Oficio 1896 - Mensagem 008
Oficio 1896 - Mensagem 008
Oficio 1896 - Mensagem 008
GP - Gabinete da Prefeita
24 de Março de 2022
Ofício 1.896/2022
Destinatário
Bruno Henrique Silva de Oliveira -
Excelentíssimo Senhor
Bruno Henrique Silva de Oliveira
Presidente da Câmara Municipal de Caruaru - PE
Venho à presença de Vossa Excelência e dos Dignos Vereadores que compõem essa Egrégia Câmara Municipal,
apresentar o Projeto de Lei em anexo que estabelece as normas ordenadoras e disciplinadoras para construção,
utilização e ocupação dos lotes inseridos no perímetro urbano do município de Caruaru, e dá outras providências.
Para melhor análise da proposta, encaminho a justificativa necessária a sua apresentação, bem como solicito que a
presente proposta de Lei seja apreciada, discutida e ao final aprovada pelos Ilustres Vereadores, em regime de
urgência.
Atenciosamente,
Raquel Lyra
Prefeita de Caruaru
Anexos:
PROJETO_DE_LEI_MENSAGEM_008_PARCELAMENTO_USO_E_OCUPACAO_DO_SOLO.pdf
RAQUEL LYRA
Prefeita
PROJETO DE LEI:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 5º Fazem parte integrante desta Lei, complementando seu texto, os anexos,
abaixo elencados:
a) Ocupação do Solo;
b) Parcelamento do Solo Urbano;
c) Condomínios Horizontais Habitacionais Unifamiliares.
V. Anexo V – Mapa de Hierarquização Viária;
VI. Anexo VI - Requisitos de Vagas de Estacionamento de Veículos e
Carga e Descarga;
VII. Anexo VII - Atividades Potencialmente Geradoras de Incomodidade;
VIII. Anexo VIII - Natureza e Padrões de Incomodidade e Medidas
Mitigadoras;
IX. Anexo IX - Glossário.
CAPÍTULO II
DO ORDENAMENTO TERRITORIAL
SEÇÃO I
DO MACROZONEAMENTO
SEÇÃO II
DO ZONEAMENTO
Parágrafo Único. As zonas e setores definidos nesse artigo estão delimitadas nos
Anexos II e III, Mapa de Zoneamento da Macrozona Urbana/ Sede e Mapa de
Zoneamento da Macrozona Urbana/Canaã, respectivamente, integrantes desta Lei.
SEÇÃO III
SEÇÃO IV
DA ZONA DE ADENSAMENTO CONSTRUTIVO
SEÇÃO V
DA ZONA DE COMÉRCIO PRINCIPAL
SEÇÃO VI
DAS ZONAS DE COMÉRCIO SECUNDÁRIO
SEÇÃO VIII
DOS EIXOS DE ATIVIDADES MÚLTIPLAS
SEÇÃO IX
DAS ZONAS DE DIRETRIZES ESPECÍFICAS
SUBSEÇÃO I
DAS ZONAS DE PROTEÇÃO CULTURAL
Art. 19. Consideram-se Zonas de Proteção Cultural – ZPC, as áreas formadas por
sítios, ruínas e conjuntos antigos de relevante expressão arquitetônica, histórica,
arqueológica, cultural ou paisagística, cuja manutenção seja necessária à preservação
do patrimônio histórico-cultural do Município.
Art. 22. As zonas ZPC-1, ZPC-4, ZPC-5 e ZPC-6 possuem a subdivisão nos
setores definidos no artigo anterior.
SUBSEÇÃO II
DAS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL
SUBSEÇÃO III
DA ZONA ESPECIAL DA FEIRA DE CARUARU
Art. 27. A Zona Especial da Feira de Caruaru – ZEFC, corresponde a área para
onde deverá ser transferida parte da Feira de Caruaru, cuja delimitação e definição das
condições de uso, ocupação e parcelamento do solo desse território e da sua área de
influência direta, serão definidas por Lei Ordinária, acompanhada de Plano
Urbanístico orientado pelas seguintes diretrizes:
I - Localizar o empreendimento em área de fácil acesso com capacidade de
absorver de forma ordenada o fluxo de veículos que esse equipamento demanda;
II - Delimitar estacionamento ordenado, considerando as diferentes tipologias de
veículos e volume de tráfego que converge para esse equipamento; e,
III - Reservar áreas para receberem atividades complementares de alimentação,
hospedagem, serviços financeiros e de segurança.
