Auditoria Contabil
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Sumário
NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 2
PERÍCIA CONTÁBIL.............................................................................. 12
REFERÊNCIAS ..................................................................................... 75
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NOSSA HISTÓRIA
2
VÍDEOS DE APOIO
Para tanto, tenha toda sua atenção voltada para esse momento e, se sentir
necessidade, retorme a leitura ou mesmo assista novamente ao vídeo.
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CONCEITOS E DIFERENÇAS
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O status do perito, também é elevado para categoria de cientista, por
força do CPC art. art. 145, que trata o esse profissional como sendo um cientista
para assistir o juízo em matérias de ciência e tecnologia.
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Figura 1: Tabela 1 - QUADRO COMPARATIVO ENTRE AUDITORIA E
PERÍCIA CONTÁBIL
6
6 As normas técnicas são: As normas técnicas são:
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DICA
VÍDEOS DE APOIO
Vídeo: Auditória Contábil – O que é e como funciona?
8
AUDITORIA CONTÁBIL
No segmento contábil, que tem como objeto o patrimônio das entidades,
várias são as oportunidades para quem decide atuar profissionalmente. Auditoria
e perícia contábil, por exemplo, são duas das possibilidades relacionadas à área
que, embora tenham como base o mesmo ramo, apresentam inúmeras
diferenças, vejamos:
Auditoria X Perícia
Auditoria: pode ser efetuada não só por pessoa física como também jurídica; é
realizada por amostragem; vincula-se ao prosseguimento da gestão; tendência
à demanda frequente, renovando-se de tempos em tempos, pode ou não ter
caráter específico.
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Perícia: efetuada apenas por pessoa física, especificamente profissional de
nível superior; é útil a uma etapa, questão singular, como a verificação de
obrigações na dissolução empresarial. Realizada por meio de análise
abrangente e completa. É específica, observa os quesitos e pontos
controvertidos, apontados judicialmente. Possui foco no aspecto científico de
uma prova com o intuito de tornar clara uma controvérsia.
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Figura 2: Quadro 2 - Comparativo entre Perícia e Auditoria
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PERÍCIA CONTÁBIL
A perícia contábil trata-se de um procedimento bastante rígido por meio
do qual profissionais especializados e devidamente autorizados para realização
deste trabalho fazem a análise e a conferências de documentos fiscais e
tributários de forma a certificar se eles são verdadeiros ou não.
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Já a perícia contábil extrajudicial, como o próprio nome indica, é aquela
que é realizada sem que haja um pedido de um juiz ou, ainda, sem que exista
um processo em andamento no judiciário; pode ser subdividida em três tipos:
perícia arbitral, perícia no âmbito estatal e perícia voluntária.
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se analisar todos os elementos até que se chegue a uma conclusão. Além disso,
a perícia concentra-se sob um determinado ato, e não sobre o todo.
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FERRAMENTAS DE GESTÃO
O uso de ferramentas de gestão contábil é de suma importância para os
profissionais envolvidos., pois além de facilitarem o acesso aos dados a serem
analisados, os softwares organizam a informação, permitindo que se tenha mais
agilidade no trabalho.
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e as informações completas do procedimento podem ser consultadas no portal
do CRCSP.
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O CNPC
O ingresso no CNPC para os profissionais com experiência ou não
estará condicionado à aprovação prévia em Exame de Qualificação Técnica
(EQT) para perito contábil, regulamentado pela NBC PP 02, que tem por objetivo
aferir o nível de conhecimento e a competência técnico-profissional necessário
ao contador que pretende atuar na atividade de perícia contábil.
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A CONTABILIDADE NO SETOR PÚBLICO
Quando se trata sobre a Contabilidade aplicada no Setor Público, há que
fazer a relação também com o Orçamento Público, pois existe a necessidade
dos dois caminharem juntos, um complementando o outro.
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Tudo começou quando em 1914, o então Ministro da Fazenda não teve
condições de realizar operações de crédito com banqueiros ingleses por
incapacidade de oferecer garantias para os empréstimos. O motivo era a falta de
uma Contabilidade organizada que produzisse informações consistentes sobre
a situação financeira, econômica e patrimonial do Governo. (2010, p. 101).
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De acordo com o MCASP Edição de 2019, essas inovações,
principalmente no Setor Público, são assim descritas:
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ESTUDO DE CASO
Neste estudo de caso você entenderá de forma mais prática as atividades
de controladoria e as intenções de mudança da cultura organizacional de uma
organização pública.
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INTRODUÇÃO
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Quando se consulta a literatura que trata do assunto, encontra-se
respaldo para pensar em um órgão de controladoria como o que mais pode
auxiliar nas funções de controle nas diversas áreas de atuação do setor público.
