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TCC - Resumo Expandido

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O ESTUDO SOBRE A ESTRUTURA DE CAPITAL E A FORMAÇÃO DE

RIQUEZA NAS MAIORES EMPRESAS SEGUNDO A REVISTA


EXAME DE 2019

RESUMO

O objetivo principal deste estudo reside na análise do comportamento da estrutura de capital e


das variáveis de formação de riquezas nas maiores empresas segundo a revista exame de
2019. Através da definição de estrutura de capital e apresentação das suas variáveis de cálculo
e análise; e do conceito riqueza e suas evidenciações. A pesquisa realizada foi a aplicada, a
abordagem ou método quantitativo, do tipo explicativo-exploratório, utilizando procedimento
bibliográfico e documental, com extração de dados feitos de forma intencional e não
probabilística de sítio eletrônico B3 e os RI's ou Relacionamentos com Investidores das
Empresas. O Enfoque da Teoria Contábil utilizado foi o Econômico e a técnica foi a fórmula
do “Coeficiente de Pearson”. Os resultados constataram, nos exercícios de 2017 e 2018, que
houve a prevalência do capital de terceiros. Concluindo-se que na maioria das empresas
dentre as maiores, houve a utilização dessa estrutura de capital.

Palavras-chave: Endividamento da Empresa. Custo de Capital. Continuidade no Mercado.

1 INTRODUÇÃO

As empresas necessitam de recursos para operar, dessa modo, financiam-se e captam seus
recursos de diversas formas, por vezes, utilizam-se de capitais próprios (de sócios) ou de
terceiros (empréstimos). No entanto, algumas ainda adotam uma combinação dos mesmos.
Logo, estrutura de capital consiste exatamente nos tipos de captação de recursos pelas
entidades. Afinal, o resultado financeiro depende dos processos comerciais e de serviços,
dentre eles, os atos de compra e venda visando a geração de riqueza. Então, os empresários
elaboram e comercializam produtos e serviços gerando assim riqueza para toda a sociedade,
pois, esta é distribuída entre vários atores sociais: clientes, governo por meio de impostos e
tributos, empregados, etc. Nesse contexto, a Revista Exame, do grupo abril, especializada no
mercado empresarial fez uso de seus 46 anos de experiência para mais uma vez traçar uma
análise apurada das maiores e melhores empresas de 2019, objetivando a premiação através
do reconhecimento das maiores visando suas classificações, contribuindo com a finalidade
informacional no intuito de nortear os investidores e a quem possa se interessar na construção
de mais riqueza, um ano de baixo crescimento do PIB ou Produto Interno Bruto.
A estrutura de capital também conhecida como endividamento da empresa, demonstra como a
empresa vai ser financiada, seja por capital próprio ou de terceiros. (FERRARI, 2014). A
escolha da proporção desse capital determina sua continuidade no mercado, portanto, é
necessário que haja um planejamento adequado, considerando a capacidade de pagamento e
outros fatores que podem culminar na descontinuidade do negócio, dentre eles: aumento do
custo de capital, perda na liquidez e volatilidade de ações frente ao mercado, etc.
_____________________________________________________________________________
2

Os teóricos Klotzle e Biagini (2004, p. 253-271, apud SCHUH. et al, 2017, p. 278):
“analisaram os principais determinantes da estrutura de capital das empresas brasileiras de
capital aberto, e concluíram que os fatores externos, como a taxa de juros e a taxa de câmbio,
influenciam a estrutura de capital das empresas.” Essa influência ocorre porque os
indexadores são múltiplos, sendo muitas vezes, taxas que não conseguem corrigir a inflação,
consequentemente, aumentando o custo de capital. (ASSAF NETO 2014). Apesar disso, essas
taxas não serão consideradas durante o desenvolvimento deste trabalho ainda que sejam um
dos componentes passíveis de alterarem os resultados.
Ademais, a contabilidade consiste numa ciência social aplicada, visando: captar, registrar,
acumular, resumir e interpretar eventos financeiros, econômicos ou patrimoniais ocorridos em
entidades. Estas podendo ser: pessoas jurídicas, empresas tradicionais, cooperativas, etc.
(IUDÍCIBUS et al, 2010).
De acordo com estudos realizados pelo American Institute of Certified Public Accountants
(AICPA), pode-se afirmar que o ato de prover aos usuários informações para tomada de
decisão é uma função primordial da contabilidade, sendo ainda o seu principal objetivo. Desta
forma, sua característica mais enfática está no fato de ser uma ciência que não muda no
tempo, isto é, continua atemporal. (IUDÍCIBUS et al, 2010).
Além disso, a contabilidade considera que cada empresa possui necessidades diferentes,
buscando-se inferir que as entidades utilizam demonstrações contábeis, baseadas em suas
realidades próprias, com o escopo de definir como deverá ser a sua estrutura de capital para se
alcançar o modelo ideal, ou seja, a sua estrutura ótima.
Esta estrutura ideal exige um estudo elaborado de índices, dentre eles: o financeiro. Estes
versam sobre composição, grau de endividamento, imobilização de patrimônio líquido e de
recursos não correntes. Vale ressaltar, que os fatores que definem a perenidade ou não de uma
entidade em um mercado altamente complexo e competitivo reside justamente no modo como
as empresas captam seus recursos e os alocam. Portanto, se faz necessário articular os dados
que expliquem como funciona essa dinâmica, buscando respostas à pergunta: Qual o
comportamento pode ser verificado na estrutura de capital e na formação de riquezas das
maiores empresas segundo a revista exame 2019?
Logo, o objetivo geral deste estudo é analisar o comportamento da estrutura de capital e das
variáveis de formação de riqueza nas maiores empresas segundo a revista exame de 2019. E,
os objetivos específicos são: conceituar estrutura de capital e apresentar as suas variáveis de
cálculo e análise; conceituar riqueza e apresentar as variáveis de mensuração de riqueza
empresarial e expor o comportamento da estrutura de capital e das variáveis de formação de
riqueza nas maiores empresas segundo a revista exame de 2019.
Para, em seguida, serem extraídas, de sites especializados, tais como: B3 e os RI's ou
Relacionamentos com Investidores das Empresas analisadas; as demonstrações contábeis com
variáveis de mensuração de riqueza empresarial mais relevantes para estrutura de capital.
Prosseguindo, assim, com a investigação acerca de uma possível relação entre composição e o
papel da estrutura de capital e a geração de riqueza apresentadas pelas empresas do ano de
2019, listadas no ranking da Revista Exame.
Pretendendo-se, portanto, se averiguar a suposição de que a variável “X” relaciona-se com a
variável “Y”. Donde a primeira se trata do Valor Adicional Total a Distribuir ou Geração de
Riqueza e a outra consiste no Endividamento Geral ou Capital de Terceiros. Em suma, a
questão se volta para a verificação da hipótese de que poder-se-ia existir uma possível relação
entre a variável “X” e a variável “Y”. Suposição esta, a ser discutida e considerada ao final do
presente trabalho.
O estudo se justifica no fato da estrutura de capital ser um dos índices utilizados por uma
empresa para se medir a qualidade e quantidade de vários aspectos em relação sua estrutura
econômica e financeira, estabelecida por analistas, através da utilização da análise de
3

