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07 Estatística Pesqueira

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Ministério do Meio Ambiente

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis


Diretoria de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas - DBFLO
Coordenação Geral de Autorização de Uso e Gestão da Fauna e Recursos Pesqueiros - CGFAP

ESTATÍSTICA DA PESCA
2007

GRANDES REGIÕES E UNIDADES


DA FEDERAÇÃO

Brasília-DF, dezembro de 2007.


Presidente da República
Luiz Inácio Lula da Silva
Ministra do Meio Ambiente
Carlos Minc Baumfeld
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Roberto Messias Franco
Diretoria de Uso Sustentável da Biodiversidade e Floresta
Antonio Carlos Hummel
Coordenação Geral de Autorização de Uso e Gestão da Fauna e Recursos Pesqueiros
José Dias Neto
Coordenação de Estatística e Informação Pesqueira
Joaquim Benedito da Silva Filho

CENTROS ESPECIALIZADOS DE GESTÃO DE RECURSOS PESQUEIROS DO IBAMA


 Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Norte ─ CEPNOR
 Alex Garcia Cavalleiro de Macedo Klautau
 Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Nordeste ─ CEPENE
Antonio Clerton de Paula Pontes
 Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Sudeste e Sul ─ CEPSUL
Luiz Fernando Rodrigues
 Centro de Pesquisa e Gestão dos Recursos Pesqueiros Lagunares e Estuarinos ─ CEPERG
Gilmar Antonio Wasieleski Vieira

2
COORDENAÇÃO E PROCESSAMENTO

Geovânio Milton de Oliveira IBAMA/CGFAP


Geraldo Clélio Batista dos Santos IBAMA/CGFAP
Joaquim Benedito da Silva Filho IBAMA/CGFAP
José Augusto Negreiros Aragão IBAMA/CE
Samuel Nélio Bezerra IBAMA/CE

EQUIPE TÉCNICA

Carlos Maria Moreira da Costa Matos IBAMA/CE


Celso Fernandes Lin ICMBIO/CEPSUL
Cláudio Roberto de Carvalho Ferreira IBAMA/CE
Fabiano Muller Silva EPAGRI/SC
Geovânio Milton de Oliveira IBAMA/CGFAP
Geraldo Clélio Batista dos Santos IBAMA/CGFAP
Hélio Valentini ICMBIO/CEPSUL
Joaquim Benedito da Silva Filho IBAMA/CGFAP
José Airton de Vasconcelos IBAMA/RN
Juliana Almeida Kolling Instituto de Pesca/SP
Lindalva Ferreira Cavalcanti ICMBIO/CECAV
Luiz Celso Guimarães Lins IBGE/RJ
Luiz de Souza Viana EMATER/PR
Luiz Henrique A.Moreira IBAMA/RJ
Luiz Henrique Lima SEAP/PR
Maria Inês da Silva Nobre DNOCS/MI
Mauro Souza de Moura IBAMA/CGFAP
Micheli Gonçalves Dias ICMBIO/CEPNOR
Paulo Ricardo Pezzuto UNIVALI/CTTMar
Rosane Nauderer ICMBIO/CEPERG
Samuel Nélio Bezerra IBAMA/CE

3
SUMÁRIO

1 - APRESENTAÇÃO ............................................................................ i

2 - INTRODUÇÃO .................................................................................. ii

3 - METODOLOGIA .............................................................................. iii

4 - CONCEITUAÇÃO ............................................................................ vii

5 - COMENTÁRIOS ............................................................................... viii

6 - BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DE PESCADOS.......... xiii

7 - CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................ xxxiii

8 - TABELAS
8.1 – Produção da Pesca Extrativa e Aqüicultura........................................... 1
8.2 – Valor da Produção Pesqueira.................................................................. 2
8.3 – Pesca Industrial, Artesanal e Aqüicultura .............................................. 3
8.4 – Pesca Extrativa Marinha.......................................................................... 4
8.5 – Valor da Pesca Extrativa Marinha .......................................................... 5
8.6 – Pesca Extrativa Continental..................................................................... 35
8.7 – Valor da Pesca Extrativa Continental ..................................................... 36
8.8 – Maricultura............................................................................................... 68
8.9 – Valor da Maricultura.... ........................................................................... 68
69
8.10 – Aqüicultura Continental......................................................................... 80
8.11 – Valor da Aqüicultura Continental ......................................................... 81
8.12 – Exportação e Importação de Pescado ..................................................... 98

9 - ANEXOS
9.1 – Lista de Nomes Vulgares e Científicos ................................................... 108
9.2 – Lista das Espécies da Aqüicultura Brasileira .......................................... 113

4
1. APRESENTAÇÃO

Neste Boletim o IBAMA apresenta informações sobre a produção pesqueira nacional em


toneladas e valores em reais (Regiões e Unidades da Federação) referentes à pesca extrativa e
aqüicultura (marinha e continental) e balança comercial brasileira de produtos pesqueiros, no
ano de 2007.

Os dados estão agrupados em tabelas e contemplam informações sobre os desembarques


de pescado e produção da aqüicultura (peixes, moluscos, crustáceos e anfíbios), além das
exportações e importações de pescado por espécie e tipo de produto, com os correspondentes
pesos e valores, e um glossário dos nomes científicos e vulgares.

A maioria dos dados referentes à pesca extrativa marinha foi gerado pelas
Superintendências Estaduais do IBAMA e contando com a participação efetiva dos Centros
Especializados de Gestão de Recursos Pesqueiros do ICMBIO: CEPNOR, CEPENE, CEPSUL,
CEPERG e SEAP/PR, por meio do convênio SEAP/IBAMA/PROZEE e complementadas com
dados e informações fornecidas por diversas Instituições em todo o País.

Os dados da pesca extrativa continental, da maricultura e da aqüicultura continental


foram produzidos, principalmente, pelas Secretarias Estaduais de Agricultura, Federação de
Pescadores, Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – DNOCS, Companhia do
Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – CODEVASF, Empresa de
Assistência Técnica e Extensão Rural – EMATER, Superintendências do IBAMA e por outras
Instituições Nacionais que atuam no setor pesqueiro.

Informações adicionais poderão ser solicitadas diretamente à Coordenação Geral de


Autorização de Uso e Gestão da Fauna e Recursos Pesqueiros – CGFAP (061-3316.1201) da
Diretoria de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas – DBFLO/IBAMA. Contribuições
serão aceitas, de modo a ampliar a articulação e a integração necessária à melhoria da qualidade
dos dados contidos neste Boletim.

i
2. INTRODUÇÃO

A divulgação oficial dos dados estatísticos no Brasil é atribuição legal do Instituto


Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Até 1989, esse órgão publicava a Estatística da
Pesca com os dados da produção pesqueira nacional, por espécie e modalidade de pesca, para
todos os Estados da Federação. A partir de 1990, o processo de divulgação desses dados foi
interrompido, em decorrência de problemas financeiros e operacionais daquele Instituto. Tal fato
resultou em profunda lacuna de informações oficiais sobre a pesca, comprometendo todo o
processo de tomada de decisões relativas ao ordenamento, conservação e desenvolvimento do
processo de gestão da pesca.

A estimativa da produção pesqueira nacional para o período de 1990 a 1994 foi elaborada
pelo IBAMA, utilizando como metodologia apenas o cálculo das médias aritméticas dos
desembarques de pescado obtidos de dados pretéritos da produção apresentados pelo IBGE no
período de 1986 a 1989, aos quais foi agregada à produção das principais espécies de pescado
acompanhadas pelos Grupos Permanentes de Estudo do IBAMA, Projeto ESTATPESCA na
Região Nordeste do Brasil e Instituto de Pesca, CEPSUL e CEPERG no litoral sudeste-sul.

A partir de 1995, o IBAMA vem promovendo o aprimoramento do sistema de


consolidação da estatística pesqueira nacional. Essa iniciativa tem reunido importantes
Programas de geração de dados: ressaltando-se o Projeto ESTATPESCA desenvolvido pelo
CEPENE em todos os Estados do Nordeste e no Estado do Pará, pelo CEPNOR e o Sistema de
Estatística Pesqueira (controle de desembarque) da frota industrial e artesanal, executados pelo
CEPSUL, CEPERG, Instituto de Pesca do Estado de São Paulo e Secretaria Especial de
Aqüicultura e Pesca da Presidência da República-SEAP/Universidade do Vale do Itajaí –
UNIVALI, nas regiões Sudeste e Sul.

Em 2007, a estatística pesqueira marinha recebeu um suporte financeiro da SEAP/PR,


com o advento do Convênio SEAP/PR/IBAMA/PROZEE, até o mês de junho. Sob a
coordenação do CEPENE, CEPNOR, CEPSUL e do CEPERG, a metodologia do
ESTATPESCA foi implantada um Projeto Piloto em todos os estados costeiros da região
Sudeste/Sul, com exceção do estado de São Paulo. Entretanto, em alguns Estados ainda é
incipiente o monitoramento da produção pesqueira desembarcada da pesca continental e da
aqüicultura, sendo fundamental o desenvolvimento de um projeto nacional de estatística
pesqueira, contando com a participação das diversas Instituições que operam junto ao setor, com
vistas a proporcionar os subsídios adequados na gestão do uso sustentável dos recursos
pesqueiros.

ii
3. METODOLOGIA

Os dados básicos de produção utilizados neste Boletim, relativos à pesca extrativa


marinha, foram obtidos pelos sistemas de controle de desembarque, mapas de bordo, relatórios
de produção fornecidos por empresas de pesca e amostragem estatística. Esses sistemas, no
momento, apresentam deficiências que residem basicamente no insuficiente número de coletores
de dados, falta de compromisso do setor produtivo no fornecimento das informações e ausência
de uma política institucional integrada voltada à geração da estatística pesqueira nacional.
Para a pesca extrativa continental as informações foram obtidas de diversas fontes, que
utilizaram sistemas próprios de geração de dados. Em alguns casos, a produção estadual foi
obtida a partir do agrupamento dos dados de mais de uma fonte. As informações do DNOCS,
que controla os açudes públicos federais do Nordeste, da CODEVASF sobre a produção do Vale
do Rio São Francisco e da CHESF nos reservatórios das hidroelétricas de sua responsabilidade
etc. Em outros locais, onde não há coleta de informações sistematizadas, utilizaram-se visitas
técnicas de avaliação da produção pesqueira.
Com referência a maricultura, as informações da carcinicultura foram obtidas da
Associação Brasileira de Criadores de Camarão – ABCC e da Empresa de Pesquisa
Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina – EPAGRI, que controla a produção de
moluscos em Santa Catarina e pelas Superintendências do IBAMA.
As informações sobre a aqüicultura continental foram estimadas a partir dos dados
fornecidos, principalmente, pelas das Secretarias Estaduais de Agricultura, EMATER, EPAGRI,
DNOCS e Bahia Pesca, complementados por informações obtidas das Superintendências do
IBAMA.
Os preços médios da primeira comercialização utilizados neste documento que
proporcionou a estimativa do valor total da produção pesqueira em reais foram obtidos pelo o
sistema ESTATPESCA, através do acompanhamento mensal durante o ano de 2006. Em outros
locais, onde não houve coleta de informações sistematizadas, utilizaram-se visitas técnicas para
avaliação do valor da produção pesqueira.
As informações sobre a Balança Comercial Brasileira de Produtos Pesqueiros foram
obtidas do banco de dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e
foram processadas e analisadas pela equipe da CGFAP/IBAMA.

Em seguida são apresentadas por região e por estado as fontes dos dados coletados:

Região Norte

Rondônia: Os dados da pesca extrativa continental foram fornecidos pela Federação dos
Pescadores, enquanto aqueles da aqüicultura, obtidos de levantamento realizado pela
Superintendência do IBAMA.
Acre: Os dados da pesca extrativa e da aqüicultura continental foram obtidos da Secretaria de
Agricultura do Estado, EMATER e Superintendência do IBAMA.

iii
Amazonas: As informações da pesca extrativa e da aqüicultura continental foram obtidas da
Universidade Federal do Amazonas, Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Estado do
Amazonas – IDAM, Secretaria Executiva de Pesca e Aqüicultura do Amazonas e
Superintendência do IBAMA.
Roraima: Os dados da pesca extrativa e da aqüicultura continental foram obtidos da Federação
dos Pescadores, Secretaria da Agricultura do Estado e Superintendência do IBAMA.
Pará: Os dados da pesca extrativa marinha foram coletados e processados pelo
CEPNOR/IBAMA utilizando a metodologia do Projeto ESTATPESCA. As informações da
pesca extrativa continental foram obtidas pela Superintendência Federal de Agricultura e pela
Eletronorte. Os dados da aqüicultura continental foram fornecidos pela Secretaria de Estado de
Pesca e Aqüicultura/SEA/PA e os dados da maricultura foram fornecidos pela ABCC.
Colaboraram, ainda, o Sindicato das Indústrias de Pesca do Estado do Pará e as Colônias de
Pescadores de Abaetetuba, Jacundá e Marabá.
Amapá: Os dados da pesca extrativa marinha e continental foram fornecidos pela Agência de
Pesca do Amapá – PESCAP, Federação dos Pescadores do Estado do Amapá e as informações
sobre a aqüicultura foram obtidas da Superintendência do IBAMA.
Tocantins: Os dados da aqüicultura foram obtidos da Secretaria da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento do Estado do Tocantins, enquanto os da pesca extrativa continental foram
fornecidos pela Federação dos Pescadores, SFA/MAPA/TO e Superintendência do IBAMA.

Região Nordeste

Maranhão: Os dados relativos à pesca marinha foram coletados pelo Projeto ESTATPESCA e
processados pela Superintendência do IBAMA, e os dados da maricultura foram fornecidos pela
ABCC. As informações da pesca e aqüicultura continental, foram estimados com base em visitas
técnicas e dados fornecidos pela Superintendência do IBAMA. Colaboraram também,
fornecendo informações, as Colônias de Pescadores do Estado.
Piauí: Estimativas da produção extrativa marinha foram geradas a partir de dados coletados pelo
Projeto ESTATPESCA, desenvolvido pelo IBAMA no Estado. Os dados relativos à maricultura
foram fornecidos pela ABCC e os dados da pesca e da aqüicultura continentais obtidos da
Superintendência do IBAMA, CHESF e DNOCS.
Ceará: Estimativas da produção extrativa marinha foram geradas a partir de dados coletados
pelo Projeto ESTATPESCA, desenvolvido pelo IBAMA no Estado. Os dados relativos à
maricultura foram fornecidos pela ABCC. A produção da pesca extrativa e aqüicultura
continental foram obtidas da base de dados do DNOCS e Associação Cearense de Aqüicultura-
ACEAq.
Rio Grande do Norte: Estimativas da produção extrativa marinha foram geradas a partir de
dados coletados pelo Projeto ESTATPESCA, desenvolvido pelo IBAMA no Estado. As
informações relativas aos atuns e afins, oriundas da pesca industrial foram transformadas em
peso vivo utilizando-se dos índices estabelecidos pela ICCAT. Os dados relativos à maricultura
foram fornecidos pela ABCC. A produção da pesca extrativa continental foi obtida da base de
dados do DNOCS e a aqüicultura continental da Cooperativa dos Piscicultores do Rio Grande do
Norte-COOPIRN.

iv
Paraíba: Estimativas da produção extrativa marinha foram geradas a partir de dados coletados
pelo Projeto ESTATPESCA, desenvolvido pelo IBAMA no Estado e pela SFA/MAPA/PB. A
produção da pesca extrativa e da aqüicultura continental foi obtida do DNOCS e SEAP/PR/PB e
da Superintendência do IBAMA. Os dados relativos à maricultura foram fornecidos pela
ABCC.
Pernambuco: Estimativas da produção extrativa marinha foram geradas a partir de dados
coletados pelo Projeto ESTATPESCA, desenvolvido pelo IBAMA no Estado. As informações
relativas aos atuns e afins, oriundas da pesca industrial foram transformadas em peso vivo
utilizando-se dos índices estabelecidos pela ICCAT. Os dados da maricultura foram fornecidos
pela ABCC. As produções da pesca extrativa e aqüicultura continental foram obtidas por
estimativa utilizando-se da base de informações levantadas nas visitas técnicas. Colaboraram
também, fornecendo informações, as Colônias de Pescadores do Estado.
Alagoas: Estimativas da produção da pesca extrativa marinha foram geradas a partir de dados
coletados pelo Projeto ESTATPESCA, desenvolvido pelo IBAMA no Estado. Os dados da pesca
e aqüicultura continental, foram fornecidos pela Universidade Federal de Alagoas – UFAL,
Empresa de Pesquisa Agropecuária de Alagoas – EPEAL, CHESF, Associação dos Piscicultores
do Baixo São Francisco, CODEVASF e SEBRAE. Os dados relativos à maricultura foram
fornecidos pela ABCC.
Sergipe: As estimativas da produção da pesca extrativa marinha foram geradas a partir de dados
coletados pelo Projeto ESTATPESCA, desenvolvido pelo IBAMA no Estado. Os dados da pesca
e aqüicultura continental, foram obtidos da CODEVASF e Superintendência do IBAMA. Os
dados relativos à maricultura foram fornecidos pela ABCC.
Bahia: A produção da pesca extrativa marinha foi estimada com base nas informações geradas
pela Empresa Bahia Pesca que utilizou a metodologia do Projeto ESTATPESCA. Dados
relativos à maricultura foram fornecidos Pela ABCC. A produção pesqueira da pesca extrativa e
aqüicultura continental foram obtidas com base nos dados fornecidos pelo DNOCS e Bahia
Pesca. Colaboraram também, fornecendo informações as Colônias de Pescadores do Estado.

