Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                
0% acharam este documento útil (0 voto)
4 visualizações59 páginas

Ultrassonografia 1-2

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1/ 59

Ultrassonografia

MSc Pillar Gomide do Valle


 AULA 1 - Princípios de Ultrassom

 AULA 2 – Aplicações da Ultrassonografia

Google imagens
Introdução

 O primeiro registro do uso do sonar na historia foi feito


por Leonardo da Vinci em 1490 (ele usou um tubo inserido em
água para detectar navios), embora alguns animais (golfinhos e
morcegos) vem usando desta técnica há milhões de anos.
 Após a 1o Guerra Mundial este princípio passou a ser utilizado em
instrumentos de navegação em profundidade aquáticas utilizando
ondas sonoras, originando o SONAR (SOund Navigation and
Ranging – Navegação e determinação da distância pelo som) em 1917.
 Somente após a 2o Guerra Mundial cresceu o interesse do uso de
ecos de ondas de som na medicina.

Google imagens
RX x US

 Interação dos fótons de RX  Exame baseado na reflexão


com a matéria. do som.
 Exame estático;  Exame dinâmico;

 Excelente imagem para  Excelente imagem para


detecção de gás, detecção de líquido,
 Ruim para líquido.  Ruim para gás.

Associações: Podem e algumas vezes devem ser feitas!!!


Ex: Gestação:
RX: ver nº de fetos (a partir de 45 dias)
US: fetos viáveis, batimentos, líquido amniótico..

Google imagens
Ultrassonografia = Ecografia

Doppler alteração da
frequência sonora
percebida em virtude
do movimento relativo
de aproximação ou
afastamento entre a
fonte e o observador.
Google imagens
Ondulatória
 Onda:

 Perturbação que se propaga periodicamente transmitindo energia


SEM transmitir matéria.
 Naturezas:
 Mecânica: Precisa de um meio para se propagar (som).
 Eletromagnética: Possui campo elétrico e magnético capaz de se
propagar no vácuo (sinais de TV, celular, luz...).
 Propagação Longitudinal (mecânica) ou Transversal (mecânica ou
eletromagnética). – propagação e vibração.
 Direção da propagação: Unidimensional (corda), bidimensional
(pedrinha no lago), tridimensional (chama do fogo).

Google imagens
Princípios Básicos

 Som: Propagação de ondas mecânicas, de forma circuncêntrica,

apenas em meios materiais (que têm massa e elasticidade), como


sólidos, líquidos ou gasosos.

 O som não se propaga através do vácuo.

 Quanto mais denso maior é a velocidade de propagação do som

(ex. osso).

 Velocidade de oscilação ou frequência se mede em hertz (Hz) e

a amplitude ou energia se mede em decibéis (dB).

http://clickeaprenda.uol.com.br/portal/mostrarConteudo.php?idPagina=21900
Propriedades Físicas

λ: Comprimento de onda: distância entre dois máximos (ou mínimos)


consecutivos. Quanto < λ > é a energia  + penetrante. λ= C/F

F: Frequência (quantas ondas por segundo)

T: Período (tempo gasto para completar uma onda)

F= 1/T (quanto > T < F). Ex: 60 ondas/seg T= 1 seg = 60 ondas  2


segundos = 30 ondas  3 segundos = 20 0ndas 1/s = Hz

A: Amplitude (intensidade da onda)

C: Velocidade  cada meio (tecido) tem sua velocidade.

Z: Impedância acústica (tempo que a onda demora para penetrar no tecido)


= velocidade da onda x densidade do tecido.
Google imagens
Quanto > a frequência < o comprimento
+ penetrante é a onda

Google imagens
Impedância Acústica

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA45sAC/ultrassom
Princípios Básicos

 Ouvido humano têm uma frequência entre 20 Hz e 20.000 Hz.

 Abaixo e acima desta faixa estão infrassom e ultrassom,


respectivamente.
 Ou seja, ondas de ultrassom são ondas mecânicas com frequência
acima da faixa de audição humana

Voz humana: frequência varia entre 50 e 3400 Hz


Google imagens
Propriedades Físicas

 Frequência usada no diagnóstico: 2.000.000 Hz (2MHz) a

20.000.000 (20MHz)

 A variação de frequência para o US terapêutico é de 0,75 a 3MHz.

 As ondas sonoras na faixa de 1MHz se propagam nos tecidos

moles com uma velocidade de 1500m2/s.

Google imagens
Interação do som com o tecido

Atenuação

Absorção

Reflexão

Espalhamento

Refração

Google imagens
Interação do som com o tecido

 Atenuação:

 Quando o som penetra no tecido, ele perde um pouco da sua


intensidade (força).