quocientes como uma das ferramentas utilizadas para este fim. Afinal, mediante o uso da
estrutura pode-se ser atestado o grau de comprometimento entre o capital de terceiros e o
capital próprio; e, por meio desse diagnóstico é que as entidades conseguem detectar falhas,
corrigindo-as e aproveitando as oportunidades em relação aos seus recursos, visto que estes
são finitos e precisam ser bem aproveitados. Além disso, são os capitais utilizados que
financiam a empresa e suas atividades, visando a geração de riqueza. E esta, por sua vez, é
relevante porque se trata de uma das bases de sustentação e desenvolvimento de uma
sociedade.
Para se gerar riquezas, há necessidade de se aproveitar melhor os processos empresariais, e
para esta finalidade utilizam-se ferramentas administrativas como o Bechmark. Logo, os
dados extraídos para esta pesquisa foram os elencados no ranking da revista EXAME de
2019, renomada na área de negócios, servindo como parâmetro de desenvolvimento mesmo
durante a instabilidade econômica ocorrida nos períodos de 2017-2018. Considerando ainda
que, no primeiro ano, não houve aumento substancial de riquezas, enquanto no último, surgiu
um cenário hostil, com crescimento do PIB de apenas 1,1%. Corroborando o êxito das 500
melhores empresas ranqueadas ao serem comparados os dois anos analisados.
O diferencial destas empresas encontra-se na peripécia de caminhar na contramão da crise e
ainda assim conseguirem obter um crescimento de 123% em relação as do ano anterior,
propiciando, a partir dessas visualização de dados, um entendimento sobre o modo como essa
performance foi alcançada. Justificando a temática na possível consequência de que uma
empresa desprovida de uma gestão de recursos eficiente, pode gerar falta de credibilidade,
além de dúvidas quanto a futuros aportes e financiamentos. Quando na realidade a existência
empresarial deveria primar pela estabilidade e pelo desenvolvimento, inclusive, causando
impactos internos e externos, modificando até finalidade de geração de lucro para o qual fora
criada.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Estrutura de Capital: Aspectos Conceituais e Teorias.

Estrutura de capital significa o tipo de capitais escolhido pelo empresário para iniciar, manter
e desenvolver o seu negócio. Desse modo, o capital segundo Ching, Marques e Prado (2004,
p. 255 apud COSTA & MORERIA, 2017, p.03) “[...] equivale às fontes de financiamento,
isto é, capital próprio e capital de terceiros, sendo esse representado pelas dívidas de longo e
curto prazo”.
Assim, “os gestores devem escolher a estrutura de capital que acreditem proporcionar o maior
valor da empresa, pois essa estrutura de capital será mais benéfica para os seus acionistas.”
(ROSS et al, 2015). Isto é, torna-se primordial supor qual das fontes de investimento será
mais rentável, embasando em eventos histórico a escolha.
Contudo, diversas são as teorias sobre o comportamento da estutrura, uma vez que devem ser
considerados outros aspectos da firma, tais como: “[...] tamanho, rentabilidade, risco,
oportunidades de crescimento, nível de imposto de renda, benefícios fiscais.” (BASSO,
BASTOS & NAKAMURA, 2009, p. 49). Afinal, são características que podem alterar o nível
de endividamento das firmas.
Esta pesquisa fundamenta-se em teorias da contabilidade tradicional. Dentre as
fundamentações são encontradas concordâncias e controvérsias entre as teorias que versam
sobre a estrutura de capital, precisamente no tocante aos financiamentos da dívida de terceiros
e o uso de capital próprio.
De acordo com Assaf Neto (2014, p. 519): “A estrutura de capital de uma empresa refere-se à
composição de suas fontes de financiamento a longo prazo, oriundas de capitais de terceiros
4