Região Sudeste

Minas Gerais: Os dados da pesca extrativa e aqüicultura continental foram obtidos do Instituto
Estadual de Florestas-IEF, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – EPAMIG,
Centrais Elétricas de Minas Gerais – CEMIG, FURNAS – Centrais Elétricas S.A., CODEVASF
e Superintendência do IBAMA.
Espírito Santo: Os dados da pesca extrativa marinha e maricultura foram coletados pela
Superintendência do IBAMA no Estado, enquanto que as informações sobre a pesca e
aqüicultura continental foram fornecidas pela Empresa Capixaba de Pesquisa, Assistência
Técnica e Extensão Rural – EMCAPER.
Rio de Janeiro: Os dados da pesca extrativa marinha foram coletados pelas Prefeituras
Municipais de Cabo Frio, Arraial do Cabo, Angra dos Reis e São João da Barra, Federação das
Associações de Pescadores Artesanais do Estado do Rio de Janeiro – FAPESCA e
Superintendência do IBAMA, responsável pelo processamento dos dados. A produção da pesca
e aqüicultura continental foi obtida da SUPES/RJ e da EMATER. As informações sobre a
maricultura foram levantadas pelo IBAMA.

v
São Paulo: A produção da pesca extrativa marinha foi obtida do Instituto de Pesca da Secretaria
de Agricultura e Abastecimento do Estado, pelo sistema ProPesq®. A produção pesqueira da
aqüicultura através APTA-Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios e Coordenação de
Assistência Técnica Integral – CATI. A informação sobre o cultivo de camarão-de-água-doce foi
obtida do Grupo de Trabalho em Camarões de Água doce-GTCAD. E da maricultura foi obtida
pela Superintendência do IBAMA no Estado e Associação de Mitilicultores do Estado de São
Paulo – AMESP, enquanto a produção da pesca extrativa continental foi obtida da Companhia
Energética de São Paulo – CESP e Instituto de Pesca.

Região Sul

Paraná: Os dados da pesca extrativa marinha foram coletados pela Unidade do IBAMA em
Paranaguá. Aqueles relativos à pesca e aqüicultura continental foram obtidos na Secretaria de
Agricultura e Abastecimento – SEAB/EMATER/PR e Universidade Estadual de Maringá –
UEM/NUPELIA. Com referência a maricultura os dados foram fornecidos pela ABCC.
Santa Catarina: Os dados da pesca e aqüicultura continental, bem como a produção da
maricultura, foram disponibilizados pela EPAGRI. Os dados da pesca marinha industrial foram
obtidos pela UNIVALI. A produção da pesca artesanal foi obtida pela Superintendência do
IBAMA e Federação dos Pescadores e consolidada pelo CEPSUL.
Rio Grande do Sul: Os dados da pesca extrativa marinha e da pesca continental foram
coletados pelo CEPERG. As informações sobre a produção da aqüicultura continental foram
fornecidas pela EMATER/RS que disponibilizaram os dados para o CEPERG.

Região Centro-Oeste

Mato Grosso: As informações sobre pesca continental e aqüicultura foram obtidas da


Superintendência do IBAMA, Federação de Pescadores, Superintendência Federal de
Agricultura – SFA/MAPA e Cooperativa de Piscicultores de Cuiabá.
Mato Grosso do Sul: As informações sobre a pesca continental e aqüicultura foram obtidas da
Superintendência do IBAMA, Superintendência Federal de Agricultura – SFA/MAPA e da
Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural – EMPAER.
Goiás: As informações sobre pesca continental e aqüicultura foram obtidas da Agência
Rural/GO, Agência Ambiental de Goiás e Universidade Federal de Goiás – UFGO.
Distrito Federal: As informações sobre pesca continental e aqüicultura foram obtidas da
EMATER/DF e da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal – CAESB.

vi
4. CONCEITUAÇÃO.

1. Pesca extrativa:
È a retirada de organismos aquáticos da natureza, podendo ser em escala artesanal ou
industrial. Quando ocorre no mar é denominada pesca extrativa marinha, quando em águas
continentais é denominada pesca extrativa continental.
2. Aqüicultura:
É o processo de produção de organismos aquáticos em cativeiro, peixes, crustáceos,
moluscos, quelônios e anfíbios. Pode ser realizado no mar (maricultura) ou em águas
continentais (aqüicultura continental).

3. Produção Estimada:
È o total da produção obtida mediante captura, compra ou cultivo de cada espécie, sendo
expressa originalmente em quilogramas (kg). Não são considerados, nesse total, os resultados
das capturas realizadas por pescadores amadores e por cientistas, bem como as capturas de
espécies ornamentais.
4. Valor:
È a expressão monetária, em reais, da produção de cada espécie, e corresponde aos
preços pagos na primeira operação de venda do pescado, excluída qualquer despesa efetuada em
terra (armazenagem, transporte, etc.).
5. Preço da primeira comercialização:
È a média dos preços mensais recebidos pelos produtores expressos em reais, ao longo do
ano.
6. Principais Espécies:
Refere-se à informação dos nomes vulgares permitindo distinguir entre peixes,
crustáceos, moluscos, quelônios e anfíbios, marinhos e de águas continentais.
7. Outras Espécies:
Utilizado para as espécies conhecidas pelas denominações vulgares, porém não
identificadas para efeito de classificação.

vii
5. COMENTÁRIOS

A produção de pescado estimado em 2007 foi de 1.072.226,0 toneladas, cujo valor em


reais corresponde a 3.603.726.475,00, conforme discriminado por modalidade pesqueira:

Ano: 2007 Toneladas Valores em (R$)

Pesca extrativa marinha 539.966,5 1.788.434.035,00


Pesca extrativa continental 243.210,0 657.317.490,00
Maricultura 78.405,0 376.829.250,00
Aqüicultura continental 210.644,5 781.145.700,00

Total 1.072.226,0 3.603.726.475,00

A partir dos dados da produção de pescado estimado em 2007, podemos fazer uma
análise comparativa do desempenho do Setor Pesqueiro Nacional em relação ao ano de 2006.

Produção ( t ) 2006 2007 Crescimento relativo


(%)

Pesca extrativa marinha 527.871,5 539.966,5 + 2,3


Pesca extrativa continental 251.241,0 243.210,0 - 3,2
Maricultura 80.512,0 78.405,0 - 2,6
Aqüicultura continental 191.183,5 210.644,5 + 10,2

Total 1.050.808,0 1.072.266,0 + 2,0

Em 2007, observa-se um crescimento na produção total na ordem de 2,0%, em relação a


2006. A pesca marinha apresentou um crescimento de 2,3% e a pesca continental um decréscimo
3,2%. A maricultura apresentou um decréscimo crescimento de 2,6% e a aqüicultura continental
se destaca com um crescimento de 10,2%, em relação ao ano passado.
A pesca extrativa em 2007 apresentou um pequeno crescimento, alcançando uma
participação relativa na produção de pescado de 73%, contra a 74,1% registrada em 2006. No
período de 1998-2007, a participação relativa da pesca extrativa apresentou um comportamento
de declínio. A aqüicultura em 2007 apresentou um crescimento de 1,1% na participação relativa
da produção de pescado atingindo 27%, contra a 25,9% obtida em 2006. No período
compreendido de 1998-2007, a participação relativa da aqüicultura apresentou um
comportamento de crescimento, conforme pode ser observado no quadro e gráfico a seguir:

viii
Produção total (t) participação relativa (%) da pesca extrativa e da aqüicultura em
águas marinhas e continentais, 1998 - 2007.

Produção total (t) da pesca extrativa e da aqüicultura em águas


marinhas e continentais, 1998 – 2007.

Produção Total (t) Pesca Marinha Pesca Continental Aqüicultura

1.200.000,0

1.000.000,0

800.000,0

600.000,0

400.000,0

200.000,0

0,0
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

ix
Pesca Extrativa Marinha
A pesca extrativa marinha com uma produção de 539.966,5 t representa 50,4% da
produção total de pescado do Brasil e apresentou um crescimento de 2,3% em 2007. O valor
total estimado da produção foi de R$ 1.788.434.035,00.
O desempenho da pesca extrativa marinha na região Norte apresentou um decréscimo de
15,8%; de uma produção de 85.603,0 t, em 2006, passou para 72.036,5 t, em 2007. O valor total
estimado da produção foi de R$ 288.486.280,00.
O estado do Pará concorreu com 90,9% da produção da região Norte e apresentou um
decréscimo de 16,6 % quando comparado com 2006. As espécies que mais contribuíram para
esse decréscimo foram: o camarão-rosa com 72,5%, o pargo com 50,2%, o cambeau com 46,8%,
o bagre com 26,9% e o caranguejo com 25,3%. Nos desembarques da pesca marinha do estado
do Pará, merece destaque o crescimento da produção de algumas espécies como: a gurijuba com
30,9%, o tubarão com 25,8% e a pescada-amarela com 8%.
A produção do estado do Amapá contribuiu com 9,1% da produção regional e apresentou
um decréscimo de 8,2%, passando de 7.160,0 t para 6.576,0 t em 2007. As espécies que mais
contribuíram o decréscimo da produção de pescado do estado foram às seguintes: a gurijuba com
14%, a uritinga com 6,3%, o bagre com 2,5% e a pescada-amarela com 2,4%.
A região Nordeste com uma produção de 155.625,5 toneladas apresentou um
crescimento de 0,3%, em relação ao ano de 2006. É a segunda maior região produtora de
pescado do Brasil, através da pesca extrativa marinha. O valor total estimado da produção foi de
R$ 745.665.800,00.
O estado do Ceará apresentou um crescimento na produção de 8,3% e as espécies de
peixes que mais contribuíram no aumento da produção foram: o dentão com 89%, o ariacó com
49%, o sirigado com 35,7% e a guaiuba com 7,4%. Com relação aos crustáceos, a lagosta teve
um crescimento de 14,6% e o camarão um decréscimo de 62,2%.
O estado do Rio Grande do Norte apresentou um crescimento na produção de pescado de
7,3%, devido o aumento da produção das seguintes espécies: a albacora-bandolim com 56,9%, o
espadarte com 25,4%, o ariacó com 24% e o peixe-voador com 18,2%. Os crustáceos que
apresentaram um crescimento na produção foram: o caranguejo-uçá com 40,1%, a lagosta com
15% e o camarão com 5,4%.
O estado da Paraíba apresentou um decréscimo de 36,3%, devido à queda da produção na
pesca industrial de 40,2% e de 34,7% na pesca artesanal. As espécies que mais contribuíram o
decréscimo da produção da produção de pescado do estado foram às seguintes: a albacora-
bandolim com 62,6%, o espadarte com 43,3%, o agulhão-branco com 39,1% e a albacora-laje
com 39,1%. Com relação aos crustáceos, a lagosta teve um crescimento de 5% e o caranguejo-
uçá um decréscimo de 52,4% e o camarão 30,8%.
No estado de Pernambuco ocorreu um decréscimo na produção de pescado de 19,8%,
devido à queda da produção na pesca industrial de 76,6% e de 17% na pesca artesanal. As
espécies que mais contribuíram o decréscimo da produção da produção de pescado do estado
foram às seguintes: o dentão com 96,5%, a albacora-branca com 91,3%, o agulhão com 76,2% e
a agulha com 57,1%. Com relação aos crustáceos, a lagosta teve um crescimento de 4,9% e o
caranguejo-uçá um decréscimo de 32,5% e o camarão-sete-barba 12,4%.
A região Sudeste, em 2007, registrou uma produção de 137.666,0 t representando um
crescimento de 15,8%, em relação ao ano de 2006. O valor total estimado da produção foi de R$
398.949.080,00.

x
O estado do Rio de Janeiro com uma produção de 82.528,5 t é o maior produtor de
pescado da região, registrou um crescimento na produção de pescado de 23,3%, em 2007. As
espécies de peixes que mais contribuíram no crescimento da produção foram: a corvina com
162,8%, a cavalinha com 98,0%, a sardinha-verdadeira com 74,6% e a tainha com 52,2%. Os
crustáceos apresentaram um decréscimo na produção de 5,3% e os moluscos de 5,6%, em
relação a 2006.
No estado do Espírito Santo observou-se um crescimento na produção de pescado de
15,5% em relação a 2006. As espécies de peixes que mais contribuíram foram: a albacora-laje
com 198,9%, a enchova com 96,3%, o peixe-galo com 80,6%, a pescadinha-real com 64,1% e o
badejo com 10%. Os crustáceos apresentaram um decréscimo na produção de 4,5% e os
moluscos de 87,4%, em relação a 2006.
O estado de São Paulo apresentou um crescimento na produção de pescado de 0,9%
comparado à produção de 2006. As espécies de peixes que mais contribuíram no crescimento da
produção foram: a cavalinha com 656,2%, a pescadinha-real com 108,5%, o peixe-galo com
98,1% e a tainha com 30,9%. Os crustáceos apresentaram um decréscimo na produção de 11,1%
e os moluscos um crescimento de 33,3%, em relação a 2006.
A região Sul, registrou uma produção de 174.638,5 t e representou um acréscimo de
3,8%, em relação ao ano de 2006. É a maior região produtora de pescado do Brasil, através da
pesca extrativa marinha. O valor total estimado da produção foi de R$ 355.332.875,00.
A produção de pescado do estado do Paraná foi de 1.914,0 t, registrou um decréscimo de
4% em relação ao ano anterior.
O estado de Santa Catarina foi o maior produtor da pesca extrativa marinha, com
149.130,5 t, em 2007. A produção do estado registrou também um acréscimo de 17,3% em 2007.
As espécies de peixes que mais contribuíram no crescimento da produção foram: a albacora-laje
com 53,3%, a abrotea com 53,1%, o bonito-listrado com 15% e a castanha com 11%. Na
produção de crustáceos constatou-se um crescimento de 18,9%, as espécies que mais
contribuíram para este resultado foram: o camarão-sete-barbas com um aumento de 42,1%, o
camarão-barba-ruça com 38,1% e o camarão-branco com 30,2%. Os moluscos apresentaram um
crescimento na produção de 82,5% destacando-se a lula com 387,1%, o calamar-argentino com
18% e o polvo com 15,7%.
O estado do Rio Grande do Sul registrou uma produção de 23.594,0 t, representando um
decréscimo de 39,6% em 2007. As espécies de peixes que mais contribuíram no decréscimo da
produção foram: o bonito-listrado com 63,5%, a corvina com 50,9%, a pescada-olhuda com 45%
e a castanha 33,9%. Os crustáceos apresentaram um crescimento na produção de 24,1%, destaca-
se o aumento da produção do camarão-rosa de 75,2%. E os moluscos um decréscimo de 76,9%,
em relação a 2006. A justificativa apresentada pelo CEPERG para este grande decréscimo na
produção de pescado deve-se ao fato da intensificação da fiscalização do IBAMA no Estado.
Assim, por conveniência do setor empresarial, dos armadores e mestres de embarcações, grande
parte da produção de pescado capturada no Rio Grande do Sul em 2007, foi desviada para
desembarque no estado de Santa Catarina.

xi
Pesca Extrativa Continental

A pesca extrativa continental com uma produção de 243.210,0 toneladas representa


22,7% da produção total de pescado do Brasil e apresentou um decréscimo de 3,2% em 2007,
com um valor total estimado de R$ 657.317.490,00.
Em 2007, a região Norte produziu 139.966,0 t de pescado, com um valor total estimado
de R$ 357.988.790,00. Detém a maior produção da pesca extrativa continental do Brasil e
registrou um decréscimo de 5,4% quando comparado ao ano de 2006. E representa 57,5% da
produção da pesca continental.
Os estados do Pará e Amazonas são os maiores produtores de pescado da região Norte.
O estado Pará com uma produção de 62.287,0 t apresentou, um decréscimo de 13,4% em 2007,
quando comparado a 2006. As espécies de peixes que mais contribuíram para este decréscimo
foram: a piramutaba com 20,3%, a dourada com 15,7%, o mapará com 7,5% e o filhote com
7,3%. O estado do Amazonas com uma produção de 60.306,0 t apresentou um crescimento na
produção de pescado de 5,2%, em 2007. As espécies de peixes que mais contribuíram para este
crescimento foram: a matrinxã com 14,4%, o mapará com 13,9%, a piramutaba com 11,1% e o
jaraqui com 10%. Acredita-se existir uma subestimação dos dados nesses estados, tendo em vista
a importância da pesca para autoconsumo, cuja produção não está contemplada neste trabalho.
A região Nordeste produziu 68.497,0 t de pescado e apresentou um crescimento de
1,5%, quando comparado ao ano de 2006. E representa 28,2% da produção da pesca continental,
com um valor total estimado de R$ 190.424.200,00.
A região Sudeste produziu 22.201,0 t de pescado e apresentou um decréscimo de 1% na
produção no ano de 2007. E representa 9,1% da produção da pesca continental, com um valor
total estimado de R$ 65.544.250,00.
A região Sul produziu 2.092,0 t de pescado e apresentou um decréscimo de 31,2% na
produção no ano de 2007. E representa 0,9% da produção da pesca continental, com um valor
total estimado de R$ 4.467.350,00.
A região Centro-Oeste produziu 10.454,0 t de pescado apresentou um crescimento de
1,1% na produção no ano de 2007. E representa 4,3% da produção da pesca continental, com um
valor total estimado de R$ 38.892.900,00.

