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NA MTR .50 HB M2

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Escola de Material Bélico

INDICE
NO Assunto Pag
01 INTRODUÇÃO 2
02 CARACTERÍSTICAS E DADOS NUMÉRICOS 3
03 DESMONTAGEM DE 1º ESCALÃO 4
04 MONTAGEM DE 1º ESCALÃO 6
05 DESMONTAGEM DE 2º ESCALÃO 9
06 MONTAGEM DE 2º ESCALÃO 12
07 NOMENCLATURA 12
08 FUNCIONAMENTO 18
09 SEGURANÇA 29
10 INCIDENTES DE TIRO 30
11 MANEJO 31
12 PROGRAMA DE VALIDAÇÃO CANOS 32
INSPEÇÕES NA MTR .50 M2 HB “Browning”. 40

S/S ARMT L Mtr .50 M2 HB “Browning’


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Metralhadora .50 M2 HB “BROWNING“

I. INTRODUÇÃO

A Mtr. 50 M2 HB é utilizada por vários países como arma de ataque e defesa. Seu em-
prego é o mais variável possível: pode ser empregada como arma coaxial de carro de combate
ou como arma automática deste mesmo veículo, ou ainda, como arma antiaérea, terrestre e de
aeronaves. Um dos principais motivos de sua preferência é a capacidade de efetuar tiros em
profundidade, visando situar o inimigo através de sua resposta ao fogo. Dessa forma, conside-
rando o seu grande alcance, o soldado pode, confortavelmente, saber onde estão os focos de
resistência sem correr o risco de ser atingido pelo fogo inimigo. No entanto, para realizar o
tiro com segurança esta arma requer certo cuidado que, normalmente, não são necessários em
outras armas. A não observância de tais cuidados pode ocasionar danos à arma e riscos ao
atirador. No Brasil, pesquisa da antiga DAM (Diretoria de Armamento e Munição) revela que
70% dos acidentes envolvendo esta arma foram provocados por imperícia no seu manejo.
Estes acidentes conferiram à arma a má fama de problemática, sendo evitada pelos comba-
tentes brasileiros.
Podemos atribuir o alto índice de acidentes a dois fatores principais: um de natureza
técnica e outro de natureza pessoal.
O de natureza técnica reside no fato de que o cano desta arma não é fixado de forma
permanente, à caixa da culatra. Portanto, não possui uma posição previamente estabelecida
em relação às peças móveis, como ocorre normalmente com as outras armas. Desta forma,
dependendo do posicionamento do cano, a distância entre a sua parte posterior e a face anteri-
or do ferrolho ficará fora daquela requerida para um funcionamento seguro, ou seja, se o cano
estiver demasiadamente atarraxado a distância entre este e o ferrolho será insuficiente (folga
insuficiente) e poderá comprometer o funcionamento da arma. Em contrapartida, se o cano
estiver, insuficientemente, atarraxado à caixeta, a distância entre este e o ferrolho será muito
grande (folga excessiva) e poderá causar danos ao armamento e ao atirador.
O problema de natureza pessoal está relacionado com a perícia do atirador ou responsá-
vel pela preparação da arma para o tiro, pois, é este militar que posicionará o cano correta-
mente em relação às peças móveis e, tal posicionamento exige conhecimento técnico e o em-
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prego de acessórios que acompanham o armamento, sem os quais, não será possível verificar
se o cano está ou não posicionado corretamente.
Se o militar não sabe como posicionar o cano, certamente, sua imperícia irá contribuir
para a ocorrência de incidentes ou acidentes de tiro.
A fim de resgatar a confiança dos usuários desse armamento as OM de manutenção têm
se empenhado, no sentido de minimizar as ocorrências de acidentes por falhas técnicas, en-
quanto as OM usuárias convergem esforços para melhorar o adestramento de suas tropas.

1- CARACTERÍSTICAS E DADOS NUMÉRICOS:

A - DESIGNAÇÃO
Referência Numérica.....................................NEE 1005-1 061 100 2
Indicativo Militar..........................................Mtr .50 M2 HB MV “ Browning”
Nomenclatura................................................Metralhadora .50 M2 HB “BROWNING”

B- CLASSIFICAÇÃO
Quanto ao tipo................................................Não portátil
Quanto ao emprego........................................Coletivo
Quanto ao funcionamento..............................Automático
Quanto ao Princípio de Funcionamento.........Utilização do recuo cano-caixeta (curto recuo
do cano)
Quanto à refrigeração ....................................A ar

C - ALIMENTAÇÃO
Carregador .......................................................Tipo fita, de elos metálicos
Capacidade.......................................................Indeterminada
Sentido..............................................................Da esquerda para a direita ou vice-versa

D - RAIAMENTO
Número de raias.................................................8 (oito)
Sentido...............................................................Da esquerda para a direita

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E - APARELHO DE PONTARIA
Alça de mira........................................................Tipo lâmina, com cursor e visor
Maça de mira.......................................................Seção retangular, com protetor
F - DADOS NUMÉRICOS
Calibre...................................................................0.50 pol ou 12,7 mm
Peso da metralhadora............................................38,140 Kg
Peso do cano.........................................................12,712 Kg
Comprimento da metralhadora.............................1,750 m
Velocidade Inicial.................................................880 m/s.
Velocidade Teórica Automática...........................450 a 550 tpm
Velocidade Teórica Intermitente..........................75 tpm
Alcance Máximo...................................................6900 m
Alcance de Utilização...........................................900 m
Alcance Útil..........................................................2300 m
Vida da arma.........................................................15000 tiros

2. DESMONTAGEM DE 1º ESCALÃO:

A desmontagem de 1º Escalão da Mtr .50 M2 é precedida de 4 (quatro) medidas preli-


minares. Considerando a arma sem fita de munição. São elas:

a) Prender a tecla do retém do ferrolho com seu gancho de fixação


Visa facilitar a execução dos golpes de segurança

b) Abrir a tampa da caixa da culatra

c) Executar 2 golpes de segurança


Visam evitar acidentes com munição deixada na câmara por descuido e são exe-
cutados puxando-se o sistema à retaguarda, agindo-se simultaneamente na alavanca de ma-
nejo e na alavanca de manejo auxiliar.

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d) Inspecionar a câmara
A desmontagem de 1º escalão é executada pela guarnição da Mtr .50 M2, visando
a manutenção de 1º escalão ou seja, limpeza e lubrificação, e se compõe de 07 (sete) opera-
ções:

1) Retirada do cano
Agindo nas alavancas de manejo recue levemente o conjunto cano-caixeta-ferrolho e
coloque o anel mais fino de um elo metálico entre a caixeta e a mesa de alimentação, em se-
guida, leve o conjunto suavemente à frente, até que o elo metálico fique preso entre a caixeta
e a mesa de alimentação. A utilização do elo tem por finalidade coincidir a mola retém do
cano com o furo existente do lado direito da caixa da culatra, abaixo da mesa de alimen-
tação. Esse procedimento é necessário para atarraxar ou desatarraxar o cano. Desatarra-
xar o cano, em sentido anti-horário e retirá-lo da caixa da culatra.

2) Retirada do bloco de fechamento


Identificar, antes, o retém do trinco do bloco de fechamento e o trinco . Verificar
se a tecla do retém do ferrolho está solta. Puxar para trás o retém do trinco do bloco de fe-
chamento e para cima o trinco do bloco de fechamento, em seguida, levante o bloco com am-
bas as mãos pelos punhos, retirando-o da caixa da culatra.

3) Retirada da mola recuperadora


Com o polegar, forçar a haste-guia da mola para a esquerda e puxá-la para trás.

4) Retirada da alavanca de manejo e seu pino


Para isso, trazer a alavanca de manejo auxiliar e o pino da alavanca de manejo até
os cortes em forma de meia lua, existentes nas corrediças laterais da caixa da culatra. Após
coincidi-los com os cortes, basta puxá-los para fora da arma.

5) Retirada do ferrolho
Apoiar com uma das mãos a parte posterior do ferrolho e empurrá-lo para trás até
que saia da caixa da culatra.

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6) Retirada do sistema caixeta-armação


Inicialmente, com o auxílio de um toca pino, forçar para dentro a mola retém da
armação, pelo furo existente na parte posterior direita da caixa da culatra. Simultaneamente,
empurrar para trás o sistema caixeta-armação, retirando-o do interior da caixa da culatra
.
7) Desfazer o sistema caixeta-armação
Empurrar o acelerador para a frente. Esta ação provocará a separação da caixeta e
da armação.Terminada a desmontagem de 1º escalão, as peças deverão estar dispostas, da
esquerda para direita, na seguinte ordem:
- Cano;
- bloco de fechamento;
- mola recuperadora e haste guia da mola recuperadora;
- alavanca auxiliar de manejo e pino da alavanca de manejo;
- ferrolho;
- caixeta;
- armação.

3. MONTAGEM DE 1º ESCALÃO:

A montagem de 1° escalão é a operação inversa da desmontagem, sendo mais delicada


e mais difícil, começando pelo ponto em que terminou a desmontagem.

