 300/50:550/25 550/45:600/25 a a

70 400/50:550/25 600/45 a a

80 500/60:600/25 a a a

30 250/50:350/25 400/50:550/25 550/25 550/60:600/45


40 300/50:500/25 500/50:550/25 550/50:600/25 a

50 400/50:550/25 550/50:600/25 600/60 a


120
60 500/50:550/25 550/55:600/50 a a

70 500/60:600/25 600/60 a a

80 550/50:600/25 a a a

30 400/50:500/25 500/60:550/25 550/60:600/30 a

40 500/50:550/25 550/50:600/25 600/80 a

50 550/25 600/60 a a
180
60 550/50:600/25 600/80 a a

70 600/55 a a a

80 600/70 a a a
a Requer largura superior a 600 mm. Avaliação específica é requerida.

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Tabela E.3 – Dimensões mínimas para pilares com ω = 0,1


e emáx = 0,5 × b (para b ≤ 400 mm) e emáx = 200 mm (para b > 400 mm)

TRRF bmín / c1
λfi
min νfi = 0,15 νfi = 0,3 νfi = 0,5 νfi = 0,7
30 150/25 400/40:550/25 500/25 a

40 200/25 550/25 550/35:600/30 a

50 250/30:300/25 550/30:600/25 a a
30
60 300/40:550/25 600/25 a a

70 400/40:550/25 a a a

80 550/25 a a a

30 300/35:500/25 500/50:550/25 550/50:600/40 a

40 350/40:550/25 550/40:600/30 a a

50 450/50:550/25 550/50:600/40 a a
60
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60 550/30 600/80 a a

70 550/35 a a a

80 550/40 a a a

30 350/50:550/25 550/45:600/40 600/80 a

40 500/60:600/30 550/60:600/50 a a

50 550/40 600/80 a a
90
60 550/50:600/45 a a a

70 550/60:600/50 a a a

80 600/70 a a a

30 550/40:600/30 550/50 a a

40 550/50:600/45 600/70 a a

50 550/55:600/50 a a a
120
60 550/60:600/50 a a a

70 600/70 a a a

80 a a a a

30 550/50 600/80 a a

40 550/60 a a a

50 600/70 a a a
180
60 a a a a

70 a a a a

80 a a a a
a Requer largura superior a 600 mm. Avaliação específica é requerida.

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Tabela E.4 – Dimensões mínimas para pilares com ω = 0,5 e emáx = 10 mm (para b ≤ 400 mm)
e emáx = 0,025 × b (para b > 400 mm)
TRRF bmín / c1
λfi
min νfi = 0,15 νfi = 0,3 νfi = 0,5 νfi = 0,7
30 150/25 150/25 150/25 150/25
40 150/25 150/25 150/25 150/25
50 150/25 150/25 150/25 200/25
30
60 150/25 150/25 150/25 200/30:250/25
70 150/25 150/25 200/25 250/25
80 150/25 150/25 200/30:250/25 300/25
30 150/25 150/25 150/30:200/25 200/35:250/25
40 150/25 150/25 200/25 250/30:300/25
50 150/25 150/35:200/25 200/40:250/25 250/40:350/25
60
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60 150/25 200/30:250/25 250/30:300/25 300/40:450/25


70 150/25 200/35:250/25 250/40:350/25 350/45:600/25
80 150/35:200/25 250/30:300/25 300/40:500/25 450/50:600/35
30 150/25 150/40:200/25 200/40:250/25 250/40:300/25
40 150/25 200/35:250/25 250/30:300/25 300/40:400/25
50 150/40:200/25 200/45:250/25 250/45:350/25 350/45:550/25
90
60 200/25 250/35:300/25 300/45:400/25 400/50:600/35
70 200/35:250/25 250/45:350/25 350/45:600/25 550/50:600/45
80 200/45:250/25 250/50:400/25 400/50:600/35 600/60
30 150/35:200/25 200/40:250/25 250/45:300/25 350/45:500/25
40 200/25 250/25 300/45:350/25 400/50:550/25
50 200/40:250/25 250/45:300/25 350/45:450/25 450/50:600/25
120
60 200/50:250/25 300/45:350/25 400/50:550/25 500/60:600/35
70 250/35:300/25 350/45:450/25 500/50:600/40 600/45
80 250/45:300/25 400/50:550/25 500/60:600/45 600/60
30 200/45:250/25 250/35:300/25 350/45:400/25 450/45:500/25
40 250/25 300/45:350/25 450/25 500/55:600/50
50 250/35:300/25 350/45:400/25 500/40:550/25 600/65
180
60 300/40:350/25 450/25 500/60:600/55 600/80
70 350/25 500/40:550/25 600/65 a

