NA MTR .50 HB M2
NA MTR .50 HB M2
NA MTR .50 HB M2
INDICE
NO Assunto Pag
01 INTRODUÇÃO 2
02 CARACTERÍSTICAS E DADOS NUMÉRICOS 3
03 DESMONTAGEM DE 1º ESCALÃO 4
04 MONTAGEM DE 1º ESCALÃO 6
05 DESMONTAGEM DE 2º ESCALÃO 9
06 MONTAGEM DE 2º ESCALÃO 12
07 NOMENCLATURA 12
08 FUNCIONAMENTO 18
09 SEGURANÇA 29
10 INCIDENTES DE TIRO 30
11 MANEJO 31
12 PROGRAMA DE VALIDAÇÃO CANOS 32
INSPEÇÕES NA MTR .50 M2 HB “Browning”. 40
I. INTRODUÇÃO
A Mtr. 50 M2 HB é utilizada por vários países como arma de ataque e defesa. Seu em-
prego é o mais variável possível: pode ser empregada como arma coaxial de carro de combate
ou como arma automática deste mesmo veículo, ou ainda, como arma antiaérea, terrestre e de
aeronaves. Um dos principais motivos de sua preferência é a capacidade de efetuar tiros em
profundidade, visando situar o inimigo através de sua resposta ao fogo. Dessa forma, conside-
rando o seu grande alcance, o soldado pode, confortavelmente, saber onde estão os focos de
resistência sem correr o risco de ser atingido pelo fogo inimigo. No entanto, para realizar o
tiro com segurança esta arma requer certo cuidado que, normalmente, não são necessários em
outras armas. A não observância de tais cuidados pode ocasionar danos à arma e riscos ao
atirador. No Brasil, pesquisa da antiga DAM (Diretoria de Armamento e Munição) revela que
70% dos acidentes envolvendo esta arma foram provocados por imperícia no seu manejo.
Estes acidentes conferiram à arma a má fama de problemática, sendo evitada pelos comba-
tentes brasileiros.
Podemos atribuir o alto índice de acidentes a dois fatores principais: um de natureza
técnica e outro de natureza pessoal.
O de natureza técnica reside no fato de que o cano desta arma não é fixado de forma
permanente, à caixa da culatra. Portanto, não possui uma posição previamente estabelecida
em relação às peças móveis, como ocorre normalmente com as outras armas. Desta forma,
dependendo do posicionamento do cano, a distância entre a sua parte posterior e a face anteri-
or do ferrolho ficará fora daquela requerida para um funcionamento seguro, ou seja, se o cano
estiver demasiadamente atarraxado a distância entre este e o ferrolho será insuficiente (folga
insuficiente) e poderá comprometer o funcionamento da arma. Em contrapartida, se o cano
estiver, insuficientemente, atarraxado à caixeta, a distância entre este e o ferrolho será muito
grande (folga excessiva) e poderá causar danos ao armamento e ao atirador.
O problema de natureza pessoal está relacionado com a perícia do atirador ou responsá-
vel pela preparação da arma para o tiro, pois, é este militar que posicionará o cano correta-
mente em relação às peças móveis e, tal posicionamento exige conhecimento técnico e o em-
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prego de acessórios que acompanham o armamento, sem os quais, não será possível verificar
se o cano está ou não posicionado corretamente.
Se o militar não sabe como posicionar o cano, certamente, sua imperícia irá contribuir
para a ocorrência de incidentes ou acidentes de tiro.
A fim de resgatar a confiança dos usuários desse armamento as OM de manutenção têm
se empenhado, no sentido de minimizar as ocorrências de acidentes por falhas técnicas, en-
quanto as OM usuárias convergem esforços para melhorar o adestramento de suas tropas.
A - DESIGNAÇÃO
Referência Numérica.....................................NEE 1005-1 061 100 2
Indicativo Militar..........................................Mtr .50 M2 HB MV “ Browning”
Nomenclatura................................................Metralhadora .50 M2 HB “BROWNING”
B- CLASSIFICAÇÃO
Quanto ao tipo................................................Não portátil
Quanto ao emprego........................................Coletivo
Quanto ao funcionamento..............................Automático
Quanto ao Princípio de Funcionamento.........Utilização do recuo cano-caixeta (curto recuo
do cano)
Quanto à refrigeração ....................................A ar
C - ALIMENTAÇÃO
Carregador .......................................................Tipo fita, de elos metálicos
Capacidade.......................................................Indeterminada
Sentido..............................................................Da esquerda para a direita ou vice-versa
D - RAIAMENTO
Número de raias.................................................8 (oito)
Sentido...............................................................Da esquerda para a direita
E - APARELHO DE PONTARIA
Alça de mira........................................................Tipo lâmina, com cursor e visor
Maça de mira.......................................................Seção retangular, com protetor
F - DADOS NUMÉRICOS
Calibre...................................................................0.50 pol ou 12,7 mm
Peso da metralhadora............................................38,140 Kg
Peso do cano.........................................................12,712 Kg
Comprimento da metralhadora.............................1,750 m
Velocidade Inicial.................................................880 m/s.