SUBSEÇÃO IV
DA ZONA ESPECIAL EDUCACIONAL
SUBSEÇÃO V
DA ZONA INDUSTRIAL E DE LOGÍSTICA
SEÇÃO X
DA ZONA DE EXPANSÃO URBANA
Art. 31. A Zona de Expansão Urbana – ZEU, está dividida em duas categorias:
I - ZEU-1, destinada à implantação de loteamentos urbanos com características
equivalentes àquelas já existentes na periferia da área urbana consolidada; e,
II - ZEU-2, destinada à instalação de loteamentos e condomínios de baixa
densidade, com lotes ou áreas privativas de no mínimo 360 ou 500m2 (trezentos e
sessenta ou quinhentos metros quadrados), e ampla oferta de área de cobertura vegetal
e solo natural.
SEÇÃO XI
DA ZONA DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
SEÇÃO XII
DO SETOR DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
Art. 36. Nos trechos do território onde não houver ocupação consolidada deverão
ser obedecidos os regramentos estabelecidos pelo Código Florestal.
SEÇÃO XIII
DO SETOR DE PROTEÇÃO DE ÁREA VERDE
Art. 38. No Setor de Proteção de Área Verde - SPAV deve ser preservada 80%
(oitenta por cento) das áreas verdes e de solo natural de imóveis isolados ou em
conjunto, para proteção da ambiência, sendo proibidas novas construções sobre essas
áreas e o parcelamento do solo.
SEÇÃO XV
DO SETOR DE PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO FERROVIÁRIO
SEÇÃO XVI
DOS IMÓVEIS ESPECIAIS DE PRESERVAÇÃO
Art. 47 - As vias componentes do Sistema Viário, para efeitos desta lei, estão
classificadas em:
I. Vias Estruturais, classificadas em 2 (dois) níveis:
a) Via de Trânsito Rápido - fazem parte desta classificação as rodovias dentro do
perímetro urbano, utilizadas como ligação entre o núcleo urbano de Caruaru com os
demais distritos, municípios do Estado de Pernambuco e demais Estados da
Federação;
b) Via Arterial - fazem parte desta classificação as vias utilizadas como ligação
entre distritos, bairros e centralidades do Município de Caruaru.
II. Vias não Estruturais, classificadas como:
a) Via Coletora - fazem parte desta classificação as vias com função de ligação
entre as vias locais e as vias estruturais;
b) Via Local - fazem parte desta classificação as vias com função predominante
de acesso aos imóveis lindeiros, não classificadas como coletoras ou estruturais;
c) Via de Pedestre: fazem parte desta classificação as infraestruturas destinadas à
circulação de pedestres;
d) Ciclovias: fazem parte desta classificação as infraestruturas necessárias à
circulação segura de ciclistas.
Parágrafo Único. Serão consideradas como "Via Local", por exclusão, todas as
vias que não estejam identificadas em qualquer das outras categorias, no Anexo V,
Mapa da Hierarquia Viária, integrante desta Lei.
Art. 49. As vias do Sistema Viário têm a largura de suas seções definidas de
acordo com o estabelecido no Anexo IV, Quadros de Parâmetros Urbanísticos, desta
Lei, e deverá observar as diretrizes das legislações específicas e do Órgão Municipal
Competente.
CAPÍTULO IV
DO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
SEÇÃO II
DAS DIRETRIZES GERAIS DE PARCELAMENTO
Art. 55. Somente será permitido o parcelamento do solo para fins urbanos nas
macrozonas urbanas da sede do município de Caruaru.
Art. 56. Não será permitido o parcelamento do solo para fins urbanos nos
seguintes casos:
I. Em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas as
providências para assegurar o escoamento das águas;
II. Em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública,
sem que sejam previamente saneados;
III.Em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo
se atendidas exigências específicas das autoridades competentes;
IV. Em terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação;
V. Em áreas de preservação ecológica ou naquelas onde a poluição impeça
condições sanitárias suportáveis, até a sua correção;
VI. Quando legislação específica assim o determinar;
Art. 57. O parcelamento do solo para fins urbanos, na Zona de Expansão Urbana,
só será permitido após o processo de desruralização das glebas junto ao Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA e deverá ser precedido de
definição e averbação das áreas de reserva legal exigidas pela legislação ambiental.
Art. 59. O parcelamento do solo para fins urbanos far-se-á por meio de:
I - Loteamento;
II - Desmembramento e Remembramento;
III - Condomínios de Lotes.