80 400/30:450/25 500/55:600/45 600/80 a


a Requer largura superior a 600 mm. Avaliação específica é requerida.

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Tabela E.5 – Dimensões mínimas para pilares com ω = 0,5 e emáx = 0,25 × b (para b ≤ 400 mm)
e emáx = 100 mm (para b > 400 mm)
TRRF bmín / c1
λfi
min νfi = 0,15 νfi = 0,3 νfi = 0,5 νfi = 0,7
30 150/25 150/25 150/25 200/30:250/25
40 150/25 150/25 150/25 300/45:350/25
50 150/25 150/25 200/30:250/25 350/40:450/25
30
60 150/25 150/25 250/30:300/25 500/30:550/25
70 150/25 150/35:200/25 350/30:400/25 550/35:600/30
80 150/25 200/30:250/25 400/40:500/25 600/50
30 150/25 150/35:200/25 250/35:350/25 350/40:550/25
40 150/25 200/30:300/25 300/35:500/25 450/50:600/30
50 150/30:200/25 200/40:350/25 300/45:550/25 500/50:600/35
60
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60 150/35:200/25 250/40:500/25 400/45:600/30 600/45


70 200/30:300/25 300/40:500/25 500/40:600/35 600/80
80 200/35:300/25 350/40:600/25 550/55:600/40 a

30 150/35:200/25 200/45:300/25 300/45:550/25 550/50:600/40


40 200/35:250/25 250/45:500/25 350/50:600/25 550/50:600/45
50 200/40:300/25 300/45:550/25 550/50:600/35 600/55
90
60 200/50:400/25 350/50:600/25 550/50:600/45 a

70 300/35:500/25 400/50:600/35 600/50 a

80 300/40:600/25 500/55:600/40 600/80 a

30 200/45:300/25 300/45:550/25 450/50:600/25 550/60:600/50


40 200/50:350/25 350/50:550/25 500/50:600/40 600/55
50 250/45:450/25 450/50:600/25 550/55:550/45 600/80
120
60 300/50:500/25 500/45:600/40 550/60:600/60 a

70 350/50:550/25 500/50:550/45 600/75 a

80 400/50:600/25 500/55:550/50 a a

30 300/45:450/25 450/50:600/25 500/60:600/50 600/75


40 350/50:500/25 500/50:600/25 600/60 a

50 450/50:500/25 500/60:600/50 600/70 a


180
60 500/50:600/25 550/60:600/55 a a

70 500/55:600/35 600/65 a a

80 500/60:600/55 600/75 a a
a Requer largura superior a 600 mm. Avaliação específica é requerida.

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Tabela E.6 – Dimensões mínimas para pilares com ω = 0,5 e emáx = 0,5 × b (para b ≤ 400 mm)
e emáx = 200 mm (para b > 400 mm)
TRRF bmín / c1
λfi
min νfi = 0,15 νfi = 0,3 νfi = 0,5 νfi = 0,7
30 150/25 150/25 250/35:300/25 500/40:550/25
40 150/25 150/30:200/25 300/35:450/25 550/30
50 150/25 200/30:250/25 400/40:500/25 550/50:600/40
30
60 150/25 200/35:300/25 450/50:550/25 a