Velocidade Teórica Automática...........................450 a 550 tpm
Velocidade Teórica Intermitente..........................75 tpm
Alcance Máximo...................................................6900 m
Alcance de Utilização...........................................900 m
Alcance Útil..........................................................2300 m
Vida da arma.........................................................15000 tiros
2. DESMONTAGEM DE 1º ESCALÃO:
d) Inspecionar a câmara
A desmontagem de 1º escalão é executada pela guarnição da Mtr .50 M2, visando
a manutenção de 1º escalão ou seja, limpeza e lubrificação, e se compõe de 07 (sete) opera-
ções:
1) Retirada do cano
Agindo nas alavancas de manejo recue levemente o conjunto cano-caixeta-ferrolho e
coloque o anel mais fino de um elo metálico entre a caixeta e a mesa de alimentação, em se-
guida, leve o conjunto suavemente à frente, até que o elo metálico fique preso entre a caixeta
e a mesa de alimentação. A utilização do elo tem por finalidade coincidir a mola retém do
cano com o furo existente do lado direito da caixa da culatra, abaixo da mesa de alimen-
tação. Esse procedimento é necessário para atarraxar ou desatarraxar o cano. Desatarra-
xar o cano, em sentido anti-horário e retirá-lo da caixa da culatra.
5) Retirada do ferrolho
Apoiar com uma das mãos a parte posterior do ferrolho e empurrá-lo para trás até
que saia da caixa da culatra.
3. MONTAGEM DE 1º ESCALÃO:
a) Com a mão esquerda, segurar a caixeta com a cauda de ligação para trás e a
mola retém do cano para a direita. Com a mão direita, segurar a armação (indicador por baixo
do acelerador) de modo que os abaixadores da tranca fiquem para frente . Aproximamos a
caixeta da armação tendo o cuidado de:
- Colocar os ABAIXADORES DA TRANCA em correspondência com seus aloja-
mentos;
- girar o ACELERADOR para cima;
- colocar o "dente" da CAUDA DE LIGAÇÃO por cima do "dente" do PISTÃO DO
AMORTECEDOR.
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b) Tomando esses três cuidados, basta empurrar a armação contra a caixeta até
que o acelerador complete o giro para trás e suas garras se prendam na cauda de ligação.
ATENÇÃO
A alavanca de armar deve ser deitada para frente, a fim de evi-
tar o emperramento do ferrolho no interior da caixa da culatra. É
um incidente difícil de ser sanado, requerendo, via de regra, in-
tervenção de órgão especializado.
7) Montagem do cano
Agindo nas alavancas de manejo recue levemente o conjunto cano-caixeta-
ferrolho e coloque o anel mais fino de um elo metálico entre a caixeta e a mesa de alimenta-
ção, em seguida, leve o conjunto suavemente à frente, até que o elo metálico fique preso entre
a caixeta e a mesa de alimentação. A utilização do elo tem por finalidade coincidir a mola
retém do cano com o furo existente do lado direito da caixa da culatra, abaixo da mesa de ali-
mentação. Esse procedimento é necessário para atarraxar ou desatarraxar o cano. Atarraxar o
cano completamente e retroceder dois cliques. Retirar o elo metálico.
A montagem de 1º Escalão completa-se ao serem executadas as Medidas Com-
plementares, em número de 03 (três):
b) Engatilhar a arma
Puxar o sistema cano-caixeta-ferrolho à retaguarda, agindo na alavanca de manejo
e alavanca de manejo auxiliar, até que o ferrolho fique preso pelo seu retém. Em seguida, agir
na tecla do retém do ferrolho, liberando-o, para que volte à posição avançada.
c) Desengatilhar a arma
Basta agir na tecla do gatilho.
4. DESMONTAGEM DE 2º ESCALÃO:
Para que se entenda melhor todo funcionamento da arma e a manutenção possa ser
feita dentro do escalão requisitado, faz-se necessário a desmontagem de 2º escalão, que inclui
as seguintes operações:
A- DESMONTAGEM DO FERROLHO
1) Retirada do transportador-ejetor
Colocar a peça na vertical (90º com o ferrolho) e em seguida, puxá-la para a es-
querda retirando-a.
2) Retirar o desvio
Basta levantá-lo, tomando-se o cuidado de, quando da montagem, observar o senti-
do de alimentação. O desvio deverá coincidir com a letra "L", se a arma for alimentada pela
esquerda; e com a letra "R", se a arma for alimentada pela direita. Para saber o sentido da ali-
mentação da arma basta observar o posicionamento dos batentes do cartucho, existentes na
mesa de alimentação. Tais batentes limitam o movimento do cartucho, portanto, se estiverem
montados à direita da mesa de alimentação, a arma está sendo alimentada pela esquerda; e, se
estiverem montados à esquerda a arma está sendo alimentada pela direita.