Art. 60. Para efeito da aplicação dos dispositivos desta Lei, ficam estabelecidas
as seguintes modalidades de loteamentos:
I - Loteamento;
II – Loteamento de Acesso Controlado;
III - Loteamento para fins Industrial e/ou de Logística;
IV - Modificação de Loteamento.
Art. 61. Para efeito da aplicação dos dispositivos desta Lei, ficam estabelecidas
as seguintes modalidades de condomínio:
I - Condomínio de Lotes;
II – Condomínio Edilício Unifamiliar e Multifamiliar;
III - Condomínio Industrial e/ou de Logística.
Art. 62. São ações especiais referentes a delimitação de lotes aquelas referentes a
Demarcação Especial, Investidura e Recuo, que não se caracterizam como
modalidade de parcelamento do solo.
SEÇÃO III
DO LOTEAMENTO
Parágrafo Único. Entende-se por gleba a área que ainda não foi objeto de
parcelamento com arruamento.
Art. 66. O Loteamento com fins Industrial e/ou de Logística é aquele com
destinação exclusiva para essas atividades econômicas e regulação própria segundo as
leis federais, estaduais e municipais pertinentes com destaque para o Plano Diretor do
Município e suas alterações, e determinações desta Lei.
SUBSEÇÃO I
DAS DIRETRIZES GERAIS PARA LOTEAMENTOS
Art. 70 . Nos empreendimentos propostos, cuja obra seja executada por etapas, a
Edilidade pode, após análise, atestar a conclusão da etapa prevista, permitindo o
encaminhamento de providências para registro em cartório e comercialização da etapa
concluída.
Art. 72. Findo o prazo, concluída a obra, o loteador deverá dar conhecimento do
fato ao Município mediante requerimento de Termo de Verificação da Obra.
SUBSEÇÃO II
DA MODIFICAÇÃO DO LOTEAMENTO
Art. 76. Quando nenhum lote houver sido objeto de contrato, o cancelamento do
registro de um Loteamento poderá ocorrer, mediante requerimento do loteador, com
anuência da Prefeitura, conforme art. 28 da Lei 6766/1979.
SEÇÃO V
DO CONDOMÍNIO
Art. 80. Entende-se por Condomínio a divisão interna de uma gleba, para uso e
ocupação por diferentes proprietários, com áreas privativas e áreas comuns, e
mediante a instituição de um regulamento próprio.
SUBSEÇÃO I
DAS DIRETRIZES GERAIS PARA CONDOMÍNIOS
SUBSEÇÃO II
DO CONDOMÍNIO HORIZONTAL PARA FINS RESIDENCIAIS
SUBSEÇÃO III
Art. 86. Os condomínios destinados aos usos industriais e/ou de logística deverão
atender às diretrizes gerais de condomínios para fins industriais definidos nesta Lei,
bem como aos parâmetros urbanísticos específicos constantes do Anexo IV, Quadros
de Parâmetros Urbanísticos, integrante desta Lei.
SEÇÃO VI
DA DEMARCAÇÃO, DA INVESTIDURA E DOS RECUOS
SEÇÃO VII
DOS REQUISITOS TÉCNICOS E URBANÍSTICOS PARA
PARCELAMENTOS URBANOS
Art. 89. Todo terreno ou gleba a ser parcelado nas formas de loteamento ou
loteamento de acesso controlado e condomínios horizontais para fins residenciais
deverá destinar 35% a 40% (trinta e cinco por cento a quarenta porcento) de sua área
total para áreas de uso público, destinadas à implantação das vias de circulação,
equipamentos urbanos e comunitários e áreas verdes e para utilização de interesse
social, no mínimo nas proporções abaixo indicadas:
I. 20% (vinte por cento) para o sistema viário (vias de circulação);
II. 10% (dez por cento) para áreas verdes;
III.5% (cinco por cento) para equipamentos comunitários.
§ 5º Quando sobre a gleba a ser parcelada incidir APPs, estas poderão ser
computadas como área verde do loteamento, de caráter non aedificandi.
Art. 90. Considera-se área comercializável da área total da gleba a ser parcelada,
aquela resultante da exclusão das áreas destinadas aos equipamentos comunitários, às
áreas verdes de uso público e ao sistema de circulação.