 Quando o feixe sonoro se propaga, há redução da amplitude


do feixe em função da distância.

 Quanto maior a distância, maior será a atenuação. Isto


ocorre em virtude da reflexão e da absorção.

 Quanto maior a frequência, maior a atenuação.

cartilhas-uca.3-propagacao-de-ondas.pdf
Interação do som com o tecido

 Absorção:

 O US aumenta o movimento molecular, provocando > vibração e


colisão entre as moléculas e gerando efeito térmico.
 Em virtude da absorção nos tecidos, a intensidade das ondas
diminuirá à medida que elas penetrarem nas camadas teciduais.
 Quanto > a frequência, < o comprimento de onda e > a absorção.
 Dependendo da intensidade do tecido, o som vai sendo absorvido
 libera energia  gera calor.
 Com isso, na fisioterapia dermato-funcional é usada frequência de
3MHz, pois terá maior absorção superficial, fazendo com que haja menor
penetração.
Interação do som com o tecido

 Reflexão:
 Por parte do tecido  relacionada com a impedância acústica
do órgão. ECO!!
 Quanto > a diferença de impedância acústica (velocidade do
som no meio x densidade do meio), maior a reflexão. Ex: água
e ar.
 Quanto > reflexão, > dificuldade de observarmos estruturas
mais profundas.

Google imagens
Interação do som com o tecido

 Refração:

 Mudança da direção da onda sonora.

 Ocorre quando o som não incide perpendicularmente a interface

das estruturas e a velocidade é diferente entre os meios

 Em superfície inclinada uma parte da onda volta reta e a outra na

diagonal.

Google imagens
Interação do som com o tecido

 Espalhamento:

 Em adição à absorção do som, o espalhamento, ou divergência

do som, faz a intensidade decrescer.

 Por partículas dispersas (ex. gás)

 Indesejado  O gel é usado para evitar (ar entre o transdutor

e a pele do paciente).

Google imagens
Bases Físicas

 Fornece imagens de um corte corporal.

 Obtém-se, dirigindo ao corpo um feixe de ondas sonoras e

registrando a reflexão das ondas de órgãos internos ou outras

estruturas.

Google imagens
Terminologia
 O tom de cinza é atribuído de acordo com a intensidade do eco.

 A terminologia utilizada para descrever o exame é consequência da

interação do som com os tecidos.

 Em várias situações podemos descrever uma estrutura, com base

no padrão textural do tecido normal ao redor ou em relação ao


padrão normal observado naquele órgão.

 Para descrever a intensidade dos ecos na imagem, ou sua

ecogenicidade, são empregados vários termos:


Terminologia
 Ecogênicas, hiperecogênicas, ecorrefringentes ou hiperecoica:

àquelas em que os ecos são de alta intensidade, ou seja, são cinza-


claros ou brancos.

 As imagens hipoecogênicas ou hipoecoicas: são aquelas de ecos

com baixa intensidade, e aparecem cinza-escuras.

 As imagens anecogênicas ou anecoicas: permitem a passagem do

eco sem reflexão, sem ecos, ocorre nas estruturas líquidas, como a
bexiga, os vasos sanguíneos, ascite, etc.

Google imagens
Hiperecoico

Tecidos que criam ecos mais brilhantes do que os tecidos adjacentes


(osso, gordura, parede vesicular) são classificados como hiperecoicos

http://ddi.unifesp.br/media/uploads/educacao_e_pesquisa/graduacao/manual_basico_ultrassonografia.pdf
Hipoecoico

Tecidos que criam ecos menos brilhantes do que os tecidos


adjacentes (linfonodos, líquidos, músculos) são
classificados como hipoecoicos.
http://scielo.isciii.es/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0210-48062010000800013
Anecoico

Uma estrutura anecoica é aquela que é livre de ecos, ou seja, não


possui nenhuma diferença de meio dentro si (vasos sanguíneos,
urina normal, bile).
http://ddi.unifesp.br/media/uploads/educacao_e_pesquisa/graduacao/manual_basico_ultrassonografia.pdf
Comportamento dos tecidos ao som
 Líquido:
 Atenuação baixa – o som se propaga livremente e rápido, sem
praticamente sofrer reflexão.
 "Imagem negra” anecoica gera reforço acústico posterior.
 Ar:
 Atenuação alta – o som sofre reflexão parcial
 Imagem ecogênica, hiperecogênica
 Osso:
 Atenuação total – reflexão total
 Imagem hiperecogênica: gera sombra acústica posterior.
 Tecidos (fígado) – reflexão parcial
 Imagem ecogênica.
Formação da Imagem

 Impedância  eco  impulso elétrico  ponto de luz quando

liga o US geram ondas (som) que penetram o tecido  por


reflexão voltam aos transdutores  transforma impulso elétrico
que forma a imagem.

http://www.brasilescola.com/fisica/ultrassom.htm
Transdutores

 São dispositivos que transformam uma forma de energia em

outra.