1) Refazer o sistema caixeta-armação

a) Com a mão esquerda, segurar a caixeta com a cauda de ligação para trás e a
mola retém do cano para a direita. Com a mão direita, segurar a armação (indicador por baixo
do acelerador) de modo que os abaixadores da tranca fiquem para frente . Aproximamos a
caixeta da armação tendo o cuidado de:
- Colocar os ABAIXADORES DA TRANCA em correspondência com seus aloja-
mentos;
- girar o ACELERADOR para cima;
- colocar o "dente" da CAUDA DE LIGAÇÃO por cima do "dente" do PISTÃO DO
AMORTECEDOR.
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b) Tomando esses três cuidados, basta empurrar a armação contra a caixeta até
que o acelerador complete o giro para trás e suas garras se prendam na cauda de ligação.

2) Montagem do ferrolho na caixeta-armação


Colocar o ferrolho em suas corrediças, na caixeta, tendo o cuidado de:
- Verificar se a ALAVANCA DE ARMAR está para a frente;
- deitar o TRANSPORTADOR EJETOR para a frente;
- não levar o FERROLHO completamente à frente, para que este não esbarre no ACE-
LERADOR.

3) Montagem do conjunto caixeta-armação-ferrolho na caixa da culatra


Com o polegar esquerdo, comprimir para cima o retém do ferrolho a fim de dar
passagem ao mesmo; empurrar o conjunto para dentro da caixa da culatra até ouvir o estalido
característico indicando que a mola retém da armação se prendeu à parede direita da caixa da
culatra.

ATENÇÃO
A alavanca de armar deve ser deitada para frente, a fim de evi-
tar o emperramento do ferrolho no interior da caixa da culatra. É
um incidente difícil de ser sanado, requerendo, via de regra, in-
tervenção de órgão especializado.

4) Montagem da alavanca de manejo e seu pino


Colocar a alavanca de manejo auxiliar em seu alojamento no ferrolho e deslocar o
mesmo até fazer a coincidência deste alojamento com os cortes em "meia lua" existentes nas
corrediças laterais da caixa da culatra . Colocar, então, o pino da alavanca de manejo e a ala-
vanca auxiliar de manejo, empurrando-os bem ao fundo, a fim de prendê-los corretamente.
Em seguida, levar o ferrolho completamente à frente.

5) Montagem da mola recuperadora

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Colocar a mola recuperadora em seu alojamento no ferrolho, encaixando o pino da


cabeça da haste-guia da mola recuperadora na parede direita da caixa da culatra.

6) Montagem do bloco de fechamento


Antes de montar o bloco de fechamento em seu alojamento, verifique se a mola
retém do amortecedor de recuo, existente na parte inferior da armação, não está um pouco
para fora da armação, caso esteja, empurre-a para o interior da armação. Esta medida tem por
finalidade retirar a mola retém do amortecedor de recuo do caminho do bloco de fechamento,
permitindo, desta forma, um fechamento perfeito da caixa da culatra.
Segurar o bloco de fechamento pelos punhos, e introduzi-lo em suas corrediças.
Puxar para trás o retém do trinco do bloco de fechamento e para cima o trinco do bloco de
fechamento, introduzindo o bloco completamente.

7) Montagem do cano
Agindo nas alavancas de manejo recue levemente o conjunto cano-caixeta-
ferrolho e coloque o anel mais fino de um elo metálico entre a caixeta e a mesa de alimenta-
ção, em seguida, leve o conjunto suavemente à frente, até que o elo metálico fique preso entre
a caixeta e a mesa de alimentação. A utilização do elo tem por finalidade coincidir a mola
retém do cano com o furo existente do lado direito da caixa da culatra, abaixo da mesa de ali-
mentação. Esse procedimento é necessário para atarraxar ou desatarraxar o cano. Atarraxar o
cano completamente e retroceder dois cliques. Retirar o elo metálico.
A montagem de 1º Escalão completa-se ao serem executadas as Medidas Com-
plementares, em número de 03 (três):

a) Fechar a tampa da caixa da culatra


Basta abaixar a tampa da caixa da culatra, forçando-a ao encontro da caixa da cu-
latra, até que esta fique presa.

b) Engatilhar a arma
Puxar o sistema cano-caixeta-ferrolho à retaguarda, agindo na alavanca de manejo
e alavanca de manejo auxiliar, até que o ferrolho fique preso pelo seu retém. Em seguida, agir
na tecla do retém do ferrolho, liberando-o, para que volte à posição avançada.

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c) Desengatilhar a arma
Basta agir na tecla do gatilho.
4. DESMONTAGEM DE 2º ESCALÃO:
Para que se entenda melhor todo funcionamento da arma e a manutenção possa ser
feita dentro do escalão requisitado, faz-se necessário a desmontagem de 2º escalão, que inclui
as seguintes operações:

A- DESMONTAGEM DO FERROLHO

1) Retirada do transportador-ejetor
Colocar a peça na vertical (90º com o ferrolho) e em seguida, puxá-la para a es-
querda retirando-a.

2) Retirar o desvio
Basta levantá-lo, tomando-se o cuidado de, quando da montagem, observar o senti-
do de alimentação. O desvio deverá coincidir com a letra "L", se a arma for alimentada pela
esquerda; e com a letra "R", se a arma for alimentada pela direita. Para saber o sentido da ali-
mentação da arma basta observar o posicionamento dos batentes do cartucho, existentes na
mesa de alimentação. Tais batentes limitam o movimento do cartucho, portanto, se estiverem
montados à direita da mesa de alimentação, a arma está sendo alimentada pela esquerda; e, se
estiverem montados à esquerda a arma está sendo alimentada pela direita.

ATENÇÃO
A montagem incorreta do desvio provocará a quebra do talão
da alavanca do impulsor, indisponibilizando o armamento.

3) Retirar a Alavanca de Armar


Girar a alavanca de armar para a retaguarda e retirar o seu eixo.

4) Retirar o batente da mola do percussor


Inicialmente, devemos liberar o percussor, comprimindo o gatilho intermediário.
Há dois tipos de batentes da mola do percussor, a saber:

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a) batente inteiriço: é composto de uma única peça. Para desmontá-lo basta deslocar
sua lâmina para fora de seu encaixe no ferrolho, com o auxílio de um toca-pino ou chave de
fenda, e, em seguida, com um toca-pino, empurrá-lo para fora de seu alojamento pela parte
inferior do ferrolho.

b) batente conjugado: é composto de uma lâmina e um pino batente com ressalto. Para
desmontá-lo desloque a lâmina para fora de seu encaixe no ferrolho com o auxílio de um toca-
pino ou chave de fenda, desencaixe a lâmina do pino batente, retirando-a de seu alojamento,
em seguida, com um toca-pino, empurre o pino batente para baixo, retirando-o de seu aloja-
mento pela parte inferior do ferrolho.
Durante a montagem deve-se observar o correto posicionamento do ressalto do pino
batente, que deve ocupar toda a extensão do alojamento da tranca no ferrolho. A montagem
incorreta não permitirá o perfeito encaixe da tranca com o ressalto do pino batente, impossi-
bilitando o trancamento da arma, ou seja, as peças móveis não irão completamente a frente na
hora da montagem na caixa da culatra.

ATENÇÃO
O batente da mola do percussor conjugado admiti apenas,
para um perfeito trancamento, a tranca com entalhe. Essa tranca,
no entanto, possibilita o trancamento com o batente inteiriço, po-
rém, a utilização desse batente com este tipo de tranca não é re-
comendável.
O batente inteiriço só deve ser utilizado com a tranca inteiriça.

5) Retirar o retém do gatilho intermediário


Pressionar o gatilho Intermediário para baixo e, em seguida, retirar o retém do ga-
tilho intermediário, deslocando-o para a esquerda.

6) Retirar o gatilho intermediário e sua mola


Basta puxá-lo para cima e, com o auxílio de um toca-pino, retirar sua mola.

7) Retirar o percussor com extensão

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Inclinar o ferrolho e retirar o percussor pela sua parte posterior. Logo após, separar
o percussor de sua extensão.

B- DESMOTAGEM DA ARMAÇÃO

1) Retirar o amortecedor
Empurrar o amortecedor para retaguarda e puxá-lo; o mesmo sairá pela parte poste-
rior da armação.

ATENÇÃO
Durante a montagem tomar o cuidado de posicionar a seta,
existente na parte posterior do amortecedor, entre as marcações
"C" e "O", existentes na parte posterior direita da armação, pró-
ximo à sua mola retém. A montagem da seta fora dessas marca-
ções, poderá provocar incidentes de tiro, devido ao aumento da
resistência oferecida ao recuo das peças móveis pelo amortecedor
de recuo.

2) Retirar o acelerador
Usando um toca-pino, empurrar o eixo do acelerador, retirando-o da armação.

C- DESMONTAGEM DA CAIXETA

1) Retirada da tranca
Usando um toca-pino, empurrar o eixo da tranca, retirando-a de seu alojamento na
caixeta. Na montagem, atentar para que a parte da tranca que possui inscrições fique para re-
taguarda da caixeta.

