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Legislacaodestacada - Stheffany Nayara de Oliveira Tomaz

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STHEFFANY NAYARA DE OLIVEIRA TOMAZ - 011.946.

602-31
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II - dos títulos executivos extrajudiciais, no valor de até 40 ve-


zes o salário mínimo, observado o disposto no § 1º do art. 8º des-
Dia 1 ta Lei.
§ 2º Ficam excluídas da competência do Juizado Especial as
causas de natureza alimentar, falimentar, fiscal e de interesse da
LEI 9099/95 - JECCrim: Art. 1-30
Fazenda Pública, e também as relativas a acidentes de trabalho, a
Controle de Leitura resíduos e ao estado e capacidade das pessoas, ainda que de cu-
nho patrimonial.
§ 3º A opção pelo procedimento previsto nesta Lei importará
em renúncia ao crédito excedente ao limite estabelecido neste ar-
tigo, excetuada a hipótese de conciliação.
______Lei 9099/95______
Natureza alimentar

JECCrim Natureza falimentar

CAUSAS EXCLUÍDAS Natureza fiscal


CAPÍTULO I DA COMPETÊNCIA DO
Interesse da Fazenda Pública
Disposições Gerais JUIZADO
Art. 1º Os Juizados Especiais Cíveis e Criminais, órgãos da ESPECIAL CÍVEL Acidentes de trabalho
Justiça Ordinária, serão criados pela União, no Distrito Federal e Resíduos
nos Territórios, e pelos Estados, para conciliação, processo, julga-
Estado e capacidade das pessoas, ainda
mento e execução, nas causas de sua competência.
que de cunho patrimonial
Art. 2º O processo orientar-se-á pelos critérios da oralidade,
SIMPLICIDADE, informalidade, economia processual e celeridade, Art. 4º É competente, para as causas previstas nesta Lei, o
buscando, sempre que possível, a conciliação ou a transação. Juizado do foro:
I - do domicílio do réu ou, a critério do autor, do local onde
Capítulo II aquele exerça atividades profissionais ou econômicas ou mante-
Dos Juizados Especiais Cíveis nha estabelecimento, filial, agência, sucursal ou escritório;
Seção I II - do lugar onde a obrigação deva ser satisfeita;
Da Competência III - do domicílio do autor ou do local do ato ou fato, nas
Art. 3º O Juizado Especial Cível tem competência para conci- ações para reparação de dano de qualquer natureza.
liação, processo e julgamento das causas cíveis de menor comple- Parágrafo único. Em qualquer hipótese, poderá a ação ser
xidade, assim consideradas: proposta no foro previsto no inciso I deste artigo (foro do domicí-
I - as causas cujo valor não exceda a 40 vezes o salário míni- lio do réu).
mo;
II - as enumeradas no art. 275, inciso II, do Código de Proces- Seção II
so Civil; Do Juiz, dos Conciliadores e dos Juízes Leigos
Art. 5º O Juiz dirigirá o processo com liberdade para deter-
Art. 275. Observar-se-á o procedimento sumário:
minar as provas a serem produzidas, para apreciá-las e para dar
II - nas causas, qualquer que seja o valor;
especial valor às regras de experiência comum ou técnica.
a) de arrendamento rural e de parceria agrícola;
b) de cobrança ao condômino de quaisquer quantias devidas ao
Art. 6º O Juiz adotará em cada caso a decisão que reputar
condomínio;
mais justa e equânime, atendendo aos fins sociais da lei e às exi-
c) de ressarcimento por danos em prédio urbano ou rústico;
gências do bem comum.
d) de ressarcimento por danos causados em acidente de veículo
de via terrestre;
Art. 7º Os conciliadores e Juízes leigos são auxiliares da Justi-
e) de cobrança de seguro, relativamente aos danos causados em
ça, recrutados, os primeiros, preferentemente, entre os bacharéis
acidente de veículo, ressalvados os casos de processo de execu-
em Direito, e os segundos, entre advogados com mais de 5 anos
ção;
de experiência.
f) de cobrança de honorários dos profissionais liberais, ressalva-
Parágrafo único. Os Juízes leigos ficarão impedidos de exer-
do o disposto em legislação especial;
cer a advocacia perante os Juizados Especiais, enquanto no de-
g) que versem sobre revogação de doação;
sempenho de suas funções.
h) nos demais casos previstos em lei.
III - a ação de despejo para uso próprio;
Conciliadores Juízes Leigos
IV - as ações possessórias sobre bens imóveis de valor não
excedente ao fixado no inciso I deste artigo (40 vezes o salário Preferentemente, entre os ba- Advogados com mais de 5
mínimo). charéis em Direito anos de experiência
§ 1º Compete ao Juizado Especial promover a execução:
I - dos seus julgados; Seção III
Das Partes
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Art. 8º NÃO PODERÃO SER PARTES, no processo instituído Dos atos processuais
por esta Lei, o incapaz, o preso, as pessoas jurídicas de direito pú- Art. 12. Os atos processuais serão públicos e poderão reali-
blico, as empresas públicas da União, a massa falida e o insolvente zar-se em horário noturno, conforme dispuserem as normas de
civil. organização judiciária.
§ 1o Somente serão admitidas a propor ação perante o Juizado
Especial: Art. 12-A. Na contagem de prazos em dias, estabelecido por
I - as pessoas físicas capazes, excluídos os cessionários de di- lei ou pelo juiz, para a prática de qualquer ato processual, inclusi-
reito de pessoas jurídicas; ve para interposição de recursos, COMPUTAR-SE-ÃO SOMENTE
II - as pessoas enquadradas como microempreendedores in- OS DIAS ÚTEIS.
dividuais, microempresas e empresas de pequeno porte na forma
da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006; Art. 13. Os atos processuais serão válidos sempre que preen-
III - as pessoas jurídicas qualificadas como Organização da cherem as finalidades para as quais forem realizados, atendidos os
Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), nos termos da Lei n o critérios indicados no art. 2º desta Lei.
9.790, de 23 de março de 1999; § 1º Não se pronunciará qualquer nulidade sem que tenha
IV - as sociedades de crédito ao microempreendedor, nos havido prejuízo (pas de nullité sans grief).
§ 2º A prática de atos processuais em outras comarcas pode-
termos do art. 1o da Lei no 10.194, de 14 de fevereiro de 2001.
rá ser solicitada por qualquer meio idôneo de comunicação.
§ 2º O maior de 18 anos poderá ser autor, independente-
§ 3º Apenas os atos considerados essenciais serão registrados
mente de assistência, inclusive para fins de conciliação.
resumidamente, em notas manuscritas, datilografadas, taquigrafa-
das ou estenotipadas. Os demais atos poderão ser gravados em
PODEM SER PARTES NÃO PODEM SER PARTES fita magnética ou equivalente, que será inutilizada após o trânsito
Pessoas físicas capazes, excluí- Incapaz em julgado da decisão.
dos os cessionários de direito § 4º As normas locais disporão sobre a conservação das pe-
de pessoas jurídicas ças do processo e demais documentos que o instruem.