ATENÇÃO
A montagem incorreta do desvio provocará a quebra do talão
da alavanca do impulsor, indisponibilizando o armamento.
a) batente inteiriço: é composto de uma única peça. Para desmontá-lo basta deslocar
sua lâmina para fora de seu encaixe no ferrolho, com o auxílio de um toca-pino ou chave de
fenda, e, em seguida, com um toca-pino, empurrá-lo para fora de seu alojamento pela parte
inferior do ferrolho.
b) batente conjugado: é composto de uma lâmina e um pino batente com ressalto. Para
desmontá-lo desloque a lâmina para fora de seu encaixe no ferrolho com o auxílio de um toca-
pino ou chave de fenda, desencaixe a lâmina do pino batente, retirando-a de seu alojamento,
em seguida, com um toca-pino, empurre o pino batente para baixo, retirando-o de seu aloja-
mento pela parte inferior do ferrolho.
Durante a montagem deve-se observar o correto posicionamento do ressalto do pino
batente, que deve ocupar toda a extensão do alojamento da tranca no ferrolho. A montagem
incorreta não permitirá o perfeito encaixe da tranca com o ressalto do pino batente, impossi-
bilitando o trancamento da arma, ou seja, as peças móveis não irão completamente a frente na
hora da montagem na caixa da culatra.
ATENÇÃO
O batente da mola do percussor conjugado admiti apenas,
para um perfeito trancamento, a tranca com entalhe. Essa tranca,
no entanto, possibilita o trancamento com o batente inteiriço, po-
rém, a utilização desse batente com este tipo de tranca não é re-
comendável.
O batente inteiriço só deve ser utilizado com a tranca inteiriça.
Inclinar o ferrolho e retirar o percussor pela sua parte posterior. Logo após, separar
o percussor de sua extensão.
B- DESMOTAGEM DA ARMAÇÃO
1) Retirar o amortecedor
Empurrar o amortecedor para retaguarda e puxá-lo; o mesmo sairá pela parte poste-
rior da armação.
ATENÇÃO
Durante a montagem tomar o cuidado de posicionar a seta,
existente na parte posterior do amortecedor, entre as marcações
"C" e "O", existentes na parte posterior direita da armação, pró-
ximo à sua mola retém. A montagem da seta fora dessas marca-
ções, poderá provocar incidentes de tiro, devido ao aumento da
resistência oferecida ao recuo das peças móveis pelo amortecedor
de recuo.
2) Retirar o acelerador
Usando um toca-pino, empurrar o eixo do acelerador, retirando-o da armação.
C- DESMONTAGEM DA CAIXETA
1) Retirada da tranca
Usando um toca-pino, empurrar o eixo da tranca, retirando-a de seu alojamento na
caixeta. Na montagem, atentar para que a parte da tranca que possui inscrições fique para re-
taguarda da caixeta.
Desmontagem da tampa
ATENÇÃO
A alavanca do gatilho intermediário deve ser montada no centro da placa superior
da caixa da culatra, abaixo da porca de ajustagem e na direção do gatilho intermediário. A
montagem em local diferente não possibilitará o desengatilhamento da arma, indisponibili-
zando-a.
5. MONTAGEM DE 2º ESCALÃO:
A montagem é feita no sentido inverso da desmontagem.
6. NOMENCLATURA:
Para estudo da nomenclatura analisaremos a Mtr .50 M2 sob dois aspectos:
Externamente:
a) Caixa da culatra;
b) camisa de refrigeração;
c) cano;
d) bloco de fechamento.
Internamente:
a) Ferrolho;
b) caixeta;
c) armação.
A- Externamente:
a) Caixa da culatra: é uma peça de aço, onde se acha montado o mecanismo da arma.
Divide-se em seis partes:
1) bloco dianteiro;
2) tampa da caixa da culatra;
3) placa de cobertura;
4) placa lateral direita;
5) placa lateral esquerda; e
6) placa inferior.
1) Bloco dianteiro: parte da arma por onde é feito o carregamento. É constituído de:
2) Tampa da caixa da culatra: parte da arma que serve para fechar a caixa da culatra e
auxiliar a alimentação. Nela encontramos:
- Trinco;
- rampa abaixadora;
- mola abaixadora;
- alavanca do impulsor (talão, corpo, ponta e mergulhador com mola );
- impulsor (cursor, lingüeta, braço, eixo e mola ).O impulsor tem por missão arrastar a
fita de munição para o interior da mesa de alimentação.