 Um transdutor de ultrassom gera ondas acústicas pela conversão

de energia térmica, elétrica ou magnética, em energia mecânica.

 A técnica mais eficiente para gerar ultrassom na faixa de

aplicações médicas é através do efeito piezoelétrico.

Google imagens
Efeito Piezoelétrico

 Inicialmente demonstrado por Jacques e Pierre Currie em 1880.

 Determinados cristais, quando submetidos a correntes elétricas

sofrem deformações mecânicas (ex: compressão), vibrando em

determinada frequência gerando ondas sonoras.

 Quando submetidos a pressão mecânica transformam o som em

impulsos elétricos.
Transdutores ou Probes

 Efeito Pizoelétrico: cristais de quartzo vibram dentro do

transdutor quando liga US  geram ondas que penetram no

tecido  por reflexão voltam aos transdutores.

 Efeito pizoelétrico > energia  > impulso elétrico  sinal branco

 Ex.:muito líquido < energia

Google imagens
Interação do som com o tecido
Tipos de Transdutores

 Transdutor Convexo: a varredura é setorial (tem a forma de um


leque), com um ângulo em torno de 60° e a frequência varia
entre 3 a 6 MHz. É utilizado em exames abdominais e
obstétricos por alcançar regiões mais profundas e ter mais
campo de visão. Campo em forma de cunha: > chance de
refração, imagem nítida, melhor visão lateral.
 Transdutor Linear: a varredura é linear (tem a forma de um
retângulo) e a frequência varia de 5 a 11 MHz. É utilizado em
exames de estruturas superficiais como mamas, tireoide e
exames vascular periféricos. O campo de visão é diretamente
proporcional à largura do transdutor;
Google imagens
http://disciplinas.stoa.usp.br/pluginfile.php/82593/mod_resource/content/1/05%20-%20M%C3%A9todos%20de%20imagem%20-
%20Ultra-sonografia.pdf
Tipos de Transdutores

 Transdutor Convexo Endocavitário: varredura setorial com

frequência de 5 a 11 MHz e ângulo de visão de 120° a 150°.


Utilizado para exames de próstata e dos genitais internos
femininos;

 Transdutor Setorial: varredura setorial com ângulo de


visibilização de 90° e frequência de 2 a 8 MHz. Possui pequena
área de contato e é utilizado em exames cardiovasculares,
permitindo uma varredura intercostal;

Google imagens
Equipamentos US

 3,5MHz: 18cm de profundidade.

 5,0MHz: 12cm de profundidade.

 7,5MHz: 8cm de profundidade.

 Quanto maior a frequência do transdutor, maior a resolução


espacial e menor o alcance (profundidade).
 Quanto maior a frequência mais nítida é a imagem.

 Frequência pequena  atenuação pequena  profundidade


maior.
 Frequência alta  atenuação grande  profundidade menor
 Documentação: Impressa por vídeo printer (não é tinta é por queima do papel).

Google imagens
Modos

 Os ecos de retorno podem ser demonstrados de várias formas no

aparelho de US.

 Os modos de exibição do ultrassom são:

 Modo - A (Amplitude):

 Modo - B (brilho ou escala cinza)

 Modo B em Tempo real

 Modo - M (movimento)
Modos

 Modo - A (Amplitude):
 Mais antigo (1930)
 Baseia-se na visibilização da amplitude do eco em um osciloscópio,
onde o sistema de coordenadas é utilizado medindo-se as distâncias
percorridas pelo som.
 Fornece informações unidimensionais (detecção em uma linha).
 Tempo de ida-volta proporcional à profundidade de cada interface.
 Aplicações na oftalmologia; diagnostica tumores, corpos estranhos e
descolamento da retina
 Usado em veterinária para o diagnóstico de gestação em suínos e
ovinos e medição de gordura subcutânea em suínos.
Modos

 Modo - B (brilho ou escala cinza):

 Imagens de melhor qualidade são obtidas a partir de


estruturas relativamente estáticas. Usado para maior parte
dos exames ultrassonográficos

 Bidimensional

 Os princípios são os mesmos daqueles do mapeamento A,


exceto que o transdutor é movimentado;

 Estabelece informação sobre a estrutura interna do corpo;


Modos

 Modo B em Tempo real:

 Exibem uma imagem em movimento, em escala de cinza, da


anatomia em corte transversal, obtido por meio da varredura
com um feixe de ultrassom fino e focado por um campo de
visão triangular, linear ou curvilíneo, em um paciente, várias
vezes por segundo.

https://giphy.com/gifs/bw-N537L9GVJnuY8
Modos

 Modo - M (movimento):

 O modo M combina certas características do modo A e o modo B;

 Os ecos de retorno modo-B de uma área específica são assinalados


em relação ao tempo para formar um traçado, este vai percorrer o
monitor de lado a lado e também vai permitir que o movimento das
estruturas seja estudado na forma de traçado em linha ou de mapa.