SUBSEÇÃO I
DO SISTEMA VIÁRIO E DE CIRCULAÇÃO
SUBSEÇÃO II
DOS PARÂMETROS DE PARCELAMENTO DO SOLO PARA FINS
URBANOS
Art. 99. Somente será admitido lote com o mínimo de 5,00m (cinco metros) de
frente e 125,00m² (cento e vinte e cinco metros quadrados) de área nos seguintes
casos:
I - Quando destinado à demarcação de imóvel antigo, cujas dimensões não
constem da respectiva certidão narrativa, atualizada, do Registro de Imóveis;
II - Quando necessário à regularização de benfeitoria legalizável, tributada há
mais de 8 (oito) anos na ocasião da aprovação desta lei;
III - Quando necessário à definição de terreno, aprovado sem dimensões, em
loteamento antigo, integrante de conjunto habitacional patrocinado por órgão
governamental; e,
IV - Quando remanescente de desapropriação.
SUBSEÇÃO III
DOS PARÂMETROS URBANÍSTICOS PARA CONDOMÍNIOS
Art. 104. Os condomínios destinados aos usos industriais e/ou de logística, estão
sujeitos à análise especial pelo Órgão Municipal Competente.
SEÇÃO VIII
DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
SUBSEÇÃO I
DAS DIRETRIZES PARA APROVAÇÃO E LICENCIAMENTO DE
PROJETOS DE PARCELAMENTO
Art. 108. Nos casos em que incidam sobre o terreno, legislações específicas
relacionadas a Patrimônio Histórico, Sitio Arqueológico ou Unidades de Conservação
reguladas pelo Estado ou União, o requerente deve solicitar diretrizes aos órgãos
competentes, simultaneamente à solicitação de diretrizes à prefeitura.
SUBSEÇÂO II
DOS REQUISITOS PARA APROVAÇÃO DE PROJETOS DE
DESMEMBRAMENTO E REMEMBRAMENTO
SEÇÃO II
INFRAÇÕES E PENALIDADES
Art. 113. Constitui crime contra a administração pública dar início, efetuar,
comercializar, registrar ou fazer propaganda de loteamento, loteamento de acesso
CAPÍTULO V
DA OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO
SEÇÃO I
DOS PARÂMETROS URBANÍSTICOS
SUBSEÇÃO I
DA CATEGORIA DE LOTE
SUBSEÇÃO II
DO COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO
Art. 123. Para efeito do cálculo da área de construção decorrente da aplicação dos
Coeficientes de Aproveitamento definidos nesta lei, para cada zona, conforme Anexo
IV, Quadros de Parâmetros Urbanísticos, integrante desta Lei, serão adotadas as
seguintes regras:
I – Para imóveis condominiais, poderão ser dispensadas do cálculo da área total
de construção, as áreas comuns do condomínio, bem como as áreas destinadas as
vagas de estacionamento e circulação de veículos;
II – Para imóveis não condominiais, poderão ser dispensadas do cálculo da área
total de construção, as áreas destinadas as circulações, bem como as áreas destinadas
as vagas e estacionamento e circulação de veículos;
III – Para imóveis destinados a abrigar atividades de Hotelaria, poderão ser
dispensadas do cálculo da área total de construção, as áreas de uso coletivas de uso
dos hospedes, as áreas destinadas as circulações, bem como as áreas destinadas as
vagas de estacionamento e circulação de veículos.
Art. 124. A área do recuo frontal, quando ocupada para a implantação da Fachada
Ativa, não será computada na área total de construção, para efeito do cálculo do
coeficiente de aproveitamento.
SUBSEÇÃO III
DO GABARITO
Art. 126. Os Gabaritos estabelecidos para cada zona e categoria de lote, estão
discriminados no Anexo IV , Quadros de Parâmetros Urbanísticos, integrante desta
Lei.
Art. 127. Para fins de cálculo da altura máxima total admitida para a edificação,
será considerado o referencial máximo de altura de 3,15 metros, por pavimento.
Art. 128. O Gabarito pode ser acrescido, até o limite definido no Anexo IV,
Quadros de Parâmetros Urbanísticos, integrante desta lei, nas Zonas onde for
permitida aplicação dos instrumentos de Transferência do Direito de Construir e da
Outorga Onerosa do Direito de Construir.
SUBSEÇÃO IV
DA TAXA DE SOLO NATURAL
Art. 129. Taxa de solo natural (TSN) é o percentual da área total do terreno que
deverá ter o solo mantido nas suas condições naturais, não construído e não
impermeabilizado de forma a permitir a infiltração natural das águas.
Art. 131. As Taxas de Solo Natural estabelecidas para cada zona e categoria de
lote, estão discriminados no Anexo IV, Quadro de Parâmetros Urbanísticos,
integrante desta Lei.