Microempreendedor individual, Preso Seção V


microempresas e empresas de Do pedido
pequeno porte Art. 14. O processo instaurar-se-á com a apresentação do pe-
OSCIP Pessoas jurídicas de direito pú- dido, escrito ou oral, à Secretaria do Juizado.
blico § 1º Do pedido constarão, de forma simples e em linguagem
acessível:
Sociedades de crédito ao mi- Empresas públicas da União I - o nome, a qualificação e o endereço das partes;
croempreendedor II - os fatos e os fundamentos, de forma sucinta;
Massa falida
III - o objeto e seu valor.
Insolvente civil
§ 2º É lícito formular pedido genérico quando não for possí-
vel determinar, desde logo, a extensão da obrigação.
Art. 9º Nas causas de valor até 20 salários mínimos, as partes § 3º O pedido oral será reduzido a escrito pela Secretaria do
comparecerão pessoalmente, podendo ser assistidas por advoga- Juizado, podendo ser utilizado o sistema de fichas ou formulários
do; nas de valor superior, a assistência é obrigatória. impressos.
§ 1º Sendo facultativa a assistência, se uma das partes com-
parecer assistida por advogado, ou se o réu for pessoa jurídica ou Art. 15. Os pedidos mencionados no art. 3º desta Lei pode-
firma individual, terá a outra parte, se quiser, assistência judiciária rão ser alternativos ou cumulados; nesta última hipótese, desde
prestada por órgão instituído junto ao Juizado Especial, na forma que conexos e a soma não ultrapasse o limite fixado naquele dis-
da lei local. positivo.
§ 2º O Juiz alertará as partes da conveniência do patrocínio
por advogado, quando a causa o recomendar. Art. 16. Registrado o pedido, independentemente de distri-
§ 3º O mandato ao advogado poderá ser verbal, salvo quan- buição e autuação, a Secretaria do Juizado designará a sessão de
to aos poderes especiais. conciliação, a realizar-se no prazo de 15 dias.
§ 4o O réu, sendo pessoa jurídica ou titular de firma indivi-
dual, poderá ser representado por preposto credenciado, munido Art. 17. Comparecendo inicialmente ambas as partes, instau-
de carta de preposição com poderes para transigir, sem haver ne- rar-se-á, desde logo, a sessão de conciliação, dispensados o regis-
cessidade de vínculo empregatício. tro prévio de pedido e a citação.
Parágrafo único. Havendo pedidos contrapostos, poderá ser
Art. 10. Não se admitirá, no processo, qualquer forma de in- dispensada a contestação formal e ambos serão apreciados na
tervenção de terceiro nem de assistência. ADMITIR-SE-Á O mesma sentença.
LITISCONSÓRCIO.
Seção VI
Art. 11. O Ministério Público intervirá nos casos previstos em Das Citações e Intimações
lei. Art. 18. A citação far-se-á:
I - por correspondência, com aviso de recebimento em mão
Seção IV própria;
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II - tratando-se de pessoa jurídica ou firma individual, medi-