3) Placa de cobertura
- Alça de mira, compreendendo: base e lâmina graduada, contendo esta última uma
escala de 200 a 2.600 jardas, numerada a cada 100 jardas.
- suporte da luneta telescópica com dedal serrilhado;
- corretor de vento com botão serrilhado e escala;
- alavanca do gatilho intermediário com eixo;
- retém do ferrolho;
- guia da alavanca de armar.
- Alavanca de manejo;
- cursor da alavanca de manejo;
- suporte do cursor da alavanca de manejo;
- pino da alavanca de manejo;
- fenda do pino da alavanca de manejo;
- orifício para compressão da mola retém da armação;
- orifícios retangulares para o gatilho antiaéreo;
- orifício para ressalto da cabeça da haste-guia da mola recuperadora.
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b) Internamente:
6) Placa inferior
- Janela de ejeção;
- ressalto da tranca com rampa e plataforma .
c) Cano: peça que recebe o cartucho para ser percutido, resistindo às pressões dos gases,
imprimindo movimento de rotação ao projétil e orientando-o na direção do alvo. É reforçado
para resistir ao aquecimento e possui um pequeno movimento horizontal (avanço-recuo) soli-
dário ao mecanismo da culatra. É composto de:
- Boca;
- alma (raiada);
- câmara de carregamento;
- entalhes para a mola retém do cano;
- rosca;
- alça de transporte.
B- Internamente:
b) Caixeta: é a peça onde se atarraxa o cano, fazendo a ligação deste com o mecanismo da
culatra. É composto das seguintes partes:
c) Armação: é mantida na caixa da culatra pela mola retém da armação e liga-se à caixeta
por intermédio do acelerador e do amortecedor de recuo que se prendem à cauda de ligação.
Nela observamos:
7. FUNCIONAMENTO:
Para melhor compreensão do funcionamento partiremos do momento em que houve o
primeiro tiro, observando-se em seguida as seguintes fases do funcionamento:
d) Destrancamento
A força de reação, proveniente da expansão dos gases, agindo sobre o fundo do estojo
farão sentir esta ação sobre o ferrolho, obrigando-o a recuar, levando consigo a caixeta, que
está a ele ligada por intermédio da tranca, e, consequentemente o cano. Durante o recuo desse
sistema, a tranca, que deslizava sobre a plataforma do seu ressalto, ao encontrar a rampa do
ressalto é forçada para baixo por intermédio dos abaixadores da tranca, que simultaneamente,
vão penetrando em seus alojamentos na caixeta, forçando o pino da tranca para baixo. Ao
abaixar a tranca sai de seu alojamento no ferrolho, que começa a recuar sozinho por ação dos
gases e pelo impulso que recebeu do acelerador , comprimindo as molas recuperadoras. Neste
momento cessa o recuo do conjunto cano-caixeta, que passa a fazer sistema com a arma-
ção,.ocorre portanto, o destrancamento da arma.
e) Abertura
Completando o destrancamento, o ferrolho passa a recuar sozinho por ação dos gases
e pelo impulso do acelerador, que forçado a girar violentamente para retaguarda pela parte
posterior da caixeta, age no talão do ferrolho, acelerando o seu recuo. O ferrolho, então, afas-
ta-se da câmara de carregamento do cano, dando-se a abertura.
f) Extração
Peças que interessam:
- Ranhura extratora do ferrolho;
- câmara. de carregamento do cano;
- acelerador;
- aresta anterior e superior da tranca;
- caixeta;
- estojo da munição;
- talão do ferrolho.
Ao mesmo tempo que o ferrolho se afasta do cano, por intermédio de sua ranhura ex-
tratora é retirado o estojo da câmara, havendo então a extração. Durante a queima da carga de
projeção, o estojo dilata-se ligeiramente, aderindo às paredes da câmara e, poderá se partir se
for extraído no mesmo instante. Para evitar tal incidente, é necessário uma descolagem do
estojo das paredes da câmara e, também, uma certa progressividade no inicio da extração. A
descolagem do estojo ocorre por ação do acelerador, que pelo seu formato côncavo - convexo
e pelo impulso que levou da caixeta no recuo do sistema cano-caixeta-ferrolho, age no talão
do ferrolho, obrigando este a fazer um pequeno movimento e descolar o estojo antes de se
completar o destrancamento. A progressividade no inicio da extração é conseguida pela aresta
anterior e superior da tranca, que é duplamente biselada. Portanto, a ação conjunta do acelera-
dor e da aresta anterior e superior da tranca, asseguram um destrancamento progressivo e uma
extração inicial sem violência.
Fig 1
Fig 2
Fig 3
Fig 1 Fig 2
b) Carregamento
Peças que interessam:
- Transportador/ejetor;
- ressalto de rotação;
- ressalto de elevação;
- ferrolho;
- câmara de carregamento;
- cartucho.