SUBSEÇÃO V
DOS AFASTAMENTOS
Art. 136. Para o caso de edificações com gabarito superior a quatro pavimentos,
os afastamentos deverão ser progressivos conforme a fórmula indicada no Anexo IV,
Quadros de Parâmetros Urbanísticos, desta lei:
Art. 138. O afastamento entre blocos ou edificações deverá ser, no mínimo, igual
ao dobro do afastamento lateral da torre, estabelecido no Anexo IV, Quadro de
Parâmetros Urbanísticos, da presente lei.
Art. 139. Os afastamentos de edificações em lotes com faces voltadas para cursos
d’água, deverão obedecer às seguintes normativas:
I- Preservar a faixa “non aedificandi”, a contar da margem do curso d’água,
obedecendo as dimensões do Código Florestal;
II- Solicitar aprovação do órgão de gestão ambiental, devendo ainda elaborar e
executar, as suas expensas, projeto de compensação vegetal para o resgate do passivo
histórico da ocupação irregular.
III - o elemento divisório da face voltada para o curso dá água deverá ser, no
mínimo 70%, tratado com superfície vazada.
Art. 140. O afastamento frontal poderá ser nulo nos Eixos de Atividades
Múltiplas, no caso de edifício de uso não residencial ou misto, desde que a calçada
tenha largura mínima de 3(três) metros, exclusivamente para implantação da Fachada
Ativa.
Parágrafo Único. Para as vias onde as calçadas não possuam largura de 3 (três)
metros, poderá ser instituída servidão de passagem, visando o alargamento do passeio
para o estímulo da Fachada Ativa.
Art. 142. A Fachada Ativa, ocupada por uso não residencial, localizada no nível
do logradouro público, deverá:
Art. 143. Quando o recuo do imóvel não for utilizado para a implantação da
Fachada Ativa, a área em questão:
CAPÍTULO VI
DOS USOS E ATIVIDADES URBANAS
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 144. Para os fins desta lei, os usos urbanos classificam-se nas seguintes
categorias:
I - Residencial;
II - Não-residencial;
III - Misto.
§ 3º Considera-se uso misto aquele constituído de uso habitacional mais uso não
habitacional, dentro de um mesmo lote.
Art. 145. O uso misto só será admitido quando o uso não habitacional não
prejudicar o bem-estar, a segurança e o sossego dos moradores e quando houver
acessos independentes a logradouro público e estacionamento de veículos que atenda
isoladamente cada uso.
Art. 149. Os usos e atividades urbanos, quaisquer que sejam, deverão atender aos
requisitos de instalação definidos em função de sua potencialidade como:
I – Geradores de Incomodidade;
II – Geradores de Interferência no tráfego;
III – Empreendimento de Impacto.
SEÇÃO II
DOS USOS E ATIVIDADES POTENCIALMENTE GERADORES DE
INTERFERÊNCIA NO TRÁFEGO E DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE
SUBSEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 151. Para fins desta Lei, serão considerados Usos e Atividades Geradores de
interferência no Tráfego aquelas :
I - Com horário de pico do tráfego coincidente com o pico do tráfego geral;
II – Que possam causar interferência sobre o tráfego em decorrência de operações
de carga e descarga;
III - Que possam causar interferência sobre o tráfego em decorrência de
operações de embarque e desembarque;
IV – Que possam causar interferência sobre o tráfego em decorrência do grande
fluxo de público; e,
SUBSEÇÃO II
DAS CONDIÇÕES DE ACESSO, ESTACIONAMENTO DE VEíCULOS E
CARGA E DESCARGA
Art. 160. Os requisitos de área para carga e descarga, por atividade e área do
empreendimento, encontram-se definidos no Anexo VI, Requisitos de
Estacionamento de Veículos e Carga e Descarga, integrante desta Lei.
SEÇÃO III
DOS USOS E ATIVIDADES POTENCIALMENTE GERADORES DE
INCOMODIDADE - APGI
Art. 162. Para efeito desta Lei, serão considerados Potencialmente Geradores de
Incomodidade:
I – Usos e Atividades Potencialmente Geradores de Sons e Ruídos;
II – Usos e Atividades Potencialmente Geradores de Poluição Atmosférica;
III – Usos e Atividades Potencialmente Geradores de Resíduos Líquidos, com
exigências sanitárias;
IV – Usos e Atividades Potencialmente Geradores de Resíduos Sólidos, com
exigências sanitárias;
V – Usos e Atividades Potencialmente Geradores de Riscos à Segurança; e,
VI - Usos e Atividades Potencialmente Geradores de Impacto e Vibração.