(exigível) e de capitais próprios (patrimônio líquido)”. Entretanto, no tocante a influência do


tipo de financiamento na geração de riquezas são identificadas duas correntes contrárias, quais
sejam: tradicionalista ou convencional de Durand (1952) e teorema de Modigliani e Miller
(1958).
A primeira defende que há interferência do capital exigível e do próprio no enriquecimento da
empresa. Enquanto a segunda corrente afirma que os tipos de capitais interferem de modo
insignificante. Logo, pode-se inferir sobre a temática, que a discussão controvertida subsiste
há proximamente cinco décadas e mesmo assim não houve o esgotamento sobre o assunto em
questão dada a divergência de experiências na área. (BATISTELLA, BRITO & CORRAR,
2007, p. 10)
Em seguida, são expostos os posicionamentos dos teóricos a respeito dos tipos e finalidades
de alguns indicadores de estrutura, indispensáveis para o embasamento de análise de
demonstrações sobre o endividamento e a liquidez de uma empresa. Os indicadores
financeiros mesmo não substituindo as análises dos demonstrativos contábeis, auxiliam na
compreensão e comparação entre as empresas por serem elementos básicos utilizados como
medida de equilíbrio da situação econômico-financeira ainda que apresentem posições
estáticas.
Afinal, por meio das contas ou grupo de contas das Demonstrações Financeiras compreende-
se a situação econômica ou financeira de um ente. (MATARAZZO, 1998, p. 153). Para tanto,
são exemplificados e conceituados os índices: DVA e de endividamento, relacionando-os com
os resultados de enriquecimento das empresas estudadas. E, por fim, seguiu-se a elaboração
de um panorama de estudos anteriores sobre o assunto.

2.2. Indicadores Financeiros de Estrutura: Tipos e Finalidades.

As empresas, na sua maioria, não se financiam apenas com recursos provenientes dos sócios
e/ou acionistas (patrimônio líquido ou capital próprio). Normalmente são necessários recursos
para atender as demandas da própria atividade e para isso as empresas recorrem ao capital de
terceiros. O capital de terceiros é composto pelo passivo circulante e passivo exigível a longo
prazo. E os indicadores de endividamento apontam o nível de participação desses capitais
alocados no passivo das empresas.
A tabela 1 abaixo, exemplifica os tipos de indicadores e as fórmulas de suas composições
denominada como Indicadores de Endividamento.

Tabela 1 - Indicadores de Endividamento – Estrutura de Capital

Indicadores Fórmulas Interpretação

Endividamento Geral Exigível Total Mede quanto representa o


Exigível Total + comprometimento com capital de
Patrimônio terceiros em relação a dívida
Líquido total, quanto menor melhor.
Azzolin (2012); Iudícibus (2017).

Garantia do Capital de Terceiros Exigível Total Mede quantidade de capital de


Patrimônio terceiros em relação ao capital
Líquido próprio, quanto menor melhor.
Azzolin (2012); Iudícibus (2017)
Passivo Circulante
Exigível Total
5

Composição do Endividamento Mede quanto de capital de curto


prazo há no capital de terceiros
totais, quanto menor melhor.
Azzolin (2012); Iudícibus (2017)

Fonte: ELABORAÇÃO DO AUTOR DESTA PESQUISA (2019)

Segundo a tabela 1, extrai-se do autor Azzolin (2012), que o item “Endividamento Geral”
consiste em medir a quantidade de capital de terceiros em relação as origens totais, porque
quanto maior o seu índice, maior a dependência de terceiros. Para este autor, a “Garantia do
Capital de Terceiros” demonstra se o capital de terceiros supera o dos acionistas. Já a
“Composição do Endividamento” afere o quantitativo do Passivo Exigível de curto prazo no
Passível Exigível Total.
Ainda conforme a tabela 1, extrai-se do autor Iudícibus (2017), que o “Endividamento Geral”
mede a porcentagem do capital exigível sobre os recursos totais da empresa, aquele representa
também o nível de aplicações no financiamento do ativo total. O autor defende que a
“Garantia do Capital de Terceiros” denota, caso o cálculo seja inferior a 1, uma relação sadia
de endividamento, contudo, se for superior, as despesas financeiras poderão ser passíveis de
aumento, podendo resultar numa provável falência empresarial. Sobre o indicador
“Composição do Endividamento” verifica a proporção de Passivo Circulante no Exigível
Total, pois, a entidade dependendo do segmento em que é inserido pode não ter retorno com
prazos suficientes para quitar dívidas de curto prazo.
Em resumo, os índices de estrutura de capital possuem como finalidade compor os tipos de
capitais que financiam um determinado ente. Esses quocientes relacionam grupos do balanço
patrimonial e os vinculam aos Passivos e ao Patrimônio líquido. Retratando o
comprometimento do capital próprio em relação ao capital de terceiros.

2.3. Geração de Riqueza e o Ranking da Revista Exame Melhores e Maiores.

A geração de riqueza é a relação entre as vendas efetuadas e os serviços prestados menos os


custos. E o resultado dessa relação é a riqueza. (FERRARI, 2014).
Com o advento de técnicas diferenciadas e inovadoras, observou-se que o lucro esperado e a
rentabilidade não aferem nas demandas atuais. Dessa forma, a palavra “investidor” ganhou
um peso a mais, afinal, uma empresa que se isola e permite o descontentamento de uma de
suas fontes de financiamentos estará fadada a entropia, porque uma instituição que não
remunera nem o mínimo ao seus acionistas poderá perder valor. (IUDÍCIBUS, 2017).
Tais observações fizeram surgir índices e evidenciadores de riqueza, dentre eles: a DVA e
seus indicadores. Sendo apresentado ilustrativamente na Tabela 2 – Um dos Indicadores de
Riqueza.