Com a apresentação, o transportador-ejetor passa para baixo do ressalto de rotação,
coincidindo o cartucho com a câmara de carregamento. O ferrolho continuando seu avanço
vai introduzindo o cartucho na câmara de carregamento do cano (fig 1). Quando vai se pro-
cessar o carregamento, o transportador-ejetor sobe a rampa do ressalto de elevação e abando-
na o cartucho, parcialmente introduzido na câmara. Ao subir a rampa do ressalto de elevação
o transportador-ejetor é forçado pela mola abaixadora a empolgar um novo cartucho que se
encontra na mesa de carregamento. Continuando seu avanço o ferrolho introduz o cartucho na
câmara, caracterizando o carregamento (fig 2).
Fig 1 Fig 2
c) Trancamento
Peças que interessam:
- Sistema cano-caixeta-armação;
- sistema cano-caixeta;
- mola do amortecedor de recuo;
- ferrolho;
- tranca;
- ressalto da tranca.
Durante o avanço do ferrolho, seu talão bate no acelerador, desfazendo o sistema cano-
caixeta-armação Com isso, a mola do amortecedor de recuo se distende e lança o sistema
cano-caixeta à frente, ficando a armação parada. A tranca, acompanhando o avanço da caixe-
ta, sobe a rampa de seu ressalto alojando-se no ferrolho que, ao desfazer o sistema cano-
caixeta-armação, recebe uma aceleração em seu movimento do acelerador para poder acom-
panhar o movimento do sistema cano-caixeta. No momento em que a tranca aloja-se perfei-
tamente no ferrolho ocorre o trancamento, passando o ferrolho a fazer parte do sistema cano-
caixeta por intermédio da tranca.
Fig 1
Fig 2
Fig 3
Fig 4
f) Desengatilhamento
Peças que interessam:
- Gatilho;
- alavanca do gatilho intermediário;
- gatilho intermediário;
- extensão do percussor.
g) Disparo
Peças que interessam:
- Extensão do percussor;
- batente da mola do percussor;
- mola do percussor.
Ao ser liberada pelo gatilho intermediário, a extensão do percussor é lançada vio-
lentamente à frente pela descompressão da mola do percussor, que se encontrava comprimida
de encontro ao seu batente.
h) Percussão
Peças que interessam:
- Percussor;
- Espoleta do cartucho.
Indo à frente, o percussor fere a cápsula do cartucho, caracterizando a percussão.
8. SEGURANÇA:
Esta arma não possui dispositivo de segurança. É conveniente, entretanto quando não
estiver atirando, retirar a fita de munição, abrir a tampa da caixa da culatra e prender o ferro-
lho à retaguarda, deixando a arma aberta. Para isso não esqueça de liberar a tecla do retém do
ferrolho.
9. INCIDENTES DE TIRO:
INCIDENTE C A U S A CORREÇÃO
FALHA NA 1. Virola do estojo quebrada. * Remover.
EXTRAÇÃO 2. Ranhura extratora quebrada. * Substituir.
3. Folga excessiva ou insuficiente. * Regular.
FALHA NA EJEÇÃO 1. Ejetor quebrado. * Substituir.
2. Mola do ressalto de rotação quebrada.. * Substituir.
FALHA 1. Alavanca de armar gasta ou quebrada. * Substituir.
NO 2. Mola do gatilho intermediário quebrada. * Substituir.
ENGATILHAMENTO 3. Ressalto da extensão do percussor ou * Substituir.
ressalto do gatilho intermediário gasto ou
quebrado.
1. Talão do gatilho intermediário gasto ou * Substituir.
FALHA NO quebrado.
DESENGATILHAMENTO 2. Alav. do gat. intermediário gasta ou que- * Substituir.
brada.
3. Alav. do gat. Intermediário montada no * Montar no
local errado. local correto.
FALHA 1. Pino do batente da mola do percussor * Substituir.
NO quebrado.
DISPARO 2. Mola do percussor quebrada. *.Substituir.
FALHA NA 1. Ponta do percussor gasta ou quebrada. * Substituir.
PERCUSSAO
FALHA NO 1. Estojo rompido no interior da câmara. * Remover.
CARREGAMENTO 2. Mola recuperadora quebrada. * Substituir.
3. Munição defeituosa. * Substituir.
FALHA NA 1. Mola do ressalto de rotação quebrada. * Substituir.
APRESENTAÇÃO 2. Batentes do cartucho trocados. * Destrocar.
FALHA 1. Posicionamento incorreto fita de muni- * Reposicionar.
NA ção.
ALIMENTAÇÃO 2. Retém da fita quebrado. * Substituir.
3. Molas do retém da fita quebradas * Substituir.
10. MANEJO:
Antes de se executar as operações de manejo, deve-se, com o auxílio de uma das má-
quinas de carregar M2 ou M7, organizar a fita, tendo o cuidado de utilizar, sempre, um elo a
mais que o número de cartuchos.
