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DOSSIÊ DO PROFESSOR FÍSICA 11

GUIÕES DE EXPLORAÇÃO DAS ATIVIDADES LABORATORIAIS

AL
2.1

2.1 ATIVIDADE LABORATORIAL Características do som

OBJETIVO GERAL
Investigar características de um som (frequência, intensidade, comprimento de onda, timbre) a
partir da observação de sinais elétricos resultantes da conversão de sinais sonoros.
METAS ESPECÍFICAS
1. Identificar sons puros e sons complexos.
2. Comparar amplitudes e períodos de sinais sinusoidais.
3. Comparar intensidades e frequências de sinais sonoros a partir da análise de sinais elétricos.
4. Medir períodos e calcular frequências dos sinais sonoros, compará-los com valores de referência
e avaliar a sua exatidão.
5. Identificar limites de audição no espetro sonoro.
6. Medir comprimentos de onda de sons.

METAS TRANSVERSAIS
Aprendizagem do tipo processual: 1; 7; 9; 10; 11
Aprendizagem do tipo conceptual: 1; 2; 3; 6; 9; 12; 16; 17; 25

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Note-se que a esta atividade laboratorial se aplica o descritor 25 das metas transversais: “Elaborar
um relatório, ou síntese, sobre uma atividade prática, em formatos diversos”.
Sugere-se a utilização de um gerador de sinais digital, para que se possa definir com exatidão a
frequência do sinal produzido uma vez que os geradores analógicos apenas permitem obter
múltiplos de frequência. Poder-se-á referir que o gerador de sinais permite produzir sinais elétricos
variáveis em forma, frequência e amplitude. Na parte I da atividade, a utilização de diapasões de
diferentes frequências pode substituir o gerador de sinais, uma vez que apresentam uma frequência
bem definida (procedimento alternativo).
Poder-se-á referir que num osciloscópio as escalas referem-se às divisões grandes ( ≈ 1 cm) e não
às menores divisões que aparecem nos eixos principais.
No caso de existir apenas um osciloscópio na escola, poder-se-á permitir a cada grupo de trabalho
que fotografe os sinais obtidos no ecrã, para posterior análise e tratamento (a fotografia só deve ser
feita depois de estabilizar a imagem no ecrã do osciloscópio).
Para a determinação do comprimento de onda de um sinal sonoro, deverão utilizar-se microfones de
indução. Na impossibilidade de utilização de dois microfones, poder-se-á utilizar um microfone e um
altifalante. A frequência do sinal a utilizar deve situar-se entre os 600 Hz e os 1500 Hz, de modo a
que a distância entre os microfones se situe aproximadamente entre os 20 cm e os 60 cm.
Salienta-se que o sinal sonoro deve ser suficientemente forte para compensar a diminuição da
amplitude devido ao afastamento do segundo microfone.
Os altifalantes apresentam uma curva de resposta característica que condiciona a atividade. Por
exemplo, já não respondem aos 15 kHz, frequência dentro do limite detetável pelo ouvido humano.
Além disso, as intensidades dos altifalantes não são constantes para todas as frequências, e tendem
a diminuir, não sendo compensadas pelos altifalantes normais.
Dadas as condicionantes dos aparelhos, não será possível realizar uma análise correta dos limites
de audibilidade sugerindo-se que a atividade seja realizada de um modo mais qualitativo e que se
alerte os alunos para estas questões de modo a não transmitir a ideia que poderão apresentar
problemas auditivos.

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Uma vez que a atividade tenderá a ser realizada com auscultadores individuais deverá ter-se em
atenção a intensidade do som para que não se corra o risco de ultrapassar o limiar da dor.