 O seu uso é especialmente útil na avaliação cardíaca (medição dos


ventrículos e aurículas, movimento das válvulas cardíacas e das
paredes do coração ).
Modos

 Modo - M (movimento):

http://ebm.ufabc.edu.br/wp-content/uploads/2013/11/Aula-07_Ultrassonografia.pdf
Artefatos de Técnica

 Resultantes da exibição de ecos que retornam erroneamente ao

transdutor ou da ausência dos mesmos.

 Podemos classificar os artefatos de acordo com:

 Interação do feixe de ultrassom no tecido (artefatos acústicos),

 Resolução espacial (resolução axial e resolução lateral),

 Propagação do som (reverberação, refração, imagem em espelho


e lobo lateral)

 Atenuação sonora (sombreamento acústico, reforço acústico e


sombreamento lateral).
Artefatos de Técnica

 Ocorrem devido à distorção acústica ou à deturpação do sinal,


decorrente de: fontes eletromagnéticas*, fatores operacionais
associados com o preparo do paciente, técnica de varredura e
frequência do transdutor, ou interação existente entre o paciente
e o feixe sonoro.
 * interferência eletromagnética é devido ao uso simultâneo de
equipamentos elétricos ou a presença de luzes fluorescentes no
local do exame.
 Alguns artefatos são úteis para auxiliar na ultrassonografia
diagnóstica.
Artefatos de
Resolução Espacial Técnica

 Resolução: é a menor distância entre dois pontos para que


sejam considerados dois pontos.
 Axial:

 Tem a mesma qualidade de imagem na mesma onda (em


cima e em baixo)
 Lateral

 Tem a mesma qualidade de imagem de uma onda de um


lado e do outro.
Artefatos de
Reverberação Técnica

 Múltiplas reflexões (espalhamento): impressão de imagem


múltipla!
 Dá impressão de vários objetos por baixo do objeto ou gás 
cauda de cometa
 Preparo inadequado, presença de ar, objetos metálicos.

Imagem ultrassonográfica
demonstrando o artefato
de reverberação em parede
de estômago (enterite
eosinofílica), cão adulto.

http://base.repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/88990/santos_ifc_me_botfmvz.pdf?sequence=1
Artefatos de
Refração Técnica

 Parte do feixe sonoro muda de direção ao passar através de uma

interface altamente ecogênica (locais de alta densidade >


refração).

 Leva a erro da leitura “órgão parece mais distante”

 Ex.: Musculatura abdominal avantajada.

http://base.repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/88990/santos_ifc_me_botfmvz.pdf?sequence=1
Artefatos de
Imagem em Espelho Técnica
 Ocorre na junção de tecidos com uma interface altamente refletora,
como o diafragma e a pleura.
 Os ecos reverberantes voltam ao transdutor e são refletidos de volta
para o tecido. Nesse momento, quando o aparelho interpreta os
ecos, estes estão duas vezes mais distantes na exposição se
comparados à imagem original.
 O resultado é a exibição em forma de imagem em espelho.

 Este fenômeno acontece quando se faz a ultrassonografia do fígado,


e o tecido hepático e a vesícula biliar são vistos em ambos os lados
da interface do diafragma.
 Este artefato pode simular uma hérnia diafragmática!
http://base.repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/88990/santos_ifc_me_botfmvz.pdf?sequence=1
Artefatos de
Imagem em Espelho Técnica

FIGURA 8. Imagem ultrassonográfica onde


se observa artefato de imagem de espelho
(toxemia hepática), cão filhote.

http://www.acervodigital.unesp.br/handle/unesp/159772
Lobo Lateral

 Ocorre quando os ecos produzidos a partir do lado do feixe de

ultrassom retornam ao transdutor.

 Este tipo de artefato ocorre em interfaces altamente refletoras e

superfícies curvadas, como a bexiga e a vesícula biliar. – Órgãos


ocos e com líquido.

 Ecos centrais e de extremidade

 Dá noção errada do local onde está mais denso.