D- DESMONTAGEM DA CAIXA DA CULATRA

Desmontagem da tampa

1) Retirada da alavanca do impulsor, mergulhador e mola


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Retirar o contra-pino da alavanca do impulsor, em seguida, posicionar a alavanca


no centro da tampa e retirá-la de seu eixo, tomando o cuidado para não deixar que o mergu-
lhador salte.
2) Retirar o impulsor;
Uma vez retirada a alavanca do impulsor, basta deslocar o impulsor para a direita
ou esquerda, e retirá-lo de seu alojamento na tampa

3) Retirar a lingüeta, o braço da lingüeta e a mola


Para essa desmontagem basta retirar o eixo da lingüeta

Desmontagem da mesa de alimentação


a) retirar o eixo do retém da fita, o retém e suas molas;
b) retirar o eixo dos batentes do cartucho e os batentes.

Desmontagem da alavanca do gatilho intermediário


Girar o eixo da alavanca do gatilho intermediário até que sua chaveta encontre o
rasgo existente na caixa da culatra. Retirar o eixo de seu alojamento até que a alavanca do
gatilho intermediário caia no interior da caixa da culatra.
Para a montagem recomenda-se que esta alavanca seja a última peça a ser montada
na arma, pois, com o conjunto caixeta-ferrolho-armação já montados na caixa da culatra, a
citada alavanca pode apoiar-se no ferrolho e, com isso, ter a sua montagem facilitada.

ATENÇÃO
A alavanca do gatilho intermediário deve ser montada no centro da placa superior
da caixa da culatra, abaixo da porca de ajustagem e na direção do gatilho intermediário. A
montagem em local diferente não possibilitará o desengatilhamento da arma, indisponibili-
zando-a.
5. MONTAGEM DE 2º ESCALÃO:
A montagem é feita no sentido inverso da desmontagem.

6. NOMENCLATURA:
Para estudo da nomenclatura analisaremos a Mtr .50 M2 sob dois aspectos:

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Externamente:
a) Caixa da culatra;
b) camisa de refrigeração;
c) cano;
d) bloco de fechamento.

Internamente:
a) Ferrolho;
b) caixeta;
c) armação.

A- Externamente:

a) Caixa da culatra: é uma peça de aço, onde se acha montado o mecanismo da arma.
Divide-se em seis partes:

1) bloco dianteiro;
2) tampa da caixa da culatra;
3) placa de cobertura;
4) placa lateral direita;
5) placa lateral esquerda; e
6) placa inferior.

1) Bloco dianteiro: parte da arma por onde é feito o carregamento. É constituído de:

- Massa de mira com proteção;


- mesa de alimentação;
- batente anterior do cartucho;
- retém da fita;
- guia da fita;
- batente posterior do cartucho com lingüeta-guia do cartucho;
- janela de alimentação (quando a tampa da caixa de culatra estiver fechada).
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2) Tampa da caixa da culatra: parte da arma que serve para fechar a caixa da culatra e
auxiliar a alimentação. Nela encontramos:

- Trinco;
- rampa abaixadora;
- mola abaixadora;
- alavanca do impulsor (talão, corpo, ponta e mergulhador com mola );
- impulsor (cursor, lingüeta, braço, eixo e mola ).O impulsor tem por missão arrastar a
fita de munição para o interior da mesa de alimentação.

3) Placa de cobertura

- Alça de mira, compreendendo: base e lâmina graduada, contendo esta última uma
escala de 200 a 2.600 jardas, numerada a cada 100 jardas.
- suporte da luneta telescópica com dedal serrilhado;
- corretor de vento com botão serrilhado e escala;
- alavanca do gatilho intermediário com eixo;
- retém do ferrolho;
- guia da alavanca de armar.

4) Placa lateral direita

- Alavanca de manejo;
- cursor da alavanca de manejo;
- suporte do cursor da alavanca de manejo;
- pino da alavanca de manejo;
- fenda do pino da alavanca de manejo;
- orifício para compressão da mola retém da armação;
- orifícios retangulares para o gatilho antiaéreo;
- orifício para ressalto da cabeça da haste-guia da mola recuperadora.
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5) Placa lateral esquerda


a) Externamente:
- Alavanca de manejo auxiliar;
- fenda da alavanca de manejo auxiliar;
- orifícios retangulares para o gatilho antiaéreo;
- chaveta do eixo da alavanca do gatilho intermediário.

b) Internamente:

- De rotação ressalto de elevação do transportador-ejetor;


- ressalto do transportador-ejetor.

6) Placa inferior

- Janela de ejeção;
- ressalto da tranca com rampa e plataforma .

b) Camisa de refrigeração: consiste em um pequeno tubo oco de ferro com perfurações, o


qual envolve a parte do cano, próxima a câmara, à fim de arrefecê-lo durante o tiro. A camisa
de refrigeração é solidária a caixa da culatra.

c) Cano: peça que recebe o cartucho para ser percutido, resistindo às pressões dos gases,
imprimindo movimento de rotação ao projétil e orientando-o na direção do alvo. É reforçado
para resistir ao aquecimento e possui um pequeno movimento horizontal (avanço-recuo) soli-
dário ao mecanismo da culatra. É composto de:
- Boca;
- alma (raiada);
- câmara de carregamento;
- entalhes para a mola retém do cano;
- rosca;
- alça de transporte.

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d) Bloco de fechamento: é a parte da caixa da culatra contra a qual se chocam, no recuo, o


ferrolho e a armação (amortecedor). Nele encontramos:

- Pára-choque com 22 discos amortecedores (de fibra);


- gatilho com tecla dupla ;
- retém do ferrolho com tecla ;
- luva (sobre o pará-choque), com gancho do retém do ferrolho;
- punho duplo;
- retém do trinco do bloco de fechamento;
- trinco do bloco de fechamento.

B- Internamente:

a) Ferrolho: é provavelmente a peça mais importante da arma. Prende o cartucho na câma-


ra, no momento do disparo; extrai o estojo vazio e o ejeta; retira um cartucho novo da fita e
coloca-o na câmara; provoca o movimento da fita, alimentando a arma. É constituído por uma
série de peças que nele são montadas, além de orifícios, ranhuras e nervuras, são elas:

- Extrator ou ranhura extratora;


- orifício de passagem da ponta do percussor;
- transportador - ejetor;
- desvio;
- ranhuras-guia do talão da alavanca do impulsor;
- alojamento do desvio;
- gatilho intermediário (com entalhes);
- retém do gatilho intermediário (com entalhes);
- batente da mola do percussor (com lâmina e pino);
- percussor (com ponta e extensão);
- alojamento da mola recuperadora;
- alojamento da tranca;
- talão (com olhal para a alavanca de manejo auxiliar e pino da alavanca de manejo);
- alojamento do transportador-ejetor;
- nervuras-guia do ferrolho;
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- olhal para o eixo da alavanca de armar;


- alojamento da alavanca de armar;
- alojamento percussor;
- ranhuras-guia do gatilho intermediário;
- alojamento do retém do gatilho intermediário;
- alojamento da alavanca de armar.

b) Caixeta: é a peça onde se atarraxa o cano, fazendo a ligação deste com o mecanismo da
culatra. É composto das seguintes partes:

- Mola retém do cano;


- rosca para o cano;
- tranca com pino;
- cauda de ligação;
- alojamentos dos abaixadores da tranca;
- ranhuras-guia do ferrolho;
- alojamento da tranca.

c) Armação: é mantida na caixa da culatra pela mola retém da armação e liga-se à caixeta
por intermédio do acelerador e do amortecedor de recuo que se prendem à cauda de ligação.
Nela observamos:

- Acelerador com eixo e garras;


- amortecedor de recuo (com pistão, mola, e corpo);
- mola retém da armação e seu alojamento;
- mola retém do amortecedor de recuo;
- abaixadores da tranca;
- ressaltos guia da armação;
- corrediça do ressalto do amortecedor de recuo.

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7. FUNCIONAMENTO:
Para melhor compreensão do funcionamento partiremos do momento em que houve o
primeiro tiro, observando-se em seguida as seguintes fases do funcionamento:

A- RECUO DAS PEÇAS MÓVEIS

a) Princípio físico utilizado


O princípio físico utilizado no armamento é o da "Ação e Reação", que diz o seguinte:
"A toda ação há uma reação, com mesmo módulo, mesma intensidade, mesma direção, po-
rém, com sentidos opostos".

b) Ação dos gases


A chama produzida, pela deflagração da cápsula da munição é transmitida à pólvora
da carga de projeção. A queima progressiva da pólvora dá origem à formação de gases cuja
força de expansão age em todos os sentidos. Esta força impele o projétil pelo interior do cano,
enquanto a força de reação tenta jogar o estojo para fora da câmara. Entretanto, esta ação é
impedida, uma vez que o estojo da munição acha-se preso ao ferrolho e este trancado à cai-
xeta, por intermédio da tranca.

c) curto recuo do cano


O curto recuo do cano é o princípio de funcionamento utilizado por este armamento.
Ele se verifica desde o início do recuo do conjunto cano-caixeta-ferrolho até a abertura da
câmara de carregamento do cano. Sua principal finalidade é retardar essa abertura da câmara,
o suficiente, até que o projetil ultrapasse a boca do cano, de forma a haver uma simultaneida-
de entre a passagem do projetil pela boca do cano e a abertura da câmara de carregamento.
Esta simultaneidade é de suma importância para um perfeito funcionamento da arma. Desta
forma, se a abertura da câmara ocorrer após a passagem do projetil pela boca do cano, os ga-
ses, que estão fazendo pressão em todos os sentidos no interior do cano, acompanharão o
projetil, em conseqüência, quando se der a abertura da câmara a pressão dos gases não será
suficiente para fazer com que o ferrolho recue, prejudicando o funcionamento da arma. Caso a
abertura da câmara ocorra antes da passagem do projetil pela boca do cano, haverá uma pres-
são de gases sobre o ferrolho muito grande, provocando danos às peças móveis e ao ressalto
da tranca.
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d) Destrancamento

Peças que interessam:


- Tranca;
- ressalto da tranca;
- abaixadores da tranca e seus alojamentos;
- alojamento da tranca (no ferrolho).

