Material Processo Penal - Caderno
Material Processo Penal - Caderno
Material Processo Penal - Caderno
→Provas em Espécies
→ Hipnose - → Soro da verdade-→ Detector de mentira: Violam a garantia de que ninguém será submetido à
tortura nem a tratamento desumano ou degradante (art. 5º II, CF)
→ Pressão (exesso)
Lei n. 13.869/2019 – Lei do Abuso de Autoridade
Art. 15. Constranger a depor, sob ameaça de prisão, pessoa que, em razão de função, ministério, ofício ou
profissão, deva guardar segredo ou resguardar sigilo:
Pena – detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem prossegue com o interrogatório:
I – de pessoa que tenha decidido exercer o direito ao silêncio; ou
II – de pessoa que tenha optado por ser assistida por advogado ou defensor público, sem a presença de seu patrono.
a)deve ser realizado de forma imediata (ou num prazo razoável após a prisão);
b) presença de defensor, sendo-lhe permitido entrevistar-se prévia e reservadamente com o sujeito passivo;
c) comunicação verbal não só das imputações, mas também dos argumentos e resultados da investigação e
que se oponham aos argumentos defensivos;
d) proibição de qualquer promessa ou pressão direta ou indireta sobre o imputado para induzi-lo ao arrependimento
ou a colaborar com a investigação;
e) respeito ao direito de silêncio, livre de pressões ou coações;
f)tolerância com as interrupções que o sujeito passivo solicite fazer no curso do inerrogatório, especialmente para
instruir- se com o defensor;
g) permitir-lhe que indique elementos de prova que comprovem sua versão e diligenciar para sua apuração;
→Positiva: falar
→ Defesa Pessoal
→Negativa (NTSD): silenciar Nemo tenetur se detegere
Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da acusação, o acusado será informado
pelo juiz, antes de iniciar o interrogatório, do seu direito de permanecer calado e de não responder perguntas
que lhe forem formuladas.
Parágrafo único. O silêncio, que não importará em confissão, não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa.
- STF (HC 157.627): corréu delatado deve apresentar alegações finais por último, pois o corréu delator tem
uma posição processual com carga acusatória.
-Doutrina: colaborador premiado que não é corréu deve ser ouvido na instrução antes das testemunhas de
defesa, pois é testemunha de acusação.
-Doutrina: delator que também é corréu desempenha função de testemunha acusatória qualificada (assina
um “contrato” que deve exercer a atividade acusatória contra o corréu delatado) devendo ser ouvido antes
das testemunhas de defesa.
* “ao aceitar sofrer consensualmente a punição, o delator abre mão de sua posição processual
de confronto, assumindo o papel de assistente na produção probatória da tese acusatória”.
* “o delator-corréu é talvez a mais importante “testemunha” da acusação, sendo imprescindível que diga tudo o
que tem para dizer (colaborando, portanto, com a tese acusatória) antes da oitiva das testemunhas arroladas pela
defesa, para que existam – efetivamente – condições de possibilidade de defesa e de produção de contraprova”.
→ Silente: não traz prejuízo, não gera presunção de culpa, perde chance de dar sua versão
Interrogatório - Nega
→ Não Silente - absoluto?
- Confessa: confissão só gera condenação juntamente com elementos que comprovem
- Vantagem? Atenuar (dosimetria) a pena (diminuir a pena se for condenado)
Interrogatório é sempre o último ato da instrução processual, caso não respeite a ordem da oitiva poderá
ocorrer nulidade
→Palavra da vítima
limite numérico: vítima não conta no limite numérico, pois não é testemunha
∟não é testemunha
compromisso (falso testemunho x denunciação caluniosa)
Vítima não presta compromisso de falar a verdade
caso mentir poderá responder por denunciação caluniosa
Art. 201. Sempre que possível, o ofendido será qualificado e perguntado sobre as circunstâncias da infração, quem
seja ou presuma ser o seu autor, as provas que possa indicar, tomando-se por termo as suas declarações.
§ 1o Se, intimado para esse fim, deixar de comparecer sem motivo justo, o ofendido poderá ser conduzido à
presença da autoridade. (vítima é obrigada a comparecer em audiência se intimada for)
Presença do réu: Art. 217. Se o juiz verificar que a presença do réu poderá causar humilhação, temor, ou sério
constrangimento à testemunha ou ao ofendido, de modo que prejudique a verdade do depoimento, fará a
inquirição por videoconferência e, somente na impossibilidade dessa forma, determinará a retirada do réu,
prosseguindo na inquirição, com a presença do seu defensor.
Parágrafo único. A adoção de qualquer das medidas previstas no caput deste artigo deverá constar do termo, assim
como os motivos que a determinaram
O réu pode ter sido retirado da sala, não tendo assistido à coleta da prova testemunhal.
Neste caso, deverá o juiz garantir-lhe acesso integral e pelo tempo que for necessário a esses depoimentos,
para somente após proceder ao interrogatório.