70 150/25 250/40:400/25 500/40:600/30 a

80 150/25 300/40:500/25 550/50:600/40 a

30 150/30:200/25 200/40:450/25 450/50:550/30 550/50:600/40


40 150/35:250/25 250/40:500/25 500/40:550/35 600/60
50 200/35:300/25 300/45:550/25 500/55:550/40 a
60
Exemplar para uso exclusivo - MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RONDÔNIA - MPRO - 04.381.083/0001-67

60 200/40:500/25 400/40:600/30 550/50:600/45 a

70 200/40:550/25 500/40:550/35 600/60 a

80 250/40:600/25 500/45:600/35 a a

30 250/40:450/25 300/50:500/25 500/55:600/40 600/80


40 200/50:500/25 350/50:550/35 550/60:600/50 a

50 250/45:550/25 500/45:550/40 600/60 a


90
60 250/50:550/30 500/50:550/45 600/80 a

70 300/50:550/35 550/50:600/45 a a

80 350/50:600/35 550/60:600/50 a a

30 250/50:550/25 500/50:550/40 550/50 a

40 300/50:600/25 500/55:550/45 550/60:600/55 a

50 400/50:550/35 500/60:600/45 600/80 a


120
60 450/50:600/40 550/50 a a

70 500/50:550/45 550/60:600/55 a a

80 550/60:600/45 600/70 a a

30 500/45:550/30 550/55 600/75 a

40 500/50:600/40 550/60 a a

50 500:60:550/50 600/70 a a
180
60 550/50 600/75 a a

70 550/60 a a a

80 600/60 a a a
a Requer largura superior a 600 mm. Avaliação específica é requerida.

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Tabela E.7 – Dimensões mínimas para pilares com ω = 1,0 e emáx = 10 mm (para b ≤ 400 mm)
e emáx = 0,025 × b (para b > 400 mm)

TRRF bmín / c1
λfi
min νfi = 0,15 νfi = 0,3 νfi = 0,5 νfi = 0,7
30 150/25 150/25 150/25 150/25
40 150/25 150/25 150/25 150/25
50 150/25 150/25 150/25 150/30:200/25
30
60 150/25 150/25 150/25 200/30:250/25
70 150/25 150/25 150/30:200/25 250/25
80 150/25 150/25 200/30:250/25 250/30:300/25
30 150/25 150/25 150/25 200/40:300/25
40 150/25 150/25 200/30:250/25 250/35:350/25
50 150/25 150/30:200/25 200/40:250/25 250/40:350/25
60
60 150/25 150/40:250/25 250/35:300/25 300/40:600/25
70 150/25 200/35:250/25 250/40:400/25 350/40:450/35
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80 150/30:200/25 200/40:300/25 300/40:550/25 350/45:450/40


30 150/25 200/25 200/40:250/25 250/45:600/25
40 150/25 200/35:250/25 250/35:350/25 300/45:600/30
50 150/35:200/25 200/40:250/25 250/45:400/25 350/45:600/35
90
60 150/40:250/25 250/55:300/25 300/45:550/25 400/50:600/40
70 200/35:250/25 300/35:350/25 350/45:600/35 550/50:600/45
80 200/40:250/25 300/40:500/25 350/50:600/40 550/65:600/55
30 150/40:200/25 200/45:250/25 250/40:400/25 400/40:600/25
40 200/30:250/25 250/25 300/45:400/25 400/50:600/30
50 200/40:250/25 250/35:300/25 350/40:550/25 550/45:600/40
120
60 200/45:250/25 250/45:400/25 400/50:600/25 550/60:600/50
70 250/25 350/35:450/25 550/40:600/35 600/70
80 250/35:300/25 350/40:550/25 550/50:600/45 a

30 200/50:250/25 300/25 350/45:450/25 500/50:600/45


40 250/25 300/45:350/25 450/45:550/25 550/60:600/55
50 250/30:300/25 350/40:450/25 450/50:600/40 600/70
180
60 250/40:350/25 350/50:500/25 550/55:600/50 600/80
70 300/45:400/25 450/45:600/35 550/70:600/65 a

80 350/40:450/25 550/50:600/40 600/75 a


a Requer largura superior a 600 mm. Avaliação específica é requerida.