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EXPLORAÇÃO DA ATIVIDADE LABORATORIAL


INTRODUÇÃO

As ondas sonoras são ondas mecânicas que resultam de variações de pressão, que se propagam no
tempo e no espaço, transportando energia.
A propagação temporal de uma onda pode caracterizar-se pelo período, T, correspondente ao
tempo de duração de uma oscilação completa, e pela frequência, que indica o número de oscilações
efetuadas por unidade de tempo, sendo, por isso, inversa do período. A frequência mede-se em
hertz (Hz = s- 1) e depende da fonte sonora, mas não do meio de propagação.
Na propagação da onda, as partículas do meio oscilam em torno da sua posição inicial, criando
zonas de maior e menor pressão. À variação máxima relativamente à posição de equilíbrio, chama-
se amplitude. O comprimento de onda é a distância entre dois pontos da onda na mesma fase de
vibração, sendo a sua unidade SI o metro.
As ondas sonoras podem ser detetadas pelo diafragma de um microfone, que vibra, convertendo-as
em sinais elétricos com as mesmas características do sinal sonoro. Pelo contrário, um altifalante
converte sinais elétricos em som, colocando uma membrana a vibrar.
Para visualizar e caracterizar sinais elétricos utiliza-se um osciloscópio. Este aparelho é utilizado em
diversas áreas profissionais, desde a engenharia à medicina, uma vez que, através de um conversor
adequado, é possível transformar em sinais elétricos qualquer tipo de grandeza física. Os
osciloscópios podem ser analógicos ou digitais, sendo os últimos os que apresentam maior número
de funcionalidades.
O osciloscópio mostra como um sinal elétrico varia no tempo. O eixo das ordenadas (O y) representa
a amplitude do sinal (através da diferença de potencial elétrico ou tensão elétrica) e o eixo das
abcissas (Ox) representa o tempo. Deste modo, a amplitude e o período de um sinal podem ser
determinados diretamente através do gráfico no ecrã do osciloscópio.

QUESTÕES PRÉ-LABORATORIAIS

1. Qual é a característica da onda sonora que está relacionada com a altura do som?
A altura do som depende da frequência da onda sonora sendo alto ou agudo se possuir frequência elevada e
baixo ou grave se for de baixa frequência.

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2. Apresente a expressão que permite determinar o período de uma onda através da análise do
sinal obtido por um osciloscópio.
T = nº. de divisões de um ciclo  Time/Div

3. A figura representa o ecrã de um osciloscópio onde se visualizam dois sinais elétricos. A base de
tempo está regulada para 2,0 ms / div.

3.1. Compare a frequência dos dois sinais.


Os sinais apresentam a mesma frequência. O número de divisões de um pico ao pico consecutivo para as duas
ondas é três pelo que as ondas apresentam o mesmo período e consequentemente a mesma frequência.

3.2. Calcule o valor do desfasamento temporal entre os dois sinais.


Como de um ponto de amplitude máxima de uma onda ao ponto de amplitude máxima da outra onda é uma
divisão, o desfasamento temporal é de 2,0 ms.

3.3. Considere que os sinais apresentados representam dois sinais sonoros.


a) Identifique o som mais intenso.
O som mais intenso é aquele que apresenta maior amplitude de pressão.

b) Os sons apresentados são puros ou complexos? Justifique.


Os sons representados são sons puros uma vez que se apresentam como ondas sonoras harmónicas de
frequência bem definida.

MATERIAL E EQUIPAMENTO

– Osciloscópio de feixe duplo – Cabos coaxiais BNC e fios de ligação


– Gerador de sinais – Altifalante
– 2 microfones – Diapasões de diferentes frequências
– Auscultadores

I – CARACTERÍSTICAS DE ONDAS SONORAS E PROPRIEDADES DO SOM


ESQUEMA DE MONTAGEM

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

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1. Construir tabelas semelhantes às sugeridas em [REGISTOS E TRATAMENTO DE RESULTADOS] para


