A Comunhao
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A COMUNHÃO
Estudo 01 - O Princípio básico da nossa Comunhão com Deus
INTRODUÇÃO:
O fundamento de uma comunhão firme, profunda e íntima com o único e verdadeiro Deus, tem início
com o novo nascimento.
Sem essa experiência capital, não podemos ver ou entrar no reino de Deus, ou seja, alcançar vida
eterna, salvação e comunhão1 com Ele por meio de Jesus Cristo.
Regeneração
É o mesmo que NOVO NASCIMENTO e significa: gerado de novo, ou recriado; e pode denotar, com mais
precisão, que Deus restabelece ou dá vida ao que estava destruído ou morto em nós em decorrência do
pecado (Salmos 51:05).
O corpo: Nos põe em contato com o mundo físico através dos cinco sentidos (1 Coríntios 09:27;
Romanos 08:13);
A alma: É a sede das emoções/razão e vontade; nos põe em contato com outras pessoas; onde temos
consciência de nós mesmos e onde se forma o nosso caráter (Tiago 01:21; Romanos 12:02);
O espírito: Nos põe em contato com o mundo espiritual e com Deus (Romanos 08:16; veja 1Corintios
06:17).
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CONCLUSÃO:
A experiência do novo nascimento nos torna filhos de Deus (João 01:12; 1João 03:09, 10).
Com isso, somos feitos habitação ou templo do Espírito de Deus (1Corintios 06:19).
Com a presença do Espírito Santo de Deus em nós 24 horas por dia, nós temos intimidade/comunhão
com Deus, temos vida eterna e alegria plena (leia 1João 01:02-04).
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Estudo 02 - Desenvolvendo a nossa Comunhão com Deus
INTRODUÇÃO:
A vida cristã é comparada a um edifício (Efésios 04:12,13) que é construído, tijolo após tijolo, sobre um
alicerce firme e forte.
Do mesmo modo, quando nascemos de novo (João 03:03) por meio da fé em Jesus Cristo (o alicerce:
João 03:16; 1 Coríntios 03:11), vamos crescendo em COMUNHÃO, maturidade, realizações, conquistas,
etc... e isto, de conhecimento em conhecimento, de revelação em revelação, de experiência em
experiência, etc... (Que são os “tijolos” da vida espiritual).
Crescendo Espiritualmente:
O excelente padrão de conduta cristã que devemos manifestar em nossas vidas no dia a dia, é resultado
da prática de “exercícios espirituais” somado a uma boa “dieta da Palavra de Deus”.
Desta forma, nosso caráter (personalidade) vai sendo formado pelo “prisma” de Deus; o modelo é o
Senhor Jesus Cristo (2 Coríntios 03:18).
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Nossa comunhão com Deus reflete na nossa convivência com outras pessoas:
Quando andamos com Deus, isto é, aprofundamos nosso relacionamento (comunhão) com nosso Pai
Celeste, manifestamos ou recebemos a marca do Seu caráter.
CONCLUSÃO:
Os benefícios que advém à nossa comunhão, sempre crescente, com nosso Deus, afetam
beneficamente, tanto a nós mesmos (amadurecimento, estatura varonil), como à Igreja, de uma forma
geral (crescimento numérico e espiritual (verso 47)).
Uma igreja vibrante e próspera não cresce porque os métodos são infalíveis ou o pastor é muito bom,
mas porque cada membro se relaciona bem com Deus, e isto produz: motivação, ânimo, testemunho,
etc.
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Estudo 03 - Impedimentos à nossa Comunhão com Deus
INTRODUÇÃO:
O cristão renascido desfruta de todos os benefícios que a comunhão com Deus proporciona (salvação,
dons espirituais, livramentos prosperidade, cura, etc.).
Entretanto, deve viver na “Luz”, ou seja, em santificação.
1. Afirmar que o pecado não interrompe nossa comunhão com Deus (verso 06)
Neste caso, o indivíduo sustenta uma vida dúbia, tentando associar o mundo com seus prazeres (trevas)
à sua vida “religiosa”, aparentemente em ordem (frequência na Igreja, cantar no coral, etc.).
Este é o perfil do “crente Laodiceia” (Apocalipse 03:14-22) que não é nem quente (salvo, espiritual) e
nem frio (incrédulo); é morno, ou seja, rebelde, tolo, mentiroso, irreverente (2 Pedro 02:10; 03:03).
Em Amos 03:03, está dito: “andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?”
Com isso, entendemos que é impossível comungarmos com Deus, que é santíssimo, se não formos
santos (consagrados a Ele somente, separado do mundanismo, o que implica em ódio ao pecado e
prazer na pureza e na obediência (1 Timóteo 01:05; Romanos 06:19).
Aqui, temos o exemplo de pessoas que falam, pregam e ensinam, mas não vivem, não demonstram
prática em suas vidas, pois já perderam a sensibilidade, suas consciências estão cauterizadas (1 Timóteo
04:02) e não sabem que o Senhor está ausente deles, como ocorreu com Sansão (Juízes 16:20).
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Nossa atitude deve ser a de sinceridade, pois: “Se confessarmos os nossos pecados...” (verso 09).
CONCLUSÃO
O diabo é nosso inimigo, e este é mais um aspecto que comungamos com Deus, pois temos um inimigo
comum.
A tentação procede do diabo, que quer nos destruir, mas ela é suportável (I Coríntios 10:13), por isso a
Bíblia diz: “- Resisti ao diabo e ele fugirá de vós” (Tiago 04:07; I Pedro 05:09).
Considere ainda os seguintes versículos: I Timóteo 05:14; Gálatas 05:13 e II Coríntios 02:11.
Notas do texto:
1. A palavra comunhão deriva-se do correspondente grego “koinonia” e significa literalmente: ter tudo
em comum.
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1ª edição: NR1 / out.1994
Última revisão: 27jul24
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