A força de reação, proveniente da expansão dos gases, agindo sobre o fundo do estojo
farão sentir esta ação sobre o ferrolho, obrigando-o a recuar, levando consigo a caixeta, que
está a ele ligada por intermédio da tranca, e, consequentemente o cano. Durante o recuo desse
sistema, a tranca, que deslizava sobre a plataforma do seu ressalto, ao encontrar a rampa do
ressalto é forçada para baixo por intermédio dos abaixadores da tranca, que simultaneamente,
vão penetrando em seus alojamentos na caixeta, forçando o pino da tranca para baixo. Ao
abaixar a tranca sai de seu alojamento no ferrolho, que começa a recuar sozinho por ação dos
gases e pelo impulso que recebeu do acelerador , comprimindo as molas recuperadoras. Neste
momento cessa o recuo do conjunto cano-caixeta, que passa a fazer sistema com a arma-
ção,.ocorre portanto, o destrancamento da arma.

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e) Abertura

Peças que interessam:


- Ferrolho;
- câmara de carregamento do cano;
- talão do ferrolho;
- caixeta.

Completando o destrancamento, o ferrolho passa a recuar sozinho por ação dos gases
e pelo impulso do acelerador, que forçado a girar violentamente para retaguarda pela parte
posterior da caixeta, age no talão do ferrolho, acelerando o seu recuo. O ferrolho, então, afas-
ta-se da câmara de carregamento do cano, dando-se a abertura.

f) Extração
Peças que interessam:
- Ranhura extratora do ferrolho;
- câmara. de carregamento do cano;
- acelerador;
- aresta anterior e superior da tranca;
- caixeta;
- estojo da munição;
- talão do ferrolho.

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Ao mesmo tempo que o ferrolho se afasta do cano, por intermédio de sua ranhura ex-
tratora é retirado o estojo da câmara, havendo então a extração. Durante a queima da carga de
projeção, o estojo dilata-se ligeiramente, aderindo às paredes da câmara e, poderá se partir se
for extraído no mesmo instante. Para evitar tal incidente, é necessário uma descolagem do
estojo das paredes da câmara e, também, uma certa progressividade no inicio da extração. A
descolagem do estojo ocorre por ação do acelerador, que pelo seu formato côncavo - convexo
e pelo impulso que levou da caixeta no recuo do sistema cano-caixeta-ferrolho, age no talão
do ferrolho, obrigando este a fazer um pequeno movimento e descolar o estojo antes de se
completar o destrancamento. A progressividade no inicio da extração é conseguida pela aresta
anterior e superior da tranca, que é duplamente biselada. Portanto, a ação conjunta do acelera-
dor e da aresta anterior e superior da tranca, asseguram um destrancamento progressivo e uma
extração inicial sem violência.

g) Engatilhamento (1ª fase)


Peças que interessam:
- Alavanca de armar;
- guia da alavanca de armar;
- gatilho intermediário com mola;
- percussor com extensão;
- batente da mola do percussor.
Durante o recuo do sistema cano-caixeta-ferrolho, a parte superior da alavanca de ar-
mar choca-se com a parte posterior de sua guia (fig 1); a alavanca é obrigada a girar em torno
de seu eixo, deitando-se para frente. Com esse movimento, a parte inferior da alavanca gira

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para a retaguarda, levando a extensão do percussor de encontro ao gatilho intermediário e


comprimindo a mola do percussor de encontro ao seu pino batente (fig 2). Em seu movimento
para a retaguarda, a extensão do percussor obriga o gatilho intermediário a abaixar-se, com-
primindo sua mola. Quando o dente da extensão do percussor ultrapassa o dente do gatilho
intermediário, este sobe, por descompressão de sua mola, ficando em condições de reter a
extensão do percussor, assim que ela seja liberada pela alavanca de armar, pois esta alavanca
mantém a extensão do percussor em uma posição além do gatilho intermediário (fig 3).

Fig 1

Fig 2

Fig 3

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h) Apresentação do cartucho (1ª fase)


Peças que interessam:
- Cartucho;
- transportador/ejetor;
- ferrolho;
- ranhura extratora do ferrolho;
- ressalto de rotação e mola;
- rampa abaixadora, existente na tampa.
Com o recuo do ferrolho o transportador-ejetor retira da mesa de carregamento um
novo cartucho, transportando-o sobre o ressalto de rotação. A medida que o ferrolho recua, o
transportador-ejetor vai sendo forçado a abaixar-se pela rampa abaixadora, localizada na tam-
pa. Ao abaixar-se, o transportador/ejetor força o ressalto de rotação para baixo, comprimindo
sua mola e, ao mesmo tempo, vai colocando o cartucho na ranhura extratora do ferrolho.
Quando o ferrolho chega ao final de seu recuo o transportador/ejetor sai de cima do ressalto
de rotação, que volta a sua posição original por distensão de sua mola e apresenta ao ressalto
do transportador-ejetor sua rampa de ejeção.

i) Alimentação (1ª fase)


Peças que interessam:
- Talão da alavanca do impulsor;
- ranhura-guia do talão (no ferrolho);
- lingueta do impulsor e mola;
- cartucho.
Durante o recuo do ferrolho , a fita permanece parada, enquanto o impulsor é levado
para a esquerda ou direita, dependendo do sentido de alimentação da arma, pela alavanca do
impulsor, cujo talão desliza em sua ranhura-guia existente na parte superior do ferrolho.Com
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o movimento do impulsor, a lingueta é obrigada a subir, comprimindo sua mola de encontro à


tampa, pelo cartucho que se encontra na mesa de carregamento. No final do recuo, a lingueta
do impulsor sai de cima do cartucho e, por descompressão de sua mola, volta a sua posição
normal posicionando-se na lateral do cartucho, ficando, desta forma, em condições de arrastá-
lo ao encontro de seus batentes na mesa de carregamento.

B- AVANÇO DAS PEÇAS MÓVEIS


a) Apresentação do cartucho (2ª fase) e ejeção
Peças que interessam:
- Ressalto do transportador-ejetor;
- rampa de ejeção do ressalto de rotação;
- ferrolho;
- ejetor;
- estojo e janela de ejeção.
No início do avanço do ferrolho, por distensão das molas recuperadoras, o ressalto do
transportador-ejetor desliza na rampa de ejeção do ressalto de rotação, obrigando o transpor-
tador/ejetor a abaixar-se (fig 1). Com esse movimento o transportador/ejetor força o cartucho
a deslizar na ranhura extratora colocando-o em coincidência com a câmara, havendo a apre-
sentação do cartucho. Simultaneamente com a apresentação do cartucho haverá também a
ejeção, pois, o estojo que estava na ranhura extratora é forçado para baixo pelo ejetor, saindo
pela janela de ejeção, existente na parte inferior da caixa da culatra (fig 2).

Fig 1 Fig 2
b) Carregamento
Peças que interessam:
- Transportador/ejetor;

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- ressalto de rotação;
- ressalto de elevação;
- ferrolho;
- câmara de carregamento;
- cartucho.
Com a apresentação, o transportador-ejetor passa para baixo do ressalto de rotação,
coincidindo o cartucho com a câmara de carregamento. O ferrolho continuando seu avanço
vai introduzindo o cartucho na câmara de carregamento do cano (fig 1). Quando vai se pro-
cessar o carregamento, o transportador-ejetor sobe a rampa do ressalto de elevação e abando-
na o cartucho, parcialmente introduzido na câmara. Ao subir a rampa do ressalto de elevação
o transportador-ejetor é forçado pela mola abaixadora a empolgar um novo cartucho que se
encontra na mesa de carregamento. Continuando seu avanço o ferrolho introduz o cartucho na
câmara, caracterizando o carregamento (fig 2).

Fig 1 Fig 2

c) Trancamento
Peças que interessam:
- Sistema cano-caixeta-armação;
- sistema cano-caixeta;
- mola do amortecedor de recuo;
- ferrolho;
- tranca;
- ressalto da tranca.
Durante o avanço do ferrolho, seu talão bate no acelerador, desfazendo o sistema cano-
caixeta-armação Com isso, a mola do amortecedor de recuo se distende e lança o sistema
cano-caixeta à frente, ficando a armação parada. A tranca, acompanhando o avanço da caixe-

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ta, sobe a rampa de seu ressalto alojando-se no ferrolho que, ao desfazer o sistema cano-
caixeta-armação, recebe uma aceleração em seu movimento do acelerador para poder acom-
panhar o movimento do sistema cano-caixeta. No momento em que a tranca aloja-se perfei-
tamente no ferrolho ocorre o trancamento, passando o ferrolho a fazer parte do sistema cano-
caixeta por intermédio da tranca.

d) Engatilhamento (2ª fase)


Peças que interessam:
- Alavanca de armar;
- guia da alavanca de armar;
- gatilho intermediário com mola e dente;
- percussor com extensão.
Durante o avanço do sistema cano-caixeta-ferrolho, a alavanca de armar é obrigada a
girar para retaguarda pela parte anterior de sua guia (fig 1). Com esse movimento, a parte in-
ferior da alavanca de armar abandona a extensão do percussor que por descompressão de sua
mola, tenta acompanhar o movimento da alavanca, porém, fica retida pelo dente do gatilho
intermediário, dando-se o engatilhamento (fig 2; 3 e 4).