Tabela 2 - Indicador de Riqueza

Indicadores Fórmulas Interpretação

Receita
(–) Custo da Mercadoria Vendida
(=) Valor Adicionado Bruto
(–) Depreciação Demonstra a riqueza gerada pela
Valor Adicionado a Distribuir
(=) Valor Adicionado Líquido empresa e suas diversas
(+) Receita Financeira destinações. Iudícibus (2017)
6

(=) Valor Adicionado a Distribuir

Fonte: ELABORAÇÃO DO AUTOR DESTA PESQUISA (2019)

Na tabela 2, extrai-se do autor Iudícibus (2017) que a DVA – Demonstração de Valor


Adicionado é um demonstrativo que evidencia “[...] o valor da riqueza gerada e a sua
distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração desta riqueza, tais como
empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não
distribuída.” (IUDÍCIBUS, 2017, p. 243).
Segundo Ferrari, (2013), em relação as Contas que demonstram a Riqueza citados na Tabela
2, temos o “Valor Adicionado a Distribuir” que se trata de um valor residual advindo da
diferença entre o valor das vendas e os insumos de terceiro.

2.4 Panorama de Estudos Anteriores sobre o Assunto.

Nesta seção, foram exemplificadas análises anteriores de autores que buscaram apresentar as
formas como as empresas que mais apresentavam desenvolvimento econômico ou geração de
riquezas escolhiam sua Estrutura de Capital, cujos dados foram publicaram por eles entre os
anos de 2007 e de 2017, e coletados neste ano de 2019 pelo autor desta pesquisa conforme o
exposto na denominada Tabela 3 - Panorama de estudos anteriores relacionados ao assunto
Estrutura de Capital, cujo temática abordada discutiu a forma de financiamento das empresas.

Tabela 3 – Panorama de Estudos Anteriores Relacionados ao Assunto Estrutura de Capital

Ano Autores Título do Trabalho Objetivo


2007 BRITO, CORRAR & BATISTELA Fatores Determinantes da Identificar os fatores que
Estrutura de Capital das explicam a forma como
Maiores Empresas que as maiores empresas se
Atuam no Brasil financiam no Brasil.

2009 BASTOS, BASSO & Determinantes da Estrutura Analisar os determinantes


NAKAMURA de Capital da Companhias da Estrutura de Capital da
Abertas na América Companhias Abertas na
Latina: Um Estudo América Latina, levando-
Empírico Considerando se em conta os fatores
Fatores Macroeconômicos específicos da região.
e Institucionais

2015 SOUZA et al Análise dos Estudos sobre Analisar por meio da


Estrutura de Capital e técnica de 1990 a 2013.
Rentabilidade em
Periódicos no Período de
1990 a 2013

2017 PAMPLONA, MAGRO & SILVA Estudos sobre Estrutura e Identificar a influência da
Desempenho Econômico Estrutura de Capital no
de Empresas Familiares do Desempenho Econômico
Brasil e de Portugal de Empresas Familiares
do Brasil e de Portugal.
Fonte: Elaboração do Autor desta Pesquisa (2019)
7

Na Tabela 3, há dentre os estudiosos a contextualização dos determinante de estrutura de


capital, de acordo com a localidade ou região, em que optaram realizar os seus estudos, como
por exemplo na análise de Bastos, Basso & Nakamura (2009) que considerou aspectos
macroeconômicos peculiares à América Latina, ou ainda Pamplona, Magro & Silva (2017)
que articulou a realidade das empresas caracterizadas pelo comando familiar em realidades
diferentes como a brasileira e a portuguesa. Assim, verificam-se que foram analisados fatores
relacionados a Estrutura de Capital e o Desempenho Econômicos não somente no Brasil, mas,
no Mundo.

3 Metodologia

A pesquisa realizada, quanto a natureza foi a aplicada, pois buscou-se responder um