ante entrega ao encarregado da recepção, que será obrigatoria- Seção IX
mente identificado; Da Instrução e Julgamento
III - sendo necessário, por oficial de justiça, independente- Art. 27. Não instituído o juízo arbitral, proceder-se-á imedia-
mente de mandado ou carta precatória. tamente à audiência de instrução e julgamento, desde que não
§ 1º A citação conterá cópia do pedido inicial, dia e hora resulte prejuízo para a defesa.
para comparecimento do citando e advertência de que, não com- Parágrafo único. Não sendo possível a sua realização imedia-
parecendo este, considerar-se-ão verdadeiras as alegações iniciais, ta, será a audiência designada para um dos 15 dias subseqüentes,
e será proferido julgamento, de plano. cientes, desde logo, as partes e testemunhas eventualmente pre-
§ 2º NÃO SE FARÁ CITAÇÃO POR EDITAL. sentes.
§ 3º O comparecimento espontâneo suprirá a falta ou nulida-
de da citação. Art. 28. Na audiência de instrução e julgamento serão ouvi-
Art. 19. As intimações serão feitas na forma prevista para ci- das as partes, colhida a prova e, em seguida, proferida a sentença.
tação, ou por qualquer outro meio idôneo de comunicação.
§ 1º Dos atos praticados na audiência, considerar-se-ão des- Art. 29. Serão decididos de plano todos os incidentes que
de logo cientes as partes. possam interferir no regular prosseguimento da audiência. As de-
§ 2º As partes comunicarão ao juízo as mudanças de endere- mais questões serão decididas na sentença.
ço ocorridas no curso do processo, reputando-se eficazes as inti- Parágrafo único. Sobre os documentos apresentados por
mações enviadas ao local anteriormente indicado, na ausência da uma das partes, manifestar-se-á imediatamente a parte contrária,
comunicação. sem interrupção da audiência.

Seção VII
Da Revelia
Art. 20. Não comparecendo o demandado à sessão de conci-
liação ou à audiência de instrução e julgamento, reputar-se-ão
verdadeiros os fatos alegados no pedido inicial, salvo se o contrá-
rio resultar da convicção do Juiz.

Seção VIII
Da Conciliação e do Juízo Arbitral
Art. 21. Aberta a sessão, o Juiz togado ou leigo esclarecerá as
partes presentes sobre as vantagens da conciliação, mostrando-
lhes os riscos e as conseqüências do litígio, especialmente quanto
ao disposto no § 3º do art. 3º desta Lei.

Art. 22. A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou lei-


go ou por conciliador sob sua orientação.
Parágrafo único. Obtida a conciliação, esta será reduzida a
escrito e homologada pelo Juiz togado, mediante sentença com
eficácia de título executivo.

Art. 23. Não comparecendo o demandado, o Juiz togado


proferirá sentença.

Art. 24. Não obtida a conciliação, as partes poderão optar, de


comum acordo, pelo juízo arbitral, na forma prevista nesta Lei.
§ 1º O juízo arbitral considerar-se-á instaurado, independen-
temente de termo de compromisso, com a escolha do árbitro pe-
las partes. Se este não estiver presente, o Juiz convocá-lo-á e de-
signará, de imediato, a data para a audiência de instrução.
§ 2º O árbitro será escolhido dentre os juízes leigos.

Art. 25. O árbitro conduzirá o processo com os mesmos crité-


rios do Juiz, na forma dos arts. 5º e 6º desta Lei, podendo decidir
por EQUIDADE.

Art. 26. Ao término da instrução, ou nos 5 dias subseqüentes,


o árbitro apresentará o laudo ao Juiz togado para homologação
por sentença irrecorrível.

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