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Fig 1

Fig 2

Fig 3

Fig 4

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e) Alimentação (2ª fase)


Peças que interessam:
- Ferrolho;
- talão da alavanca do impulsor;
- ranhura-guia do talão (no ferrolho);
- lingueta do impulsor e mola;
- cartucho e transportador-ejetor.
Durante o avanço do ferrolho a alavanca do impulsor é obrigada a girar em torno de
seu eixo para a esquerda ou direita, dependendo do sentido da alimentação da arma, pelo des-
lizamento de seu talão nas ranhuras guias do ferrolho. Com esse movimento a alavanca obriga
o impulsor a deslizar para o interior da tampa. Nesse deslizamento do impulsor, sua lingueta,
que se encontra posicionada na lateral do cartucho, empurra-o de encontro aos seus batentes,
arrastando a fita de munição e deixando o cartucho em condições de ser retirado da fita pelo
transportador/ejetor.

f) Desengatilhamento
Peças que interessam:
- Gatilho;
- alavanca do gatilho intermediário;
- gatilho intermediário;
- extensão do percussor.

O atirador, ao pressionar a tecla do gatilho, transfere o movimento à alavanca do gati-


lho intermediário que, obrigada a girar em torno de seu eixo, abaixa a sua parte anterior. Com
esse movimento a parte anterior da alavanca age no talão do gatilho intermediário, obrigando
este a abaixar-se e comprimir sua mola. Ao abaixar, o gatilho intermediário libera a extensão
do percussor, dando-se o desengatilhamento..

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g) Disparo
Peças que interessam:
- Extensão do percussor;
- batente da mola do percussor;
- mola do percussor.
Ao ser liberada pelo gatilho intermediário, a extensão do percussor é lançada vio-
lentamente à frente pela descompressão da mola do percussor, que se encontrava comprimida
de encontro ao seu batente.

h) Percussão
Peças que interessam:
- Percussor;
- Espoleta do cartucho.
Indo à frente, o percussor fere a cápsula do cartucho, caracterizando a percussão.

8. SEGURANÇA:

Esta arma não possui dispositivo de segurança. É conveniente, entretanto quando não
estiver atirando, retirar a fita de munição, abrir a tampa da caixa da culatra e prender o ferro-
lho à retaguarda, deixando a arma aberta. Para isso não esqueça de liberar a tecla do retém do
ferrolho.

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9. INCIDENTES DE TIRO:
INCIDENTE C A U S A CORREÇÃO
FALHA NA 1. Virola do estojo quebrada. * Remover.
EXTRAÇÃO 2. Ranhura extratora quebrada. * Substituir.
3. Folga excessiva ou insuficiente. * Regular.
FALHA NA EJEÇÃO 1. Ejetor quebrado. * Substituir.
2. Mola do ressalto de rotação quebrada.. * Substituir.
FALHA 1. Alavanca de armar gasta ou quebrada. * Substituir.
NO 2. Mola do gatilho intermediário quebrada. * Substituir.
ENGATILHAMENTO 3. Ressalto da extensão do percussor ou * Substituir.
ressalto do gatilho intermediário gasto ou
quebrado.
1. Talão do gatilho intermediário gasto ou * Substituir.
FALHA NO quebrado.
DESENGATILHAMENTO 2. Alav. do gat. intermediário gasta ou que- * Substituir.
brada.
3. Alav. do gat. Intermediário montada no * Montar no
local errado. local correto.
FALHA 1. Pino do batente da mola do percussor * Substituir.
NO quebrado.
DISPARO 2. Mola do percussor quebrada. *.Substituir.
FALHA NA 1. Ponta do percussor gasta ou quebrada. * Substituir.
PERCUSSAO
FALHA NO 1. Estojo rompido no interior da câmara. * Remover.
CARREGAMENTO 2. Mola recuperadora quebrada. * Substituir.
3. Munição defeituosa. * Substituir.
FALHA NA 1. Mola do ressalto de rotação quebrada. * Substituir.
APRESENTAÇÃO 2. Batentes do cartucho trocados. * Destrocar.
FALHA 1. Posicionamento incorreto fita de muni- * Reposicionar.
NA ção.
ALIMENTAÇÃO 2. Retém da fita quebrado. * Substituir.
3. Molas do retém da fita quebradas * Substituir.

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FALHA 4. Talão da alav. do impulsor quebrado. *Substituir.


NA
ALIMENTAÇÃO
NEGA 1. Munição defeituosa. * Substituir.

10. MANEJO:
Antes de se executar as operações de manejo, deve-se, com o auxílio de uma das má-
quinas de carregar M2 ou M7, organizar a fita, tendo o cuidado de utilizar, sempre, um elo a
mais que o número de cartuchos.

Operações de manejo
1) abrir a tampa da caixa da culatra;
2) colocar a fita sobre a mesa de carregamento de modo que o transportador-
ejetor empolgue o primeiro cartucho;
3) fechar a tampa da caixa da culatra;
4) selecionar o regime de tiro:

a) Tiro intermitente – a tecla do retém do ferrolho deve estar na posição supe-


rior. Para cada disparo, deve-se pressionar primeiro a tecla do retém do ferrolho e, em segui-
da, o gatilho.

b) Tiro automático - pressionar a tecla do retém do ferrolho para baixo e pren-


dê-la com o gancho-retém , existente na luva do pára-choque do bloco de fechamento.

5) carregar a metralhadora: se o regime de tiro selecionado for o intermitente


basta liberar o ferrolho, agindo na tecla do retém do ferrolho. Se for o automático, agir nas as
alavancas de manejo e trazer o ferrolho à retaguarda. Em seguida, liberar as alavancas para
que o ferrolho vá à frente apenas por descompressão da mola recuperadora.

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ATENÇÃO
Se a metralhadora estiver preparada para o tiro semi-
automático o ferrolho permanecerá na posição recuada. Neste
caso, levar a alavanca de manejo para a frente, depois de soltar
o ferrolho com o retém. Se a metralhadora estiver preparada
para o tiro automático a alavanca de manejo irá para a frente
com o ferrolho, quando for liberada.

6) Selecionar a alça;
7) disparar a arma, pressionando a tecla do gatilho.

11. PROGRAMA PARA VALIDAÇÃO DE CANOS:

A- ROTINA DE PROCEDIMENTO PARA SELEÇÃO DE CANOS

I. VERIFICAÇÃO DO DESGASTE DO CANO

a) Separar a Mtr com seus respectivos canos;

b) Abrir a tampa, agindo no retém;

c) Agindo nas alavancas de manejo trazer o mecanismo à retaguarda e engatilhar a


Mtr, em seguida, leve o conjunto à frente agindo na tecla do retém do ferrolho;

d) Agindo nas alavancas de manejo recue levemente o conjunto cano-caixeta-ferrolho


e coloque o anel mais fino de um elo metálico entre a caixeta e a mesa de alimentação, em
seguida, leve o conjunto suavemente à frente, até que o elo metálico fique preso entre a cai-
xeta e a mesa de alimentação. Essa operação tem por finalidade coincidir o ressalto da mola
retém do cano com o orifício existente no lado direito da caixa da culatra, abaixo da mesa de
alimentação e, com isso, permitir a retirada ou a montagem do cano na arma.

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e) Retire o cano da Mtr, desatarraxando-o;

NOTA

A utilização do elo tem por finalidade coincidir a mola retém do cano


com o furo existente do lado direito da caixa da culatra, abaixo da mesa de
alimentação. Esse procedimento é necessário para atarraxar ou desatarra-
xar o cano.

f) Retire o elo metálico, agindo na alavanca de manejo e recuando levemente o con-


junto cano caixeta- ferrolho, em seguida, leve o conjunto suavemente à frente;

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g) Limpe e seque a câmara e a alma do cano;

h) Faça a inspeção visual, para verificar danos que possam comprometer à alma do
cano. Caso positivo o cano deverá ser classificado como “ destruir”, caso negativo o cano está
aprovado;
i) Faça a inspeção de toque na câmara, para verificar corrosões ou mossas que possam
comprometê-la. Caso positivo o cano deverá ser classificado como “ destruir”, caso negativo
o cano está aprovado.
j) Verifique o desgaste do cano, aplicando o calibre de início de raiamento na câmara e
faça a leitura.
l)Verifique se está ainda de .520 ( marca vermelha ). Caso positivo o cano deverá ser
classificado como “destruir”, caso negativo o cano está aprovado.