registo dos resultados experimentais.
2. Identificar e registar as características de todos os instrumentos de medição e as respetivas
incertezas de leitura na tabela I.
3. Ligar o gerador de sinais à entrada CHA do osciloscópio (11), de acordo com a montagem da
figura 1A.
4. Ligar o osciloscópio (POWER) e selecionar o CHA em MODE (6). Ajustar a linha de base
(comutador 13a na posição GND) em intensidade (2), focagem (3) e posição (9). Posteriormente,
colocar o comutador 13a na posição DC.
5. Ligar o gerador de sinais e selecionar uma frequência de aproximadamente 100 Hz.
6. Selecionar uma escala de tempo TIME/DIV (8) adequada e ajustar o TRIG LEVEL (4) de modo a
visualizar uma onda com um pequeno número de ciclos. Registar os valores da escala de tempo e o
número de divisões correspondente a um ciclo completo na tabela I.
7. Repetir o procedimento anterior para uma frequência de 1 kHz.
8. Variar a intensidade do sinal atuando no botão AMPL do gerador de sinais e observar o que
acontece ao sinal representado no osciloscópio.

PROCEDIMENTO ALTERNATIVO (PONTOS 3 A 8)

3. Ligar o microfone à entrada CHA do osciloscópio.


4. Ligar o osciloscópio (POWER) e ajustar a linha de base (comutador 13 na posição GND) em
intensidade, focagem e posição. Posteriormente, colocar o comutador 13 na posição DC.
5. Fazer vibrar um dos diapasões percutindo-o com o martelo.
6. Selecionar uma escala de tempo TIME/DIV adequada e ajustar o TRIG LEVEL de modo a
visualizar uma onda com um pequeno número de ciclos. Registar os valores da escala de tempo e o
número de divisões correspondente a um ciclo completo na tabela I.
7. Repetir o procedimento anterior usando o outro diapasão com frequência diferente.
8. Percutir o diapasão com maior intensidade e observar o que acontece ao sinal representado no
osciloscópio.

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Utilização da calculadora gráfica…


O osciloscópio pode ser substituído por uma
calculadora gráfica com interface de recolha de
dados e microfone.
Calculadora: TI-Nspire CX, Lab Cradle e microfone
Vernier.
1. Colocar a calculadora no Lab Cradle e ligar o microfone Vernier
ao Lab Cradle no canal 1.
2. Ligar a calculadora (o microfone deverá ser logo
reconhecido como sensor de pressão, aparecendo um ecrã
semelhante ao da (figura 2).
3. Definir o nível de referência como zero:
> Premir a tecla ;
>Selecionar sequencialmente os números: “1: Experiência”,
“9: Configurar sensores”, depois selecionar o ícone
“Zero” (figura 3)

4. Escolher um intervalo de tempo adequado para a


visualização de um pequeno número de ciclos:
> Premir a tecla ;
II –
> Selecionar sequencialmente os números: “1:
Experiência”, “7: Modo de recolha”, “1: Baseado no
DETERMINAÇÃO DO COMPRIMENTO DE ONDA DE UM SINAL SONORO
ESQUEMA DE MONTAGEM

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1. Ligar dois microfones às entradas CHA e CHB do osciloscópio, como ilustrado na figura 5.
Selecionar, alternadamente, os canais CHA e CHB em MODE e ajustar a linha de base para cada
canal em intensidade, focagem e posição. Posteriormente, colocar o comutador na posição DC.
2. Selecionar o modo DUAL e verificar que os microfones se encontram bem alinhados em frente
ao altifalante, de modo a que os dois sinais obtidos fiquem sobrepostos no ecrã.
3. Assinalar a posição anterior sobre a mesa de trabalho e afastar progressivamente um dos
microfones, até observar de novo os sinais com os seus máximos alinhados no ecrã.
4. Medir e registar na tabela III a distância relativamente à posição inicial do microfone. Repetir o
procedimento anterior de modo a obter três medições.

III – ESTUDO DO TIMBRE E DOS LIMITES DE AUDIBILIDADE


PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

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1. Desconectar o microfone da entrada CHB e selecionar CHA em MODE.