Operações de manejo
1) abrir a tampa da caixa da culatra;
2) colocar a fita sobre a mesa de carregamento de modo que o transportador-
ejetor empolgue o primeiro cartucho;
3) fechar a tampa da caixa da culatra;
4) selecionar o regime de tiro:
ATENÇÃO
Se a metralhadora estiver preparada para o tiro semi-
automático o ferrolho permanecerá na posição recuada. Neste
caso, levar a alavanca de manejo para a frente, depois de soltar
o ferrolho com o retém. Se a metralhadora estiver preparada
para o tiro automático a alavanca de manejo irá para a frente
com o ferrolho, quando for liberada.
6) Selecionar a alça;
7) disparar a arma, pressionando a tecla do gatilho.
NOTA
h) Faça a inspeção visual, para verificar danos que possam comprometer à alma do
cano. Caso positivo o cano deverá ser classificado como “ destruir”, caso negativo o cano está
aprovado;
i) Faça a inspeção de toque na câmara, para verificar corrosões ou mossas que possam
comprometê-la. Caso positivo o cano deverá ser classificado como “ destruir”, caso negativo
o cano está aprovado.
j) Verifique o desgaste do cano, aplicando o calibre de início de raiamento na câmara e
faça a leitura.
l)Verifique se está ainda de .520 ( marca vermelha ). Caso positivo o cano deverá ser
classificado como “destruir”, caso negativo o cano está aprovado.
b) Aplique o calibre F 6575 sobre a parte posterior do calibre D 5845 MIN como indi-
cado;
c) Verifique se existe Luz entre a parte posterior do calibre D 5845 MIN e a base do
calibre F 6575 (fig 1). Caso positivo, classifique o cano como “ selecionável” e verifique a
profundidade máxima da câmara, caso negativo classifique o cano como “destruir” e retire-o
do processo (fig 2);
Fig 1 Fig 2
b) Aplique o calibre F 6575 sobre a parte posterior do calibre D 5845 MÁX como in-
dicado;
c) Verifique se existe luz entre a parte posterior do cano e as abas do calibre F 6575 (
fig 03 ). Caso positivo classifique o cano como “ selecionável” , caso negativo classifique o
cano como “ajust ável” (fig 04);
Fig 03 Fig 04
i) Para facilitar a passagem da luz coloque uma folha de papel em branco sob os cali-
bres.
e) Observe se uma pequena parte das ranhuras do Cano aflora. Caso positivo vá para o
passo seguinte; caso negativo classifique o cano como “refugado”;
NOTA
No avanço do sistema pode ocorrer que o ferrolho não tranque, neste
caso haverá um espaço de cerca de 1cm entre a caixeta e a mesa de alimen-
tação.
l) Coloque o calibre D6096 (Fig. 7) "NO GO" suavemente entre a ranhura extratora do
ferrolho e o cano e verifique se entra. Caso positivo classifique o cano como “refugado”; caso
negativo retire tantos cliques quantos necessários, no máximo cinco, até que o calibre D6096
"NO GO" passe entre a ranhura extratora do ferrolho e o cano;
o) Coloque o calibre D6096 (Fig. 7) "NO GO" suavemente entre a ranhura extratora
do ferrolho e o cano e verifique se entra. Esse calibre não deverá passar, já que sua espessura
é maior que a do calibre “GO”. Caso passe houve erro na verificação. Certifique-se, verif i-
cando novamente.
NOTA
A folga de carregamento estará correta quando o lado do calibre
D6096 “GO” passar entre a ranhura extratora do ferrolho e o cano e o lado
do calibre “NO GO” não passar.
OBSERVAÇÃO: As armas que não aceitarem nenhum cano, ainda poderão ser adequadas,
trocando-se o ferrolho ou a caixeta e, em seguida, submetidas novamente ao processo de ade-
quação com os canos que estiverem sobrando.
APRESENTAÇÃO
A Seção de Armamento da Escola de Material Bélico elaborou a presente nota
de aula, buscando uniformizar os procedimentos relativos à preparação da Mtr .50 M2 HB
para a execução do tiro real.
Este trabalho pressupõe que a metralhadora a ser inspecionada e calibrada pos-
sua os seus canos perfeitamente adequados e validados.
A validação e adequação de canos são realizadas pelas OM de manutenção e,
em linhas gerais, são trabalhos executados em cada arma, a fim de se obter o melhor conjunto
possível. Uma arma que não possua os seus canos perfeitamente validados e adequados pode
ser objeto de um grave acidente. Caso haja dúvidas quanto à realização desses trabalhos em
uma determinada arma, não a empregue no tiro real; solicite, antes, uma inspeção específica
ao órgão de apoio de 3° escalão.
