Trabalho de Português
Trabalho de Português
Trabalho de Português
2002 TSAE
04/11/2024
Língua Portuguesa
Estefani, Jennifer, Késia Nicolly e Maria Alice
O Romantismo no Brasil
INTRODUÇÃO
O Romantismo foi o movimento artístico e literário que emergiu no final do século XVIII e se
consolidou ao longo do século XIX, nesse trabalho iremos falar um pouco sobre suas
principais características, alguns autores e suas obras que se destacaram durante este
período, seus momentos históricos e fases que geraram impactos duradouros em sua época.
Momento Histórico
A segunda geração romântica, chamada de ultra romântica ou de mal do século, foi marcada
pelo egocentrismo e o negativismo.
Numa atitude de protesto contra o mundo e a realidade social e política do país, os
escritores desse período mostram desinteresse pela vida, explorando temas como a
frustração, a desilusão, o tédio, o negativismo, a fuga da realidade e a morte.
O escritor mais marcante dessa fase foi Álvares de Azevedo.
Minha Desgraça (trecho do poema publicado na obra Lira dos vinte anos, de Álvares de
Azevedo)
“Minha desgraça, não, não é ser poeta, Não é andar de cotovelos rotos,
Nem na terra de amor não ter um eco, Ter duro como pedra o travesseiro…
E meu anjo de Deus, o meu planeta, Eu sei… O mundo é um lodaçal perdido
Tratar-me como trata-se um boneco… Cujo sol (quem me dera!) é o dinheiro…”
A terceira fase do romantismo é chamada de Geração Condoreira, pois está relacionada com
a ave condor, uma ave solitária que voa alto e é símbolo dos Andes.
Nesse período surge a poesia social, relacionada com o tema abolicionismo. Castro Alves, o
“poeta dos escravos”, foi a principal figura do momento, cuja poesia esteve voltada para os
problemas humanos, sem apresentar uma visão idealizada do mundo. Temas sobre escravidão
e opressão são os mais abordados pelo o mesmo.
O Navio Negreiro, tragédia no mar (trecho do poema de Castro Alves)
Principais Autores
Obras Marcantes
[...]
Não corras assim!
Donzela, onde vais?
Tem pena de mim!
A praia é tão longa!
e a onda bravia
As roupas de gaza te molha de escuma...
De noite, aos serenos, a areia é tão fria...
Tão úmido o vento que os ares perfuma!
És tão doentia...
Não corras assim...
Donzela, onde vais?
Tem pena de mim!
A brisa teus negros cabelos soltou,
O orvalho da face te esfria o suor,
Teus seios palpitam — a brisa os roçou,
Beijou-os, suspira, desmaia de amor!
Teu pé tropeçou... Não corras assim [...]
Conclusão