questionamento específico com aplicação prática para uma situação também específica, como
por exemplo, a formação de riquezas. Quanto a abordagem ou método, foi utilizada a
modalidade quantitativa. Em relação aos objetivos do estudo, tratou-se do tipo explicativo-
exploratório, cuja fundamentação teórica articulou como procedimento a pesquisa
bibliográfica e documental, com extração de dados feitos de forma intencional e não
probabilística, pois, houve a liberalidade quanto a amostra do material devido ao fato do
pesquisador haver escolhido a fonte de pesquisa mais adequada a sua investigação.
O Enfoque da Teoria Contábil utilizado foi o Econômico, visto que há interpretação
econômica de conceitos e dados contábeis. Deste modo, é nítido a aplicação da
microeconomia devido ao uso de indicadores, tais como, os de endividamento e os de
riquezas. (HENDRIKSEN & BREDA, 2010). Sobre o instrumento de coleta a observação
dos dados foi sistemática e coletiva, com um grupo de pesquisadores planejando a partir de
propósitos preestabelecidos.
O Universo ou população consistiu nas 500 maiores empresas listadas na Revista Exame
2019. Destas, as 100 primeiras empresas compuseram a amostragem, representando 20%,
sendo a quantidade escolhida como amostra por decisão do pesquisador, decidindo por ordem
não-aleatória, mas, sequencial. Sendo instrumentalizadas a partir de uma das Contas que
compõe a Demonstração de Valor Adicionado ou DVA, no tocante a conta chamado “Valor
Adicionado a Distribuir”. Logo, a finalidade será a de encontrar respostas para a
problematização, que busca definir qual comportamento da estrutura de capital foi
responsável por influenciar o Ranking da Revista Exame 2019.
Esta análise, considerou as 500 empresas com maior receita líquida listadas em conformidade
com a coleta de dados realizada pela FIPECAFI uma fundação ligada à Universidade de São
Paulo – USP. Enfatizando-se que não há informação sobre a utilização de demonstrações
individuais ou consolidadas, mas, houve a publicação dos valores ajustados para o dia 31 de
dezembro de 2018, evitando beneficiamentos e prejuízos dos entes com balanço ocorrendo em
data diversa.
A coleta de dados da amostra foi extraída de sítio eletrônico B3 e os RI's ou Relacionamentos
com Investidores das Empresas e nos sites das empresas analisadas na seção relação com
investidores, foram retiradas informações de contas do Balanço Patrimonial e da
Demonstração de Valor Adicionado das empresa no período compreendido entre 2017-2018.
Da amostra foram excluídas 55 empresas pelo critério de exclusão: ausência da demonstração
contábil DVA, impossibilitando a extração dos dados. A técnica utilizada para análise foi
“Coeficiente de Pearson” que determina se há uma correlação entre variáveis, consistindo na
seguinte fórmula:
8

Com o coeficiente podemos determinar o resultado, visualizando até três parâmetros de


informações: -1, 0 e 1. Não existirá nenhum tipo de ligação se o resultado mostrando for “0”.
E, nas extremidades, quanto mais próximo de “-1” e “1” mais forte será a correlação. Assim,
ela será negativa se ocorrer mais próximo de -1 e será positiva sendo próxima de 1. Após
determinar o resultado aplica-se a classificação de acordo com o Tabela 4 – Classificação de
Níveis de Correlação, cuja finalidade está na determinação do nível de relevância do achado.

Tabela 4 – Classificação de Níveis de Correlação

Coeficiente de Correlação Correlação


r=1 Perfeita positiva
0,8 ≤ r < 1 Forte positiva
0,5 ≤ r < 0,8 Moderada positiva
0,1 ≤ r < 0,5 Fraca positiva
0 ≤ r < 0,1 Íntima positiva
0 Nula
-0,1 < r < 0 Íntima negativa
-0,5 < r < 0,1 Fraca negativa
-0,8 < r < 0,5 Moderada negativa
-1 < r < 0,8 Forte negativa
r=1 Perfeita negativa
Fonte: Larson (2010)

Na sequência, foram desenvolvidos cálculos nas 45 empresas selecionadas e residuais para se


alcançar o resultado, e deste em seguida ser realizada a discussão, visando o estabelecimento
de conclusões ou considerações finais.

4 RESULTADOS

Durante esta etapa da pesquisa, existiam duas opções para se aferir a riqueza: o DRE –
Demonstração do Resultado do Exercício ou a DVA – Demonstração de Valor Adicionado. A
primeira demonstra a riqueza que ficou na empresa, no lucro líquido. A última, que foi
exatamente a escolhida, demonstra como a riqueza gerada foi distribuída.
No exercício de 2017, a divisão das selecionadas seguiu a preferência de alocação dos seus
recursos da seguinte maneira: 27 empresas optaram pelo endividamento com o capital de
terceiros a longo prazo e as outras 11 no curto prazo e as demais 7 pelo capital próprio,
minimizando os recurso do capital de terceiros.
No exercício de 2018, seguindo a preferência de alocação dos seus recursos, obtermos como
resultado que 38 empresas optaram para seus recursos primários: os de capitais de terceiros.
Mudando apenas a quantidade de empresas que optaram por manter estes recursos no longo e
no curto prazo.
Então, 29 empresas optaram pelo endividamento com capital de terceiros a longo prazo e 9 no
curto prazo, já as mesmas 7 empresas optaram pelo endividamento por capital próprio,
mantendo em seus recursos totais a preferência pelo capital próprio em detrimento ao capital
de terceiros, conforme os Tabelas 5 e 6 abaixo:
9

Tabelas 5 e 6 – Empresas com Preferência pelo Capital Próprio

Empresas com Capital 2018 Empresas com Capital 2017


Próprio Próprio

Vale S.A 51% Telefônica Brasil S.A 69%


Telefônica Brasil S.A 70% AMBEV S.A. 55%
AMBEV S.A. 61% RAIA DROGASIL S.A 51%
Coamo Agroindustrial 59% Coamo Agroindustrial 55%
Usiminas S.A 59% Usiminas S.A 58%
Ale Combustíveis S.A 96% Ale Combustíveis S.A 97%
Gerdau 72% Gerdau 73%
Fonte: Elaborações do Autor desta Pesquisa (2019)

Logo, analisando as 45 empresas que fazem parte das maiores empresas do ranking da revista
exame, ficou constatado nos recursos totais das empresas nos exercícios de 2017 e 2018,
houve a prevalência do capital de terceiros perante o capital próprio.