Maricultura

A maricultura com uma produção de 78.405,0 t representa 7,3% da produção de pescado


total do Brasil e apresentou um decréscimo de 2,6% em 2007, com um valor total estimado de
R$ 376.829.250,00.
Em 2007, o segmento carcinicultura com uma produção de 65.000,0 t é uma atividade
mais expressiva da maricultura brasileira, tendo uma participação de 82,9%. Os camarões
marinhos têm sua maior produção concentrada na região Nordeste, embora ocorra nas regiões
Sudeste e Sul.
Os estados do Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia e Pernambuco são os maiores
produtores de camarão cultivado do Brasil.
A criação de moluscos é expressiva no estado de Santa Catarina que atingiu uma
produção de 11.297,5 t de mexilhões, porém apresentou um decréscimo na produção de 23,4% ,
em 2007.
xii
Aqüicultura Continental
A aqüicultura continental com uma produção de 210.644,5 t representa 19,6% da
produção de pescado total do Brasil. O valor estimado foi de R$ 781.145.700,00. Em 2007,
apresentou um crescimento de 10,2% em relação ao ano de 2006.
A aqüicultura continental apresentou crescimento nas regiões Norte de 18,3%, na
Nordeste de 22%, na Sul de 2,6% e na Centro-Oeste 18,5%, apenas na Sudeste houve um
decréscimo de 1,3%, em 2007. As principais espécies de peixes utilizadas na aqüicultura destas
regiões são: tilápia, carpa, tambaqui, tambacu e curimatã.
A região Norte com uma produção de 26.143,0 t representa 12,4% da produção da
aqüicultura continental com um valor total estimado de R$ 112.946.350,00.
A região Nordeste com uma produção de 43.985,5 t representa 20,9% da produção da
aqüicultura continental com um valor total estimado de R$ 130.018.500,00.
A região Sudeste com uma produção de 35.823,5 t representa 17,0% da produção da
aqüicultura continental, com um valor total estimado de R$ 139.763.400,00.
A região Sul produziu 64.483,5 t de pescado em 2007 com um valor total estimado de R$
249.535.100,00. Continua contribuindo com a maior parcela na produção nacional com 30,6%.
A tilápia e a carpa são as espécies mais representativas, tendo suas maiores produções
concentradas nos estados do Ceará, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.
A região Centro-Oeste com uma produção de 40.209,0 t representa 19,1% da produção
da aqüicultura continental, com um valor total estimado de R$ 148.882.350,00.

Balança comercial brasileira de produtos pesqueiros – 2007.

Comportamento da balança comercial brasileira de produtos pesqueiros.


Diferentemente do comportamento verificado na segunda metade dos anos 90, quando a
balança comercial brasileira de produtos pesqueiros apresentou déficits continuados, nesta
década, nos primeiros cinco anos consecutivos, registraram-se superávits chegando, inclusive,
em 2003, a superar as importações totais de pescado. Porém, constatou-se que a partir de 2004
os saldos vêm apresentando tendência declinante, chegando nos dois últimos anos a contabilizar
déficits crescentes . O Gráfico 1 e a Tabela 1 espelham esse comportamento para o período
1996/2007.

xiii
600.000

500.000

400.000

300.000

200.000

100.000
US$

0
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
-100.000

-200.000

-300.000

-400.000

Exportação Importação Balança Comercial

Gráfico 1 - Comportamento da balança comercial brasileira de produtos pesqueiros - 1996/2007.

Com efeito, no ano em referência, a balança comercial registrou um saldo negativo de


US$ 251,1 milhões, resultado da diferença entre nossas exportações, no montante de US$ 310,5
milhões, e as importações no valor de US$ 561,6 milhões. O déficit em 2007 resultou de uma
conjunção de fatores, entre eles:

- Intensificação da política cambial de valorização do real com relação ao dólar


(17,01%);
- Decréscimo significativo no volume (24,55%) e no valor (15,76%) das Exportações;

- Crescimento substantivo no volume (16,32%) e no valor (26,11%) das Importações;

- Aumento do consumo per capita de pescado (7,29%). Passou de 6,29 kg/hab. em 2006
para 6,75 Kg/hab. em 2007;

- Crescimento de 8,5% no preço médio (US$ 2,677/t) das Importações.

xiv
Tabela 1 - Balança comercial brasileira de produtos pesqueiros, 1996- 2007*.

Em US$ 1,000 (FOB)


Exportação Importação Saldo
Taxa de Taxa de Taxa de Taxa de
Ano Balança
Quanti- Cresci- Exporta- Cresci- Quanti- Cresci- Importa- Cresci-
Comer-
dade (t) mento ção mento dade (t) mento ção mento
cial
(%) (%) (%) (%)
1996 24.876 -- 133.327 -- 263.957 -- 484.349 -- -351.022
1997 29.423 18,28 125.665 -5,75 209.089 -20,79 446.794 -7,75 -321.129
1998 29.637 0,73 120.459 -4,14 195.702 -6,40 453.448 1,49 -332.989
1999 36.436 22,94 137.948 14,52 169.111 -13,59 317.972 -29,88 -180.024
2000 57.001 56,44 238.596 72,96 194.499 15,01 297.235 -6,52 -58.639
2001 72.124 26,53 283.537 18,84 168.673 -13,28 260.891 -12,23 22.646
2002 98.338 36,35 352.407 24,29 148.170 -12,16 213.218 -18,27 139.189
2003 113.722 15,64 427.489 21,31 152.514 2,93 202.931 -4,82 224.558
2004 106.813 -6,00 432.244 2,07 158.661 4,03 252.454 24,40 179.790
2005 92.449 -13,45 404.658 -6,38 145.937 -8,02 297.473 17,83 107.185
2006 77.139 -16,56 368.630 -8,90 180.374 23,60 445.335 49,71 -76.705
2007 58.198 -24,55 310.516 -15,76 209.808 16,32 561.601 26,11 -251.085
Fonte: SECEX - IBAMA
* Não inclui Extratos e Sucos, de Carnes, de Peixes, de Crustáceos, etc.

100.000

80.000

60.000

40.000

20.000 8 .13 6 5.12 0


US$

- 9 79 - 3 .10 5
0
Janeiro Fevereiro M arço A bril M aio Junho Julho A go sto Setembro Outubro No vembro Dezembro
- 2 1.3 9 3 - 12 .8 75 - 11.8 8 8
-20.000 - 17.73 1
- 4 0 .2 0 2 - 4 0 .8 8 8
-40.000 - 3 9 .510

-60.000
- 75.770
-80.000

exportação importação Saldo Balança Comercial

Gráfico 2 - Saldo mensal da balança comercial brasileira de produtos pesqueiros – 2007.

No Gráfico 2 estão registrados os dados, mês a mês, do comportamento das exportações


e importações de pescado referente ao exercício de 2007. Verificou-se que as vendas de pescado
ao exterior concentraram-se, principalmente, nos meses de junho a agosto, tendo a lagosta e o
camarão como os principais produtos da pauta. Já as nossas compras foram efetuadas,

xv
preferencialmente, em março e no último trimestre, sobressaindo-se o bacalhau como o principal
produto importado nesses meses.

Principais compradores de produtos pesqueiros.

Os principais mercados importadores dos produtos pesqueiros brasileiros são mostrados


no Gráfico 3 e na Tabela 2. O Brasil, em 2007, exportou para 83 países, realizando um feito
significativo, uma vez que conquistou 15 novos mercados. Os Estados Unidos permaneceram na
primeira posição e teve sua participação relativa aumentada em 1,61%. Suas compras
concentraram-se, principalmente, em lagosta (US$ 74,3 milhões), outros peixes
frescos/refrigerados (US$ 12,4 milhões) e pargos congelados (US$ 5,9 milhões), que
representaram 80,9% das nossas exportações dirigidas àquele mercado. Vale destacar que as
nossas vendas de camarão aos Estados Unidos, nos últimos anos, apresentaram uma queda
significativa em relação às exportações efetivadas até a primeira metade desta década.

140.000

120.000

100.000

80.000

60.000

40.000

20.000

0
2006 2007

Estados Unidos França Espanha Argentina Portugal Japão Outros Países

Gráfico 3 - Principais mercados importadores, 2006-2007.

A França passou a ser o segundo maior importador dos produtos pesqueiros brasileiros,
sendo o camarão (US$ 37,3 milhões) responsável por 63,4% das compras feitas ao Brasil. Teve
sua participação estabilizada em torno de 19% das vendas totais efetuadas pelo nosso país; a
Espanha teve sua participação reduzida em 7,07%, passando para o terceiro comprador dos
nossos produtos, destacando-se como um dos principais importador de camarão do Brasil (US$
15,8milhões); a Argentina destinou aproximadamente 70,2% das suas compras em 2007 em
xvi
preparações e conservas de atum e 10,1% na aquisição de bonitos-listrados congelados. Viu sua
participação, em termos de valor, aumentar significativamente de 3,75% para 5,78%.

Tabela 2 - Principais mercados importadores, 2006 - 2007*


Em US$ 1,000 (FOB)
Ano 2006 2007
Mercados t % US$ % t % US$ %
Estados Unidos 14.998 19,44 130.021 35,27 10.318 17,73 114.532 36,88
França 16.607 21,53 70.468 19,12 12.287 21,11 58.781 18,93
Espanha 19.057 24,71 74.585 20,23 9.380 16,12 40.879 13,16
Argentina 5.858 7,59 13.813 3,75 6.452 11,09 17.945 5,78
Portugal 3.432 4,45 13.395 3,63 2.324 3,99 10.106 3,25
Japão 1.624 2,11 15.762 4,28 824 1,42 8.898 2,87
Outros Países 15.562 20,17 50.586 13,72 16.614 28,55 59.375 19,12
Total Geral 77.139 100 368.630 100 58.198 100 310.516 100
Fonte: SECEX - IBAMA
* Não inclui Extratos e Sucos, de Carnes, de Peixes, de Crustáceos, etc.

Portugal, nosso quinto principal comprador das nossas exportações, despendeu US$ 3,3
milhões na importação de camarão e US$ 1,8 milhão em peixes frescos/refrigerados e, por
último, o Japão importou preferencialmente camarão (US$ 5,5 milhões), diminuiu a sua
participação de 4,28% em 2006 para 2,87% em 2007.

Verificou-se, pois, que os países referenciados acima somaram 80,88% das vendas do
país ao exterior. Isso demonstra que, embora o Brasil tenha exportado para 83 países (em 2006
foram 68 países), os principais mercados hoje existentes concentraram-se em poucos produtos,
como indicam as Tabelas 2 e 4.

Principais fornecedores de produtos pesqueiros.

Os principais fornecedores de pescado ao Brasil, em 2007, estão mostrados no Gráfico


4. Pela ordem de importância destacaram-se Noruega, Chile, Argentina, Portugal, Uruguai e
Marrocos, com uma participação conjunta de 90,61% nas compras globais de produtos
pesqueiros pelo Brasil, no exterior, em um universo de 38 países (em 2005 foram 34 países).

xvii
180000

160000

140000

120000

100000

80000

60000

40000

20000

0
2006 2007

Noruega Chile Argentina Portugal Uruguai Marrocos Outros Países

Gráfico 4 - Principais fornecedores de pescados ao Brasil, 2006-2007.


Os dados da Tabela 3 evidenciaram que: houve uma redução de 2,4% na participação do
nosso principal fornecedor em relação a 2006, embora tenha aumentado suas vendas ao Brasil
em US$ 25,8 milhões. Compramos da Noruega, basicamente, bacalhau (US$ 173,5 milhões),
representando esse produto 98,16 % da pauta dirigida ao Brasil; o Chile aumentou suas
exportações em US$ 19,7 milhões, porém, teve sua participação reduzida em 1,05%, mantendo
o segundo lugar como fornecedor de pescado ao país, destacando-se o salmão (US$ 76,6
milhões) e outros filés congelados (US$ 19,2 milhões); a Argentina passou para a terceira
posição, concentrou suas vendas ao país em filés de merluzas congelados (US$ 66,8milhões), o
que representou mais da metade das importações desse mercado;

Tabela 3 - Principais fornecedores de pescados ao Brasil, 2006 - 2007*.


Em US$ 1,000 (FOB)
Ano 2006 2007

Mercados t % US$ % t % US$ %

Noruega 27.563 15,28 150.922 33,89 30.251 14,42 176.731 31,47


Chile 23.744 13,16 98.291 22,07 28.934 13,79 118.074 21,02
Argentina 46.542 25,80 89.736 20,15 47.017 22,41 115.017 20,48
Portugal 5.255 2,91 35.281 7,92 7.013 3,34 48.910 8,71
Uruguai 15.626 8,66 18.572 4,17 19.298 9,20 32.435 5,78
Marrocos 35.964 19,94 21.338 4,79 29.261 13,95 17.715 3,15
Outros Países 25.679 14,24 31.195 7,00 48.034 22,89 52.719 9,39
Total Geral 180.374 100 445.335 100 209.808 100 561.601 100
Fonte: SECEX - IBAMA
Não inclui Extratos e Sucos, de Carnes, de Peixes, de Crustáceos, etc.

xviii
Portugal preservou sua posição no ranking, vendeu ao nosso país US$ 41,3 milhões de
bacalhau, montante esse 33,3% superior ao negociado em 2006; o Uruguai incrementou suas
vendas ao Brasil no montante de US$ 13,8 milhões, passou a ocupar o quinto lugar no ranking,
sendo o esqualos congelados seu principal produto vendido ao nosso país (US$ 15 milhões) e,
finalmente, o Marrocos que caiu para a sexta posição no ranking, contribuindo com 3,15% nas
compras totais efetuadas pelo nosso país. A sardinha congelada (US$ 17,5 milhões) representou
98,97% das nossas importações bilaterais;
Além do mais, verificou-se que as nossas compras de pescado no exterior, em
fornecedores não tradicionais, aumentaram em US$ 21,5 milhões, apesar do número de países
com os quais efetuamos nossas importações não ter sofrido alterações significativas.

Principais produtos pesqueiros exportados.