201,§2°- Informações
§ 2o O ofendido será comunicado dos atos processuais relativos ao ingresso e à saída do acusado da prisão,à
designação de data para audiência e à sentença e respectivos acórdãos que a mantenham ou modifiquem.
Mentira
Menos valor Sexual: tem somente palavra vítima Standard probatório
Consequência Jurisp. + Falsa Memória
valoração Menos confiabilidade Doméstica: tem somente palavra vítima
Palavra vítima
→Provas em espécie
*Prova Testemunhal
Art. 212. As perguntas serão formuladas pelas partes diretamente à testemunha, não admitindo o juiz aquelas
que puderem induzir a resposta, não tiverem relação com a causa ou importarem na repetição de outra já
respondida.Parágrafo único. Sobre os pontos não esclarecidos, o juiz poderá complementar a inquirição.
Ofendido
Acusação
Testemunha acusação defesa
Defesa
Testemunha Defesa acusação
Esclarecimento Perito
Acareação
Interrogatório
→Modo
Qualifica / Compromisso
P1
P2
Exceção → Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se
a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a
mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova
do fato e de suas circunstâncias.
O advogado é considerado proibido de depor sobre aquilo que teve conhecimento em razão do seu ofício.
O advogado, mesmo que desobrigado pelo interessado, não poderá depor (art. 26, Código de Ética e Disciplina da
OAB).
→ Compromisso (203 + 208)
Varacidade X Consequência
Art. 203. A testemunha fará, sob palavra de honra, a promessa de dizer a verdade do que souber e lhe for
perguntado, devendo declarar seu nome, sua idade, seu estado e sua residência, sua profissão, lugar onde exerce
sua atividade, se é parente, e em que grau, de alguma das partes, ou quais suas relações com qualquer delas, e
relatar o que souber, explicando sempre as razões de sua ciência ou as circunstâncias pelas quais possa avaliar-se
de sua credibilidade.
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes e deficientes mentais e aos menores de
14 (quatorze) anos, nem às pessoas a que se refere o art. 206.
→Contradita (214) Art. 214. Antes de iniciado o depoimento, as partes poderão contraditar a testemunha ou arguir
circunstâncias ou defeitos, que a tornem suspeita de parcialidade, ou indigna de fé. O juiz fará consignar a contradita
ou arguição e a resposta da testemunha, mas só excluirá a testemunha ou não lhe deferirá compromisso nos casos
previstos nos arts. 207 e 208.
→ Classificação
Testemunha presencial → é aquela que teve contato direto com o fato, presenciando os acontecimentos (é a
testemunha mais útil para o processo)
Testemunha indireta → é aquela testemunha que nada presenciou, mas ouviu falar do fato ou depõe sobre fatos
acessórios (tais depoimentos devem ser valorados pelo juiz, atentando-se às restrições de sua cognição
[desconhecimento + contaminação]).
Informante → são aquelas pessoas que não prestam compromisso de dizer a verdade e, portanto, não podem
responder pelo delito de falso testemunho.
→Por não prestarem compromisso, não entram no limite numérico das testemunhas, não sendo computadas.
→Seu depoimento deve ser valorado com reservas, conforme os motivos que lhes impeçam de ser compromissadas.
Abonatória→ são aquelas pessoas que não presenciaram o fato e, dele, nada sabem por contato direto, mas servem
para abonar a conduta social do réu, tendo seu depoimento relevância na avaliação das circunstâncias do art. 59 do
CP.
→ influem na aplicação da pena e devem ser ouvidas.
→ ilegalidade no cerceamento de produção em juízo, substituindo-se por declaração escrita.
Testemunha referida → são aquelas pessoas que foram mencionadas, referidas por outra(s) testemunha(s) que
declarou(declararam) no seu depoimento a sua existência.
→ não constavam no rol de testemunhas originalmente elencado.
→ foram citadas como sabedoras do ocorrido, de modo que poderá o juiz ouvi-las para melhor esclarecer os fatos.
Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras testemunhas, além das indicadas pelas partes.
§1º Se ao juiz parecer conveniente, serão ouvidas as pessoas a que as testemunhas se referirem.
Oralidade → os depoimentos devem ser prestados oralmente, em que pese seja permitida a breve consulta a
apontamentos.
Art. 204. O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha trazê-lo por escrito.
Exceção: Art. 221, §1º O Presidente e o Vice-Presidente da República, os presidentes do Senado Federal, da
Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal poderão optar pela prestação de depoimento por escrito,
caso em que as perguntas, formuladas pelas partes e deferidas pelo juiz, lhes serão transmitidas por ofício.
Objetividade → há aqui um grande problema, pois “nunca somos testemunhas objetivas observando objetos, e sim
sujeitos observando outros sujeitos” e, “ao final desse longo labirinto cognoscitivo, a imagem mental se converte em
palavra e novamente o resultado varia enormemente de locutor a locutor, de sua capacidade de expressar o que
(pensa que) viu e de se fazer compreender”.
