DECRETO N 46475 Acesso A Informacao
DECRETO N 46475 Acesso A Informacao
DECRETO N 46475 Acesso A Informacao
CAPÍTULO II DA ABRANGÊNCIA
CAPÍTULO III
DA TRANSPARÊNCIA ATIVA
Art. 8° - É dever dos órgãos e entidades promover, independente de requerimento, a
divulgação, em seus sítios na Internet, de informações de interesse coletivo ou geral por eles
produzidas ou custodia- das, observado o disposto nos arts. 7° e 8° da Lei n° 12.527/11.
§ 1° - Os órgãos e entidades deverão implementar em seus sítios na Internet seção específica,
denominada Transparência, para a divulgação das informações de que trata o caput.
§ 2° - Os órgãos e entidades deverão disponibilizar um banner na página principal de seus
sítios na internet, que redirecionará o acesso para o Portal Governo Aberto do Rio de Janeiro,
conforme orientações da Controladoria Geral do Estado.
§ 3° - Deverão ser divulgadas, na seção específica de que trata o § 1°, informações sobre:
I - estrutura organizacional, competências, legislação aplicável, principais cargos e seus
ocupantes, endereço e telefones das unidades, horários de atendimento ao público;
II - programas, projetos, ações, obras e atividades, com indicação da unidade responsável,
principais metas e resultados e, quando existentes, indicadores de resultado e impacto;
III - repasses ou transferências de recursos financeiros;
IV - execução orçamentária e financeira detalhada;
V - licitações realizadas e em andamento, com editais, anexos e resultados, além dos
contratos firmados e notas de empenho emitidas;
VI - remuneração e subsídio recebidos por ocupante de cargo, posto, graduação, função e
emprego público, incluindo auxílios, ajudas de custo e quaisquer outras vantagens
pecuniárias, bem como proventos de aposentadoria e pensões daqueles que estiverem na
ativa, de maneira individualizada;
VII - respostas às perguntas mais frequentes da sociedade; e
VIII - contato da Unidade de Ouvidoria Setorial responsável pela transparência e acesso à
informação do órgão ou da entidade.
§ 4° - A divulgação das informações previstas no § 3° não exclui outras hipóteses de
publicação e divulgação, na forma da legislação em vigor.
§ 5° - As informações poderão ser disponibilizadas por meio de ferramenta de
redirecionamento de página na Internet, quando estiverem disponíveis em outros sítios
governamentais.
§ 6° - No caso das empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades
controladas pelo Estado que atuem em regime de concorrência, sujeitas ao disposto no art.
173 da Constituição Federal, aplica-se o disposto no § 1° do art. 5° deste Decreto.
Art. 9º- Os sítios na Internet dos órgãos e entidades deverão atender aos seguintes requisitos,
entre outros:
I - conter formulários para os pedidos de acesso à informação e de- mais procedimentos, na
formados anexos deste Decreto;
II - conter ferramenta de pesquisa de conteúdo que permita o acesso à informação de forma
objetiva, transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão;
III - possibilitar gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e
não proprietários, tais como planilhas e texto, de modo a facilitar a análise da informação;
IV - possibilitar acesso automatizado por sistemas externos em for- matos abertos,
estruturados e legíveis por máquina;
V - divulgar em detalhes os formatos utilizados para estruturação da informação;
VI - garantir autenticidade e integridade das informações disponíveis para acesso;
VII - indicar instruções que permitam ao requerente comunicar-se, por via eletrônica ou
telefônica, com o órgão ou entidade;
VIII - garantir a acessibilidade de conteúdo para pessoas com deficiência; e
IX - manter atualizadas as informações disponíveis para acesso
CAPÍTULO IV
DA TRANSPARÊNCIA PASSIVA
Seção I
Do Serviço de Informações ao Cidadão
Art. 10 - Os órgãos e entidades deverão criar o Serviço de Informações ao Cidadão - SIC,
com o objetivo de:
I - atender e orientar o público quanto ao acesso à informação;
II - informar sobre a tramitação de documentos nas unidades; e
III - receber e registrar pedidos de acesso à informação, incluindo recursos e solicitações de
reavaliação de classificação de sigilo, utilizando os formulários anexos ao presente Decreto.
Parágrafo Único - Compete ao SIC:
I - o recebimento do pedido de acesso e, sempre que possível, o fornecimento imediato da
informação;
II - o registro do pedido de acesso em sistema eletrônico específico e a entrega de número do
protocolo, que conterá a data de apresentação do pedido; e
III - o encaminhamento do pedido recebido e registrado à unidade responsável pelo
fornecimento da informação, quando couber.
Art. 11 - O SIC estará vinculado ao Sistema de Ouvidoria e deverá ser instalado em
unidade física identificada, de fácil acesso e aberta ao público.
§ 1° - Os órgãos da administração direta poderão ser responsáveis pelo recebimento e registro
dos pedidos de acesso à informação destinados às entidades da administração indireta a eles
vinculados, caso as referidas entidades não tenham implantado suas respectivas ouvidorias,
nos termos da alínea c, do § 5° do art. 7 ° da Lei Estadual nº 7.989/18.
§ 2° - Além do atendimento presencial, deverá existir o e-SIC, destinado ao atendimento pela
internet, que deverá observar o constante deste Decreto.
