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Setembro Amarelo

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Saúde e Bem-estar Setembro Amarelo

Setembro Amarelo
O Setembro Amarelo é uma campanha de
prevenção ao suicídio que visa à
conscientização da população sobre esse
grave problema e formas de evitá-lo.

Mãos segurando uma fita amarela, símbolo do


setembro amarelo.
Setembro é um mês voltado para a discussão
a respeito do suicídio e formas de evitá-lo.
Crédito da Imagem: shutterstock
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Setembro é o mês em que é realizada a


campanha de conscientização sobre a
prevenção do suicídio, sendo o dia 10 desse
mês o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.
Essa campanha, conhecida como “Setembro
Amarelo”, foi criada no Brasil, em 2015, pelo
Centro de Valorização da Vida (CVV),
Conselho Federal de Medicina (CFM) e a
Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
Essa é uma campanha de extrema
importância, uma vez que o suicídio é um
problema grave de saúde pública e que,
muitas vezes, pode ser evitado.

Confira no nosso podcast: Setembro Amarelo


— por que precisamos falar sobre suicídio?

Tópicos deste artigo


1 - A importância de se falar a respeito do
suicídio
2 - Como podemos ajudar na prevenção do
suicídio?
3 - Dados sobre o suicídio
A importância de se falar a respeito do
suicídio
Apesar de o assunto ser delicado, é
importante conversamos sobre o suicídio e
maneiras como preveni-lo. Muitas pessoas
pensam que esse ato é uma realidade
distante e que afeta poucas pessoas, mas,
infelizmente, os dados da Organização
Mundial de Saúde (OMS) mostram o
contrário. De acordo com a OMS, a cada 40
segundos, uma pessoa morre por suicídio em
algum lugar do nosso planeta. Isso significa
que, em um ano, mais de 800 mil pessoas
perdem sua vida dessa forma.

As causas do suicídio são variadas e, segundo


o CVV, especialistas identificam transtornos
mentais na maior partes das pessoas que se
suicidam ou que tentam fazê-lo. Dentre os
principais transtornos observados,
destacam-se a depressão na forma simples, a
depressão na forma bipolar, a dependência
química e a esquizofrenia.

Entretanto, não podemos afirmar que todas as


pessoas que cometem suicídio apresentam
esses transtornos. Não podemos nos
esquecer de que, muitas vezes, o suicídio
acontece de maneira impulsiva diante de
algumas situações muito impactantes e
inesperadas da vida, como final de
relacionamentos, perda de pessoas queridas,
abusos ou mesmo crises financeiras. O
suicídio também é comum em pessoas que
sofrem discriminação, como refugiados,
imigrantes, gays, lésbicas, transgêneros e
intersexuais.

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Quando entendemos que o suicídio é uma
realidade e que pode afetar pessoas a nossa
volta, fica mais claro que é fundamental
conversamos a respeito. Os suicídios podem
ser evitados desde que tenhamos
conhecimento sobre seus sintomas, suas
causas e formas de evitá-lo.

Você sabia que no Brasil existe uma


instituição que oferece apoio emocional e
atua na prevenção do suicídio? Trata-se do
Centro de Valorização da Vida (CVV), uma
associação sem fins lucrativos. Caso precise
conversar, basta ligar para 188 ou acessar o
chat no site da CVV. O telefone e o chat
funcionam 24 horas por dia, em todos os dias
da semana.

Leia também: Depressão - o que é, causas e


como ajudar uma pessoa com a doença

Como podemos ajudar na prevenção do


suicídio?
Para contribuirmos na prevenção do suicídio,
devemos ser capazes de perceber os sinais de
alerta que uma pessoa emite. Se você
perceber que uma pessoa, por exemplo, está
desinteressada (até mesmo das atividades de
que gostava), não tem mais a mesma
produtividade na escola ou no trabalho, está
isolando-se de amigos e parentes,
descuidando-se da aparência, não se importa
mais com suas atividades diárias ou diz
muitas frases relacionadas à morte, isso pode
ser sinais de que aquela pessoa está
precisando de ajuda.

O primeiro passo é conversar com essa


pessoa, mas aqui fica uma dica importante:
deixe que a pessoa fale, sem emitir
julgamentos ou opiniões sobre o assunto.
Deixe bem claro que sua vontade é apenas
ajudar. O que devemos lembrar sempre é que
não devemos medir a dor dos outros pelas
nossas experiências pessoais e entender que
o que não nos afeta não necessariamente não
causa dor e sofrimento no outro.

Duas mulheres conversando em referência ao


setembro amarelo.
Uma conversa tranquila e sem julgamentos
pode ser fundamental para ajudar uma
pessoa.
É importante sempre incentivar a pessoa que
está apresentando sinais de que pretende
cometer suicídio a procurar ajuda
especializada. Em casos visivelmente graves,
é essencial que a família tenha conhecimento
da situação, bem como amigos próximos,
para que a pessoa seja acolhida e estimulada
a procurar ajuda.

Caso perceba que a pessoa corre risco


imediato, é fundamental não deixá-la sozinha.
Nesses casos, entre em contato com serviços
de emergência e com alguém de confiança.

Leia também: 10 principais causas de morte


no mundo

Dados sobre o suicídio


Veja a seguir alguns dados importantes o
sobre o suicídio.

Dados sobre suicídio no Brasil e no mundo

Segundo a OMS, a cada 40 segundos, uma


pessoa comete suicídio no mundo.

O suicídio, de acordo com a OMS, é a segunda


principal causa de morte entre as pessoas
com idade entre 15 e 29 anos.

79% dos casos de suicídios ocorrem em


países de baixa e média renda de acordo com
a OMS.

Segundo o Ministério da Saúde, as mulheres


tentam mais suicídio que os homens.

Segundo o CVV, 32 brasileiros morrem por dia


vítimas de suicídio.

De acordo com a OMS, 90% dos suicídios


podem ser prevenidos.

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