Art. 213. O juiz não permitirá que a testemunha manifeste suas apreciações pessoais, salvo quando inseparáveis da
narrativa do fato.
Retrospectividade → sendo o delito um fato passado, a testemunha narra hoje um fato presenciado ontem, a partir da
memória (com todo o peso da contaminação e fantasia), numa narrativa retrospectiva.
Por sua vez, a atividade do juiz é recognitiva – isto é, conhece através do conhecimento de outro, e o papel da
testemunha é o de narrador da historicidade do crime.
Assim, não existe função prospectiva legítima no testemunho.
→Momento
Acusação - Denúncia - Arroladas na denúncia ou na queixa-crime (art. 41, CPP).
Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do
acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das
testemunhas.
Defesa - Resposta á acusação Arroladas na resposta escrita (art. 396-A, CPP)
Excepcionalmente, no JECrim, as testemunhas devem ser levadas diretamente à AIJ, sem necessidade de prévia
indicação.
Art. 396-A. Na resposta, o acusado poderá argüir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer
documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo
sua intimação, quando necessário.
→Limite
Crime cuja sanção máxima cominada é igual ou superior a quatro anos de PPL →(rito comum ordinário) → até oito
testemunhas para cada parte, não computando as que não prestam compromisso e as referidas (art. 401, §1º, CPP)
Crime cuja sanção máxima cominada é inferior a quatro anos de PPL →(rito comum sumário) →até cinco
testemunhas para cada parte, não computando as que não prestam compromisso e as referidas (art. 401, §1º, CPP)
→Desistência
Parte ≠ Processo
Art. 401, §2º A parte poderá desistir da inquirição de qualquer das testemunhas arroladas, ressalvado o disposto no
art. 209 deste Código.
Arroladas as testemunhas, passam a ser do processo, e não da parte.
Assim, não pode se admitir desistência unilateral, devendo ser submetido ao contraditório o pedido de
desistência.
AULA DIA 01/10
→ Provas em Espécie
*Reconhecimento (pessoas/ coisas)
Fragilidade X Formalidade (226)
Art. 226. Quando houver necessidade de fazer-se o reconhecimento de pessoa, proceder-se-á pela seguinte forma:
I - a pessoa que tiver de fazer o reconhecimento será convidada a descrever a pessoa que deva ser reconhecida;
Il - a pessoa, cujo reconhecimento se pretender, será colocada, se possível, ao lado de outras que com ela tiverem
qualquer semelhança, convidando-se quem tiver de fazer o reconhecimento a apontá-la;
III - se houver razão para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por efeito de intimidação ou outra
influência, não diga a verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida, a autoridade providenciará para que
esta não veja aquela;
IV - do ato de reconhecimento lavrar-se-á auto pormenorizado, subscrito pela autoridade, pela pessoa chamada para
proceder ao reconhecimento e por duas testemunhas presenciais.
Parágrafo único. O disposto no no III deste artigo não terá aplicação na fase da instrução criminal ou em plenário de
julgamento.
número de pessoas: o Código é omisso nessa questão, mas recomenda-se que o número não seja inferior a 5 (cinco)
, ou seja, quatro pessoas mais o imputado.
IP ou AP
Nº? R: Ao menos 5 pessoas
Sequencial X Simultâne Semelhança: R: cenário sem indução
Existem duas formas de reconhecimento pessoal: simultâneo (vigente na sistemática brasileira) e sequencial.
A psicologia judicial aponta o sequencial como o mais seguro e confiável.
→os suspeitos são apresentados um de cada vez e, para cada um, é solicitado à testemunha ou vítima que, antes de
ver o próximo suspeito, responda se foi esse o autor do fato ou não.
→implica em uma tomada de decisão por parte de quem está reconhecendo, de modo que se diminui o nível de
indução
→Uma cautela simples que deve ser incorporada à rotina de reconhecimentos pessoais é a de advertir a testemunha
ou vítima de que o suspeito pode estar ou pode não estar presente.
*Acareação
IP ou AP: Pode ser realizada tanto na fase policial quanto na fase judicial
VDR, Test. X Test.
*Depoimento já colhido
*Contradição
*Elemento necessário para desdobramento dos fatos
Art. 229. A acareação será admitida entre acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado
ou testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que divergirem, em suas declarações,
sobre fatos ou circunstâncias relevantes.
Parágrafo único. Os acareados serão reperguntados, para que expliquem os pontos de divergências, reduzindo-se a
termo o ato de acareação.
Pode ser realizada tanto na fase policial quanto na fase judicial.
Respeita-se o direito do imputado de não participar do ato.
- O ato deve ser realizado em audiência, constando na ata a descrição das perguntas ou respostas.