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Tabela E.8 – Dimensões mínimas para pilares com ω = 1,0 e emáx = 0,25 × b (para b ≤ 400 mm)
e emáx = 100 mm (para b > 400 mm)
TRRF bmín / c1
λfi
min νfi = 0,15 νfi = 0,3 νfi = 0,5 νfi = 0,7
30 150/25 150/25 150/25 200/30:300/25
40 150/25 150/25 150/25 250/30:450/25
50 150/25 150/25 200/25 300/35:500/25
30
60 150/25 150/25 200/30:250/25 400/40:550/25
70 150/25 150/25 250/35:300/25 500/35:600/30
80 150/25 150/30:250/25 300/35:500/25 500/60:600/35
30 150/25 150/30:200/25 200/40:400/25 300/50:600/30
40 150/25 150/40:250/25 250/40:500/25 400/50:600/35
50 150/25 200/35:400/25 300/40:600/25 500/45:600/40
60
Exemplar para uso exclusivo - MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RONDÔNIA - MPRO - 04.381.083/0001-67

60 150/30:200/25 200/40:450/25 400/40:600/30 550/40:600/40


70 150/35:200/25 240/40:550/25 450/45:500/35 600/60
80 200/30:250/25 300/40:550/25 500/50:600/40 600/80
30 200/25 200/40:300/25 250/40:550/25 500/50:600/45
40 200/30:250/25 200/50:400/25 300/50:600/35 500/60:600/50
50 200/35:300/25 250/50:550/25 400/50:600/40 600/55
90
60 200/40:400/25 300/45:600/25 500/50:600/45 600/70
70 200/45:450/25 300/50:600/35 550/55:600/50 a

80 200/50:500/25 400/50:600/35 600/55 a

30 200/40:250/25 250/50:400/25 450/45:600/30 600/60


40 200/45:300/25 300/40:500/25 500/50:600/35 a

50 250/40:400/25 400/40:550/25 550/50:600/45 a


120
60 250/50:450/25 400/50:500/35 600/55 a

70 300/40:500/25 500/45:600/35 a a

80 300/50:550/25 500/60:600/40 a a

30 300/35:400/25 450/50:550/25 500/60:600/45 a

40 300/40:450/25 500/40:600/30 550/65:600/60 a

50 400/40:500/25 500/45:600/35 600/75 a


180
60 400/45:550/25 500/55:600/45 a a

70 400/50:600/30 500/65:600/50 a a

80 500/45:600/35 600/70 a a
a Requer largura superior a 600 mm. Avaliação específica é requerida.

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Tabela E.9 – Dimensões mínimas para pilares com ω = 1,0 e emáx = 0,5 × b (para b ≤ 400 mm)
e emáx = 200 mm (para b > 400 mm)
TRRF bmín / c1
λfi
min νfi = 0,15 νfi = 0,3 νfi = 0,5 νfi = 0,7
30 150/25 150/25 200/30:300/25 500/30:550/25
40 150/25 150/25 250/30:450/25 500/40:600/30
50 150/25 150/30:200/25 300/35:500/25 550/35
30
60 150/25 200/30:250/25 350/40:500/25 550/50
70 150/25 200/30:300/25 450/50:550/25 a

80 150/25 250/30:350/25 500/35:600/30 a

30 150/25 200/35:450/25 350/40:600/30 550/45:600/40


40 150/30:200/25 200/40:500/25 450/50:500/35 600/60
50 150/35:250:25 250/40:550/25 500/40:600/35 600/80
60
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60 200/30:350/25 300/40:600/25 500/50:600/40 a