No que diz respeito às exportações brasileiras de produtos pesqueiros, verificou-se que a


composição de sua pauta é diversificada e constou de 109 itens. Por outro lado, constatou-se que,
em termos de valores, alguns poucos produtos responderam com uma parcela significativa dessa
pauta. Com efeito, lagostas e camarões congelados foram responsáveis por 54,75% das
exportações totais de pescado em 2007 (Gráfico 5 e Tabela 4).

160.000

140.000

120.000

100.000

80.000

60.000

40.000

20.000

0
2006 2007

Lagostas congeladas Camarões congelados


Outros peixes, frescos, refrigerados exceto files, outras carnes etc. Preparações e conservas, de atuns, inteiros ou em pedaços
Outros peixes congelados, exceto files, outras carnes etc. Pargos congelados
Fígados, ovas e sêmen, de peixes congelados Outras carnes de peixes, frescos, refrigerados ou congelados
Filé de outros peixes frescos ou refrigerados Outros peixes ornamentais vivos
Preparos e conservas, de sardinhas, inteiras ou em pedaços Outros atuns frescos, refrigerados exceto filés, outras carnes etc.
Outros tipos de pescados

Gráfico 5 - Principais produtos exportados, 2006-2007.


O nosso principal produto da pauta de exportação apresentou na década de 2000
crescimentos contínuos significativos, não só em termos de quantidade, como, também, em
divisas geradas, com exceção do ano de 2005, onde apresentou um pequeno decréscimo. É
importante assinalar que, com relação a 2006, observou-se que as vendas de lagostas ao mercado
exterior cresceram em US$ 8,4 milhões, respondendo por 29,65% das exportações do setor,
conforme pode ser verificado nas Tabelas 4 e 4-a e Gráfico 4-a.

xix
Tabela 4 - Principais produtos exportados, 2006 - 2007*.
Em US$ 1,000 (FOB)
Ano 2006 2007
Peso Peso
Produtos líquido US$ líquido US$
(t) (t)
Lagostas congeladas 2.129 83.647 2.078 92.069
Camarões congelados 33.918 154.822 17.217 74.858
Outros peixes, frescos, refrigerados exceto files, outras carnes etc. 5.773 20.646 4.832 19.965
Preparações e conservas, de atuns, inteiros ou em pedaços 4.012 11.255 5.959 19.715
Outros peixes congelados, exceto files, outras carnes etc. 7.477 14.764 6.584 15.263
Pargos congelados 3.432 13.981 2.910 13.748
Fígados, ovas e sêmen, de peixes congelados 138 2.857 683 11.677
Outras carnes de peixes, frescos, refrigerados ou congelados 1.957 10.575 1.306 8.869
Filé de outros peixes frescos ou refrigerados 1.484 10.006 848 5.699
Outros peixes ornamentais vivos 152 4.136 158 5.052
Preparos e conservas, de sardinhas, inteiras ou em pedaços 1.247 2.888 1.765 4.665
Outros atuns frescos, refrigerados exceto filés, outras carnes etc. 1.183 4.470 1.182 4.109
Outros tipos de pescados 14.236 34.583 12.674 34.827
Total geral 77.139 368.630 58.198 310.516
Fonte: SECEX - IBAMA
* Não inclui Extratos e Sucos, de Carnes, de Peixes, de Crustáceos, etc.

Ao contrário da lagosta, o nosso segundo produto, o camarão, teve um crescimento


vertiginoso até 2003. A partir de 2004 verificaram-se quedas significativas nas exportações do
produto. Em 2002 alcançaram US$ 174,9 milhões; em 2003 passaram para US$ 244,5 milhões;
em 2004 caíram para US$ 218,9 milhões; em 2005 diminuíram para US$ 191,5 milhões; em
2006 despencaram para US$ 154,4 milhões; para, finalmente, fechar 2007 com apenas US$ 74,9
milhões. Esse comportamento, fruto da crise no setor camaroneiro contribuiu, decisivamente,
para o aparecimento de déficits na balança comercial.

Tabela 4-a - Exportação de lagostas congeladas, 2000-2007.


Em US$ 1,000 (FOB)
Total
Peso líquido Peso líquido Total geral
exportado do
Ano exportado do total % exportado %
produto
produto (t) exportado (t) (US$)
(US$)
2007 2.078 58.198 3,57 92.069 310.516 29,65
2006 2.130 77.139 2,76 83.646 368.630 22,69
2005 2.374 92.640 2,56 77.738 405.562 19,17
2004 2.556 104.862 2,44 81.351 427.005 19,05
2003 2.415 111.296 2,17 65.324 419.425 15,57
2002 2.644 96.302 2,75 67.941 343.110 19,80
2001 2.335 72.494 3,22 58.572 284.824 20,56
2000 2.039 57.236 3,56 50.688 239.360 21,18
Fonte: SECEX - IBAMA

xx
Ainda com relação ao principal produto exportado pelo Brasil, observou-se que a
participação das exportações de lagosta em relação às exportações globais de pescado apresentou
crescimento, principalmente nos últimos três anos. Passou de 21,2% em 2000 para 29,7% em
2007, um ganho de mercado de aproximadamente 10% no período em análise.

450.000
400.000
350.000

300.000
250.000
200.000

150.000
100.000
50.000
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

t US$ Total exportado US$

Gráfico 4-a - Exportação de lagostas congeladas, 2006-2007.

Ademais, a participação da lagosta dirigida ao mercado externo em relação à sua


produção teve um discreto incremento nos últimos anos. Em 2007 96,2% da produção nacional
do produto foi destinada ao exterior. Merece registrar, também, que o preço médio da lagosta
exportada vem subindo continuadamente. De fato, em 2000 alcançou US$ 24,860/t; em 2001
subiu para US$ 25,080/t; em 2002 passou para US$ 25,700/t; em 2003 situou-se em 27,050/t; em
2004 passou para US$ 31,830; para os anos de 2005 e 2006, observou-se um incremento
significativo (US$ 32,750/t e US$ 39,270/t, respectivamente) e, em 2007, atingiu US$ 44,300/t,
quase o dobro dos preços praticados no início da década.
Na tabela 4-b estão discriminados os países destinatários das exportações brasileiras de
lagosta. Observou-se que, em 2007, os Estados Unidos continuou sendo, destacadamente, o
maior comprador desse produto, sendo responsável pela aquisição de 80,67% das nossas vendas
desse crustáceo, em um universo de 12 países importadores.

xxi
Tabela 4-b - Países importadores de lagostas congeladas, 2006-2007.
Em US$ 1,000 (FOB)
Ano 2006 2007
Peso Líquido Peso líquido
País US$ US$
(t) (t)
Estados Unidos 1.950 78.745 1.664 74.269
Franca 27 963 174 8.034
Espanha 39 1.119 131 5.709
Japão 75 1.454 56 1.713
Alemanha 0 0 21 956
Bélgica 28 1.018 21 800
Portugal 0 0 8 405
Reino Unido 0 0 4 182
Emirados Árabes Unidos 0 0 0 1
Arábia Saudita 0 0 0 0
Países Baixos (Holanda) 9 231 0 0
Suíça 3 116 0 0
Total Geral 2.130 83.646 2.078 92.069
Fonte: SECEX - IBAMA

Os estados exportadores de lagosta estão arrolados na Tabela 4-c e Gráfico 4-b.


Verificou-se que nossas vendas ao exterior estiveram concentradas nos estados da região
Nordeste, designadamente Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte, que contribuíram com
92,99% das exportações totais do produto. Observou-se, também, que o estado de Pernambuco
passou a ocupar o primeiro lugar no ranking.

Tabela 4-c - Estados exportadores de lagostas, 2006-2007*


Em US$ 1,000 (FOB)
Ano 2006 2007

Unidade da
Peso líquido (t) US$ % Peso líquido (t) US$ %
Federação

Pernambuco 723 28.802 34,43 881 39.553 42,94


Ceará 977 37.621 44,96 759 33.114 35,95
Rio Grande do Norte 149 5.748 6,87 295 12.990 14,10
Bahia 70 2.818 3,37 63 2.781 3,02
Pará 171 7.099 8,48 53 2.450 2,66
Paraíba 24 939 1,12 26 1.138 1,24
Maranhão 15 555 0,66 1 43 0,05
Espírito Santo 1 52 0,09 0 0 0,02
São Paulo 1 12 0,01 0 0 0,00
Total geral 2.130 83.646 100 2.078 92.069 100
Fonte: SECEX - IBAMA

xxii
40.000

35.000

30.000

25.000

20.000

15.000

10.000

5.000

0
2006 2007

Pernambuco Ceará Rio Grande do Norte Bahia Pará Paraíba Maranhão Espírito Santo São Paulo

Gráfico 4-b - Estados exportadores de lagostas, 2006-2007.

Com referência aos demais produtos não se observaram mudanças expressivas, a não ser
o incremento das vendas ao exterior de preparações e conservas de atuns no montante de US$
8,5 milhões, tendo sua participação crescida ( 3,2%) no período em questão.

Principais produtos pesqueiros importados.

No que concerne à pauta de importações, observou-se uma gama de 107 itens, com um
pequeno número de produtos respondendo significativamente pelas importações de pescado. No
Gráfico 6 estão mostrados os principais produtos que importamos para o período em análise.
Bacalhau, filés de merluza, salmões, filés de outros peixes e sardinhas contribuíram com
81,81% das compras totais de produtos pesqueiros feitas no mercado externo.

xxiii
120.000

100.000

80.000

60.000

40.000

20.000

0
2006 2007

Bacalhaus polares, lings, zarbos etc. secos, não defumados Bacalhaus (gadus) secos, mesmo salgados, mas não defumados
Salmões-do-pacífico etc. frescos, refrig. exc. files etc. Filé/merluza (Merluccius spp.) congelados
Outros filés congelados de peixes Sardinhas, sardinelas etc. congeladas, exc. filés etc.
Esqualos congelados, exc. filés, outras carnes, fígados etc. Outros tipos de pescados

Gráfico 6 - Principais produtos importados, 2006-2007.


Merece assinalar que a Noruega foi o principal fornecedor de bacalhau e São Paulo e
Rio de Janeiro foram os estados que absorveram, aproximadamente, 80% das importações do
bem em questão. As importações de bacalhau vêm aumentando desde 2004, embora sua
participação nas importações totais, neste ano, tenha diminuído 1,20%. Em 2007 compramos
mais US$ 40,5 milhões desse produto. Verificou-se, também, que os salmões permaneceram na
segunda posição, com uma participação de 13,64% nas compras de pescado pelo Brasil no
exterior e que as importações de sardinha tiveram um aumento de 12,7 mil toneladas. Os demais
produtos tiveram pequenas variações que não chegaram, contudo, a influir em suas posições no
ranking, conforme pode ser verificado na Tabela 5.
Tabela 5 - Principais produtos importados, 2006-2007*
Em US$ 1,000 (FOB)
Ano 2006 2007
Peso Peso
Descrição NCM líquido % US$ % líquido % US$ %
(t) (t)
Bacalhaus polares, lings, zarbos etc. secos, não defumados 21.787 12,08 98.886 22,20 24.287 11,58 108.701 19,36
Bacalhaus (gadus) secos, mesmo salgados, mas não defumados 9.599 5,32 82.216 18,46 10.655 5,08 112.893 20,10
Salmões-do-pacífico etc. frescos, refrig. exc. files etc. 12.043 6,68 58.684 13,18 16.068 7,66 76.590 13,64
Filé/merluza (Merluccius spp.) congelados 27.749 15,38 57.878 13,00 26.816 12,78 68.373 12,17
Outros filés congelados de peixes 12.784 7,09 41.581 9,34 17.981 8,57 63.165 11,25
Sardinhas, sardinelas etc. congeladas, exc. filés etc. 44.036 24,41 25.351 5,69 56.722 27,04 29.714 5,29
Esqualos congelados, exc. filés, outras carnes, fígados etc. 9.507 5,27 11.850 2,66 10.528 5,02 18.943 3,37
Outros tipos de pescados 42.869 23,77 68.889 15,47 46.752 22,28 83.223 14,82
Total geral 180.374 100 445.335 100 209.808 100 561.601 100
Fonte: SECEX - IBAMA
* Não inclui Extratos e Sucos, de Carnes, de Peixes, de Crustáceos, etc.

xxiv
O Gráfico 7 e a Tabela 6 apresentam os principais estados exportadores de pescado. O
Rio Grande do Norte, em 2007, passou a ser o principal estado exportador, sendo responsável
por 17,97% (US$ 55,8 milhões) das exportações globais do setor pesqueiro. O volume exportado
representou 27,42% da produção total do estado (51.326t).

100.000

90.000

80.000

70.000

60.000

50.000

40.000

30.000

20.000

10.000

0
2006 2007

Rio Grande do Norte Ceará Pernambuco Para Santa Catarina Rio Grande do Sul
São Paulo Espírito Santo Bahia Rio de Janeiro Amazonas Outros estados

Gráfico 7 - Principais estados exportadores, 2006-2007.

As exportações do Ceará, em 2007, tiveram uma queda expressiva em termos de valores


(US$ 38,01 milhões); As vendas ao exterior representaram 7,99% da produção estadual
pesqueira (76.444,5t), enquanto que, em 2006, o estado em referência destinou 21,78% da sua
produção pesqueira ao mercado externo. Denotou-se, ainda, que dos onze principais estados
exportadores listados, quatro são da região Nordeste, responsáveis por 53,99% das exportações
totais de pescado;
Quanto aos demais estados, operou-se algumas pequenas alterações em suas participações,
no ano em questão, sem, contudo, alterar o desempenho das exportações em suas respectivas
unidades.

xxv
Tabela 6 - Principais estados exportadores, 2006-2007*
Em US$ 1,000 (FOB)
Ano 2006 2007
Unidade da
t % US$ % t % US$ %
Federação
Rio Grande do Norte 14.075 18,25 59.604 16,17 11.578 19,89 55.786 17,97
Ceará 14.442 18,72 91.606 24,85 6.108 10,49 53.539 17,24
Pernambuco 5.858 7,59 46.840 12,71 3.760 6,46 50.692 16,33
Para 11.771 15,26 65.760 17,84 9.234 15,87 46.987 15,13
Santa Catarina 8.935 11,58 27.717 7,52 9.165 15,75 38.341 12,35
Rio Grande do Sul 6.955 9,02 14.652 3,97 9.348 16,06 21.738 7,00
São Paulo 3.562 4,62 16.215 4,40 2.109 3,62 11.192 3,60
Espírito Santo 2.295 2,98 9.208 2,50 1.811 3,11 8.854 2,85
Bahia 2.496 3,24 12.067 3,27 1.197 2,06 7.597 2,45
Rio de Janeiro 2.317 3,00 8.596 2,33 1.666 2,86 6.878 2,22
Amazonas 554 0,72 2.782 0,75 919 1,58 3.407 1,10
Outras 3.879 5,03 13.584 3,68 1.303 2,24 5.504 1,77
Total geral 77.139 100 368.630 100 58.198 100 310.516 100
Fonte: SECEX - IBAMA
* Não inclui Extratos e Sucos, de Carnes, de Peixes, de Crustáceos, etc.

Principais estados importadores.

O Gráfico 8 e apresenta os principais estados importadores de produtos pesqueiros. O


estado de São Paulo, de longe, permanece com a primeira posição, respondendo com mais da
metade (58,98%) das compras efetuadas pelo Brasil no exterior.
Com relação a 2006, verificou-se que as importações em 2007, efetuadas pelo estado de
São Paulo, sofreram aumento de US$ 61,2 milhões, como indica a Tabela 7. Constatou-se,
também, que o volume importado (85.291t) foi superior à produção pesqueira desse estado
(67.095t), fato esse parcialmente explicado pela concentração dos grandes distribuidores das
redes de supermercados.

350.000

300.000

250.000

200.000

150.000

100.000

50.000

0
2006 2007

São Paulo Rio de Janeiro Santa Catarina Pernambuco


Paraná Espírito Santo Bahia Rio Grande do Sul
Sergipe Alagoas Mato Grosso do Sul Outros estados

Gráfico 8 - Principais estados importadores, 2006-2007.

xxvi
Merece registrar, ainda, que, a exemplo de 2006, as compras no exterior efetuadas por
Santa Catarina continuaram aumentando significativamente. Em 2007 tiveram um incremento de
US$ 14,3milhões. Com relação aos estados do Paraná e Espírito Santo mais que dobraram suas
compras efetuadas no exterior. Os demais não apresentaram mudanças significativas.