Pressupostos para realização da acareação:
existência prévia de declarações (as pessoas que venham a participar da acareação tenham sido inquiritas antes);
que entre as declarações exista divergência;
que o fato ou circunstância que se pretende esclarecer seja relevante para o processo.
A acareação depende de iniciativa das partes, não podendo ser determinada de ofício (sistema acusatório).
- Pode-se realizar acareação por videoconferência.
Problema 01: acareação entre acusado e testemunha, vez que esta presta compromisso com a verdade e aquele
não.
Problema 02: acareação entre acusado e vítima (vitimização secundária e ambos descompromissados).
*Provas Documentais
Do IP ao encerramento da instrução
E → Apelação
E2 → 3 dias úteis antes do júri
Qualquer objeto que possa ser juntado
→REGRA pode-se juntar documentos ao processo (ou IP) até o encerramento da instrução processual.
Sempre observar o contraditório, concedendo à outra parte a possibilidade de conhecer e impugnar.
*Busca e Apreesão
↓ ↓
Meio de obter prova Medida cautelar probatoria / restituição á vítima
*Domiciliar
AULA DIA 07/10 AVALIAÇÃO INTEGRADORA
AULA DIA 08/10 UNIVEL PLAY
AULA DIA 14/10 RECESSO
AULA DIA 15/10 DIA DOS PROFESSORES
AULA DIA 21/10 CONGRESSO DE DIREITO
AULA DIA 22/10 CONGRESSO DE DIREITO
Art. 396-A, §2º Não apresentada a resposta no prazo legal, ou se o acusado, citado, não constituir defensor, o juiz
nomeará defensor para oferecê-la, concedendo-lhe vista dos autos por 10 (dez) dias.
Preferível
Real Pessoal Oficial Justiça / WPP: durante a pandemia surgiu esta possibilidade do wpp
Citação Hora certo? (362)
Edital (361)
Ficta Subsidiária
Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e
procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro
de 1973 - Código de Processo Civil.
Parágrafo único. Completada a citação com hora certa, se o acusado não comparecer, ser-lhe-á nomeado
defensor dativo.
Súmula 455 do STJ determina que “A decisão que determina a produção antecipada de provas com base no art.
366 do CPP deve ser concretamente fundamentada, não a justificando unicamente o mero decurso do tempo.”
Art. 361. Se o réu não for encontrado, será citado por edital, com o prazo de 15 (quinze) dias.
Não há que se falar em “revelia” no processo penal, pois a inatividade do réu não conduz a nenhum tipo de
sanção processual. A inatividade processual (incluindo a omissão e a ausência) não encontra qualquer tipo de
reprovação jurídica. Inexiste “presunção de autoria porque o réu não compareceu”.
AULA DIA 29/10
→ PROCEDIMENTOS PENAIS + ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO
Função PJ →Pretensão acusatória
Formas →Conhecimento
Execução
Procedimento → Sequência de atos (“ITER”)
- Drogas - Eleitoral
Rito Especial - Júri - Falimentar
- Funcionais: ex: funcionario publico que trabalha hospital e cobra para fazer cirurgia
- Tribunal Superior -etc
Dos crimes de responsabilidade dos funcionários públicos: art. 513 a 518 do CPP.
Dos crimes contra a honra: arts. 519 a 523 do CPP.
Dos crimes contra a propriedade imaterial: arts. 524 a 530 -I do CPP e também a Lei n. 9.279/96.
Rito dos crimes da competência do júri: arts. 406 a 497 do CPP.
Ritos fora do Código de Processo Penal:
→Crimes falimentares: Lei n. 11.101.
→Tóxicos: Lei n. 11.343.
→Competência originária dos Tribunais (Lei n. 8.658/93, que remete para a Lei n. 8.038).
→Crimes Eleitorais (Lei n. 4.737/65).
→Lavagem de Dinheiro (Lei n. 9.613) segue o rito ordinário, mas existem algumas peculiaridades previstas na
referida Lei.
*Regularmente citado, deverá o réu apresentar “resposta à acusação”, por escrito, no prazo de 10 dias.
*peça obrigatória (se não apresentada, deverá o juiz nomear defensor para oferecê-la)
*imputado poderá arguir nulidades e tudo mais o que interessar à sua defesa, além de juntar
documentos, indicar suas provas, bem como arrolar testemunhas
*nesse momento, mas em peça separada, devem ser opostas as exceções previstas no art. 95 do CPP.
*se o réu foi pessoalmente citado e não apresentar a peça, o juiz nomeará defensor dativo ou público para
fazê-lo
*se o réu foi citado por edital e não apresentar a peça, o juiz deve suspender o processo (art. 366 do CPP),
até prescrever ou encontrar o réu.
Absolvição Sumária (art. 397):
Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá absolver
sumariamente o acusado quando verificar:
I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato;
II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade;
III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou
IV - extinta a punibilidade do agente. (prescrever, abolicio criminis, Réu morreu, anistia graça ou induto)
São causas de absolvição sumária porque intimamente vinculadas ao mérito (diferente do art. 395).