Art. 164. As atividades não constantes do Anexo VIII, desta lei e que, entretanto,
causem incômodo a vizinhança por Sons e Ruídos, Poluição Atmosférica, Resíduos
Líquidos, Resíduos Sólidos, Risco a Segurança, e, Impacto e Vibração, deverão
atender aos requisitos técnicos estabelecidos no Anexo IX, desta Lei.
Parágrafo Único. a Ficha de Informação prevista no caput deste artigo deverá ter
modelo próprio, elaborado e regulamentado pelo Município.
Art. 167 - Para fins de análise do grau de incomodidade deverão ser considerados
e analisados os seguintes critérios:
I -Poluição Sonora, aplicável às atividades que acarretem conflitos de vizinhança
pelo impacto sonoro que produzem ao utilizarem máquinas, utensílios ruidosos,
aparelhos sonoros com amplificação ou similares, trabalharem com animais ou
concentrarem pessoas;
II – Poluição Atmosférica, aplicável aos estabelecimentos que utilizem
combustíveis nos processos de produção ou que lancem materiais particulados inertes
na atmosfera, acima do admissível em regulação específica;
III -Poluição por Resíduos Líquidos, aplicável aos estabelecimentos que
produzem efluentes líquidos cujo lançamento na rede hidrográfica ou sistema coletor
de esgotos seja proibido ou ainda que poluam ou possam poluir o lençol freático;
IV - Poluição por Resíduos Sólidos, aplicável aos estabelecimentos que produzem
resíduos sólidos que ocasionem risco potencial ao meio ambiente ou à saúde pública;
V – Impacto e Vibração, aplicável aos estabelecimentos que utilizem máquinas
ou equipamentos que produzam choque ou vibração sensível nos limites da
propriedade;
Art. 168. Para efeito de enquadramento dos usos e atividades quanto ao grau
de incomodidade, bem como a aplicação de medidas mitigadoras de incomodidade,
considerar-se-á, o estabelecido no Anexo VIII, Natureza e Padrões de Incomodidade
e Medidas Mitigadoras, integrante desta Lei.
SUBSEÇÃO I
RESTRIÇÕES DE LOCALIZAÇÃO E CONDIÇÕES ESPECÍFICAS DE
INSTALAÇÃO DE APGI
Art. 170. Estará sujeita a Análise Especial pelo Órgão Municipal Competente, a
instalação de Atividades Potencialmente Geradoras de Incomodidade – APGI, nas
ZEFC, ZEE e ZEIS, especificamente quanto a compatibilidade da atividade com a
destinação específica da zona, bem como com as condições de segurança da
comunidade da área.
SEÇÃO IV
DOS EMPREENDIMENTOS DE IMPACTO
Art. 174. Os empreendimentos de impacto são aqueles que podem causar impacto
e/ou alteração no ambiente natural ou construído, ou sobrecarga na capacidade de
atendimento de infraestrutura básica ou ter repercussão ambiental significativa, quer
sejam construções públicas ou privadas, residenciais ou não residenciais.
CAPÍTULO VII
DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA
CAPÍTULO VIII
DA GESTÃO DA LPUOS - DA CÂMARA DE CONTROLE URBANO
Art. 181. Fica instituída como Órgão Gestor da LPUOS, no âmbito do Poder
Executivo Municipal, a Câmara de Controle Urbano - CCU, integrante do Sistema
Municipal de Desenvolvimento Urbano, previsto nos termos do art. 150, inciso III da
Lei Complementar nº 72, Plano Diretor do Município de Caruaru, de 30 de dezembro
de 2019.
CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
Art. 191. Processos que exijam pronunciamento de outras instâncias, quer sejam
Municipais, Estaduais ou Federais, terão a aprovação condicionada ao cumprimento
de todos os procedimentos administrativos e exigências estabelecidos pelos órgãos
licenciadores ou anuenciadores cabíveis.
Art. 192. Ato do Poder Executivo regulamentará esta lei, para sua fiel execução.