70 250/30:450/25 350/40:600/30 550/50:600/45 a

80 250/55:500/25 450/40:500/35 600/70 a

30 200/35:300/25 250/50:550/25 500/50:600/40 600/70


40 200/40:450/25 300/50:600/30 500/55:600/45 a

50 200/45:500/25 350/50:600/35 550/50 a


90
60 200/50:550/25 450/50:600/40 600/60 a

70 250/45:600/30 500/50:600/45 600/80 a

80 250/50:500/35 500/55:600/45 a a

30 200/50:450/25 450/45:600/25 550/55:600/50 a

40 250/50:500/25 500/40:600/30 600/65 a

50 300/40:550/25 500/50:600/35 a a
120
60 350/45:550/25 500/60:600/40 a a

70 450/40:600/30 550/60:600/50 a a

80 450/45:600/30 600/65 a a

30 350/45:550/25 500/45:600/40 600/80 a

40 450/45:600/30 500/60:600/45 a a

50 450/50:600/35 500/70:600/55 a a
180
60 500/45:600/40 550/70:600/65 a a

70 500/50:600/40 600/75 a a

80 500/55:600/45 a a a
a Requer largura superior a 600 mm. Avaliação específica é requerida.

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Anexo F
(normativo)

Fluxo de calor

F.1 De modo simplificado, o valor do fluxo de calor por unidade de área, ϕ, expresso em watt por
metro quadrado (W/m2), pode ser determinado da seguinte forma:

ϕ = ϕc + ϕr

com

ϕc = ac (θg - θa)

e
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ϕr = 5,67 ⋅ 10-8 ⋅ eres ⋅ [(θg + 273)4 - (θa + 273)4]

onde

ϕc é o componente do fluxo de calor devido à convecção, expresso em watt por metro


quadrados (W/m2);

ϕr é o componente do fluxo de calor devido à radiação, expresso em watt por metro quadrado
(W/m2);

ac é o coeficiente de transferência de calor por convecção, podendo ser considerado,


para efeitos práticos, igual a 25 W/m² °C, no caso de exposição ao incêndio-padrão;

θg é a temperatura dos gases, expresso em graus Celsius (ºC);

θa é a temperatura na superfície do aço, expresso em graus Celsius (ºC);

eres é a emissividade resultante, podendo ser considerada, para efeitos práticos, igual a 0,7.

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Anexo G
(informativo)

Gráficos para pilares com mais de uma face exposta ao fogo

G.1 As Figuras G.1 e G.2 fornecem dimensões mínimas para a seção transversal e valores de c1
das armaduras para pilares com mais de uma face exposta ao fogo.

Os gráficos foram obtidos a partir da formulação estabelecida em 8.3.1.

Para o uso desses gráficos, as seguintes limitações devem ser respeitadas:


As
≤ 0,04
Ac

h≥b
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e ≤ 0,15 b

ℓef,fi ≤ 4 m

μfi ≤ 0,7

onde

As é a área total das armaduras;

Ac é a área da seção transversal do pilar;

b é a menor dimensão da seção transversal do pilar;

h é a maior dimensão da seção transversal do pilar;

e é a excentricidade de primeira ordem da força normal atuante em situação de incêndio, que


pode ser considerada igual à excentricidade de primeira ordem da força normal atuante
na temperatura ambiente, desconsiderado o efeito das forças decorrentes do vento;

ℓef,fi é conforme 8.3.1;


NSd,fi
m fi = ;
NRd
onde

NSd,fi é o valor de cálculo da força axial em situação do incêndio;

NRd é o valor de cálculo da força normal resistente do pilar calculado conforme a ABNT NBR 6118,
com gm na temperatura ambiente, incluindo os efeitos da não linearidade geométrica
(segunda ordem) e desconsiderando os efeitos das forças decorrentes do vento.

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Figura G.1 – Curvas TRF × b × c1 para número de barras longitudinais igual a 4 (n = 4)


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Figura G.2 – Curvas TRF × b × c1 para número de barras longitudinais maior que 4 (n > 4)

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Bibliografia

[1]  Instrução Técnica 14 (IT 14) do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo (CBM-SP),
Carga de Incêndio nas edificações e áreas de risco
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