Isso decorre, principalmente, da teórica multifuncionalidade da controladoria, do
conhecimento de gestão de seu responsável, também chamado de Controller e
de seu foco no resultado global da entidade. Assim, uma Administração Pública
em que a controladoria consiga exercer plenamente seu papel, a gestão do
patrimônio público conseguirá atingir altos níveis de eficácia e, além disso,
conseguirá atender cada vez melhor e com maior transparência aos interesses
da sociedade.
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discussões sobre a controladoria governamental, inclusive com a realização de
novas pesquisas.
Além desta introdução, este artigo faz uma breve revisão de conceitos da
administração pública e dos fundamentos de controladoria. Após, explana os
procedimentos metodológicos da pesquisa realizada. Em seguida, apresenta um
histórico da CGM. Na seqüência, os resultados e as conclusões deste estudo.
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as ações públicas. Sobre ele pesa essa responsabilidade. Por isso, as decisões
de governo têm grande relevância. Nas organizações públicas, os resultados das
decisões não afetam apenas um pequeno grupo, e sim a coletividade. São
comuns decisões do tipo: urbanizar determinada área da cidade, construir novas
escolas, investir em infra-estrutura de transportes, melhorar o atendimento nos
postos de saúde, reduzir despesas com a manutenção e funcionamento das
estruturas administrativas, incrementar a receita, manter o equilíbrio entre
receitas e despesas, conceder aumento salarial aos servidores, contrair
empréstimos, etc. Tais decisões precisam estar fundamentadas. A controladoria
surge como um instrumento de apoio a tais decisões.
A CONTROLADORIA
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conhecimento sobre controladoria, não aborda sua definição nominal. Todavia,
é possível inferir que a origem está na palavra controle. Já a palavra inglesa
controller, segundo Koliver (2005), vem do francês comptroller, cuja origem está
no substantivo compte, que significa conta. Pode-se dizer que a expressão
controller está ligada à figura do profissional contábil. Koliver (2005) menciona
que a expressão controller é utilizada normalmente para qualificar a pessoa
responsável pela coordenação ou execução das atividades desenvolvidas na
controladoria. Nakagawa (1993), ao discorrer sobre o papel do controller,
assevera que esse profissional cumpre uma função de controle singular ao
gerenciar o sistema de informações: exerce influência que induz os gestores a
tomar decisões racionais e harmônicas com a missão e objetivos da
organização.
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Ainda sob o prisma desse último autor, os conhecimentos sobre
controladoria podem ser sistematizados em um arcabouço teórico denominado
“Estrutura Conceitual Básica de Controladoria”, conforme ilustram os Quadros 1
e 2.
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No tocante às organizações públicas, especialmente nos municípios, a
controladoria é o órgão administrativo que administra as informações
econômico-físico-financeiras, com o fim de subsidiar o gestor público na correta
avaliação dos resultados econômicos da entidade governamental. Isso gera
subsídio para a diminuição da assimetria informacional entre o administrador
público e a sociedade (SLOMSKI, 2003).
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Rio de Janeiro, o órgão de controladoria pode ajudar na tão desejada
transparência na Administração Pública.
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Muito se tem escrito sobre controladoria, embora os conceitos ainda não
estejam pela controladoria, seja como área de conhecimento, seja como unidade
administrativa. Suas funções, como ensinam os estudiosos, estão presentes em
todas as áreas de atuação de uma organização, seja ela privada ou pública.
Como visto nesta seção, a controladoria chega a ser caracterizada como ciência,
tal a amplitude dada ao tema.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
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a) 0 - Sem planos de implantação: quando não existem diretrizes, normas
ou mesmo interesse para se exercer a atividade;
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O controle interno no município pesquisado tem uma história
relativamente recente, pelo menos quanto aos registros formais de sua criação.
No início dos anos 90, foi criada a Auditoria Interna do Município (AIM), como
unidade administrativa vinculada à Secretaria de Finanças. Quanto à natureza e
objetivo da AIM, o Manual de Normas e Procedimentos de Auditoria Interna do
Município – vigente na época – registra o seguinte:
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portanto, subordinada diretamente ao chefe do poder executivo municipal. O art.
1º do decreto municipal estabeleceu as competências genéricas do novo órgão
(considerando que o nome do Município pesquisado foi omitido neste trabalho,
também não serão informados o nº. do decreto e a referência):
Existe ainda uma minuta de Regimento Interno, ainda não aprovada, com
as competências específicas das unidades da estrutura operacional da CGM.
Enfim, ainda de acordo com os documentos examinados pelos autores do artigo,
a criação e continuidade da Controladoria Geral do Município são frutos da
vontade do Chefe do Poder Executivo em avançar em direção à modernidade
administrativa e transparência na Administração Pública.