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Novo Aviários Faz. Triângulo DE SÃO JOÃO
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REVISÃO DO PLANO
DISTRITOS
L E G E N D A: M A C R O Z O N E A M E N T O:
DIRETOR DE CARUARU
MUNICÍPIOS VIZINHOS À CARUARU MACROZONA RURAL
DEZ/2019 1/50.000
0 2000
Amanda Florêncio 1000
Eduarda Freire M
Clara Correia
Conjunto de duas ou mais unidade habitacionais por NA SIM (quantidade calculada pelo RIT) NA NA NA
lote em corredores de transporte coletivo
Residencial
Conjunto de duas ou mais unidade habitacionais por 1 vaga para cada 3 UH SIM (quantidade calculada pelo RIT) NA NA NA
lote
SIM (quantidade calculada pelo RIT)
Conjunto de Habitação de Interesse Social 1 vaga para caada 6 UH NA NA NA
Comércio de abastecimento de
SIM (quantidade calculada pelo RIT) SIM (quantidade calculada pelo RIT) SIM (quantidade calculada pelo RIT) NA NA
âmbito local com dimensão de até 500m²
Comércio de alimentação de pequeno porte, com
SIM (quantidade calculada pelo RIT) SIM (quantidade calculada pelo RIT) SIM (quantidade calculada pelo RIT) NA NA
lotação de até 100 (cem) lugares
Comércio, serviços de âmbito local e de pequeno
NA SIM (quantidade calculada pelo RIT) SIM (quantidade calculada pelo RIT) NA NA
porte;
Associações comunitárias, culturais e esportivas de SIM (quantidade calculada pelo RIT) SIM (quantidade calculada pelo RIT) SIM (quantidade calculada pelo RIT) NA NA
caráter local, com lotação de até 100 (cem) pessoas;
Serviços público e social de pequeno porte; NA SIM (quantidade calculada pelo RIT) NA NA NA
Local de culto de pequeno porte localizado na zona SIM (quantidade calculada pelo RIT) SIM (quantidade calculada pelo RIT) NA NA NA
urbana com lotação de até 100 (cem) pessoas na
área interna à edificação destinada ao culto;
Comércio de alimentação de médio porte, com SIM (quantidade calculada pelo RIT) SIM (quantidade calculada pelo RIT) NA NA SIM (quantidade calculada pelo RIT)
lotação de mais de 100 (cem) e até 500 (quinhentos)
lugares, englobando comércio associado a diversão
Comércio de abastecimento de
médio porte, com dimensão de mais de 500m²
(quinhentos metros quadrados) até 2.000m² (dois SIM (quantidade calculada pelo RIT) SIM (quantidade calculada pelo RIT) SIM (quantidade calculada pelo RIT) NA SIM (quantidade calculada pelo RIT)
mil metros quadrados) de área construída
computável
Associações comunitárias, culturais e esportivas de SIM (quantidade calculada pelo RIT) SIM (quantidade calculada pelo RIT) NA NA NA
caráter local, com lotação superior a 100 (cem) e até
500 (quinhentas) pessoas;
Uso Não Residencial Estabelecimentos educacionais com até 2.500m² SIM (quantidade calculada pelo RIT) SIM (quantidade calculada pelo RIT) SIM (quantidade calculada pelo RIT) NA SIM (quantidade calculada pelo RIT)
de Médio Porte (dois mil e quinhentos metros quadrados) de área
construída computável destinada a salas de aula;
Análise caso a caso pelo Órgão Municipal Análise caso a caso pelo Órgão deMunicipal Análise caso a caso pelo Órgão Municipal Análise caso a caso pelo Órgão Municipal
Serviços público e social de médio porte; SIM (quantidade calculada pelo RIT)
Competente Competente Competente Competente
Local de reunião ou evento de grande porte SIM (quantidade calculada pelo RIT) SIM (quantidade calculada pelo RIT) SIM (quantidade calculada pelo RIT) SIM (quantidade calculada pelo RIT) SIM (quantidade calculada pelo RIT)
localizado na zona urbana com lotação superior a
500 (quinhentas) pessoas;
Comércio de alimentação de grande porte, com SIM (quantidade calculada pelo RIT) SIM (quantidade calculada pelo RIT) SIM (quantidade calculada pelo RIT) NA SIM (quantidade calculada pelo RIT)
Uso Não Residencial lotação superior a 500 (quinhentos) lugares;
de Grande Porte
Central de armazenamento e distribuição de cargas SIM (quantidade calculada pelo RIT) SIM (quantidade calculada pelo RIT) SIM (quantidade calculada pelo RIT) SIM (quantidade calculada pelo RIT) SIM (quantidade calculada pelo RIT)
e bens móveis com dimensão acima de 5.000m²
Local de culto de médio porte localizado na zona
urbana com lotação acima de 500 (quinhentas) SIM (quantidade calculada pelo RIT) SIM (quantidade calculada pelo RIT) SIM (quantidade calculada pelo RIT) NA SIM (quantidade calculada pelo RIT)
pessoas na área interna à edificação destinada ao
culto.