Tabela 7 - Principais estados importadores, 2006-2007*


Em US$ 1,000 (FOB)
Ano 2006 2007
Unidades da
t % US$ % t % US$ %
Federação
São Paulo 76.989 42,68 270.063 60,64 85.291 40,65 331.249 58,98
Rio de Janeiro 39.879 22,11 89.224 20,04 39.164 18,67 101.447 18,06
Santa Catarina 37.338 20,70 33.950 7,62 52.035 24,80 48.213 8,58
Pernambuco 11.221 6,22 22.134 4,97 14.413 6,87 29.807 5,31
Paraná 3.870 2,15 4.667 1,05 5.077 2,42 12.588 2,24
Espírito Santo 1.034 0,57 3.466 0,78 2.331 1,11 11.775 2,10
Bahia 2.102 1,17 6.956 1,56 3.279 1,56 9.945 1,77
Rio Grande do Sul 3.470 1,92 3.836 0,86 3.495 1,67 5.289 0,94
Sergipe 852 0,47 2.091 0,47 1.036 0,49 2.558 0,46
Alagoas 1.332 0,74 2.067 0,46 1.275 0,61 2.212 0,39
Mato Grosso do Sul 760 0,42 2.349 0,53 701 0,33 1.905 0,34
Outros estados 1.527 0,85 4.532 1,02 1.710 0,81 4.618 0,82
Total geral 180.374 100 445.335 100 209.808 100 561.606 100
Fonte: SECEX - IBAMA
* Não inclui Extratos e Sucos, de Carnes, de Peixes, de Crustáceos, etc.

Modalidade de transporte das exportações e importações de produtos pesqueiros

Em 2007, foram mantidas as posições com relação às vias de exportação de pescado, na


seguinte ordem, a saber: 80,78% foi transportado pela via marítima, 12,06% pela via aérea e
7,06% pela via rodoviária, conforme pode ser verificado no Gráfico 9 e Tabela 8. Verificou-se
que boa parte do pescado destinado ao exterior, pela via marítima, saiu pelos portos do Nordeste,
principalmente os de Fortaleza (CE), Recife (Suape) e Pecém (CE).

xxvii
350.000

300.000

250.000

200.000

150.000

100.000

50.000

0
2006 2007

Marítima Aérea Rodoviária Meios próprios Postal Fluvial

Gráfico 9 - Principais vias de exportação, 2006-2007.

Tabela 8 - Principais vias de exportação, 2006-2007*.


Em US$ 1,000 (FOB)
Ano 2006 2007
Descrição da Via de
t % US$ % t % US$ %
Transporte
Marítima 60.838 78,87 309.301 83,91 42.538 73,09 250.825 80,78
Aérea 10.347 13,41 46.692 12,67 7.215 12,40 37.441 12,06
Rodoviária 5.735 7,44 12.122 3,29 8.290 14,25 21.931 7,06
Meios próprios 196 0,25 450 0,12 154 0,26 318 0,10
Postal 0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,00
Fluvial 22 0,03 65 0,02 0 0,00 0 0,00
Total geral 77.139 100 368.630 100 58.198 100 310.516 100
Fonte: SECEX - IBAMA
* Não inclui Extratos e Sucos, de Carnes, de Peixes, de Crustáceos, etc.

Com relação aos produtos pesqueiros importados, constatou-se que 64,97% chegaram ao
Brasil pela via marítima, 34,58% pela via rodoviária e tão-somente 0,44% pela via aérea, como
indica o Gráfico 10 e a Tabela 9.

xxviii
350.000

300.000

250.000

200.000

150.000

100.000

50.000

0
2006 2007

Marítima Rodoviária Aérea

Gráfico 10 - Principais vias de importação, 2006-2007.

Esse quadro diferenciado no traslado das mercadorias importadas pelo Brasil, onde o
transporte rodoviário assumiu certa relevância, é explicado em parte pela procedência do
pescado importado pelo país. Com efeito, Chile, Argentina e Uruguai, países próximos a nós,
foram responsáveis por 47,28% do fornecimento dos produtos pesqueiros importados.

Tabela 9 - Principais vias de importação, 2006-2007*


Em US$ 1,000 (FOB)
Ano 2006 2007
Via de Transporte t % US$ % t % US$ %
Marítima 112.177 62,19 271.756 61,02 136.316 64,97 342.372 60,96
Rodoviária 67.421 37,38 169.275 38,01 72.562 34,58 213.979 38,10
Aérea 775 0,43 4.304 0,97 931 0,44 5.250 0,93
Total Geral 180.374 100 445.335 100 209.808 100 561.601 100
Fonte: SECEX - IBAMA
* Não inclui Extratos e Sucos, de Carnes, de Peixes, de Crustáceos, etc.

Empresas exportadoras e importadoras de produtos pesqueiros:

O Gráfico 11 e a Tabela 10 espelham a distribuição das empresas exportadoras e


importadoras de produtos pesqueiros, em função dos seus respectivos faturamentos, para o ano
de 2007. Observou-se que a maior freqüência de empresas, tanto exportadoras como
importadoras de pescado, recaiu naquelas que obtiveram faturamento entre US$ 100 mil e US$
500 mil, mas que em termos de vendas do setor ao exterior representaram 4,48% das
exportações e 3,70 % das importações globais.

xxix
90

80

70

60
Quantidade de empresas

50

40

30

20

10

0
1 2 5 10 -2
0
-5
0 0
10 0 - 5 00 1 .0 0 5 .00
0 00 00 00
0- 1- 2- 5- 10 20 - - - 1 0.0 15 .0 15 .0
50 0
1 0 5 00 0 0 00 0 - 0 00 - a d e
1 .0 5. 1 0. acim
US$ 1,000 (FOB)

Importação Exportação

Gráfico 11 - Quantidade de empresas exportadoras e importadoras de produtos


pesqueiros, por faturamento, em 2007.

De maneira geral, verificaram-se as seguintes situações com relação às empresas


exportadoras: uma pulverização de empresas que transacionaram no mercado internacional de
pescado com vendas de até quinhentos mil dólares, em torno de 132 estabelecimentos, em um
universo de 208, mas que em relação ao faturamento dessas empresas significaram apenas
5,32% (US 16,5milhões) das exportações globais de produtos pesqueiros do país, o que
evidencia um controle desse mercado por um número pequeno de empresas; um diminuto
número de empresas tem faturamento acima de cinco milhões de dólares e, por último, 16
empresas com faturamento acima de US$ 5 milhões venderam ao exterior US$ 194,6 milhões de
pescado, 62,68% das exportações totais do exercício, conforme pode ser verificado na Tabela
10.

xxx
Tabela 10 - Quantidade de empresas exportadoras e importadoras de produtos pesqueiros, 2007*
Em US$ 1,000 (FOB)
Importação Exportação
US$ Nº Nº
US$ % US$ %
Empresas Empresas
0-1 0 0 0,00 4 1 0,00
1-2 3 4 0,00 4 7 0,00
2-5 6 20 0,00 7 25 0,01
5 - 10 6 42 0,01 10 76 0,02
10 - 20 13 197 0,04 13 189 0,06
20 - 50 24 798 0,14 15 495 0,16
50 - 100 29 2.010 0,36 25 1.834 0,59
100 - 500 82 20.752 3,70 54 13.913 4,48
500 - 1.000 23 15.619 2,78 26 19.128 6,16
1.000 - 5.000 65 145.146 25,85 34 80.221 25,83
5.000 - 10.000 14 97.262 17,32 9 64.281 20,70
10.000 - 15.000 5 57.782 10,29 4 49.886 16,07
acima de 15.000 9 221.970 39,52 3 80.460 25,91
Total Geral 279 561.601 100 208 310.516 100
Fonte: SECEX - IBAMA
* Não inclui Extratos e Sucos, de Carnes, de Peixes, de Crustáceos, etc.

Com relação às empresas importadoras, denotaram-se os seguintes comportamentos: o


número de empresas que atuaram nas compras de pescado no exterior foi maior que o das
empresas exportadoras. Verificou-se, também, uma maior freqüência dessas empresas em
compras não superiores a quinhentos mil dólares (163) e suas receitas não atingiram 5% das
importações totais; as 28 empresas, em um universo de 279, com faturamento acima de cinco
milhões de dólares, responderam por 67,13% (US$ 377milhões) das compras de produtos
pesqueiros efetuados no exterior e, finalmente, um reduzidíssimo número de empresas (09)
importou pescado com cifras superiores a quinze milhões de dólares.
Para efeito do estabelecimento do ranking entre as principais empresas brasileiras que
transacionaram no mercado internacional, em 2007, adotou-se o critério de agrupar os valores
das filiais dessas empresas em outros estados da Federação, a fim de que fosse mostrado o real
grau de controle do mercado. Além do mais, não foi possível estabelecer todas as conexões da
associação dessas empresas em um mesmo grupo econômico, o que, de certa forma, mascara a
representatividade dessas empresas no mercado internacional de produtos pesqueiros.
Com relação às empresas exportadoras de pescados, considerou-se àquelas que venderam
ao exterior, em 2007, acima de quatro milhões de dólares. Cabe consignar que das 19 empresas
arroladas, cinco estão ligadas a vendas de lagosta e sete estão voltadas, exclusivamente, à
carcinicultura. Outro fator a destacar, é que das 19 empresas que exportaram acima de quatro
milhões de dólares, onze estão localizadas no Nordeste. Observou-se, também, que a maior
exportadora, pertence ao mesmo grupo econômico da que liderou o ranking de 1999 a 2005; essa
empresa, em 2007, foi responsável por 13,78% das vendas brasileiras de pescado ao exterior.
Com referência às empresas importadoras de produtos pesqueiros, consideramos àquelas
que efetuaram importações acima de dez milhões de dólares, no ano de 2007. Verificou-se uma
xxxi
predominância delas instaladas na região Sudeste, em virtude dos grandes distribuidores das
redes de supermercados estarem concentrados nessa região, em especial no estado de São Paulo.
Observou-se, também, que a empresa que lidera o ranking desde 2006, localizada em São Paulo-
SP, foi responsável por 6,5% das compras totais de pescado efetuadas no exterior.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS:

A produção brasileira de pescado do ano de 2007 alcançou um volume de 1.072.226,0


toneladas e apresentou um crescimento de 2% quando comparado a 2006. O valor da produção
em reais corresponde a 3.603.726.475,00.
O estado do Pará registrou o maior valor da produção pesqueira com R$ 439.453.840,00,
seguido do estado de Santa Catarina com R$ 412.248.325,00 e pelo estado do Ceará com R$
339.220.240,00 devido à produção de lagostas, camarões da pesca extrativa marinha e da
carcinicultura.
Na análise dos dados contidos neste documento, nota-se que muitas das pescarias
industriais tradicionais apresentaram crescimento na produção, tais como: pescadinha-gó
107,8%, gurijuba 30,9% e o tubarão 25,8% na região Norte. Na região Nordeste a lagosta
apresentou um decréscimo de 3,7 na produção anual. E nas regiões sudeste/sul, destaca-se o
crescimento de 3,2% na produção da sardinha-verdadeira que atingiu 55.939,5 t no ano de 2007.
Deve-se ressaltar, também, que a aqüicultura participa na produção total de pescado do
Brasil com 26,9% com uma produção de 289.049,5 t. A tilapicultura continua em expansão nas
regiões Nordeste e Sudeste.
Observou-se, ainda que houve um aperfeiçoamento na sistemática de aquisição e
tratamento dos dados nos últimos anos e que a produção pesqueira no período de 1995 – 2007,
apresentou uma média de 881.687,4 toneladas/ano.
O estado de Santa Catarina apresentou um crescimento de 11,9% na produção e alcançou
o primeiro lugar na produção de pescado nacional com um volume de 184.493,5 t, em 2007. Em
segundo lugar, ficou o estado do Pará com uma produção de 129.981,5 t e registrou um
decréscimo de 15% na produção de pescado.
Tendo em vista a inexistência de controle sobre a pesca amadora e de subsistência
(autoconsumo), este Boletim não inclui informações sobre tais segmentos.
A balança comercial brasileira de produtos pesqueiros registrou déficit de US$ 251,1
milhões, após ter apresentado por cinco anos consecutivos, nesta década, superávits expressivos;
Os Estados Unidos continuam a ser o principal mercado para os produtos pesqueiros
brasileiros, enquanto que o nosso principal fornecedor internacional de pescado permanece
sendo a Noruega;
A lagosta passou a ser o principal produto da nossa pauta de exportação, sendo
responsável por 29,7% das nossas vendas ao exterior;
O bacalhau continua sendo o primeiro produto no ranking das nossas compras no
mercado internacional. Em 2007 foram gastos US$ 221,6 milhões;

xxxii
A relação volume exportado (58.198t)/produção nacional pesqueira (1.072.226t) vinha
apresentando aumentos sucessivos nesta década,situando-se em torno de 11%. Em 2006 essa
relação baixou para 7,34% e, em 2007, caiu para 5,4%;
Finalmente, vale registrar que a participação das exportações brasileiras de pescado não
ultrapassou 1% das exportações globais do país. De fato, as exportações brasileiras, em 2007,
somaram US$ 160,6 bilhões, o que determinou uma contribuição do setor em apenas 0,19 % de
toda pauta nacional de exportação.
Complementarmente, são apresentados os quadros com a série histórica da produção de
pescado relativo ao período de 1998 – 2007, e a listagem com a nomenclatura científica e vulgar
das espécies relacionadas neste trabalho.

xxxiii
xxxiv
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS
RENOVÁVEIS - IBAMA

Estatística da Pesca - Ano de 2007


Produção estimada por modalidade, segundo as regiões e Unidades da Federação

Regiões e Total Pesca Extrativa Aquicultura


Unidades da Federação (t) Marinha Continental Marinha Continental
BRASIL 1.072.226,0 539.966,5 243.210,0 78.405,0 210.644,5
Norte 238.345,5 72.036,5 139.966,0 200,0 26.143,0
Rondônia 7.054,0 0,0 1.569,0 0,0 5.485,0
Acre 3.876,0 0,0 1.554,0 0,0 2.322,0
Amazonas 69.233,0 0,0 60.306,0 0,0 8.927,0
Roraima 3.089,0 0,0 678,0 0,0 2.411,0
Pará 129.981,5 65.460,5 62.287,0 200,0 2.034,0
Amapá 18.987,0 6.576,0 11.905,0 0,0 506,0
Tocantins 6.125,0 0,0 1.667,0 0,0 4.458,0
Nordeste 331.608,5 155.625,5 68.497,0 63.500,5 43.985,5
Maranhão 64.272,5 41.839,5 21.376,0 300,0 757,0
Piauí 7.941,0 2.207,0 2.587,0 1.200,0 1.947,0
Ceará 76.444,5 17.920,0 11.295,0 21.500,0 25.729,5
Rio Grande do Norte 51.326,0 18.157,5 4.238,5 27.000,0 1.930,0
Paraíba 11.452,0 4.079,5 3.952,5 1.200,0 2.220,0
Pernambuco 19.800,5 11.777,0 3.882,5 3.000,0 1.141,0
Alagoas 13.088,5 9.699,0 582,5 300,0 2.507,0
Sergipe 11.273,5 5.014,0 1.068,0 3.000,5 2.191,0
Bahia 76.010,0 44.932,0 19.515,0 6.000,0 5.563,0
Sudeste 196.528,5 137.666,0 22.201,0 838,0 35.823,5
Minas Gerais 16.874,0 0,0 10.331,0 0,0 6.543,0
Espirito Santo 27.077,0 21.759,0 735,0 671,0 3.912,0
Rio de Janeiro 85.482,5 82.528,5 1.046,0 30,0 1.878,0
São Paulo 67.095,0 33.378,5 10.089,0 137,0 23.490,5
Sul 255.080,5 174.638,5 2.092,0 13.866,5 64.483,5
Paraná 22.414,0 1.914,0 744,0 1.969,0 17.787,0
Santa Catarina 184.493,5 149.130,5 568,0 11.877,5 22.917,5
Rio Grande do Sul 48.173,0 23.594,0 780,0 20,0 23.779,0
Centro Oeste 50.663,0 0,0 10.454,0 0,0 40.209,0
Mato Grosso do Sul 12.082,0 0,0 4.208,0 0,0 7.874,0
Mato Grosso 22.746,0 0,0 4.859,0 0,0 17.887,0
Goiás 14.755,0 0,0 1.123,0 0,0 13.632,0
Distrito Federal 1.080,0 0,0 264,0 0,0 816,0

1
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS
RENOVÁVEIS - IBAMA

Estatística da Pesca - Ano de 2007

Valor da produção pesqueira em reais , segundo as regiões e Unidades da Federação.

