Reforço Estrutural
Reforço Estrutural
Reforço Estrutural
EX: Uma simples viga onde é inserida sua armação, em seguida feita sua
forma, caso a armação não ficar com um espaçamento devido da forma
para que haja uma cobertura do aço pelo concreto, essa armação em um
tempo muito mais reduzido da sua vida útil estimada, começara a se
deteriorar.
Observando todas essas questões, o primeiro passo a ser tomado é uma boa
avaliação da estrutura danificada. Analisando o tipo de deficiência, e as
condições do local, estudamos o melhor método e medidas a ser tomada
para a solução do problema.
Então seja qual for a necessidade, o reforço estrutural terá que acontecer,
então vejamos a seguir alguns tipos de reforços:
- Reforço com chapa de aço colada.
Figura 03 - Reforço com chapas de aço, só com colagem, à esquerda e com chumbamento, à
direita.
Fonte: Souza e Ripper (1998, p. 148).
Vimos acima alguns tipos de reforços, vamos agora ver o reforço estrutural
em fibra de carbono, reforço este que nos propusemos analisar e fazer um
estudo mais detalhado.
Fibra de carbono.
1 Thomas Alva Edison: foi um empresário dos Estados Unidos patenteou e financiou o
desenvolvimento de muitos dispositivos importantes de grande interesse industrial. O Feiticeiro
de Menlo Park (The Wizard of Menlo Park), como era conhecido, foi um dos primeiros a
aplicar os princípios da produção maciça ao processo da invenção. Disponível no site:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Edison>.
A produção da fibra de carbono segundo Edmonds (apud, CARVALHO,
KUBOTA E ROHWEDDER, 1999) pode variar de acordo com o precursor
utilizado, porém, de forma geral o processo leva de duas a três etapas para
ser concluído. A primeira etapa consiste na oxidação das fibras do material
em temperaturas próximas a 200°C de forma lenta e criteriosa, evitando
volatilização e fusão do precursor. Na segunda etapa, a temperatura é
elevada a valores próximos a 1000°C, para gerar carbonização do material
em atmosfera inerte. Nos casos os quais forem indispensáveis a terceira
etapa, a mesma consiste em aquecimento do material a temperaturas
próximas a 2000°C, resultando nessa etapa materiais de características
próximas às encontradas no grafite.
Esse modelo feito por Ruland W, apud Carvalho, 1999 revela a baixa
porosidade ao longo do eixo axial das fibras de carbono, contudo ao longo
da seção transversal a porosidade é bem acentuada. A figura 22 mostra os
modelos estruturais de seção transversal mais comumente encontrados,
radial, círculo concêntrico e randômico.
Tipos.
I-
Modulo de elasticidade 690-515 (GPA).
Resistencia máxima a tração 4.825-6.200.
II-
Modulo de elasticidade 515-345 (GPA).
Resistencia máxima a tração 3.790-4.825.
III-
Modulo de elasticidade 235-220 (GPA).
Resistencia máxima a tração <3.790.
Resistência.