 Solução: mudar posição do transdutor

http://pt.slideshare.net/omarcosdias/artefatos-em-ultrassonografia
Sombreamento Acústico

 Semelhante a reverberação.

 Criado quando o feixe de ultrassom atravessa áreas gasosas ou

mineralizadas.

 O feixe é refletido de volta para o transdutor e nenhuma imagem

é criada fora da região com gás ou mineralizada, aparecendo


como uma sombra anecoica.

 É útil na identificação de cálculos.

http://www.terzius.com.br/aulas_turma5_pn/SYLLABUS_Manual%20ECOCAMP%20WINFOCUS%20Portugues.pdf
Sombreamento Lateral

 Semelhante ao lobo lateral.

 Ocorre quando as margens laterais de uma estrutura curvada ou

preenchida por líquido parece desprenderem-se da imagem e


uma sombra é lançada distalmente.

 Reflete muito pouco onde incide a onda e aparece muito a parte

onde ocorreu a refração.

 Parece ruptura de bexiga  solução: Mudar o transdutor de

posição.

http://pt.slideshare.net/omarcosdias/artefatos-em-ultrassonografia
Reforço Acústico Artefatos de
Técnica

 Aumento da amplitude do som no tecido posterior a um

tecido anecoico com produção de ecos mais intensos.

 Ao encontrar uma superfície com líquido (bexiga) a

parede ventral onde está incidindo a onda reflete mais o


som. A imagem dela fica mais nítida.

http://pt.slideshare.net/omarcosdias/artefatos-em-ultrassonografia
Aparelho

 Passo 1: Ligar o aparelho de ultrassom no botão POWER.


 Passo 2: Pressionar a tecla PATIENT e colocar o nome do paciente.
 Passo 3: Pressionar o botão PRESET, escolher a opção do exame.
 Passo 4: Pressionar a tecla PROBE, selecionar o transdutor para
órgão específico.
 Passo 5: Colocar gel no transdutor de escolha.
 Passo 6: Posicionar o paciente de acordo com o órgão a ser
estudado.
 Durante a realização dos exames, os órgãos devem ser estudados
em no mínimo 2 planos distintos para termos noção de volume.

Google imagens
Preparo do Paciente

 Nem sempre ocorre

 Jejum de 4 a 24hs (problemas mais difíceis como na adrenal).

 Dimeticona

 Evitar que o animal urine pelo menos 2 horas antes do exame para que
o paciente esteja com a vesícula urinária moderadamente repleta.
 Enema: CUIDADO PARA NÃO INTRODUZIR GÁS NO TGI – melhor
não usar!!!!!!!
 Sedação depende do animal e do procedimento – Cuidado Acepran =
esplenomegalia.
 Tricotomia

 Gel

Google imagens
Preparo do Paciente

 Posição do Paciente:

 Decúbito dorsal.

 Opcionalmente decúbito lateral.

 Paciente do lado direito do examinador (destro).

Google imagens
Orientação da imagem

 Plano longitudinal: Marca do transdutor cranial

 Direito/caudal Cada transdutor apresenta


marca, sulco ou ponto em uma
 Esquerdo/cranial extremidade, o qual é
importante para orientação da
imagem no monitor.
 Plano transversal:

 O lado esquerdo da imagem refere-se ao lado direito do paciente.

 Ponta do transdutor aponta o lado direito do paciente (marca


para o lado direito).

 Plano oblíquo
Vantagens

 Método não invasivo;

 Não emite radiação;

 Possibilita a avaliação da função dinâmica de estruturas

vasculares;

 Raramente requer sedação ou anestesia;

 Permite guiar biópsias e citologias de uma região pré-estabelecida

com material adequado.


Google imagens
Desvantagens

 A imagem formada pode ser acompanhada de muitos artefatos;

 Não possibilita uma avaliação satisfatória da estrutura

esquelética, pois as estruturas ósseas não permitem adequada

passagem do eco;

Google imagens
Semiologia Ultrassonográfica

 Conhecimento prévio de anatomia

 Utilização de termos adequados a descrição

 Nº de órgãos, posição, contornos/margens (histórico do paciente) 


cadela castrada
 Dimensões, ecotextura: (homogêneo/heterogêneo) ex: rim = córtex
diferente de medular diferente de pelve.
 Ecogenicidade: descrição:

 Hiperecogênico ou hiperecoico +claro ; > reflexão


 Hipoecogênico ou hipoecoico +escuro ; < reflexão
 Anecogênico ou anecoico +escuro ; sem reflexão

Google imagens
Obrigada!

Google imagens

Você também pode gostar