2. Produzir no microfone diferentes sinais sonoros, por exemplo, percutindo com o martelo um
diapasão e emitindo os sons correspondentes às vogais “i” e “o” por cada elemento do grupo
identificando e registando as diferenças nos sinais obtidos no ecrã do osciloscópio.
3. Ligar os auscultadores ao gerador de sinais.
4. Selecionar um sinal com frequência de 1 kHz. Amplificar o sinal de modo a que seja bem
percetível.
5. Variar a frequência, aumentando ou diminuindo relativamente ao valor anterior, sem alterar a
amplificação. Registar os valores aproximados da gama de frequências dos sinais audíveis.
6. Repetir o procedimento anterior com os diferentes elementos de grupo.

REGISTO E TRATAMENTO DE RESULTADOS


Exemplos de valores obtidos na realização da atividade.
Tabela I – Escala de tempo e incerteza de leitura
Frequência da fonte Intervalo de tempo N.º de divisões de um
Incerteza de leitura
sonora / Hz (TIME / DIV) / s ciclo completo
400 0,5  10- 3 0,05  10- 3 5
-3
1000 0,2 * 10 0,02 * 10- 3 5

Tabela II – Período e frequência dos sinais


Frequência da fonte sonora / Hz Período / s Frequência / Hz ℯr(%)
400 2,50  10 -3
4,00  10 2
0
1000 1,00  10- 3 1,00  103 0

Nota: a utilização de instrumentos digitais, que possibilitam medições com sensibilidades


semelhantes, podem apresentar um erro relativo nulo.

Tabela III – Distância entre microfones (Exemplos para um sinal com frequência de 1000 Hz e com
temperatura do ar de 15,0 ºC)
Medição Distância / m Distância média
1 0,3400 ± 0,0005
2 0,3430 ± 0,0005 0,3400 m ± 0,88%
3 0,3380 ± 0,0005

Cálculo da incerteza absoluta de observação para a distância:

d1 = |0,3400 - 0,3400| = 0,0000 m

d2 = |0,3430 - 0,3400| = 0,0030 m

d3 = |0,33380 - 0,3400| = 0,0020 m

Sendo a incerteza absoluta de ± 0,0030 m, então:

incerteza absoluta 0,0030


incerteza relativa % =  100 ± incerteza relativa % =  100 = 0,88%
resultado da medição 0,3400

QUESTÕES PÓS-LABORATORIAIS
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1. Relacione a amplitude e a frequência das ondas, respetivamente, com a intensidade e a altura


dos sons.
Quanto maior for a amplitude da onda sonora, maior é a intensidade do som. Quanto maior for a frequência da
onda mais alto ou mais agudo é o som.

2. Classifique os sons produzidos pelo gerador de sinais/diapasão e pela voz/instrumentos musicais.


O som produzido pelo gerador de sinais e pelo diapasão é um som harmónico (som puro). O som produzido pela
voz ou pelos instrumentos musicais é complexo.

3. Qual é a relação entre o afastamento de um microfone da fonte sonora e a amplitude do sinal?


Quanto maior for o afastamento entre a fonte sonora e o microfone, menor será a amplitude da onda captada
por este pois à medida que um som se propaga no ar vai perdendo energia. Como a energia de uma onda
sonora depende da frequência e da amplitude e atendendo a que a frequência não muda, diminuindo a energia
da onda diminui a amplitude do sinal.

4. Qual é a grandeza física a que corresponde a distância de afastamento entre os dois microfones,
quando se sobrepõem os sinais? Justifique a resposta.
Como os sinais se sobrepõem quando os dois picos voltam a coincidir e a distância entre dois picos consecutivos
corresponde ao comprimento de onda, então, a distância registada entre os dois microfones corresponde ao
comprimento de onda.

5. Os sons emitidos pelos diferentes elementos do grupo não produziram sinais iguais. Justifique
este facto.
Ao emitir o som correspondente a cada vogal, os alunos deverão verificar a diferença de timbre uma vez que as
ondas obtidas são diferentes. Cada onda resulta da combinação do som fundamental com os seus harmónicos,
sendo estes diferentes em número e proporção de pessoa para pessoa, tal como se verifica com os instrumentos
musicais.