5 DISCUSSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os resultados da pesquisa demonstram que o comportamento pode ser verificado na estrutura


de capital e na formação de riquezas conforme articulação dos dados tabelados no Anexo I –
Contas do Balanço Patrimonial e Receitas da DVA e Anexo II – Índices de Endividamento e
Valor Adicionado a Distribuir produzidos a parte da lista das maiores empresas segundo a
revista exame 2019. É relevante se discutir os aspectos peculiares do estudo. Dentre eles, as
achados referentes ao endividamento. Então, ao se dividir as empresas por nível de
endividamento geral foi obtido a confirmação de que a estrutura referente ao capital de
terceiros nas empresas prevalece.
Aliás, dentro da amostra, foi detectado que as 21 empresas, que possuem o nível de
endividamento geral de 100% a 75%, conseguiram ter uma média de aumento entre 2017 e
2018 de sua riqueza em 19%. Destacando-se que a maioria procurou aplicar seus recursos no
longo prazo, tendo apenas 3 delas aplicando seus recurso no passivo circulante e uma que
acabou tendo um regresso na geração de riqueza.
No nível de endividamento geral de 74% a 50% foram detectadas 16 empresas, 11 delas
estabeleceram seus recursos no longo prazo e 5 delas no curto prazo, dessa forma 14
participaram de uma média de aumento de 2017 a 2018 na sua geração de riqueza em 27% e
as outras duas a média de queda de 6% na sua riqueza gerada. Já o nível de endividamento
geral que estão entre 49% a 25% foram detectadas 6 empresas, nelas prevaleceram o capital
próprio frente aos recursos de terceiros, na segunda opção os recursos alocados foram para o
longo prazo, e a média do crescimento da riqueza gerada foi de 37%.
Quanto ao nível de endividamento geral gerado de 24% a 0% foi detectado apenas uma
empresa nesta se destacou e prevaleceu o capital próprio perante os demais recursos de
terceiros, mas está teve uma queda na geração de riqueza em 86%. O último nível de
endividamento geral que é acima de 100% foi detectado apenas numa empresa, sendo que o
nível de endividamento desta empresa ficou em 152% em capitais de terceiros grande parte
ficando no curto prazo, apesar de tal situação a empresa ainda obteve um êxito na geração de
riqueza do ano de 2017 para 2018 teve um aumento em 20% no seu valor.
A comparação entre os anos de 2017 e 2018 referente aos capitais de terceiros e a geração de
riqueza geradas nas empresas analisadas, apresentou um aumento em 5% nos capitais de
10

terceiros, contudo, havendo o registro de aumento em 26% na riqueza gerada pela empresa
utilizando como referência a conta da DVA, o valor adicionado total a distribuir.
Por fim, para se constatar a real relação entre o capital de terceiros e a riqueza gerada foi
utilizada a correlação com ferramenta de análise denominada IBM SPSS STATISTICS
VERSION. Onde a base para a correlação foi o vínculo entre o capital de terceiros total ou
exigível total em relação a conta valor adicionado total a distribuir das empresas analisadas. O
resultado obtido foi o valor de correlação 0,974876085. Segundo o Tabela 7 – Coeficiente de
Correlação, existe uma correlação forte e positiva entre o exigível total e o valor adicionado
total a distribuir.

Tabela 7 – Coeficiente de Correlação e o Diagrama de Dispersão

Fonte: Elaboração do Autor desta Pesquisa (2019)

A problemática deste estudo, portanto, foi respondida por meio de tabelas e gráficos, que
possibilitaram a análise das informações registradas pelas empresas em seus sites. Fator que
justificou as restrições ou limitações durante a coleta de dados, visto que 55 empresas não
declararam o demonstrativo, seja devido falência ou seja por divulgarem apenas relatórios ou
restringindo-se a publicação de demonstrações diversas da específica sobre geração de
riquezas.
Mesmo assim e diante deste raciocínio, pode-se observar que os resultados da presente
pesquisa e das pesquisas citadas no panorama de trabalhos anteriores sobre o assunto
descrevem um cenário onde se concluiu no biênio 2017-2018, que na maioria das empresas
dentre as maiores, segundo a revista exame 2019, optaram pela utilização do capital de
terceiros. Supondo-se, assim, através das demonstrações e análises, que a variável “X” –
Valor Adicional Total a Distribuir ou Geração de Riqueza relaciona-se com a variável “Y”
Endividamento Geral ou Capital de Terceiros, pois este obteve maior representatividade
naquele.
Destas considerações finais, sugere-se que estudos posteriores tratem da averiguação sobre a
possibilidade de se haver ou não uma relação entre o tipo de estrutura de capital escolhida
pelos acionistas capaz de influenciar no aumento da geração de riquezas das empresas, por
exemplo, delimitando a comparação dos dados de dois pares de biênios considerando rankings
ou demonstrativos delimitados nesse intervalo de tempo com a finalidade de se encontrar a
melhor estrutura.