Regiões e Total Pesca Extrativa Aquicultura


Unidades da Federação ( R$ ) Marinha Continental Marinha Continental
BRASIL 3.603.726.475,00 1.788.434.035,00 657.317.490,00 376.829.250,00 781.145.700,00
Norte 760.501.420,00 288.486.280,00 357.988.790,00 1.080.000,00 112.946.350,00
Rondônia 26.548.650,00 0,00 5.335.300,00 0,00 21.213.350,00
Acre 18.346.000,00 0,00 7.065.500,00 0,00 11.280.500,00
Amazonas 187.192.000,00 0,00 148.335.500,00 0,00 38.856.500,00
Roraima 12.720.250,00 0,00 2.308.250,00 0,00 10.412.000,00
Pará 439.453.840,00 270.488.600,00 158.887.740,00 1.080.000,00 8.997.500,00
Amapá 51.117.130,00 17.997.680,00 30.152.450,00 0,00 2.967.000,00
Tocantins 25.123.550,00 0,00 5.904.050,00 0,00 19.219.500,00
Nordeste 1.409.012.500,00 745.665.800,00 190.424.200,00 342.904.000,00 130.018.500,00
Maranhão 230.004.165,00 179.138.065,00 46.607.600,00 1.620.000,00 2.638.500,00
Piauí 30.308.000,00 8.907.350,00 8.166.650,00 6.480.000,00 6.754.000,00
Ceará 339.220.240,00 121.076.490,00 35.009.250,00 116.100.000,00 67.034.500,00
Rio Grande do Norte 260.148.000,00 92.242.050,00 15.353.950,00 145.800.000,00 6.752.000,00
Paraíba 47.203.740,00 21.256.440,00 11.687.300,00 6.480.000,00 7.780.000,00
Pernambuco 62.367.865,00 30.337.615,00 11.663.750,00 16.200.000,00 4.166.500,00
Alagoas 63.578.200,00 50.520.500,00 2.088.950,00 1.620.000,00 9.348.750,00
Sergipe 51.188.310,00 24.091.610,00 4.061.200,00 16.204.000,00 6.831.500,00
Bahia 324.993.980,00 218.095.680,00 55.785.550,00 32.400.000,00 18.712.750,00
Sudeste 609.200.980,00 398.949.080,00 65.544.250,00 4.944.250,00 139.763.400,00
Minas Gerais 59.784.700,00 0,00 29.470.900,00 0,00 30.313.800,00
Espirito Santo 130.395.690,00 100.347.640,00 3.272.000,00 4.133.250,00 22.642.800,00
Rio de Janeiro 230.863.920,00 216.871.670,00 4.205.250,00 187.000,00 9.600.000,00
São Paulo 188.156.670,00 81.729.770,00 28.596.100,00 624.000,00 77.206.800,00
Sul 637.236.325,00 355.332.875,00 4.467.350,00 27.901.000,00 249.535.100,00
Paraná 66.900.100,00 4.075.350,00 1.551.650,00 12.202.000,00 49.071.100,00
Santa Catarina 412.248.325,00 311.071.175,00 1.826.650,00 15.591.000,00 83.759.500,00
Rio Grande do Sul 158.087.900,00 40.186.350,00 1.089.050,00 108.000,00 116.704.500,00
Centro Oeste 187.775.250,00 0,00 38.892.900,00 0,00 148.882.350,00
Mato Grosso do Sul 48.605.550,00 0,00 16.322.800,00 0,00 32.282.750,00
Mato Grosso 81.960.050,00 0,00 16.863.200,00 0,00 65.096.850,00
Goiás 53.091.600,00 0,00 4.761.600,00 0,00 48.330.000,00
Distrito Federal 4.118.050,00 0,00 945.300,00 0,00 3.172.750,00

2
3
Pesca extrativa
marinha

4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS
RENOVÁVEIS - IBAMA
ESTATÍSTICA DA PESCA ANO DE 2007
Pesca extrativa, em toneladas e valores em reais, segundo principais espécies MARINHAS
ESTADO: ALAGOAS

Total Industrial Artesanal


Principais
Preço Médio
Espécies (t) ( R$ ) (t) ( R$ ) (t) ( R$ )
1ª Comerc.
TOTAL GERAL (R$/Kg) 9.699,0 50.520.500,00 0,0 0,00 9.699,0 50.520.500,00
Peixes 6.269,5 26.870.800,00 0,0 0,00 6.269,5 26.870.800,00
Agulha 6,00 50,0 300.000,00 0,0 0,00 50,0 300.000,00
Agulhão-de-vela 5,60 13,0 72.800,00 0,0 0,00 13,0 72.800,00
Arabaiana 10,40 64,5 670.800,00 0,0 0,00 64,5 670.800,00
Arraia 2,50 18,5 46.250,00 0,0 0,00 18,5 46.250,00
Atum 6,30 26,5 166.950,00 0,0 0,00 26,5 166.950,00
Bagre 2,60 341,0 886.600,00 0,0 0,00 341,0 886.600,00
Bonito 3,00 25,0 75.000,00 0,0 0,00 25,0 75.000,00
Cação 5,60 27,5 154.000,00 0,0 0,00 27,5 154.000,00
Camurim 9,00 66,0 594.000,00 0,0 0,00 66,0 594.000,00
Carapeba 8,60 219,5 1.887.700,00 0,0 0,00 219,5 1.887.700,00
Cavala 9,90 153,0 1.514.700,00 0,0 0,00 153,0 1.514.700,00
Dourado 7,30 179,5 1.310.350,00 0,0 0,00 179,5 1.310.350,00
Galo 6,90 3,0 20.700,00 0,0 0,00 3,0 20.700,00
Manjuba 1,50 397,0 595.500,00 0,0 0,00 397,0 595.500,00
Mororó 1,50 51,5 77.250,00 0,0 0,00 51,5 77.250,00
Pescada 6,90 384,5 2.653.050,00 0,0 0,00 384,5 2.653.050,00
Sardinha 2,40 858,0 2.059.200,00 0,0 0,00 858,0 2.059.200,00
Serra 7,00 250,5 1.753.500,00 0,0 0,00 250,5 1.753.500,00
Sirigado 7,10 7,0 49.700,00 0,0 0,00 7,0 49.700,00
Tainha 5,10 1.292,5 6.591.750,00 0,0 0,00 1.292,5 6.591.750,00
Vermelho 7,60 187,0 1.421.200,00 0,0 0,00 187,0 1.421.200,00
Xaréu 5,20 206,5 1.073.800,00 0,0 0,00 206,5 1.073.800,00
Outros 2,00 1.448,0 2.896.000,00 0,0 0,00 1.448,0 2.896.000,00

Crustáceos 2.496,5 17.244.050,00 0,0 0,00 2.496,5 17.244.050,00


Camarão-branco 13,30 427,5 5.685.750,00 0,0 0,00 427,5 5.685.750,00
Camarão-rosa 11,40 71,5 815.100,00 0,0 0,00 71,5 815.100,00
Camarão-sete-barbas 5,60 1.628,5 9.119.600,00 0,0 0,00 1.628,5 9.119.600,00
Caranguejo 4,10 139,5 571.950,00 0,0 0,00 139,5 571.950,00
Lagosta 31,10 9,0 279.900,00 0,0 0,00 9,0 279.900,00
Sirí 3,50 220,5 771.750,00 0,0 0,00 220,5 771.750,00

Moluscos 933,0 6.405.650,00 0,0 0,00 933,0 6.405.650,00


Maçunim 5,70 461,0 2.627.700,00 0,0 0,00 461,0 2.627.700,00
Ostra 9,00 195,5 1.759.500,00 0,0 0,00 195,5 1.759.500,00
Sururu 7,30 276,5 2.018.450,00 0,0 0,00 276,5 2.018.450,00

17
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS
RENOVÁVEIS - IBAMA
ESTATÍSTICA DA PESCA ANO DE 2007
Pesca extrativa, em toneladas e valores em reais, segundo principais espécies MARINHAS
ESTADO: SERGIPE

Total Industrial Artesanal


Principais
Preço Médio
Espécies (t) ( R$ ) (t) ( R$ ) (t) ( R$ )
1ª Comerc.
TOTAL GERAL (R$/Kg) 5.014,0 24.091.610,00 0,0 0,00 5.014,0 24.091.610,00
Peixes 2.831,0 10.548.605,00 0,0 0,00 2.831,0 10.548.605,00
Agulhão 2,78 0,5 1.390,00 0,0 0,00 0,5 1.390,00
Arabaiana 7,58 51,0 386.580,00 0,0 0,00 51,0 386.580,00
Arraia 3,43 99,0 339.570,00 0,0 0,00 99,0 339.570,00
Atum 4,94 21,5 106.210,00 0,0 0,00 21,5 106.210,00
Badejo 5,00 0,5 2.500,00 0,0 0,00 0,5 2.500,00
Bagre 3,28 131,5 431.320,00 0,0 0,00 131,5 431.320,00
Beijupirá 4,60 0,5 2.300,00 0,0 0,00 0,5 2.300,00
Bicuda 3,00 2,5 7.500,00 0,0 0,00 2,5 7.500,00
Bonito 2,96 3,0 8.880,00 0,0 0,00 3,0 8.880,00
Cações 4,00 33,5 134.000,00 0,0 0,00 33,5 134.000,00
Camurim 7,60 179,0 1.360.400,00 0,0 0,00 179,0 1.360.400,00
Camurupim 5,00 0,5 2.500,00 0,0 0,00 0,5 2.500,00
Cangulo 3,00 0,5 1.500,00 0,0 0,00 0,5 1.500,00
Carapeba 6,37 108,0 687.960,00 0,0 0,00 108,0 687.960,00
Catana 3,00 31,0 93.000,00 0,0 0,00 31,0 93.000,00
Cavala 4,00 49,0 196.000,00 0,0 0,00 49,0 196.000,00
Cioba 3,50 5,5 19.250,00 0,0 0,00 5,5 19.250,00
Corvina 3,49 51,5 179.735,00 0,0 0,00 51,5 179.735,00
Dentão 5,50 0,5 2.750,00 0,0 0,00 0,5 2.750,00
Dourado 7,00 11,0 77.000,00 0,0 0,00 11,0 77.000,00
Garacimbora 4,00 30,5 122.000,00 0,0 0,00 30,5 122.000,00
Garapau 1,25 0,5 625,00 0,0 0,00 0,5 625,00
Garoupa 6,30 0,5 3.150,00 0,0 0,00 0,5 3.150,00
Mero 3,76 16,5 62.040,00 0,0 0,00 16,5 62.040,00
Mistura 2,18 594,0 1.294.920,00 0,0 0,00 594,0 1.294.920,00
Pampo 4,45 1,5 6.675,00 0,0 0,00 1,5 6.675,00
Papaterra 2,14 11,5 24.610,00 0,0 0,00 11,5 24.610,00
Pescada 4,22 227,0 957.940,00 0,0 0,00 227,0 957.940,00
Pilombeta 3,00 108,0 324.000,00 0,0 0,00 108,0 324.000,00
Sardinha 1,81 63,5 114.935,00 0,0 0,00 63,5 114.935,00
Serra 5,75 9,5 54.625,00 0,0 0,00 9,5 54.625,00
Sirigado 7,38 8,5 62.730,00 0,0 0,00 8,5 62.730,00
Tainha 4,23 521,0 2.203.830,00 0,0 0,00 521,0 2.203.830,00
Vermelho 3,25 123,0 399.750,00 0,0 0,00 123,0 399.750,00
Xaréu 3,79 87,0 329.730,00 0,0 0,00 87,0 329.730,00
Outros 2,20 248,5 546.700,00 0,0 0,00 248,5 546.700,00

Crustáceos 2.048,0 12.900.250,00 0,0 0,00 2.048,0 12.900.250,00


Aratu 8,88 0,5 4.440,00 0,0 0,00 0,5 4.440,00
Camarão-branco 10,14 363,0 3.680.820,00 0,0 0,00 363,0 3.680.820,00
Camarão-sete-barbas 6,07 1.283,0 7.787.810,00 0,0 0,00 1.283,0 7.787.810,00
Caranguejo 3,14 312,0 979.680,00 0,0 0,00 312,0 979.680,00
Guaimum 5,00 89,5 447.500,00 0,0 0,00 89,5 447.500,00

Moluscos 135,0 642.755,00 0,0 0,00 135,0 642.755,00


Ostra 7,76 0,5 3.880,00 0,0 0,00 0,5 3.880,00
Sururu 4,75 134,5 638.875,00 0,0 0,00 134,5 638.875,00

18
19
20
Namorado 6,50 15,5 100.750,00 0,0 0,00 15,5 100.750,00
Olhete 4,00 176,0 704.000,00 141,0 564.000,00 35,0 140.000,00
Olho-de-boi 6,43 58,5 376.155,00 0,0 0,00 58,5 376.155,00
Olho-de-cão 3,13 26,5 82.945,00 0,0 0,00 26,5 82.945,00
Oveva 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
Palombeta 2,25 137,5 309.375,00 0,0 0,00 137,5 309.375,00
Pampo 4,00 0,5 2.000,00 0,0 0,00 0,5 2.000,00
Papa-terra (Betara) 8,12 43,0 349.160,00 0,0 0,00 43,0 349.160,00
Pargo-rosa 3,00 468,0 1.404.000,00 0,0 0,00 468,0 1.404.000,00
Parú 2,50 1,0 2.500,00 0,0 0,00 1,0 2.500,00
Peroá 4,70 797,5 3.748.250,00 0,0 0,00 797,5 3.748.250,00
Pescada 7,00 16,0 112.000,00 0,0 0,00 16,0 112.000,00
Pescadinha-real 4,60 617,0 2.838.200,00 0,0 0,00 617,0 2.838.200,00
Pirajica 8,00 1,5 12.000,00 0,0 0,00 1,5 12.000,00
Realito 3,86 392,5 1.515.050,00 0,0 0,00 392,5 1.515.050,00
Robalo 5,50 1,5 8.250,00 0,0 0,00 1,5 8.250,00
Roncador 2,00 31,0 62.000,00 0,0 0,00 31,0 62.000,00
Sarda (Serra) 5,14 29,5 151.630,00 0,0 0,00 29,5 151.630,00
Sardinha 2,75 538,0 1.479.500,00 0,0 0,00 538,0 1.479.500,00
Sirioba 5,71 61,5 351.165,00 0,0 0,00 61,5 351.165,00
Tainha 3,35 21,5 72.025,00 0,0 0,00 21,5 72.025,00
Trilha 1,00 0,5 500,00 0,0 0,00 0,5 500,00
Vermelho 6,00 84,5 507.000,00 0,0 0,00 84,5 507.000,00
Xaréu 3,00 466,5 1.399.500,00 373,0 1.119.000,00 93,5 280.500,00
Xerelete 2,43 790,5 1.920.915,00 632,0 1.535.760,00 158,5 385.155,00
Xixarro 3,30 1.252,0 4.131.600,00 1.001,0 3.303.300,00 251,0 828.300,00
Outros 2,00 652,0 1.304.000,00 201,0 402.000,00 451,0 902.000,00

Crustáceos 1.292,0 11.134.045,00 31,5 732.375,00 1.260,5 10.401.670,00


Camarão-branco 19,13 49,5 946.935,00 0,0 0,00 49,5 946.935,00
Camarão-rosa 23,25 35,0 813.750,00 31,5 732.375,00 3,5 81.375,00
Camarão-sete-barbas 4,88 1.034,5 5.048.360,00 0,0 0,00 1.034,5 5.048.360,00
Lagosta 25,00 173,0 4.325.000,00 0,0 0,00 173,0 4.325.000,00

Moluscos 8,0 52.750,00 0,0 0,00 8,0 52.750,00


Lula 8,00 0,5 4.000,00 0,0 0,00 0,5 4.000,00
Polvo 6,50 7,5 48.750,00 0,0 0,00 7,5 48.750,00
Mexilhão 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00

21
22
23
24
25
26
27
28
Caranguejo-de-prof. 10,00 0,5 5.000,00 0,5 5.000,00 0,0 0,00
Lagosta 20,00 24,0 480.000,00 24,0 480.000,00 0,0 0,00
Lagostim 18,00 0,0 0,00 0,0 0,00 0,0 0,00
Outros 3,00 43,5 130.500,00 43,5 130.500,00 0,0 0,00