Relacionadas ao objeto da pretensão acusatória e ao interesse da defesa.
Elementos alegados e demonstrados na resposta à acusação, que permitem o encerramento do processo
Recurso:
Da decisão que absolve sumariamente, caberá Apelação (art. 593, I)
Excepcionalmente, da decisão que absolve sumariamente por extinção da punibilidade, caberá Recurso
em Sentido Estrito (art. 581, VIII)
Atenção!
se a causa de exclusão da ilicitude ou culpabilidade estiver demonstrada no momento em que é
oferecida a denúncia ou queixa, poderá o juiz rejeitá-la, com base no art. 395, II (falta uma condição da
ação penal, qual seja, a prática de um fato aparentemente criminoso);
se o convencimento do juiz sobre a existência da causa e exclusão da ilicitude ou da culpabilidade
somente for atingido após a resposta do acusado, o processo já terá completado a sua formação, eis que
realizada a citação do acusado (art. 363 do CPP), proferindo o juiz a decisão de absolvição sumária (art.
397).
Atenção 02!
Se o juiz se convencer, após a resposta à acusação, que falta justa causa para a ação, o juiz pode rever a
decisão de recebimento à luz dos argumentos trazidos na resposta à acusação e rejeitá-la.
Não sendo caso de rejeição (art. 395) ou absolvição sumária (art. 397), deve-se marcar a audiência em até
sessenta dias (prazo ineficiente, despido de sanção).
processos que apurem a prática de crime hediondo terão prioridade de tramitação em todas as instâncias
(art. 394-A).
Trata-se do principal ato do procedimento, pois é o momento em que se produzem provas (testemunhal,
pericial ou documental) e, ao final, é proferida a decisão.
Exige-se que o juiz que preside a coleta da prova seja o mesmo que, ao final, julgue, ante o princípio da
identidade física do juiz (art. 399, §2º).
Essa aglutinação de atos funciona em processos com poucos réus ou testemunhas.
Inviável em processos complexos, com pluralidade de audiências.
→ PROCEDIMENTOS
Ordinário (4ou+)
*COMUM Sumário (+2-4)
Sumarissimo (2 ou -)
60 dias
Denúncia → Recebimento → Citação → Resposta a acusação → A I J → Sentença
Queixa crime ↓
↓ 10 dias
8T 8T
→ Tribunal do Júri
* Crimes
* Doloso + Conexão
* Contra a vida (Automutilação 122)
Previsto no art. 5º, XXXVIII, CF, assegura-se:
a) a plenitude de defesa;
b) o sigilo das votações;
c) a soberania dos veredictos;
d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida.
Em regra Crimes seguidos de morte não entram aqui, pois exige o dolo contra a vida
O procedimento do júri é bifásico: Instrução preliminar; Julgamento em plenário
Atenção!
A instrução preliminar não se confunde com a investigação preliminar.
Investigação Preliminar: fase pré-processual da qual o inquérito policial é a principal espécie.
Instrução Preliminar: pressupõe o recebimento da denúncia ou queixa – compreende-se aqui a fase entre o
recebimento da denúncia/queixa e a decisão de pronúncia (quando irrecorrível)
o Nessa fase não existem jurados
o A prova é colhida na presença do juiz presidente (togado);
o A segunda fase do rito vai da confirmação da pronúncia até a decisão proferida no julgamento
realizado no Plenário do Tribunal do Júri.
Segunda fase
*Pronúncia 413/ D.I.M.N.T. / Submete ao T.J
Atenção 6!Pode a pronúncia excluir qualificadora ou causa de aumento de pena presentes na denúncia.
Exemplo: MP denúncia “A” por homicídio qualificado, e o juiz pronuncia por homicídio simples.
Neste caso, tem-se a pronúncia imprópria.
*Pronúncia do crime *Impronúncia da qualificadora
pronúncia imprópria.
Afasta-se a situação fática.
Não pode o juiz impronunciar a qualificadora e o MP, em plenário, buscar configurar aquela mesma situação como
agravante.
Atenção 8! Se houver crime conexo, o juiz deve pronunciar (sendo o caso) por todos.
Deve o juiz pronunciar pelo homicídio + porte ilegal de arma de fogo
Não pode o juiz pronunciar pelo homicídio + condenar pelo porte ilegal de arma de fogo.
Pode o juiz pronunciar pelo homicídio + impronunciar/absolver sumariamente pelo porte de arma de fogo (sendo o
caso)
+ Teses (pron.)
Desclassificação *419 *mais ou menos grave * manda p/ competente +reabre inst.
* SER
b) Impronúncia
Art. 414. Não se convencendo da materialidade do fato ou da existência de indícios suficientes de autoria ou de
participação, o juiz, fundamentadamente, impronunciará o acusado.
Parágrafo único. Enquanto não ocorrer a extinção da punibilidade, poderá ser formulada nova denúncia ou queixa
se houver prova nova.