APLICAÇÃO DO CALIBRE DE INÍCIO DE RAIAMENTO

II. VERIFICAÇÃO DA PROFUNDIDADE DA CÂMARA

A) PROFUNDIDADE MÍNIMA: Consiste em se verificar se a câmara está com sua profundi-


dade dentro da tolerância mínima. Procede-se da seguinte forma:

a) Introduza o calibre D 5845 MIN no interior da câmara;

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b) Aplique o calibre F 6575 sobre a parte posterior do calibre D 5845 MIN como indi-
cado;

c) Verifique se existe Luz entre a parte posterior do calibre D 5845 MIN e a base do
calibre F 6575 (fig 1). Caso positivo, classifique o cano como “ selecionável” e verifique a
profundidade máxima da câmara, caso negativo classifique o cano como “destruir” e retire-o
do processo (fig 2);

APLICAÇÃO DO CALIBRE D 5845 B (MIN) E F 6575, PARA


VERIFICAÇÃO DA PROFUNDIDADE MÍNIMA DA CÂMARA

Fig 1 Fig 2

B) VERIFICAÇÃO DA PROFUNDIDADE MÁXIMA: Consiste em se verificar se a câmara


está com sua profundidade dentro da tolerância máxima. Procede-se da seguinte forma:

a) introduza o calibre D 5845 MÁX no interior da câmara;

b) Aplique o calibre F 6575 sobre a parte posterior do calibre D 5845 MÁX como in-
dicado;

c) Verifique se existe luz entre a parte posterior do cano e as abas do calibre F 6575 (
fig 03 ). Caso positivo classifique o cano como “ selecionável” , caso negativo classifique o
cano como “ajust ável” (fig 04);

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APLICAÇÃO DO CALIBRE D 5846 N (MAX) E F 6575, PARA


VERIFICAÇÃO DA PROFUNDIDADE DE CÂMARA

Fig 03 Fig 04

g) Coloque as etiquetas nos canos, de acordo com a sua classificação;

h) Verifique se o cano tem número, caso positivo preencha o campo nº 1 da etiqueta e


o campo nº 2 com o nº da arma. Caso negativo preencha o campo nº 2 com o nº daMtr;

i) Para facilitar a passagem da luz coloque uma folha de papel em branco sob os cali-
bres.

III. VERIFICAÇÃO DA ADEQUAÇÃO DO CANO

A) CALIBRAGEM DA FOLGA DE CARREGAMENTO

a) Agindo nas alavancas de manejo trazer o mecanismo à retaguarda e engatilhar a


Mtr, em seguida, leve o conjunto à frente agindo na tecla do retém do ferrolho;

b) Agindo nas alavancas de manejo recue levemente o conjunto cano-caixeta-ferrolho


e coloque o anel mais fino de um elo metálico entre a caixeta e a mesa de alimentação, em
seguida, leve o conjunto suavemente à frente, até que o elo metálico fique preso entre a cai-
xeta e a mesa de alimentação;

c) Monte o cano na arma, atarraxando-o completamente;

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d) Retire o elo metálico, agindo na alavanca de manejo e recuando levemente o con-


junto cano-caixeta- ferrolho, em seguida, leve o conjunto suavemente à frente;

e) Observe se uma pequena parte das ranhuras do Cano aflora. Caso positivo vá para o
passo seguinte; caso negativo classifique o cano como “refugado”;

NOTA
No avanço do sistema pode ocorrer que o ferrolho não tranque, neste
caso haverá um espaço de cerca de 1cm entre a caixeta e a mesa de alimen-
tação.

f) Agindo nas alavancas de manejo recue levemente o conjunto cano-caixeta-ferrolho e


coloque o anel mais fino de um elo metálico entre a caixeta e a mesa de alimentação, em se-
guida, leve o conjunto suavemente à frente, até que o elo metálico fique preso entre a caixeta
e a mesa de alimentação;

g) Desatarraxe o cano de um clique;

h) Retire o elo metálico, agindo na alavanca de manejo e recuando levemente o con-


junto cano-caixeta-ferrolho, em seguida, leve o conjunto suavemente à frente e verifique se a
caixeta encosta na mesa de alimentação. Caso positivo vá para o passo seguinte; caso negativo
desatarraxe mais um clique, no máximo três, até que a caixeta encoste na mesa de alimenta-
ção;

i) Agindo nas alavancas de manejo recue levemente o conjunto cano-caixeta-ferrolho e


coloque o anel mais fino de um elo metálico entre a caixeta e a mesa de alimentação, em se-
guida, leve o conjunto suavemente à frente, até que o elo metálico fique preso entre a caixeta
e a mesa de alimentação;
j) Levante o transportador.

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l) Coloque o calibre D6096 (Fig. 7) "NO GO" suavemente entre a ranhura extratora do
ferrolho e o cano e verifique se entra. Caso positivo classifique o cano como “refugado”; caso
negativo retire tantos cliques quantos necessários, no máximo cinco, até que o calibre D6096
"NO GO" passe entre a ranhura extratora do ferrolho e o cano;

m) Atarraxe o cano de um clique;

n) Coloque o calibre D6096 "GO" suavemente entre a ranhura extratora do ferrolho e


o cano e verifique se passa. Caso positivo vá para o passo seguinte; caso negativo desatarraxe
tantos cliques quantos necessários, no máximo dois, até que o calibre D6096 "GO" passe en-
tre a ranhura extratora do ferrolho e o cano;

o) Coloque o calibre D6096 (Fig. 7) "NO GO" suavemente entre a ranhura extratora
do ferrolho e o cano e verifique se entra. Esse calibre não deverá passar, já que sua espessura
é maior que a do calibre “GO”. Caso passe houve erro na verificação. Certifique-se, verif i-
cando novamente.

p) Retire o elo metálico.

NOTA
A folga de carregamento estará correta quando o lado do calibre
D6096 “GO” passar entre a ranhura extratora do ferrolho e o cano e o lado
do calibre “NO GO” não passar.

B) REGULAGEM DA FOLGA DE TRANCAMENTO

a) Fazer a regulagem da folga de carregamento;

b) Retirar o bloco de fechamento e a mola recuperadora;

c) Agindo na alavanca de manejo recuar o ferrolho até a metade de seu curso;


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d) Colocar o calibrador D5845 B MIN na ranhura extratora do ferrolho;

e) Agindo na alavanca auxiliar de manejo levar o ferrolho à frente e introduzir com-


pletamente o calibrador na câmara;

f) Observar se tranca , verificando se a caixeta encosta na mesa de alimentação. Caso


positivo vá para o passo seguinte; caso negativo classifique o cano como “ref ugado”;

g) Substitua o calibrador MIN pelo calibrador D5845 N MÁX;

h) Agindo na alavanca auxiliar de manejo levar o ferrolho à frente e introduzir com-


pletamente o calibrador na câmara;

i) Observar se tranca , verificando se a caixeta encosta na mesa de alimentação. Caso


positivo classifique o cano como “refugado”; caso negativo o cano está adequado, classif ique-
o como “seleci onado”;

j) Recue o ferrolho e retire o calibrador MAX;

l) Monte a mola recuperadora e o bloco de fechamento.

m) Preencha o campo nº 5 com o número da Caixa da Culatra

n) Preencha o campo nº 4 com "SELECIONADO".

o) Marque o número da arma no Cano, Caixeta, Ferrolho e Tranca como indicados no


Padrão do ANEXO D.

OBSERVAÇÃO: As armas que não aceitarem nenhum cano, ainda poderão ser adequadas,
trocando-se o ferrolho ou a caixeta e, em seguida, submetidas novamente ao processo de ade-
quação com os canos que estiverem sobrando.

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12. INSPEÇÕES NA MTR .50 M2 HB “ Browning”.

Assunto: Preparação para o tiro.

APRESENTAÇÃO
A Seção de Armamento da Escola de Material Bélico elaborou a presente nota
de aula, buscando uniformizar os procedimentos relativos à preparação da Mtr .50 M2 HB
para a execução do tiro real.
Este trabalho pressupõe que a metralhadora a ser inspecionada e calibrada pos-
sua os seus canos perfeitamente adequados e validados.
A validação e adequação de canos são realizadas pelas OM de manutenção e,
em linhas gerais, são trabalhos executados em cada arma, a fim de se obter o melhor conjunto
possível. Uma arma que não possua os seus canos perfeitamente validados e adequados pode
ser objeto de um grave acidente. Caso haja dúvidas quanto à realização desses trabalhos em
uma determinada arma, não a empregue no tiro real; solicite, antes, uma inspeção específica
ao órgão de apoio de 3° escalão.
Outra observação de suma importância, diz respeito ao intercâmbio de peças
entre as armas. Cada metralhadora deve possuir dois canos a ela adequados. Nunca utilize em
uma arma, um cano pertencente à outra.
Lembre-se de que uma preparação adequada para o tiro evita acidentes e inci-
dentes, permite o treinamento do combatente e prolonga a vida da arma.