REFERÊNCIAS
11

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12

ANEXO I – CONTAS DO BALANÇO PATRIMONIAL E RECEITAS DA DVA

Empresas Exigível Total Receitas

2018 2017 2018 2017


13

Petróleo S.A R$ 576.930.000,00 R$ 561.906.000,00 R$ 488.153.000,00 R$ 411.334.000,00


Petróleo Distribuidora R$ 15.659.000,00 R$ 14.936.000,00 R$ 121.330.000,00 R$ 105.510.000,00
S.A.
Vale S.A R$ 168.032.660,00 R$ 179.991.061,00 R$ 152.714.407,00 R$ 116.080.643,00
Braskem S.A. R$ 53.282.737,00 R$ 47.651.200,00 R$ 68.923.212,00 R$ 58.000.752,00
Telefônica Brasil S.A R$ 30.954.291,00 R$ 31.921.477,00 R$ 61.135.271,00 R$ 58.937.750,00
Atacadão S.A R$ 22.630.000,00 R$ 20.738.000,00 R$ 59.669.000,00 R$ 55.117.000,00
JBS S.A. R$ 86.199.622,00 R$ 82.555.283,00 R$ 183.099.041,00 R$ 165.281.079,00
Arcelormittal Brasil S.A. R$ 29.139.369,00 R$ 17.723.053,00 R$ 38.695.798,00 R$ 26.516.618,00
BRF S.A. R$ 34.850.600,00 R$ 33.515.699,00 R$ 34.250.445,00 R$ 36.820.180,00
AMBEV S.A. R$ 36.578.714,00 R$ 38.869.134,00 R$ 76.976.596,00 R$ 73.758.033,00
Via Varejo S.A. R$ 18.533.000,00 R$ 16.972.000,00 R$ 29.991.000,00 R$ 28.415.000,00
Correios R$ 13.269.239,00 R$ 13.400.736,00 R$ 19.048.871,00 R$ 18.268.846,00
SABESP R$ 24.013.430,00 R$ 22.033.435,00 R$ 16.993.735,00 R$ 15.383.790,00
Magazine Luiza S.A. R$ 6.493.869,00 R$ 5.345.536,00 R$ 18.096.614,00 R$ 13.727.997,00
Eletropaulo S.A. R$ 15.673.600,00 R$ 14.335.476,00 R$ 24.040.103,00 R$ 21.356.716,00
Itaipu Binacional R$ 10.368.207,00 R$ 11.531.996,00 R$ 3.740.288,00 R$ 3.729.703,00
Raia Drogasil S.A R$ 3.681.845,00 R$ 3.132.254,00 R$ 14.658.291,00 R$ 13.180.028,00
Coamo Agroindustrial R$ 3.601.354,00 R$ 3.712.646,00 R$ 14.433.921,00 R$ 10.665.582,00
Cemig Distribuição S.A R$ 14.274.721,00 R$ 13.910.318,00 R$ 23.767.109,00 R$ 21.278.491,00
Embraer S.A. R$ 28.491.774,00 R$ 25.650.340,00 R$ 19.666.363,00 R$ 20.405.019,00
Suzano S.A. R$ 41.906.709,00 R$ 16.901.428,00 R$ 15.424.884,00 R$ 12.560.719,00
CSN S.A R$ 37.314.084,00 R$ 36.921.741,00 R$ 29.144.363,00 R$ 21.945.416,00
Usiminas S.A R$ 10.826.460,00 R$ 10.800.513,00 R$ 17.829.112,00 R$ 14.361.690,00
Ale Combustíveis S.A R$ 5.447.000,00 R$ 4.990.000,00 R$ 1.656.000,00 R$ 11.433.000,00
Copersucar R$ 7.508.867,00 R$ 7.348.578,00 R$ 29.439.878,00 R$ 29.825.624,00
Lojas Americanas S.A. R$ 20.844.147,00 R$ 19.211.824,00 R$ 22.018.531,00 R$ 21.430.124,00
Fibria Celulose S.A. R$ 14.050.757,00 R$ 6.261.417,00 R$ 30.166.022,00 R$ 24.180.536,00
OI S.A. R$ 30.426.548,00 R$ 33.073.917,00 R$ 42.541.986,00 R$ 82.151.559,00
Ipiranga R$ 12.318.906,00 R$ 11.682.438,00 R$ 77.285.472,00 R$ 68.600.806,00
COMGÁS R$ 5.639.253,00 R$ 6.649.482,00 R$ 9.587.276,00 R$ 7.077.907,00
CPFL R$ 7.442.626,00 R$ 7.301.115,00 R$ 15.750.133,00 R$ 14.828.243,00
Copel R$ 19.593.886,00 R$ 17.651.874,00 R$ 24.382.300,00 R$ 22.357.862,00
Cielo S.A. R$ 67.692.995,00 R$ 72.986.236,00 R$ 12.648.662,00 R$ 12.567.961,00
Light Sesa R$ 11.956.356,00 R$ 9.795.066,00 R$ 17.753.752,00 R$ 16.410.526,00
Klabin R$ 23.100.513,00 R$ 23.315.390,00 R$ 12.449.581,00 R$ 10.784.830,00
Gol R$ 12.229.739,00 R$ 10.216.417,00 R$ 11.472.646,00 R$ 10.115.678,00
MARFRIG R$ 22.492.715,00 R$ 18.667.089,00 R$ 30.429.638,00 R$ 10.622.316,00
COELBA R$ 6.610.076,00 R$ 5.460.664,00 R$ 13.176.710,00 R$ 11.690.786,00
MINERVA FOODS R$ 13.125.535,00 R$ 11.834.248,00 R$ 16.058.321,00 R$ 12.158.401,00
Gerdau R$ 10.192.447,00 R$ 8.778.651,00 R$ 3.919.902,00 R$ 1.770.735,00
Celesc R$ 8.053.889,00 R$ 7.218.014,00 R$ 12.062.067,00 R$ 11.011.375,00
Rede D´OR São Luiz R$ 10.138.699,00 R$ 5.961.620,00 R$ 11.657.210,00 R$ 9.963.025,00
CSN Mineração R$ 33.813.114,00 R$ 35.338.562,00 R$ 15.914.458,00 R$ 12.790.843,00
Lojas Renner R$ 4.866.536,00 R$ 4.324.212,00 R$ 10.561.696,00 R$ 9.373.440,00
Transpetro R$ 10.480.012,00 R$ 10.138.011,00 R$ 8.839.276,00 R$ 8.591.973,00

Fonte: Elaboração do Autor desta Pesquisa (2019)


14

Observação: Para o cálculo da correlação utilizei as contas do balanço patrimonial – Passivo


circulante e Passivo não circulante conhecido como exigível total ou capital de terceiros.