Decisão terminativa (encerra o processo sem julgamento de mérito).
Atacável pelo recurso de apelação (art. 593, II).
Ocorre quando apesar da instrução, a acusação não demonstra a verossimilhança da sua tese.
Sem prova da materialidade
Sem indícios suficientes de autoria.
Atenção!
Não produz coisa julgada material.
Pode-se reabrir o processo a qualquer momento, desde que não esteja extinta a punibilidade, e caso surgirem
novas provas.
Não é, portanto, uma “absolvição”.
Gera um estado de incerteza, de pendência (de até vinte anos).
Atenção!
Trata-se de uma espécie de terceiro gênero.
Não é condenado
Não é absolvido
Fica pendente e indefinido
Crítica doutrinária: inconstitucionalidade
viola a aplicação da presunção de inocência;
viola o direito de ser julgado em prazo razoável.
Atenção 2!
Havendo impronúncia pelo crime principal (competência do Júri), o crime conexo deverá ser remetido ao juízo
ordinário competente.
Atenção 3!
Parte da doutrina chama de DESPRONÚNCIA a decisão do Tribunal que REFORMA a decisão de pronúncia do juiz
de primeira instância, para o fim de impronunciar o réu.
c) Absolvição Sumária
Art. 415. O juiz, fundamentadamente, absolverá desde logo o acusado, quando:
I – provada a inexistência do fato;
II – provado não ser ele autor ou partícipe do fato;
III – o fato não constituir infração penal;
IV – demonstrada causa de isenção de pena ou de exclusão do crime.
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no inciso IV do caput deste artigo ao caso de inimputabilidade prevista no
caput do art. 26 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, salvo quando esta for a única
tese defensiva.
Não é decisão interlocutória, mas sim sentença, pois analisa o mérito.
Atacável pelo recurso de Apelação.
Decisão proferida nos casos de:
certeza do juiz, sobre a inexistência de materialidade ou autoria (inciso I e II);
atipicidade (inciso III);
excludente de ilicitude e excludente de culpabilidade (inciso IV), exceto inimputabilidade (parágrafo único).
Atenção!
Mesmo que o autor seja inimputável (art. 26, CP), de forma devidamente comprovada (art. 149, CPP) e, apesar
disso, alegar outra tese defensiva (negativa de autoria, inexistência do fato ou excludente de ilicitude), o juiz deve
analisar o caso, seguindo as regras normais de julgamento, como se o réu fosse imputável.
Assegura-se ao inimputável o direito ao processo e julgamento
Permite buscar absolvição ou impronúncia
Evita uma atribuição “automática” de medida de segurança.
Atenção 2!
Se o autor for inimputável (art. 26, CP), de forma devidamente comprovada (art. 149, CPP) e essa for a tese
exclusiva de defesa, deverá o juiz absolver sumariamente, aplicando-lhe medida de segurança.
Absolvição sumária imprópria
d) Desclassificação
Art. 418. O juiz poderá dar ao fato definição jurídica diversa da constante da acusação, embora o acusado fique
sujeito a pena mais grave.
Art. 419. Quando o juiz se convencer, em discordância com a acusação, da existência de crime diverso dos referidos
no § 1o do art. 74 deste Código e não for competente para o julgamento, remeterá os autos ao juiz que o seja.
Parágrafo único. Remetidos os autos do processo a outro juiz, à disposição deste ficará o acusado preso.
Desclassificar é dar ao fato uma definição jurídica diversa.
Seja de um crime MAIS grave para outro MENOS grave
Homicídio Lesão corporal seguida de morte
Seja de um crime MENOS grave para outro MAIS grave
Homicídio simples Latrocínio
A desclassificação poderá ocorrer na primeira fase ou em plenário (conforme as respostas que os jurados derem aos
quesitos).
Finalizando a primeira fase, poderá o juiz concordar ou não concordar com a classificação jurídica feita pelo
Ministério Público aos fatos narrados na denúncia.
SEM modificação fática (“sem fato novo”) arts. 418 e 383
Infanticídio Homicídio
Desclassifica para outro crime de competência do júri (“desclassificação imprópria”)
COM modificação fática (“com fato novo”) art. 419
Tentativa de homicídio Lesão Corporal
Desclassifica para outro crime fora da competência do júri (“desclassificação própria”)
Atenção!
Se no curso da instrução surgirem provas de elementares ou circunstâncias do crime não contidas na denúncia (art.
411, §3º e 384), o MP deverá aditar a denúncia, incluindo a circunstância fática.
Atenção 2!
O crime conexo segue o crime prevalente no caso de desclassificação.
Desclassificação e pronúncia o conexo vai ao Júri
Desclassificação e remessa dos autos segue o principal ao juízo comum
Atenção 3!
Havendo a desclassificação própria, deve-se reabrir a instrução, permitindo o arrolamento de novas testemunhas,
pois há nova imputação.