DESENVOLVIMENTO

Antes de ser empregada, a Mtr .50 M2 HB requer uma inspeção e duas calibra-
gens (folga de carregamento e tempo de percussão ou sincronismo) que são primordiais à se-
gurança da arma e de sua guarnição.
Os procedimentos a serem desenvolvidos neste trabalho, podem ser sintetizados
nos seguintes tópicos:

S/S ARMT L Mtr .50 M2 HB “Browning’


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¬ Inspeções: Deve-se atentar para as seguintes peças:

1. Retém do ferrolho;
2. ressalto de rotação;
3. ressalto da tranca;
4. desvio e batentes do cartucho;
5. amortecedor de recuo;
6. mola retém do cano;.
7. tranca;
8. alojamento da tranca no ferrolho;
9. gatilho intermediário;
10. extensão do percussor.

¬ Calibragens:

1. folga de carregamento;
2. tempo de percussão ou sincronismo.

Para que se possa realizar as inspeções, deve-se desmontar a arma até o escalão
permitido. Com a arma desmontada , são iniciados os trabalhos afetos à inspeção.

1ª tarefa
A primeira tarefa consiste em verificar se a porca da haste do retém do ferrolho
encontra-se contrapinada.
As peças envolvidas nesta tarefa são: a haste do retém do ferrolho, a porca da
haste do retém do ferrolho e o contra-pino que imobiliza a citada porca.
Este conjunto de peças está localizado internamente na caixa da culatra, em sua
parte superior.
Esta verificação é importante, tendo em vista que, na ausência do contra-pino, a
constante vibração da arma provocada pelos tiros, pode fazer com que a porca da haste do
retém do ferrolho se desajuste. Caso isto ocorra, o retém do ferrolho sairá da sua posição cor-
reta de funcionamento e provocará falhas na execução do tiro intermitente.
Para realizar esta verificação, você deve:
S/S ARMT L Mtr .50 M2 HB “Browning’
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1. observar, na parte anterior e interna da placa superior da caixa da culatra, se a porca


está contrapinada;
2. caso se verifique a sua ausência do contra-pino, apertar ou afrouxar a porca até
que o seu entalhe coincida com o orifício existente na haste do retém do ferrolho;
3. a seguir, colocar um novo contra-pino com diâmetro proporcional ao do orifício.

2ª tarefa
A segunda tarefa consiste em verificar se a porca do ressalto de rotação encon-
tra-se contrapinada.
As peças envolvidas nesta tarefa são: o ressalto de rotação, a porca do ressalto
de rotação e o contra-pino que imobiliza a citada porca.
Este conjunto de peças se localiza na lateral esquerda da caixa da culatra. O res-
salto de rotação está no interior da caixa da culatra na face esquerda; enquanto a sua porca
pode ser vista no lado externo à esquerda.
O ressalto de rotação tem a função de direcionar os movimentos do transporta-
dor-ejetor. Na ausência do contrapino, a trepidação da arma durante o tiro, pode fazer com
que a porca se desajuste. Caso isto ocorra, o ressalto de rotação impedirá o ferrolho de ir à
frente, provocando incidentes de tiro
.
Esta tarefa pode ser realizada da seguinte forma:

1. pela face exterior esquerda, observar se a porca encontra-se contrapinada;


2. caso não esteja, alinhar um dos seus entalhes com o orifício existente na haste do
ressalto de rotação;
3. a seguir, colocar um novo contra-pino com diâmetro proporcional ao do orifício.

3ª tarefa
A terceira tarefa consiste em verificar as condições e a correta fixação do res-
salto da tranca.
As peças envolvidas nesta tarefa são: o ressalto da tranca, a porca do ressalto da
tranca e o contra-pino que imobiliza a citada porca.
O ressalto da tranca está localizado no interior da caixa da culatra e a sua porca
pode ser vista externamente na face inferior da mesma.
S/S ARMT L Mtr .50 M2 HB “Browning’
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O ressalto é uma peça fundamental ao trancamento e destrancamento da arma.


Se ele estiver frouxo no interior da caixa da culatra, certamente será danificado. Se demasia-
damente apertado, ou empenado oferecerá uma grande resistência ao movimento do sistema
cano-caixeta-ferrolho, provocando um retardo na abertura da câmara de carregamento e, con-
sequentemente, incidentes de tiro provocados por insuficiência de recuo.
Esta tarefa pode ser cumprida por você, da seguinte forma:

1. Observar se a porca do ressalto da tranca encontra-se contrapinada;


2. na ausência do contra-pino, apertar ou afrouxar a porca até que haja a coincidência
entre um dos seus entalhes e o orifício do parafuso do ressalto;
3. colocar um contra-pino com diâmetro proporcional ao do orifício, tendo a preocu-
pação de prender o contra-pino, também, na mola do ressalto da tranca.
4. observar, pela parte inferior da caixa da culatra, se o ressalto fica perfeitamente as-
sentado sobre a face interna da caixa da culatra.
5. se, por um acaso, houver um espaço entre as laterais do ressalto e a face inter-
na da caixa da culatra, é um sinal de que o ressalto está empenado. Nesse caso deve-se
substituí-lo.

4ª tarefa
A quarta tarefa consiste em verificar a correta montagem de algumas peças res-
ponsáveis pela alimentação da arma.
As peças envolvidas nesta tarefa são: o desvio e os batentes do cartucho.
Cada uma dessas peças, individualmente, será verificada.

A - Desvio
O desvio está localizado na parte superior do ferrolho e é perfeitamente identifi-
cado pela forma circular de sua superfície.
Se estiver montado de maneira inversa ao sentido de alimentação da arma, cer-
tamente haverá danos à alavanca do impulsor. A arma ficará indisponível.
A verificação da sua montagem pode ser feita da seguinte forma:

1. observar o posicionamento da alavanca do impulsor, montada na tampa;

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2. se o seu talão estiver do lado esquerdo da tampa, a alimentação da arma está sendo
feita pela esquerda; logo, a ranhura existente no desvio deverá estar coincidindo com a letra
“L” , inscrita na s uperfície do ferrolho;
3. se o seu talão estiver do lado direito da tampa, a alimentação da arma está sendo
feita por esse sentido; logo, a ranhura existente no desvio deverá estar coincidindo com a letra
“R” , inscrita na mesma superfície do ferr olho;
4. se houver a necessidade de trocar a posição do desvio, basta retirar o conjunto, co-
locar a caixeta- ferrolho armação da caixa da culatra, colocar o transportador-ejetor na posi-
ção vertical, retirá-lo pelo lado esquerdo do ferrolho e, em seguida, levantar o desvio;
5. montar o desvio em sua posição correta.

B - Batente anterior e posterior esquerdo do cartucho


O batente dianteiro do cartucho se posiciona na mesa de carregamento.
Os batentes anterior e posterior esquerdo do cartucho são parecidos entre si e, se
forem montados de forma trocada, haverá uma falha na alimentação.
A maneira mais simples de verificar se a montagem dos batentes está correta é a
seguinte:

1. observar se o batente montado na parte anterior da mesa de carregamento possui,


em seu corpo, a inscrição “FRONT”;
2. caso a inscrição seja “REAR”, será necessário substituí-lo pelo batente co rreto;
3. a troca do batente pode ser realizada com a retirada do eixo dos batentes. Para isto,
retirar o contra-pino do citado eixo, a seguir, trocar o batente e montar o eixo e seu contra-
pino;
4. na hipótese de não haver qualquer inscrição no corpo dos referidos batentes, basta
saber que o batente anterior é o de maior comprimento.

5ª tarefa
A quinta tarefa consiste em verificar a correta montagem do amortecedor de re-
cuo.
As peças envolvidas nesta tarefa são: a haste do amortecedor de recuo e a arma-
ção.
Este conjunto se localiza no interior da caixa da culatra.
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O amortecedor de recuo tem dupla função: amortecer o recuo das peças móveis
e auxiliar no movimento de impulsão para a frente (recuperação) dessas mesmas peças. Sua
montagem incorreta prejudicará o funcionamento do armamento.

Esta tarefa pode ser cumprida da seguinte forma:


- verificar se a marcação em forma de seta, existente na superfície posterior do amor-
tecedor, está posicionada entre as marcações “C” e “O”, existente na parte posterior direita da
armação. Caso não esteja, basta girar o corpo do amortecedor até que a seta se posicione entre
as citadas marcações.

6ª tarefa
A sexta tarefa consiste em verificar se a mola retém do cano cumpre a sua fina-
lidade de evitar que o cano desatarraxe.
As peças envolvidas nesta tarefa são: a mola retém do cano e os entalhes do
cano.
A mola retém do cano se localiza na face anterior direita da caixeta.
Se o cano girar durante o tiro, afastando-se do ferrolho, a necessária distância
entre ele e o ferrolho será afetada. Com isso, a percussão do cartucho realizar-se-á sem que o
mesmo esteja totalmente introduzido na câmara, causando um acidente de proporções consi-
deráveis.
Para executar esta tarefa, é preciso considerar os dois tipos de mola retém:
- com simples ressalto;
- com duplo ressalto.
A mola com simples ressalto é utilizada nas armas de modelos mais antigos. Ela
permite que o cano gire em qualquer situação. Pode ser usada em qualquer tipo de caixa da
culatra. Este tipo de mola oferece pouca segurança para o tiro. Por esta razão, deve-se fazer
uma linha de fé com giz entre o cano e a camisa de refrigeração, para observar se o cano está
desatarraxando e, sempre que possível, verificar a folga de carregamento nos intervalos de
tiro.
A mola com duplo ressalto é utilizada nas metralhadoras mais modernas. Nessas
armas, encontramos um pequeno orifício na face anterior direita da caixa da culatra, abaixo da
mesa de carregamento. O cano só deve girar se houver coincidência entre o ressalto externo
da mola e o citado orifício.
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A tarefa de verificação para este tipo de mola pode ser efetuada, por você, da
seguinte forma:

1. Com a arma montada e o conjunto cano-caixeta-ferrolho à frente, tentar desatarra-


xar o cano com as mãos. Ele não deve girar;
2. se o cano girar, trocá-lo pelo seu sobressalente;
3. tentar girar o novo cano;
4. se novamente o cano girar, significa que a mola não está cumprindo a sua função
de fixá-lo;
5. neste caso, deve-se substituir a mola;
6. se o cano sobressalente não girar, significa que as ranhuras do cano principal estão
gastas;
7. neste caso, deve-se substituir o cano principal.