Moluscos 1.897,5 4.670.500,00 1.738,0 4.360.350,00 159,5 310.150,00


Berbigao 1,60 58,0 92.800,00 0,0 0,00 58,0 92.800,00
Calamar-argentino 3,00 344,0 1.032.000,00 344,0 1.032.000,00 0,0 0,00
Lula 2,00 906,0 1.812.000,00 852,0 1.704.000,00 54,0 108.000,00
Polvo 3,00 569,0 1.707.000,00 541,0 1.623.000,00 28,0 84.000,00
Vieira 1,40 0,5 700,00 0,5 700,00 0,0 0,00
Outros 1,30 20,0 26.000,00 0,5 650,00 19,5 25.350,00

29
30
31
32
33
34
Pesca extrativa
continental

35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
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59
60
61
62
63
64
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA

Produção brasileira da pesca extrativa continental, por Estado e espécie, para o ano de 2007.
Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Centro-Oeste Total

Rio Grande Norte

Mato Grosso Sul

Distrito Federal
Rio Grande Sul
Santa Catarina
Rio de Janeiro
Espírito Santo
Minas Gerais

Mato Grosso
Pernambuco
Amazonas

Maranhão

São Paulo
Tocantins
Rondônia

Roraima

Alagoas
Paraíba

Sergipe
Amapá

Paraná
Ceará

Goias
Bahia
Espécies

Piauí
Pará
Acre

(t)
60.306,0

62.287,0

11.905,0

21.376,0

11.295,0

19.515,0

10.331,0

10.089,0
1.569,0

1.554,0

1.667,0

2.587,0

4.238,5

3.952,5

3.882,5

1.068,0

1.046,0

4.208,0

4.859,0

1.123,0
678,0

582,5

735,0

744,0

568,0

780,0

264,0
TOTAL 243.210,0

Peixes 1.569,0 1.554,0 60.306,0 678,0 62.163,0 11.341,0 1.667,0 20.822,0 2.422,0 9.821,0 1.848,5 3.715,5 3.772,5 484,5 520,5 19.191,0 10.328,5 715,0 1.046,0 10.087,5 744,0 568,0 780,0 4.208,0 4.859,0 1.123,0 264,0 236.598,5
Acará 0,0 0,0 887,5 0,0 3,5 299,5 0,0 525,5 0,5 0,0 0,0 0,0 35,0 0,0 0,5 49,0 233,0 40,0 82,0 1.156,5 23,0 20,0 0,0 0,0 0,0 0,0 8,0 3.363,5
Acaratinga 0,0 0,0 0,0 0,0 1.097,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1.097,0
Acarí-bodó 3,0 13,5 178,0 10,5 702,0 30,5 0,0 212,0 52,0 0,0 0,0 0,0 19,0 0,5 0,0 120,5 0,0 0,0 39,0 209,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1.590,0
Apaiari 28,0 41,5 196,0 15,0 608,5 597,0 0,0 0,0 0,5 108,0 8,0 128,0 6,5 0,0 0,5 39,0 0,0 0,0 0,0 49,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1.825,5
Apapa 8,0 0,0 16,5 0,0 17,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 42,0
Aracu 0,0 0,0 724,5 0,0 3.236,5 335,5 0,0 1.402,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 5.699,0
Armado 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 306,0 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 306,5
Arraia 0,0 0,0 99,5 5,5 526,5 2,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 6,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 640,5
Arenque 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5
Aruanã 2,0 9,5 1.695,0 5,0 53,0 52,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1.817,0
Avoador 0,0 0,0 0,0 0,0 57,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 57,5
Bacu 0,0 0,0 8,5 0,0 120,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 56,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 185,0
Bagre (mandí) 26,0 213,5 512,5 0,0 132,0 199,0 89,0 1.547,5 0,5 0,0 0,0 0,0 22,5 0,5 0,0 106,5 871,0 135,0 106,5 2.172,0 21,0 29,0 200,0 0,0 0,0 52,5 21,0 6.457,5
Bagre-amarelo 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 29,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 29,5
Barba-chata 0,0 0,0 0,0 9,5 0,0 67,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 77,0
Barbado 9,0 0,0 113,0 0,0 257,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 34,5 0,0 0,0 339,0 334,0 0,0 0,0 1.086,5
Bico-de-pato 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0
Boca 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 13,5 0,0 0,0 0,0 0,0 5,0 1,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 19,5
Branquinha 23,0 119,5 621,5 21,0 36,5 48,0 47,5 3.893,5 2,0 117,0 0,5 0,0 2,0 0,0 0,0 11,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 13,5 0,0 0,0 10,5 9,5 4.976,5
Cachara 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 518,5 471,5 0,0 0,0 990,0
Cachorra 2,0 0,0 4,0 0,0 3,0 0,0 48,5 72,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 8,5 0,0 138,0
Cará 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2,5 0,0 0,0 0,0 0,0 3,0
Carpa 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 0,0 0,5 0,0 11,5 0,0 47,5 27,0 104,5 35,0 93,0 76,0 2,5 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0 41,0 439,5
Cascudo 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 209,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 255,0 0,0 0,0 0,0 41,0 57,0 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 562,5
Charuto 0,0 0,0 1.361,0 0,0 108,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1.469,0
Corvina 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 31,5 345,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 454,0 10,0 18,0 1.553,0 97,5 0,0 105,0 0,0 0,0 26,5 0,0 2.641,0
Cubiu 1,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0
Cuiu-cuiu 2,0 0,0 68,0 0,0 525,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 595,5
Curimatã 314,0 107,5 6.934,0 61,0 2.342,5 329,5 297,5 2.641,0 126,0 1.461,0 267,0 830,0 675,0 143,0 150,0 6.628,5 1.525,0 50,0 302,0 1.192,0 28,0 341,0 1,5 476,5 925,5 152,0 0,0 28.301,0
Dourada 191,0 0,0 1.449,0 43,0 7.652,5 2.023,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 15,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2,5 0,0 11.376,5
Dourado 0,0 94,5 0,0 0,0 0,0 0,0 30,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 18,5 0,0 0,0 820,0 494,0 0,0 5,0 27,5 1,5 34,0 0,5 115,5 117,0 9,5 0,0 1.767,5
Filhote 19,0 128,0 646,0 84,5 1.574,5 741,5 54,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 81,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 143,0 0,0 3.472,5

65
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA

Produção brasileira da pesca extrativa continental, por Estado e espécie, para o ano de 2007.
Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Centro-Oeste Total

Rio Grande Norte

Mato Grosso Sul

Distrito Federal
Rio Grande Sul
Santa Catarina
Rio de Janeiro
Espírito Santo
Minas Gerais

Mato Grosso
Pernambuco
Amazonas

Maranhão

São Paulo
Tocantins
Rondônia

Roraima

Alagoas
Paraíba

Sergipe
Amapá

Paraná
Ceará

Goias
Bahia
Espécies

Piauí
Pará
Acre (t)

60.306,0

62.287,0

11.905,0

21.376,0

11.295,0

19.515,0

10.331,0

10.089,0
1.569,0

1.554,0

1.667,0

2.587,0

4.238,5

3.952,5

3.882,5

1.068,0

1.046,0

4.208,0

4.859,0

1.123,0
678,0

582,5

735,0

744,0

568,0

780,0

264,0
TOTAL 243.210,0

Peixes 1.569,0 1.554,0 60.306,0 678,0 62.163,0 11.341,0 1.667,0 20.822,0 2.422,0 9.821,0 1.848,5 3.715,5 3.772,5 484,5 520,5 19.191,0 10.328,5 715,0 1.046,0 10.087,5 744,0 568,0 780,0 4.208,0 4.859,0 1.123,0 264,0 236.598,5
Jaraqui 162,0 56,5 16.086,0 45,5 684,5 121,5 195,5 25,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 97,5 0,0 17.474,0
Jaú 15,0 23,5 0,0 7,5 324,5 0,0 0,0 92,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2,0 0,0 0,0 212,0 202,0 0,0 0,0 878,5
Jundiá 3,0 58,5 0,0 20,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 8,0 81,0 0,0 0,0 0,0 0,0 171,5
Jeju 0,0 0,0 6,0 0,0 2,0 76,0 0,0 216,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 300,0
Jurupensem 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 15,0 0,0 0,0 0,0 15,0
Jurupoca 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 11,0 0,0 0,0 0,0 11,0
Jatuarama 113,0 0,0 0,0 0,0 225,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 338,0
Lambarí 0,0 1,0 0,0 1,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 9,5 562,0 0,0 6,0 354,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3,0 937,5
Linguado 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3,0
Lírio 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 338,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 338,5
Mandubé 0,0 0,0 7,0 0,0 540,5 662,0 9,5 571,5 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 0,0 1.792,0
Mapará 5,0 85,5 2.292,0 22,5 5.481,5 174,5 137,5 141,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 8.339,5
Matrinxã 8,0 41,0 2.394,5 44,5 273,0 1.826,0 74,5 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 26,0 258,5 0,0 5,0 36,5 0,0 0,0 0,0 0,0 43,5 28,0 0,0 5.059,5
Mistura 0,0 0,0 0,0 0,0 405,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 405,0
Muçum 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 20,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 11,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 31,0
Pacu 287,0 58,0 6.543,0 46,5 280,5 617,5 216,5 178,5 0,0 0,0 0,0 0,0 179,0 0,0 0,0 16,0 138,0 0,0 0,0 185,0 2,0 0,0 0,0 1.169,5 1.085,5 87,0 0,0 11.089,5
Pacamão 0,0 0,0 241,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 323,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 565,0
Patí 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5
Peixe-avoador 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 46,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 46,0
Peixe-cachorro 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 17,0 11,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 28,0
Peixe-rei 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 11,0 0,0 0,0 0,0 63,0 0,0 0,0 0,0 0,0 74,0
Perna-de-moça 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 62,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 62,0
Pescada 17,0 2,5 983,5 29,0 6.076,0 309,5 0,0 2.147,5 686,0 1.778,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 12.029,5
Pescada-do-piauí 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 237,0 414,0 941,5 0,0 0,0 2.828,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 4.420,5
Piába 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 68,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 20,0 34,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 122,5
Piau 38,0 62,0 0,0 0,0 482,0 0,0 130,5 924,0 7,0 288,0 15,0 22,0 93,5 23,0 77,0 1.010,5 756,0 25,0 75,0 479,0 27,0 0,0 0,0 0,0 881,5 61,0 0,0 5.477,0
Piava 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 7,0 0,5 21,5 0,0 0,0 0,0 29,0
Pintado 35,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2,5 16,0 97,0 1.105,0 561,5 0,0 0,0 1.817,0
Pirá 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1.042,5 319,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1.361,5
Piracanjuba 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 7,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 7,5

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INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA

Produção brasileira da pesca extrativa continental, por Estado e espécie, para o ano de 2007.
Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Centro-Oeste Total

Rio Grande Norte

Mato Grosso Sul

Distrito Federal
Rio Grande Sul
Santa Catarina
Rio de Janeiro
Espírito Santo
Minas Gerais

Mato Grosso
Pernambuco
Amazonas

Maranhão

São Paulo
Tocantins
Rondônia

Roraima

Alagoas
Paraíba

Sergipe
Amapá

Paraná
Ceará

Goias
Bahia
Espécies

Piauí
Pará
Acre (t)

60.306,0

62.287,0

11.905,0

21.376,0

11.295,0

19.515,0

10.331,0

10.089,0
1.569,0

1.554,0

1.667,0

2.587,0

4.238,5

3.952,5

3.882,5

1.068,0

1.046,0

4.208,0

4.859,0

1.123,0
678,0

582,5

735,0

744,0

568,0

780,0

264,0
TOTAL 243.210,0

Peixes 1.569,0 1.554,0 60.306,0 678,0 62.163,0 11.341,0 1.667,0 20.822,0 2.422,0 9.821,0 1.848,5 3.715,5 3.772,5 484,5 520,5 19.191,0 10.328,5 715,0 1.046,0 10.087,5 744,0 568,0 780,0 4.208,0 4.859,0 1.123,0 264,0 236.598,5
Piraiba 0,0 0,0 173,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 173,0
Piramutaba 15,0 0,0 3.794,5 0,0 19.689,0 58,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 23.557,0
Piranha 2,0 46,5 156,0 9,0 444,5 138,0 37,0 426,5 4,0 401,0 1,5 0,0 85,0 5,5 9,0 940,0 435,0 20,0 0,0 265,5 11,0 0,0 0,0 107,5 126,5 115,5 0,0 3.786,5
Pirapitinga 16,0 11,0 1.982,0 8,5 182,0 92,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 12,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2.304,0
Piraputanga 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 36,5 27,0 0,0 0,0 63,5
Pirarara 32,0 0,0 259,5 12,0 428,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 9,5 0,0 0,0 741,5
Pirarucu 14,0 26,0 983,0 9,5 70,0 28,5 58,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 59,5 0,0 1.248,5
Sardinha 25,0 0,5 2.316,0 8,5 532,5 0,0 0,0 493,5 0,0 248,0 0,5 0,5 4,0 0,0 0,0 5,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3.634,0
Surubim 18,0 161,5 1.245,5 26,0 1.862,0 621,5 0,0 959,5 0,5 0,0 0,0 0,0 41,0 2,5 0,0 2.011,0 694,0 0,0 0,0 631,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 87,5 0,0 8.361,5
Tambaquí 11,0 66,0 2.664,5 15,0 1.255,5 290,0 0,0 0,0 1,0 8,5 0,5 0,5 10,0 5,5 82,0 13,0 78,0 0,0 0,0 39,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 24,5 0,0 4.565,0
Tambicú 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 6,5 0,0 0,0 0,0 0,0 6,5
Tamoata 8,0 0,0 25,5 3,5 374,5 67,5 0,0 20,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 500,5
Tilápia 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 41,0 1.040,0 3.042,0 761,0 911,0 1.145,0 200,0 17,5 889,0 491,5 250,0 168,5 859,5 0,0 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0 161,5 9.978,0
Traíra 2,0 42,0 43,0 10,5 950,0 837,0 0,0 1.914,0 240,0 848,0 238,0 919,0 176,0 6,0 38,5 1.429,0 717,5 60,0 103,5 345,0 34,0 28,5 191,5 0,0 0,0 26,5 5,5 9.205,0
Truta 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5
Tubajara 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 191,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 191,0
Tubarana 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 6,0 0,0 0,0 5,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2,5 0,0 13,5
Tucunaré 38,5 62,5 2.269,5 56,0 2.119,0 287,5 136,5 55,5 254,0 1.285,0 252,0 490,0 67,0 28,5 65,0 120,5 687,0 40,0 0,0 248,5 16,0 0,0 0,0 46,0 55,0 108,5 7,5 8.795,5
Urubara 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 28,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 28,0
Viola 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 96,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 12,5 0,0 0,0 0,0 0,0 108,5
Outros 76,5 22,0 326,0 47,0 427,0 406,5 73,0 980,0 5,0 236,5 67,0 0,5 240,5 69,0 12,0 916,0 926,0 35,0 31,5 81,5 7,0 19,0 2,0 34,5 19,0 19,0 6,0 5.085,0
CRUSTÁCEOS 0,0 0,0 0,0 0,0 124,0 564,0 0,0 554,0 165,0 1.474,0 2.390,0 237,0 110,0 98,0 547,5 324,0 2,5 20,0 0,0 1,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 6.611,5
Camarão 0,0 0,0 0,0 0,0 124,0 564,0 0,0 554,0 165,0 1.474,0 2.390,0 237,0 110,0 98,0 547,5 324,0 2,5 20,0 0,0 1,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 6.611,5

67
Maricultura

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70
71
72
73
74
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76
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Aqüicultura de
água continental

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INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS
RENOVÁVEIS - IBAMA
ESTATÍSTICA DA PESCA ANO DE 2007
Produção da aquicultura, em toneladas e valores das principais espécies ÁGUA-DOCE

ESTADO: PARÁ

Quantidade
Principais
Preço Médio
Espécies (t) ( R$ )
1ª Comerc.
TOTAL GERAL (R$/Kg) 2.034,0 8.997.500,00
Peixes 2.034,0 8.997.500,00
Curimatã 3,50 45,0 157.500,00
Pirapitinga 4,50 79,0 355.500,00
Tambaqui 4,50 1.584,0 7.128.000,00
Tambatinga 4,50 225,0 1.012.500,00
Tilápia 3,50 82,0 287.000,00
Outros 3,00 19,0 57.000,00