Outra observação de suma importância, diz respeito ao intercâmbio de peças
entre as armas. Cada metralhadora deve possuir dois canos a ela adequados. Nunca utilize em
uma arma, um cano pertencente à outra.
Lembre-se de que uma preparação adequada para o tiro evita acidentes e inci-
dentes, permite o treinamento do combatente e prolonga a vida da arma.
DESENVOLVIMENTO
Antes de ser empregada, a Mtr .50 M2 HB requer uma inspeção e duas calibra-
gens (folga de carregamento e tempo de percussão ou sincronismo) que são primordiais à se-
gurança da arma e de sua guarnição.
Os procedimentos a serem desenvolvidos neste trabalho, podem ser sintetizados
nos seguintes tópicos:
1. Retém do ferrolho;
2. ressalto de rotação;
3. ressalto da tranca;
4. desvio e batentes do cartucho;
5. amortecedor de recuo;
6. mola retém do cano;.
7. tranca;
8. alojamento da tranca no ferrolho;
9. gatilho intermediário;
10. extensão do percussor.
¬ Calibragens:
1. folga de carregamento;
2. tempo de percussão ou sincronismo.
Para que se possa realizar as inspeções, deve-se desmontar a arma até o escalão
permitido. Com a arma desmontada , são iniciados os trabalhos afetos à inspeção.
1ª tarefa
A primeira tarefa consiste em verificar se a porca da haste do retém do ferrolho
encontra-se contrapinada.
As peças envolvidas nesta tarefa são: a haste do retém do ferrolho, a porca da
haste do retém do ferrolho e o contra-pino que imobiliza a citada porca.
Este conjunto de peças está localizado internamente na caixa da culatra, em sua
parte superior.
Esta verificação é importante, tendo em vista que, na ausência do contra-pino, a
constante vibração da arma provocada pelos tiros, pode fazer com que a porca da haste do
retém do ferrolho se desajuste. Caso isto ocorra, o retém do ferrolho sairá da sua posição cor-
reta de funcionamento e provocará falhas na execução do tiro intermitente.
Para realizar esta verificação, você deve:
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2ª tarefa
A segunda tarefa consiste em verificar se a porca do ressalto de rotação encon-
tra-se contrapinada.
As peças envolvidas nesta tarefa são: o ressalto de rotação, a porca do ressalto
de rotação e o contra-pino que imobiliza a citada porca.
Este conjunto de peças se localiza na lateral esquerda da caixa da culatra. O res-
salto de rotação está no interior da caixa da culatra na face esquerda; enquanto a sua porca
pode ser vista no lado externo à esquerda.
O ressalto de rotação tem a função de direcionar os movimentos do transporta-
dor-ejetor. Na ausência do contrapino, a trepidação da arma durante o tiro, pode fazer com
que a porca se desajuste. Caso isto ocorra, o ressalto de rotação impedirá o ferrolho de ir à
frente, provocando incidentes de tiro
.
Esta tarefa pode ser realizada da seguinte forma:
3ª tarefa
A terceira tarefa consiste em verificar as condições e a correta fixação do res-
salto da tranca.
As peças envolvidas nesta tarefa são: o ressalto da tranca, a porca do ressalto da
tranca e o contra-pino que imobiliza a citada porca.
O ressalto da tranca está localizado no interior da caixa da culatra e a sua porca
pode ser vista externamente na face inferior da mesma.
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4ª tarefa
A quarta tarefa consiste em verificar a correta montagem de algumas peças res-
ponsáveis pela alimentação da arma.
As peças envolvidas nesta tarefa são: o desvio e os batentes do cartucho.
Cada uma dessas peças, individualmente, será verificada.
A - Desvio
O desvio está localizado na parte superior do ferrolho e é perfeitamente identifi-
cado pela forma circular de sua superfície.
Se estiver montado de maneira inversa ao sentido de alimentação da arma, cer-
tamente haverá danos à alavanca do impulsor. A arma ficará indisponível.
A verificação da sua montagem pode ser feita da seguinte forma:
2. se o seu talão estiver do lado esquerdo da tampa, a alimentação da arma está sendo
feita pela esquerda; logo, a ranhura existente no desvio deverá estar coincidindo com a letra
“L” , inscrita na s uperfície do ferrolho;
3. se o seu talão estiver do lado direito da tampa, a alimentação da arma está sendo
feita por esse sentido; logo, a ranhura existente no desvio deverá estar coincidindo com a letra
“R” , inscrita na mesma superfície do ferr olho;
4. se houver a necessidade de trocar a posição do desvio, basta retirar o conjunto, co-
locar a caixeta- ferrolho armação da caixa da culatra, colocar o transportador-ejetor na posi-
ção vertical, retirá-lo pelo lado esquerdo do ferrolho e, em seguida, levantar o desvio;
5. montar o desvio em sua posição correta.