Atenção 4!
O recurso cabível para impugnar a desclassificação feita na primeira fase é o RSE (art. 581, II)
Atenção 5!
Em plenário, a depender da resposta dos jurados, também pode haver desclassificação.
Pronúncia Plenário Desclassificação (Própria ou Imprópria)
*Desaforamento (427 e 428)
Art. 427. Se o interesse da ordem pública o reclamar ou houver dúvida sobre a imparcialidade do júri ou a segurança
pessoal do acusado, o Tribunal, a requerimento do Ministério Público, do assistente, do querelante ou do acusado ou
mediante representação do juiz competente, poderá determinar o desaforamento do julgamento para outra comarca
da mesma região, onde não existam aqueles motivos, preferindo-se as mais próximas.
Art. 428. O desaforamento também poderá ser determinado, em razão do comprovado excesso de serviço, ouvidos o
juiz presidente e a parte contrária, se o julgamento não puder ser realizado no prazo de 6 (seis) meses, contado do
trânsito em julgado da decisão de pronúncia.
→Medida extrema (“viola” a competência em razão do lugar).
→Retira o processo da comarca originalmente competente
→Encaminha para outro foro.
1 Juiz Togado
Juri
25 Jurados
*mínimo 15
*Escolhidos 7 448
Impedimentos
449
→ Funcionamento
Vítima (ac/def)
*Juiz verifica se tem 25 nomes Instrução T ac (ac/ def)
*chamada escrivão (ao menos 15) ↓ T def (def/ac)
* 7 escolhidos jurado pergunta Acareação
∟recusa imotivada – 3 pelo Juiz Reconhecimento
∟recusa motivada- infinita controle Esc. Peritos
Interrogatório
Algemas (Su 11)
Pron.
*sete cópias
Relatório
1h30m A
1h30m D
1 R 1h A (replica)
*DEBATES T 1h D (trepica) so ha treplica se houver replica
2 ou+ 2h 30 m A
2h 30m D (cada)
2h 00m A
2h 00m D (cada)
Leg. Defesa honra - não cabe no caso feminicidio
*A parte - 3minutos
*Documentos (artigo 479) – 3 dias antes
Atenção!
As partes ou os jurados poderão, por meio do juiz presidente, pedir para o orador (do debate) indicar a folha dos
autos em que se encontra a peça lida ou citada.
- “Aparte” “interrupção” de uma parte na fala da outra.
Aparte consentido pela parte intervenção direta, sem intermediação do juiz.
Aparte autorizado pelo juiz discordância do orador em conceder a interrupção, cabendo ao juiz decidir
sobre a pertinência ou não.
Até 3m de fala, acrescendo se esse tempo a quem estava com a palavra (art. 497, XII)
- Juntadas de documentos para utilização em plenário (art. 479)
Durante o julgamento, não será permitida a leitura de documento (jornais, escritos, vídeos, gravações, fotografias,
laudos, quadros, croquis etc) que não tiver sido juntado aos autos com a antecedência mínima de 3 dias úteis,
dando-se ciência à outra parte.
Diferente da Hollywood!
Contam-se três dias úteis não da sessão, mas da efetiva ciência da parte contrária.
Se postulada a utilização em plenário de documento que não obedece a essa regra?
Imagine a seguinte (e comum) situação: a parte traz documento novo e argumenta que não pôde juntar no prazo
legal porque somente agora ele lhe chegou às mãos.
Se o juiz perguntar para a parte adversa “aceita”, cria-se um problema:
Se disser que sim, há desvantagem de ter a utilização de documento que desconhece em plenário.
Se disser que não, a parte contrária utiliza a curiosidade e o desejo dos jurados.
Soluções:
Juiz deve recusar de pronto, com base no art. 479.
Juiz deve dissolver o conselho de sentença, determinar a juntada do documento e vista para a outra
parte, e depois marcar novo julgamento.
*Quesitos 1 Materialidade
2 Autoria *um para cada réu
3 Absolve *um para cada crime
4 Causa de diminuição SENTENÇA
5 Qualificadora ∟ 492 §4º
Art. 492. Em seguida, o presidente proferirá sentença que: § 4º A apelação interposta contra decisão condenatória do
Tribunal do Júri a uma pena igual ou superior a 15 (quinze) anos de reclusão não terá efeito suspensivo. (na tese que
vigora do baroso quem vai para tribunal do juri se condenado sai preso)
- Quesitos
Concluídos os debates e feitos os esclarecimentos, passa-se ao momento de formular as perguntas que
serão oferecidas à votação dos jurados.
Agravantes e atenuantes não são objeto de quesitação.
Devem ser objeto do debate para serem valoradas na sentença.
Cabe ao juiz presidente valorar, na dosimetria da pena.
Somente podem ser quesitadas as matérias de fato (jamais conceitos jurídicos)
culpa, dolo, consumação, tentativa etc.