6. Compare os limites de audição do espetro sonoro com os limites de audição identificados


experimentalmente.
Nesta atividade, os alunos deverão verificar que o ouvido humano deteta frequências compreendidas entre 20
Hz e 20 000 Hz. Poderão ainda reconhecer que, para uma mesma intensidade sonora, os sons agudos são
melhor percecionados do que os sons graves.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ALTERNATIVO

Com recurso à calculadora gráfica, Lab Cradle e sensor de diferença de potencial elétrico

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Note-se que a esta atividade laboratorial se aplica o descritor 25 das metas transversais: “Elaborar
um relatório, ou síntese, sobre uma atividade prática, em formatos diversos”.
Sugere-se a utilização de um gerador de sinais digital, para que se possa definir com exatidão a
frequência do sinal produzido uma vez que os geradores analógicos apenas permitem obter
múltiplos de frequência.
O procedimento a seguir descrito é uma alternativa à utilização do osciloscópio e microfone para a
análise das características das ondas sem que haja interferências do ruído do meio envolvente.

MATERIAL E EQUIPAMENTO

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– Calculadora TI-Nspire CX
– Lab Cradle
– Sensor de diferença de potencial elétrico
– Gerador de sinais
– Fios de ligação e crocodilos

I – CARACTERÍSTICAS DE ONDAS SONORAS E PROPRIEDADES DO SOM


PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

1. Construir tabelas semelhantes às sugeridas em [REGISTOS E


TRATAMENTO DE RESULTADOS] para registo dos resultados
experimentais.

2. Colocar a calculadora no Lab Cradle e ligar o sensor de


diferença de potencial elétrico ao Lab Cradle no canal 1.

3. Ligar os terminais do sensor de diferença de potencial


elétrico ao gerador de sinais.

4. Ligar a calculadora (o sensor deverá ser logo reconhecido


como sensor de diferença de potencial elétrico, aparecendo um
ecrã semelhante ao da figura 1).

5. Ligar o gerador de sinais.

6. Selecionar uma frequência de aproximadamente 0,2 Hz e


acionar a tecla verde para iniciar a recolha dos dados para um
intervalo de tempo de 15 s. Guardar o gráfico obtido (figura 2).

7. Repetir o procedimento anterior para uma frequência de


0,4 Hz (figura 3).

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8. Selecionar os dois conjuntos de dados de modo a analisá-


los em simultâneo e registar as observações (figura 4).

9. Variar a intensidade do sinal atuando na tecla AMPL do


gerador de sinais e iniciar a recolha dos dados de modo a obter
dois conjuntos de dados. Guardar os gráficos obtidos.

10. Comparar os gráficos, selecionando os dois ensaios


anteriores e registar as observações (figura 5).

REGISTO E TRATAMENTO DE RESULTADOS

1. Determinar a equação de onda de cada um dos sinais,


premindo a tecla e selecionar sequencialmente os
números: “4: Analisar”, “6: Ajuste da curva”, “8:
Sinusoidal” (figura 6).

2. Para cada um dos sinais gerados, comprove o valor da frequência da fonte sonora determinando
os valores do período, da frequência e o erro relativo associado, registando-os na tabela I.
Exemplos de valores obtidos na realização da atividade.

Tabela I – Período e frequência dos sinais


Frequência da fonte sonora / Hz Período / s Frequência / Hz ℯr(%)
0,200 4,67 0,210 5,0
0,400 2,46 0,407 1,8

A frequência do sinal é determinada a partir da equação de onda (Figura 7):

Como y = A sen( t) e  = 2  f

então b =  = 2  f

b 1, 32
logo f = = = 0,210 Hz
2 2
¿ valor experimental−valor teórico∨ ¿ ¿ ¿ 0,210−0,200∨ ¿ ¿
ei = ei = = 0,050
valor teórico 0,200
⇔ ei = 5,0%

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