5ª tarefa
A quinta tarefa consiste em verificar a correta montagem do amortecedor de re-
cuo.
As peças envolvidas nesta tarefa são: a haste do amortecedor de recuo e a arma-
ção.
Este conjunto se localiza no interior da caixa da culatra.
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O amortecedor de recuo tem dupla função: amortecer o recuo das peças móveis
e auxiliar no movimento de impulsão para a frente (recuperação) dessas mesmas peças. Sua
montagem incorreta prejudicará o funcionamento do armamento.
6ª tarefa
A sexta tarefa consiste em verificar se a mola retém do cano cumpre a sua fina-
lidade de evitar que o cano desatarraxe.
As peças envolvidas nesta tarefa são: a mola retém do cano e os entalhes do
cano.
A mola retém do cano se localiza na face anterior direita da caixeta.
Se o cano girar durante o tiro, afastando-se do ferrolho, a necessária distância
entre ele e o ferrolho será afetada. Com isso, a percussão do cartucho realizar-se-á sem que o
mesmo esteja totalmente introduzido na câmara, causando um acidente de proporções consi-
deráveis.
Para executar esta tarefa, é preciso considerar os dois tipos de mola retém:
- com simples ressalto;
- com duplo ressalto.
A mola com simples ressalto é utilizada nas armas de modelos mais antigos. Ela
permite que o cano gire em qualquer situação. Pode ser usada em qualquer tipo de caixa da
culatra. Este tipo de mola oferece pouca segurança para o tiro. Por esta razão, deve-se fazer
uma linha de fé com giz entre o cano e a camisa de refrigeração, para observar se o cano está
desatarraxando e, sempre que possível, verificar a folga de carregamento nos intervalos de
tiro.
A mola com duplo ressalto é utilizada nas metralhadoras mais modernas. Nessas
armas, encontramos um pequeno orifício na face anterior direita da caixa da culatra, abaixo da
mesa de carregamento. O cano só deve girar se houver coincidência entre o ressalto externo
da mola e o citado orifício.
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A tarefa de verificação para este tipo de mola pode ser efetuada, por você, da
seguinte forma:
7ª tarefa
Terminadas as tarefas da inspeção, você deve preparar a arma para as calibra-
gens de folga de trancamento e de tempo de percussão, executando a montagem completa da
arma.
O cano desta arma não é fixado, de forma permanente, à caixa da culatra, nem
possui uma posição previamente estabelecida em relação às peças móveis. Desta forma, de-
pendendo do posicionamento do cano, a distância entre a sua parte posterior e a face anterior
do ferrolho ficará fora daquela requerida para o funcionamento seguro. Se esta distância for
pequena (insuficiente), significa que o cano está demasiadamente atarraxado, não permitindo
o trancamento completo. Se for grande (excessiva), o cano está demasiadamente desatarraxa-
do, permitindo a percussão sem que o cartucho esteja totalmente introduzido na câmara. Em
ambos os casos, haverá sérios danos à arma. A finalidade da calibragem de folga de carrega-
mento é exatamente posicionar o cano corretamente em relação ao ferrolho, permitindo um
funcionamento seguro do armamento.
e) Observe se uma pequena parte das ranhuras do cano aflora. Caso positivo vá para o
passo seguinte; caso negativo, o cano está refugado, ou seja, não oferece segurança para o
tiro. A arma deve ser submetida a um programa de validação de cano. Informe a OM de ma-
nutenção.
NOTA
No avanço do sistema pode ocorrer que o ferrolho não tranque, neste
caso haverá um espaço de cerca de 1cm entre a caixeta e a mesa de alimen-
tação.
l) Coloque o calibre D6096 "NO GO" suavemente entre a ranhura extratora do ferro-
lho e o cano e verifique se entra. Caso negativo retire tantos cliques quantos necessários, no
máximo cinco, até que o calibre D6096 "NO GO" passe entre a ranhura extratora do ferrolho
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e o cano; caso positivo, o cano está refugado, ou seja, não oferece segurança para o tiro. A
arma deve ser submetida a um programa de validação de cano. Informe a OM de manutenção
o) Coloque o calibre D6096 "NO GO" suavemente entre a ranhura extratora do ferro-
lho e o cano e verifique se entra. Esse calibre não deverá passar, já que sua espessura é maior
que a do calibre “GO”. Caso passe houve erro na verificação. Certifique-se, verificando n o-
vamente.
NOTA
A folga de carregamento estará correta quando o lado do calibre
D6096 “GO” passar entre a ranhura extratora do ferrolho e o cano e o lado
do calibre “NO GO” não passar.
Obs: caso o ferrolho fique preso à retaguarda, pressione, para cima, a cauda do
retém do ferrolho.
7. retirar o calibrador;
8. engatilhar a arma novamente e levar o ferrolho à frente;
FIM.