As perguntas devem ser redigidas em proposições afirmativas, simples e distintas, na seguinte ordem (art.
483):
I – a materialidade do fato;
“no dia X, às Y horas, na rua Z, JOÃO MARIA foi atingido por disparos de arma de fogo, sofrendo as
lesões descritas no auto de necrópsia da fl. 5, que causaram a sua morte?”
SIM de quatro jurados afirma a existência do fato e autoriza o prosseguimento.
NÃO de quatro jurados conduz à absolvição do réu, encerrando a votação e o julgamento.
As perguntas devem ser redigidas em proposições afirmativas, simples e distintas, na seguinte ordem (art.
483):
II – a autoria ou participação;
“o réu JOÃO MARIA desferiu os tiros referidos no quesito anterior?”
SIM de quatro jurados afirma o reconhecimento da autoria pelo réu e autoriza o prosseguimento.
NÃO de quatro jurados conduz à absolvição do réu, encerrando a votação e o julgamento.
III – se o acusado deve ser absolvido;
“o jurado absolve o acusado?”
Engloba todas as teses defensivas (exceto desclassificação)
Não se desdobram mais os quesitos em exclusão de ilicitude ou de culpabilidade.
SIM de quatro jurados conduz à absolvição do réu, encerrando a votação e o julgamento.
NÃO de quatro jurados conduz aos quesitos de diminuição qualificadora e aumento de pena.
Se a tese de defesa for de crime culposo (negativa de dolo), a defesa busca a desclassificação própria.
“o réu JOÃO MARIA quis ou assumiu o risco de produzir a morte da vítima?”
SIM de quatro jurados conduz à condenação do réu por crime doloso.
NÃO de quatro jurados conduz à desclassificação própria do crime.
Dúvida: Se há desclassificação, pode haver absolvição?
Havendo desclassificação própria (jurados negam o dolo), se ainda assim for feito o quesito da absolvição,
há um problema, pois os jurados não seriam mais competentes para prosseguir no julgamento (reconhecem
a inexistência de crime doloso contra a vida).
Se não absolverem, remete o processo ao juízo competente.
Se absolverem, como poderiam, se não é de sua competência?
Doutrina entende que mesmo desclassificado, deve-se perguntar pela absolvição aos jurados
(quesito obrigatório).
Dúvida 2: primeiro se quesita a desclassificação ou a absolvição?
Absolvição primeiro, desclassificação depois
o problema é que neste caso os jurados ainda não firmaram a competência, pois não
afirmaram a existência do dolo – assim, não poderiam absolver o acusado.
Desclassificação primeiro, absolvição depois
o problema é o dito antes, como podem absolver se já negaram sua competência, ao
desclassificar?
doutrina entende que esta é a forma adequada.
IV – se existe causa de diminuição de pena alegada pela defesa;
Após a condenação do réu (1 – materialidade; 2 – autoria; 3 – teses defensivas).
Pergunta-se aqui, por exemplo:
Homicídio privilegiado (art. 121, §1º).
“o réu JOÃO MARIA cometeu o crime sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta
provocação da vítima?”
SIM de quatro jurados faz o juiz, ao realizar a dosimetria, aplicar a redução.
NÃO de quatro jurados impede a redução, na dosimetria da pena.
V – se existe circunstância qualificadora ou causa de aumento de pena reconhecidas na pronúncia ou em
decisões posteriores que julgaram admissível a acusação.
Deverão estar reconhecidas expressamente na pronúncia.
“o réu JOÃO MARIA cometeu o crime por motivo torpe?” etc.
- Havendo mais de um réu, as perguntas devem ser formuladas em séries distintas, uma para cada réu.
- Havendo mais de um crime, idem (sempre iniciando por aquele que traz a competência do júri).
← ↓ →
Subjetivismo Inexiste Completude lógica
(“decido como quero”) Ponto 0 de neutralidade
Fundamento
Motivação
Processo +Prova
*Relatório
*Fundamentação
*Dispositivo
Formalidade
A C
386 387
I / II / III – Dosimetria
IV – Indenização
§1º Preventiva / Cautelar
§2º Pena Cumprida
*CONGRUÊNCIA NA SENTENÇA PENAL
*EMENDATIO LIBELLI (383)
MESMOS FATOS / DIFERENTE CLASSIFICAÇÃO
(Corrige a tipificação)
(Réu se defende dos fatos)
MOMENTO → Sentença
QUEM → Juiz (ou 2º Grau)
EX. MP acusa por estelionato
Juiz condena por furto qualificado mediante fraude
EX.2 MP Denuncia por peculato – Juiz condena por apropriação indébita
MUTATIO LIBELLI (384)
* Outros fatos (elementar / qualificadora)
*Momento → encerrada a instrução
*Quem → MP (5dias ou oral)
*Rejeita →Segue / recebe → 3 testemunhas
*EX → Furto – Roubo
Doloso – Culposo
Consumado – Tentado
*385