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As opções oferecidas aos respondentes contemplam as diversas fases do
estágio em que cada uma das atividades se encontra, facilitando assim as
respostas dos entrevistados. A definição da quantidade de cinco estágios para
serem indicados pelos respondentes baseou-se na escala de Likert, conforme
descrito em Kotler (2000).
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Atividades de controladoria relacionadas à função finanças
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ampliação do conceito de gestão financeira, que estaria relacionada à
elaboração de controles financeiros e de fluxo de caixa.
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do objetivo de maximização do resultado global, coordenação, assessoramento
e consolidação do planejamento e orçamento governamental, otimização e
maximização da receita pública.
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Novamente, vê-se que existem planos de implantação para médio ou
longo prazo das seguintes atividades ligadas à função de Controle Interno:
Análise, parecer ou recomendação quanto ao aspecto da legalidade da
execução da despesa orçamentária; Realização de auditoria contábil; Análise,
parecer ou recomendação quanto ao aspecto da economicidade da execução da
despesa orçamentária; Estabelecimento e monitoramento do sistema de controle
interno; Adoção de medidas preventivas de modo a evitar a renúncia de receitas;
e Análise, parecer ou recomendação quanto ao aspecto da eficiência na
execução da despesa orçamentária. Presume-se que essas atividades serão
implantadas anteriormente às atividades relacionadas à função Gerencial-
Estratégica, uma vez que estas se baseiam na atuação eficaz daquelas,
conforme entendimento dos autores deste trabalho.
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Atividades de controladoria relacionadas à função proteção e
controle dos ativos
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CONCLUSÕES
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seu organograma sinalize o contrário, se visto de forma estática. Em suma, de
acordo com a literatura, um órgão de controladoria tem múltiplas e abrangentes
funções no processo de gestão, quais sejam: contábil, finanças, gerencial-
estratégica, controle interno, proteção e controle dos ativos, custos e gestão da
informação. Mas, no caso do município pesquisado, a atuação da unidade
organizacional Controladoria ainda é bastante restrita, resumindo-se a algumas
atividades das funções finanças e controle interno.
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coletividade. Talvez esse seja o grande desafio a ser enfrentado para a
modernização da Controladoria Geral do Município.
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PRINCÍPIOS NORTEADORES DA FUNÇÃO
De acordo com Heckert e Wilson (apud SANTOS, 2012), os princípios
que norteiam as funções do controller se resumem às características
profissionais que contribuem para melhor execução das atividades de maneira
eficiente e eficaz.
Iniciativa
Visão econômica
Comunicação
Síntese
Visão de Futuro
Oportunidade
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Este princípio viabiliza informações aos administradores das áreas, em
tempo competente para mudanças nos planos padrões, a partir de alterações no
âmbito coletivo, que seja cooperativo para as áreas distintas e favoreçam o
ambiente geral.
Persistência
Conduz os resultados das áreas adjuntas dos seus estudos para fazer
as interpretações que exigem ações para otimizar o desempenho econômico
geral.
Cooperação
Imparcialidade
Persuasão
Cultura geral
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a manu- tenção e planejamento do meio em que está inserido, tornando-se
relevante no contexto.
Ética
OBJETIVOS
Para Santos (2012), o objetivo da controladoria é apoiar administração,
a economia, a estatística e a contabilidade, porque controla informações,
estabelece teorias e conceitos para a formulação e manutenção dos sistemas de
informações a serem implementados na gestão, visando eficiência e eficácia.
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c) a promoção da integração das áreas sob sua responsabilidade.”
(Almeida, Parise e Pereira 1999 apud SILVA; CARNEIRO; RAMOS, 2015, p. 77.
Com visão voltada ao setor público, segundo Catelli (2012 apud SILVA;
CARNEIRO; RAMOS, 2015) a controladoria objetiva coordenar a gestão
econômica da organização pública, sendo responsável pela elaboração dos
planos estratégicos e operacionais, assim como da execução do controle.
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Globalização na economia
• Brinquedos;
• Informática;
• Automóveis etc.
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A necessidade de criar um sistema contábil mais adequado ao controle
gerencial surgiu de uma série de fatores que tiveram origem no cenário então
exposto, tais como:
Entendimento da controladoria
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Suas funções não se limitam somente à área contábil mas também às
aplicações gerenciais da organização. De forma geral, as atividades e
responsabilidades básicas do controller incluem:
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instituições sólidas e adequadas para o desempenho dessas funções exclusivas
de Estado.
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criar mais 30 vagas para este cargo e nomear 32 novos Auditores do Estado,
suprindo, parcialmente, seu quadro funcional.
Figura 3: Organograma
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TEXTO DE APOIO
Disponível em:<
https://periodicos.ufpe.br/revistas/ricontabeis/article/viewFile/7882/7958>
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