7ª tarefa
Terminadas as tarefas da inspeção, você deve preparar a arma para as calibra-
gens de folga de trancamento e de tempo de percussão, executando a montagem completa da
arma.

Para a montagem, seguir-se-á a seguinte seqüência:

1. montar o conjunto armação-caixeta;


2. montar o ferrolho no conjunto armação-caixeta;
3. montar o conjunto armação-caixeta-ferrolho na arma;
4. colocar a alavanca de manejo e o pino do ferrolho;
5. colocar a mola recuperadora;
6. colocar o bloco de fechamento;
7. colocar o cano. Para esta operação, é necessário que haja uma coincidência entre o
ressalto externo da mola retém do cano e o orifício existente na caixa da culatra.

Você executará, agora, as calibragens de folga de carregamento e de tempo de


percussão ou sincronismo.

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A) CALIBRAGEM DA FOLGA DE CARREGAMENTO

O cano desta arma não é fixado, de forma permanente, à caixa da culatra, nem
possui uma posição previamente estabelecida em relação às peças móveis. Desta forma, de-
pendendo do posicionamento do cano, a distância entre a sua parte posterior e a face anterior
do ferrolho ficará fora daquela requerida para o funcionamento seguro. Se esta distância for
pequena (insuficiente), significa que o cano está demasiadamente atarraxado, não permitindo
o trancamento completo. Se for grande (excessiva), o cano está demasiadamente desatarraxa-
do, permitindo a percussão sem que o cartucho esteja totalmente introduzido na câmara. Em
ambos os casos, haverá sérios danos à arma. A finalidade da calibragem de folga de carrega-
mento é exatamente posicionar o cano corretamente em relação ao ferrolho, permitindo um
funcionamento seguro do armamento.

Para executar a calibragem de folga de trancamento, precisa-se do conjunto de


calibradores com as inscrições “ Headspace .202 - GO” e “ Headspace . 206 - NO GO” e seguir
a seguinte seqüência:

A) CALIBRAGEM DA FOLGA DE CARREGAMENTO

a) Agindo nas alavancas de manejo trazer o mecanismo à retaguarda e engatilhar a


Mtr, em seguida, leve o conjunto à frente agindo na tecla do retém do ferrolho;

b) Agindo nas alavancas de manejo recue levemente o conjunto cano-caixeta-ferrolho


e coloque o anel mais fino de um elo metálico entre a caixeta e a mesa de alimentação, em
seguida, leve o conjunto suavemente à frente, até que o elo metálico fique preso entre a cai-
xeta e a mesa de alimentação;

c) Monte o cano na arma, atarraxando-o completamente;

d) Retire o elo metálico, agindo na alavanca de manejo e recuando levemente o con-


junto cano-caixeta- ferrolho, em seguida, leve o conjunto suavemente à frente;

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e) Observe se uma pequena parte das ranhuras do cano aflora. Caso positivo vá para o
passo seguinte; caso negativo, o cano está refugado, ou seja, não oferece segurança para o
tiro. A arma deve ser submetida a um programa de validação de cano. Informe a OM de ma-
nutenção.

NOTA
No avanço do sistema pode ocorrer que o ferrolho não tranque, neste
caso haverá um espaço de cerca de 1cm entre a caixeta e a mesa de alimen-
tação.

f) Agindo nas alavancas de manejo recue levemente o conjunto cano-caixeta-ferrolho e


coloque o anel mais fino de um elo metálico entre a caixeta e a mesa de alimentação, em se-
guida, leve o conjunto suavemente à frente, até que o elo metálico fique preso entre a caixeta
e a mesa de alimentação;

g) Desatarraxe o cano de um clique;

h) Retire o elo metálico, agindo na alavanca de manejo e recuando levemente o con-


junto cano-caixeta-ferrolho, em seguida, leve o conjunto suavemente à frente e verifique se a
caixeta encosta na mesa de alimentação. Caso positivo vá para o passo seguinte; caso negativo
desatarraxe mais um clique, no máximo três, até que a caixeta encoste na mesa de alimenta-
ção;

i) Agindo nas alavancas de manejo recue levemente o conjunto cano-caixeta-ferrolho e


coloque o anel mais fino de um elo metálico entre a caixeta e a mesa de alimentação, em se-
guida, leve o conjunto suavemente à frente, até que o elo metálico fique preso entre a caixeta
e a mesa de alimentação;
j) Levante o transportador

l) Coloque o calibre D6096 "NO GO" suavemente entre a ranhura extratora do ferro-
lho e o cano e verifique se entra. Caso negativo retire tantos cliques quantos necessários, no
máximo cinco, até que o calibre D6096 "NO GO" passe entre a ranhura extratora do ferrolho
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Escola de Material Bélico

e o cano; caso positivo, o cano está refugado, ou seja, não oferece segurança para o tiro. A
arma deve ser submetida a um programa de validação de cano. Informe a OM de manutenção

m) Atarraxe o cano de um clique;

n) Coloque o calibre D6096 "GO" suavemente entre a ranhura extratora do ferrolho e


o cano e verifique se passa. Caso positivo vá para o passo seguinte; caso negativo desatarraxe
tantos cliques quantos necessários, no máximo dois, até que o calibre D6096 "GO" passe en-
tre a ranhura extratora do ferrolho e o cano;

o) Coloque o calibre D6096 "NO GO" suavemente entre a ranhura extratora do ferro-
lho e o cano e verifique se entra. Esse calibre não deverá passar, já que sua espessura é maior
que a do calibre “GO”. Caso passe houve erro na verificação. Certifique-se, verificando n o-
vamente.

p) Retire o elo metálico.

NOTA
A folga de carregamento estará correta quando o lado do calibre
D6096 “GO” passar entre a ranhura extratora do ferrolho e o cano e o lado
do calibre “NO GO” não passar.

B) CALIBRAGEM DE TEMPO DE PERCUSSÃO OU SINCRONISMO

A finalidade desta calibragem é, durante o tiro automático, sincronizar o desen-


gatilhamento com a chegada das peças móveis à frente, de forma a fazer com que a arma só
desengatilhe quando as peças móveis estiverem completamente à frente.
Para isto, você deve usar o conjunto de calibradores com as inscrições “No fire
.116” e “ Fire . 020”, e seguir a s eguinte seqüência:

1. retirar o bloco de fechamento;

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2. retirar a mola recuperadora;

3. com o auxílio de uma chave de fenda, desatarraxar a porca de ajustagem, até


que não mais ocorra o desengatilhamento. Se houver a necessidade de engatilhar a arma du-
rante esta operação, basta trazer a alavanca de manejo auxiliar até a metade do seu curso e
levá-la novamente à frente.

Obs: caso o ferrolho fique preso à retaguarda, pressione, para cima, a cauda do
retém do ferrolho.

4. a seguir, continuar desatarraxando a porca de ajustagem, até que não mais


ocorra o desengatilhamento;

5. colocar o calibrador com a inscrição “ Fire . 020” entre a mesa de carreg a-


mento e a caixeta;

6. atarraxar a porca de ajustagem clique a clique, agindo simultaneamente na


alavanca do gatilho intermediário, até que ocorra o desengatilhamento;

Obs: a verificação do desengatilhamento deve ser feita utilizando-se o bloco de


fechamento.

7. retirar o calibrador;
8. engatilhar a arma novamente e levar o ferrolho à frente;

9. introduzir o calibrador “No fire . 116” no mesmo local, mantendo-o nesta


posição;

10. continuar atarraxando a porca de ajustagem, tendo o cuidado em contar o


número de cliques, até que ocorra novamente o desengatilhamento;

11. retirar o calibrador e engatilhar a arma;

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12. desatarraxar a porca de ajustagem, considerando a metade dos cliques conta-


dos;

13. montar a mola recuperadora;

14. montar o bloco de fechamento;

15. confirmar a calibragem da seguinte forma:


- introduzir o calibrador “No fire .116” . A arma não deve dese ngatilhar;
- introduzir o calibrador “ Fire .020” . A arma deve desengatilhar.

Obs: As metralhadoras de modelos mais antigos não possuem a porca de ajustagem


para esta calibragem. Neste caso, deve-se apenas checar se esta regulagem está correta. Se não
estiver, a arma deve ser recolhida para manutenção de 3° escalão.

FIM.

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