Crustáceos 0,0 0,00


Camarão 0,00

Moluscos 0,0 0,00

ESTADO: AMAPÁ

Quantidade
Principais
Preço Médio
Espécies (t) ( R$ )
1ª Comerc.
TOTAL GERAL (R$/Kg) 506,0 2.967.000,00
Peixes 506,0 2.967.000,00
Pirarucu 12,00 6,0 72.000,00
Pirapitinga 6,00 10,0 60.000,00
Tambacu 6,00 35,0 210.000,00
Tambaqui 6,00 330,0 1.980.000,00
Tambatinga 6,00 80,0 480.000,00
Tilápia 4,00 30,0 120.000,00
Outros 3,00 15,0 45.000,00

Crustáceos 0,0 0,00


Camarão 0,00

Moluscos 0,0 0,00

Anfíbios 0,0 0,00

85
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS
RENOVÁVEIS - IBAMA
ESTATÍSTICA DA PESCA ANO DE 2007
Produção da aquicultura, em toneladas e valores das principais espécies ÁGUA-DOCE

ESTADO: TOCANTINS

Quantidade
Principais
Preço Médio
Espécies (t) ( R$ )
1ª Comerc.
TOTAL GERAL (R$/Kg) 4.458,0 19.219.500,00
Peixes 4.458,0 19.219.500,00
Caranha 4,50 1.425,0 6.412.500,00
Piau 3,00 500,0 1.500.000,00
Tambaqui 4,50 1.950,0 8.775.000,00
Tambacú 4,50 200,0 900.000,00
Tambatinga 4,50 200,0 900.000,00
Outros 4,00 183,0 732.000,00

Crustáceos 0,0 0,00


Camarão 0,00

Moluscos 0,0 0,00

ESTADO: MARANHÃO

Quantidade
Principais
Preço Médio
Espécies (t) ( R$ )
1ª Comerc.
TOTAL GERAL (R$/Kg) 757,0 2.638.500,00
Peixes 757,0 2.638.500,00
Tambaqui 3,50 476,0 1.666.000,00
Tilápia 3,50 259,0 906.500,00
Outros 3,00 22,0 66.000,00

Crustáceos 0,0 0,00


Camarão 0,00

Moluscos 0,0 0,00

Anfíbios 0,0 0,00

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INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS
RENOVÁVEIS - IBAMA
ESTATÍSTICA DA PESCA ANO DE 2007
Produção da aquicultura, em toneladas e valores das principais espécies ÁGUA-DOCE

ESTADO: SERGIPE

Quantidade
Principais
Preço Médio
Espécies (t) ( R$ )
1ª Comerc.
TOTAL GERAL (R$/Kg) 2.191,0 6.831.500,00
Peixes 2.184,0 6.796.500,00
Carpa 3,50 22,0 77.000,00
Curimatã-pacu 3,00 687,0 2.061.000,00
Tambaqui 3,00 964,0 2.892.000,00
Tambacu 3,50 11,0 38.500,00
Tilápia 3,50 478,0 1.673.000,00
Outros 2,50 22,0 55.000,00

Crustáceos 7,0 35.000,00


Camarão 5,00 7,0 35.000,00

Moluscos 0,0 0,00

ESTADO: BAHIA

Quantidade
Principais
Preço Médio
Espécies (t) ( R$ )
1ª Comerc.
TOTAL GERAL (R$/Kg) 5.563,0 18.712.750,00
Peixes 5.558,0 18.687.750,00
Carpa 3,50 219,0 766.500,00
Tambaqui 3,00 1.530,5 4.591.500,00
Tambacu 3,50 134,0 469.000,00
Tilápia 3,50 3.572,5 12.503.750,00
Outros 3,50 102,0 357.000,00

Crustáceos 0,0 0,00


Camarão 0,00

Moluscos 0,0 0,00

Anfíbios 5,0 25.000,00


Rã 5,00 5,0 25.000,00

90
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS
RENOVÁVEIS - IBAMA
ESTATÍSTICA DA PESCA ANO DE 2007
Produção da aquicultura, em toneladas e valores das principais espécies ÁGUA-DOCE
ESTADO: MINAS GERAIS

Quantidade
Principais
Preço Médio
Espécies (t) ( R$ )
1ª Comerc.
TOTAL GERAL (R$/Kg) 6.543,0 30.313.800,00
Peixes 6.483,0 29.713.800,00
Carpa 3,50 1.493,0 5.225.500,00
Pacu 3,50 405,0 1.417.500,00
Tambaqui 3,50 392,0 1.372.000,00
Tambacu 3,50 472,0 1.652.000,00
Tilápia 3,60 2.873,0 10.342.800,00
Truta 13,00 716,0 9.308.000,00
Outros 3,00 132,0 396.000,00

Crustáceos 0,0 0,00


Camarão 0,00

Moluscos 0,0 0,00

Anfíbios 60,0 600.000,00


Rã 10,00 60,0 600.000,00

ESTADO: ESPÍRITO SANTO

Principais Quantidade
Preço Médio
Espécies (t) ( R$ )
1ª Comerc.
TOTAL GERAL (R$/Kg) 3.912,0 22.642.800,00
Peixes 3.737,0 21.005.300,00
Bagre-africano 5,10 120,0 612.000,00
Carpa 5,80 350,0 2.030.000,00
Pacu 5,70 15,0 85.500,00
Piauçu 3,50 150,0 525.000,00
Pintado 6,80 20,0 136.000,00
Tambaqui 5,40 140,0 756.000,00
Tilápia tailandesa 5,80 2.586,0 14.998.800,00
Tilápia-do-nilo 4,60 90,0 414.000,00
Tilápia-vermelha 5,50 176,0 968.000,00
Truta 8,50 40,0 340.000,00
Outros 2,80 50,0 140.000,00

Crustáceos 150,0 1.425.000,00


Camarão 9,50 150,0 1.425.000,00

Moluscos 0,0 0,00

Anfíbios 25,0 212.500,00


Rã 8,50 25,0 212.500,00

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INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA

Produção brasileira da Aquicultura Continental, por Estado e espécie, para o ano de 2007.

Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Centro-Oeste Total

1.930,0 Rio Grande Norte

Mato Grosso Sul

Distrito Federal
Rio Grande Sul
Santa Catarina
Rio de Janeiro
Espírito Santo
Minas Gerais

Mato Grosso
Pernambuco
Amazonas

Maranhão

São Paulo
Tocantins
Rondônia

Roraima

Alagoas
Paraíba

Sergipe
Amapá

Paraná
Ceará

Goias
Bahia
Espécies

Piauí
Pará
Acre (t)

25.729,5

23.490,5

17.787,0

22.917,5

23.779,0

17.887,0

13.632,0
5.485,0

2.322,0

8.927,0

2.411,0

2.034,0

4.458,0

1.947,0

2.220,0

1.141,0

2.507,0

2.191,0

5.563,0

6.543,0

3.912,0

1.878,0

7.874,0
506,0

757,0

816,0
TOTAL 210.644,5

PEIXES 5.485,0 2.317,0 8.927,0 2.411,0 2.034,0 506,0 4.458,0 757,0 1.947,0 25.726,5 1.930,0 2.220,0 1.086,0 2.507,0 2.184,0 5.558,0 6.483,0 3.737,0 1.785,0 23.209,0 17.787,0 22.917,5 23.779,0 7.874,0 17.887,0 13.500,0 800,0 209.812,0
Aracu 0,0 0,0 0,0 95,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 95,0
Bagre-africano 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 120,0 4,0 0,0 0,0 178,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 302,0
Bagre-americano 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 704,0 1.096,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1.800,5
Carpa 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2,0 0,0 0,0 20,0 426,0 1,5 22,0 219,0 1.493,0 350,0 64,0 791,5 1.935,5 9.153,0 21.401,0 549,0 0,0 0,0 204,0 36.631,5
Cascudo 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Curimatã 418,0 491,5 0,0 0,0 45,0 0,0 0,0 0,0 146,0 0,0 0,0 0,0 0,0 279,5 687,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 437,5 216,5 0,0 0,0 2.721,0
Lambari 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Jundiá 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 303,0 364,0 0,0 0,0 0,0 0,0 667,0
Matrinxã 0,0 0,0 2.094,5 148,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 257,0 400,0 0,0 2.899,5
Pacu 55,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1.425,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 405,0 15,0 58,0 2.114,0 100,0 271,5 0,0 1.516,5 5.318,0 1.000,0 119,0 12.397,0
Piau 274,0 69,5 0,0 133,0 0,0 0,0 500,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 9,5 0,0 0,0 0,0 150,0 11,0 0,0 0,0 0,0 0,0 646,5 1.103,0 500,0 0,0 3.396,5
Pirarucu 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 6,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 6,0
Pirapitinga 164,5 46,0 0,0 0,0 79,0 10,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 31,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 330,5
Piraputanga 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 299,5 543,0 0,0 0,0 842,5
Pintado 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 20,0 9,0 273,5 0,0 0,0 0,0 575,5 214,5 500,0 0,0 1.592,5
Tambacu 0,0 232,0 0,0 0,0 0,0 35,0 200,0 0,0 96,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 11,0 134,0 472,0 0,0 76,0 1.239,0 0,0 0,0 0,0 1.371,5 5.987,5 1.000,0 0,0 10.854,0
Tambaquí 4.382,0 1.159,0 6.654,0 1.989,0 1.584,0 330,0 1.950,0 476,0 62,0 100,0 12,0 100,0 49,0 765,5 964,0 1.530,5 392,0 140,0 73,0 1.241,0 0,0 0,0 0,0 383,5 4.165,0 2.000,0 97,0 30.598,5
Tambatinga 0,0 0,0 0,0 0,0 225,0 80,0 200,0 0,0 1.523,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2.028,0
Tilápia 109,5 116,0 0,0 0,0 82,0 30,0 0,0 259,0 81,0 25.600,0 1.912,0 2.100,0 572,0 1.443,5 478,0 3.572,5 2.873,0 2.852,0 1.249,0 16.407,0 12.494,0 10.753,0 1.921,0 1.843,0 0,0 8.000,0 343,5 95.091,0
Traíra 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 140,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 140,0
Truta 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 716,0 40,0 198,0 476,0 91,0 639,5 36,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2.196,5
Outros 82,0 203,0 178,5 46,0 19,0 15,0 183,0 22,0 37,0 26,5 6,0 0,0 39,0 7,5 22,0 102,0 132,0 50,0 12,0 667,0 2.462,5 383,0 57,0 251,5 82,5 100,0 36,5 5.222,5

CRUSTÁCEOS 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 55,0 0,0 7,0 0,0 0,0 150,0 12,0 5,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 229,5
Camarão 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 55,0 0,0 7,0 0,0 0,0 150,0 12,0 5,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 229,5

ANFÍBIOS 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 5,0 60,0 25,0 81,0 276,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 132,0 16,0 598,0
Rã 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 5,0 60,0 25,0 81,0 276,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 132,0 16,0 598,0

Quelônios 0,0 5,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 5,0
Tartaruga 0,0 5,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 5,0

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Exportação
e
Importação

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Principais produtos exportados pelo Brasil, 2006 - 2007.

Ano 2006 2007


Peso líquido Peso líquido
Item Código NCM Descrição NCM US$ US$
(kg) (kg)
1 3037932 AGULHOES CONGELADOS 10.290 7.565 328 1.127
2 3034200 ALBACORAS/ATUNS BARBAT.AMARELA,CONGELADAS,EXC.FILES,ETC 904.646 1.054.142 858.170 1.249.699
3 3023200 ALBACORAS/ATUNS BARBAT.AMARELA,FRESCAS/REFRIG.EXC.FILES 887.899 2.141.544 202.320 995.951
4 3034400 ALBACORAS-BANDOLIM (PATUDOS) CONGELADOS 0 0 74.250 124.543
5 3023400 ALBACORAS-BANDOLIM (PATUDOS) FRESCOS,REFRIG. 148.278 676.719 14.096 60.637
6 3011010 ARUANA (OSTEOGLOSSUM BICIRRHOSUM),PEIXES ORNAMENT.VIVOS 2 284 0 0
7 3023600 ATUNS DO SUL FRESCOS OU REFRIGERADOS 0 0 4.706 18.427
8 3034100 ATUNS-BRANCOS OU GERMOES,CONGELADOS,EXC.FILES,ETC. 1.357 2.434 33.470 88.427
9 3023100 ATUNS-BRANCOS OU GERMOES,FRESCOS/REFRIGER.EXC.FILES,ETC 72.063 105.959 1.756 9.371
10 3036000 BACALHAUS (GADUS) CONGELADOS,EXC.FILES,OUTS.CARNES,ETC. 4.350 140.548 0 0
11 3025000 BACALHAUS (GADUS) FRESCOS/REFRIGERADOS,EXC.FILES,ETC. 0 0 800 14.600
12 3055100 BACALHAUS (GADUS) SECOS,MESMO SALGADOS MAS N/DEFUMADOS 350 7.190 0 0
13 3035200 BACALHAUS(GADUS MORHUA,GADUS OGAC), CONG. 0 0 1.639 29.643
14 3037948 BAGRES CONGELADOS 53.249 48.652 47.888 38.715
15 3055920 BARBATANAS DE TUBARAO,SECAS,MESMO SALG.N/DEF. 117.830 1.894.403 130.812 2.312.544
16 3034300 BONITOS-LISTRADOS,ETC.CONGELADOS,EXC.FILES,ETC. 1.768.029 2.117.562 2.351.036 3.067.578
17 3061310 CAMAROES "KRILL",CONGELADOS 3.166 21.037 0 0
18 3062300 CAMAROES NAO CONGELADOS 1.020 8.298 326 9.004
19 3061391 CAMAROES,INTEIROS,CONGELADOS,EXCETO "KRILL" 30.193.078 124.270.318 15.532.716 60.064.560
20 3061400 CARANGUEJOS CONGELADOS 493.644 1.623.802 112.142 447.261
21 3019310 CARPAS PARA REPRODUCAO 0 0 60 1.618
22 3037400 CAVALAS,CAVALINHAS E SARDAS,CONGELADAS,EXC.FILES,ETC. 285.375 269.855 1.215.977 1.197.979
23 3026400 CAVALAS,CAVALINHAS,ETC.FRESCAS,REFRIG.EXC.FILES,ETC. 43.373 144.902 24.880 100.680
24 3026931 CHERNES-POVEIRO FRESCOS OU REFRIGERADOS 0 0 1.938 8.715
25 3037910 CORVINAS CONGELADAS,EXC.FILES,OUTRAS CARNES,FIGADOS,ETC 2.573.833 4.043.942 1.919.622 2.540.699
26 3037951 CURIMATAS,PEIXES CONGELADOS,EXC.FILES,OUTROS CARNES,ETC 3.000 810 27.240 7.355
27 3037962 DOURADAS,PEIXES CONGELADOS,EXC.FILES,OUTROS CARNES,ETC. 547.677 184.079 125.304 63.788
28 3036100 ESPADARTES (XIPHIAS GLADIUS) CONGELADOS 0 0 809.764 2.256.132
29 3037931 ESPADARTES CONGELADOS 443.897 1.296.605 51.204 182.326
30 3026700 ESPADARTES FRESCOS OU REFRIGERADOS 0 0 220.632 700.743
31 3026921 ESPADARTES FRESCOS OU REFRIGERADOS 70.515 164.863 0 0
32 3037500 ESQUALOS CONGELADOS,EXC.FILES,OUTRAS CARNES,FIGADOS,ETC 13.122 26.528 38.365 57.990
33 3051000 FARINHAS,POS E "PELLETS" DE PEIXES,P/ALIMENTACAO HUMANA 128 3.093 5 400
34 3038000 FIGADOS,OVAS E SEMEN,DE PEIXES,CONGELADOS 138.060 2.857.455 683.211 11.676.600
35 3027000 FIGADOS,OVAS E SEMEN,DE PEIXES,FRESCOS OU REFRIGERADOS 0 0 2 12

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Principais produtos exportados pelo Brasil, 2006 - 2007.

Ano 2006 2007


Peso líquido Peso líquido
Item Código NCM Descrição NCM US$ US$
(kg) (kg)

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Anexos

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