ANEXO II – ÍNDICES DE INDIVIDAMENTO E VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR

Endividamento Garantia do Composição do Retenção da


Empresas geral capital de terceiros endividamento Receita

2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017

Petróleo S.A 0,67 0,68 2,03 2,08 0,17 0,15 0,58 0,53
Petróleo Distribuidora 0,62 0,63 1,62 1,69 0,29 0,30 0,23 0,21
S.A.
Vale S.A 0,49 0,55 0,97 1,22 0,21 0,24 0,46 0,46
Braskem S.A. 0,90 0,89 9,01 8,37 0,43 0,40 0,23 0,25
Telefônica Brasil S.A 0,30 0,31 0,43 0,46 0,55 0,56 0,60 0,56
Atacadão S.A 0,62 0,61 1,61 1,58 0,74 0,79 0,17 0,15
JBS S.A. 0,76 0,76 3,08 3,16 0,25 0,35 0,20 0,21
Arcelormittal Brasil S.A. 0,69 0,56 2,28 1,28 0,29 0,30 0,25 0,20
BRF S.A. 0,82 0,74 4,63 2,86 0,42 0,44 0,31 0,32
AMBEV S.A. 0,39 0,45 0,64 0,81 0,68 0,74 0,59 0,59
Via Varejo S.A. 0,88 0,86 7,35 6,12 0,80 0,84 0,20 0,23
Correios 0,98 0,99 52,09 84,02 0,35 0,34 0,71 0,85
SABESP 0,55 0,56 1,23 1,26 0,22 0,22 0,60 0,57
Magazine Luiza S.A. 0,74 0,72 2,82 2,58 0,83 0,77 0,27 0,26
Eletropaulo S.A. 0,84 0,89 5,44 8,18 0,35 0,39 0,44 0,46
Itaipu Binacional 0,99 0,99 103,68 115,32 0,25 0,21 0,94 0,92
Raia Drogasil S.A 0,51 0,49 1,05 0,97 0,75 0,77 0,32 0,33
Coamo Agroindustrial 0,41 0,45 0,71 0,80 0,62 0,57 0,15 0,15
Cemig Distribuição S.A 0,75 0,79 3,07 3,72 0,32 0,32 0,51 0,48
Embraer S.A. 0,65 0,65 1,87 1,85 0,41 0,36 0,19 0,27
Suzano S.A. 0,78 0,59 3,48 1,45 0,14 0,22 0,52 0,45
CSN S.A 0,79 0,82 3,73 4,45 0,31 0,29 0,41 0,31
Usiminas S.A 0,41 0,42 0,69 0,71 0,31 0,28 0,24 0,26
Ale Combustíveis S.A 0,04 0,03 0,04 0,03 0,31 0,23 -0,57 0,26
Copersucar 0,91 0,92 9,96 11,60 0,50 0,66 0,06 0,06
Lojas Americanas S.A. 0,78 0,78 3,50 3,51 0,38 0,45 0,25 0,26
Fibria Celulose S.A. 0,68 0,62 2,13 1,66 0,18 0,25 0,76 0,82
OI S.A. 0,65 1,20 -3,15 -6,08 0,25 0,83 1,28 0,57
Ipiranga 0,69 0,68 2,28 2,16 0,32 0,32 0,03 0,06
COMGÁS 0,67 0,77 2,80 3,30 0,34 0,47 0,33 0,32
CPFL 0,80 0,84 5,43 5,33 0,32 0,55 0,44 0,42
Copel 0,55 0,53 1,26 1,14 0,34 0,35 0,55 0,53
Cielo S.A. 0,82 0,83 4,41 4,75 0,84 0,86 0,61 0,73
Light Sesa 0,83 0,79 4,68 3,83 0,32 0,43 0,54 0,52
Klabin 0,78 0,76 3,19 3,22 0,16 0,16 0,46 0,42
Gol 1,52 1,34 -4,68 -3,91 0,56 0,53 0,47 0,45
15

MARFRIG 0,85 0,88 5,61 7,09 0,38 0,32 0,74 0,57


COELBA 0,64 0,75 1,79 2,97 0,29 0,42 0,57 0,47
MINERVA FOODS 0,71 0,73 2,48 2,72 0,54 0,54 0,56 0,65
Gerdau 0,28 0,27 0,40 0,37 0,06 0,06 1,05 0,37
Celesc 0,82 0,80 4,47 3,92 0,55 0,62 0,52 0,53
Rede D´OR São Luiz 0,76 0,70 3,20 2,28 0,15 0,21 0,70 0,63
CSN Mineração 0,80 0,83 3,89 5,03 0,33 0,26 0,57 0,34
Lojas Renner 0,55 0,57 1,23 1,34 0,89 0,68 0,50 0,49
Transpetro 0,75 0,71 3,05 2,40 0,16 0,17 0,51 0,66
Fonte: Elaboração do Autor desta Pesquisa (2019)

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