ADEQUAÇÃO ao
NATUREZA DE PADRÃO BÁSICO DE INCOMODIDADE - Incomodidade Incomodidade MEDIDAS
Padrão Básico OBS.:
INCOMODIDADE CONSIDERADO NÃO INCÔMODO NÍVEL 1 NÍVEL 2 MITIGADORAS
de Incomodidade
Atividades que
apresentem
processo de
combustão a
Atividades que
partir de Instalação de
apresentem
combustíveis sistemas que
processos de
tais como: gás reduzam o
combustão a partir
natural, não impacto
POLUIÇÃO da queima de
fósseis, GLP, provocado pela
ATMOSFÉRICA combustíveis
madeira, emissão de Resoluções
fósseis; ou
Gases, Vapores, Padrões de emissão primários estabelecidos pelas carvão e poluentes na CONAMA
atividades que no
Partículas Resolução CONAMA - 382/2006 e 436/2011 similares; ou atmosfera e pela 382/2006 e
seu processo
atividades que utilização de 436/2011
Emissão de produtivo
no seu combustíveis;
material particulado beneficiem
processo atendimento as
matérias primas
produtivo normas
tóxicas e ou
utilizem pertinentes a
utilizem produtos
matérias matéria
químicos
primas não
tóxicas e
produtos não
químicos
Localização da
utilização dos
RISCO À SEGURANÇA produtos no
Utilização e
Estocagem de estabelecimento;
estocagem de ANP
explosivos; depósito cumprimento de
Regulação da Agência Nacional de Petróleo ANP e explosivos,
de combustíveis e Depósito normas de Corpo de
Normas Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar de depósito de
inflamáveis líquidos; de GLP estocagem, Bombeiros
Pernambuco combustíveis e
depósito de gás e produção e Militar de PE
inflamáveis
GLP, postos de transporte;
líquidos
gasolina quantidade de
produtos a ser
estocado
Localização dos
Estabelecimentos equipamentos que
que utilizam geram vibração;
máquinas ou medidas de
VIBRAÇÃO E equipamentos que minimização da
NBR 10273
IMPACTO produzem choque vibração;
ou vibração atendimento as
sensível aos limites normas
da propriedade pertinentes a
matéria
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PAVIMENTO TÉRREO - é o pavimento que tem acesso imediato ao logradouro público e
cuja cota de piso esteja compatibilizada com a cota da soleira fornecida pela Prefeitura,
podendo ser considerado também como pavimento imediatamente superior ao
pavimento semienterrado.
PLANO URBANÍSTICO - é o projeto desenvolvido para determinada área urbana,
considerando as diretrizes da legislação urbanística em vigor, Plano Diretor, Lei de Uso
e Ocupação do Solo e projetos existentes com interferência na área de interesse.
POTENCIAL CONSTRUTIVO - é a área total de construção permitida em um lote cujo
quantitativo se obtém multiplicando o coeficiente de aproveitamento pela área do lote
onde se pretende edificar.
PRIMEIRO PAVIMENTO - é o pavimento imediatamente superior ao térreo.
PROTEÇÃO AMBIENTAL - ato de conservar e manter as características físicas
fundamentais do Meio Ambiente, impedindo a sua deterioração.
QUADRA - um conjunto de lotes resultantes do parcelamento do solo delimitado por
logradouros públicos.
RECUO (1) - superfície de área de terreno da propriedade particular, a ser incorporada
ao logradouro público adjacente, em consequência do corte definido pelo novo
alinhamento aprovado ou em decorrência de legislação específica.
RECUO (2) – é a área compreendida pelo afastamento entre a edificação e a via pública
e as divisas laterais e de fundo.
SISTEMA VIÁRIO - compreende as áreas utilizadas para vias de circulação, parada ou
estacionamento de pedestres ou veículos.
SOLO NATURAL - é o solo mantido nas suas condições naturais, não construído e sem
revestimentos, que possibilita a infiltração natural das águas, coberto ou não com
vegetação.
TAXA DE SOLO NATURAL - é o percentual mínimo da área do terreno a ser mantida nas
suas condições naturais, tratada com vegetação e variável por Zona.
TESTADA - divisa do terreno com a via pública.
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO - são áreas do território federal, estadual ou municipal,
incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, de domínio
público ou privado, legalmente instituídas pelo poder público, com objetivos e limites
definidos, sob regimes especiais de administração, às quais se aplicam garantias
adequadas de proteção.
USO MISTO – é a possibilidade de uma edificação abrigar uso habitacional, mais uso
não habitacional.
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