Seção II
Do Pedido de Acesso à Informação
Seção IV
Dos Recursos
CAPÍTULO V
DAS INFORMAÇÕES CLASSIFICADAS EM GRAU DE SIGILO
Seção I
Da Classificação de Informações quanto ao Grau e Prazos de Sigilo
b) Vice-Governador do Estado;
Seção II
Dos Procedimentos para Classificação de Informação
Art. 31 - A decisão que classificar a informação em qualquer grau de sigilo deverá ser
formalizada e conterá o seguinte:
I - código da classificação;
II - assunto sobre o qual versa a informação ou o documento;
III - grau de sigilo;
IV- tipo de documento;
V - data da produção do documento;
VI - indicação de dispositivo jurídico que fundamenta a classificação;
VII - razões da classificação, observados os critérios estabelecidos no art. 29 deste Decreto;
VIII - indicação do prazo de sigilo, contado em anos, meses ou dias, ou do evento que defina
o seu termo final, observados os limites previstos no art. 29;
IX - data da classificação; e
X - identificação da autoridade que classificou a informação.
§ 1° - A decisão referida no caput deste artigo seguirá anexa à in- formação.
§ 2° - As informações previstas no inciso VII do caput deverão ser mantidas no mesmo grau
de sigilo que a informação classificada.
Art. 32 - Na hipótese de documento que contenha informações classificadas em diferentes
graus de sigilo, será atribuído ao documento tratamento do grau de sigilo mais elevado,
ficando assegurado o acesso às partes não classificadas por meio de certidão, extrato ou
cópia, com ocultação da parte sob sigilo.
Seção III
Da Desclassificação e Reavaliação da Informação Classificada em Grau de Sigilo
CAPÍTULO VI
DA COMISSÃO MISTA DE TRANSPARÊNCIA
Art. 43 - Fica instituída a Comissão Mista de Transparência, que será integrada pelos titulares
da Procuradoria Geral do Estado, da Contro- ladoria Geral do Estado e das seguintes áreas de
governo:
I - Casa Civil, que a presidirá;
II- Segurança;
III- Fazenda;
IV- Planejamento;
V - Direitos Humanos.
Parágrafo Único - Cada integrante indicará suplente a ser designado por ato do Presidente
da Comissão.
Art. 44 - Compete à Comissão Mista de Transparência:
I - sugerir a revisão, de ofício ou mediante provocação, da classificação de informação no
grau ultrassecreto ou secreto ou sua reavaliação, no máximo a cada quatro anos;
II - requisitar da autoridade que classificar informação no grau ultras- secreto ou secreto
esclarecimento ou o conteúdo, parcial ou integral, da informação, quando as informações
constantes da decisão não forem suficientes para a revisão da classificação;
III - sugerir a prorrogação, por uma única vez, e por período deter- minado não superior a
vinte e cinco anos, do prazo de sigilo de in- formação classificada no grau ultrassecreto,
enquanto seu acesso ou divulgação puder ocasionar ameaça à defesa ou integridade do
território estadual, limitado ao máximo de cinquenta anos o prazo total da classificação; e
IV - estabelecer diretrizes para a governança estratégica do programa de transparência
vigente no âmbito do poder executivo estadual.
Art. 45 - A Comissão Mista de Transparência se reunirá, ordinariamente, uma vez por mês, e,
extraordinariamente, sempre que convocada por seu Presidente.
Parágrafo Único - As reuniões serão realizadas com a presença de no mínimo quatro
integrantes.
Art. 46 - Os requerimentos de prorrogação do prazo de classificação de informação no grau
ultrassecreto, a que se refere o inciso III do caput do art. 44, deverão ser encaminhados à
Comissão Mista de Transparência em até um ano antes do vencimento do termo final de
restrição de acesso.
Parágrafo Único - O requerimento de prorrogação do prazo de sigilo de informação
classificada no grau ultrassecreto deverá ser apreciado, impreterivelmente, em até três sessões
subsequentes à data de sua autuação, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as
demais deliberações da Comissão.
Art. 47 - As deliberações da Comissão Mista de Transparência serão tomadas:
I - por maioria absoluta, quando envolverem as competências previstas nos incisos I e III do
caput do art. 44; e
II - por maioria simples dos votos, nos demais casos.
Art. 48 - O Presidente da Comissão Mista de Transparência poderá exercer, além do voto
ordinário, o voto de qualidade para desempate.
Art. 49 - A Controladoria Geral do Estado exercerá as funções de Secretaria-Executiva da
Comissão Mista de Transparência, cujas competências serão definidas em regimento interno.
Art. 50 - A Comissão Mista de Transparência aprovará, por maioria absoluta, regimento
interno que disporá sobre sua organização e funcionamento.
Art. 51 - O regimento interno deverá ser publicado no Diário Oficial do Estado, no prazo de
noventa dias após a instalação da Comissão.
CAPÍTULO VII
DAS INFORMAÇÕES PESSOAIS
Art. 52 - O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente e com
respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às liberdades e
garantias individuais.
§ 1° - As informações pessoais, a que se refere este artigo:
I - terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo
máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente
autorizados e à pessoa a que elas se referirem;
II - poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros diante de previsão legal ou
consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem.
§ 2º - Caso o titular das informações pessoais esteja morto ou ausente, os direitos de que trata
este artigo assistem ao cônjuge ou companheiro, os descendentes ou ascendentes conforme o
disposto no parágrafo único do art. 20 da Lei Federal nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, e na
Lei Federal nº 9.278, de 10 de maio de 1996.
Art. 53 - O consentimento referido no inciso II do art. 52 não será exigido quando o acesso à
informação pessoal for necessário:
I - à prevenção e diagnóstico médico, quando a pessoa estiver física ou legalmente incapaz, e
para utilização exclusivamente para o tratamento médico;
II - à realização de estatísticas e pesquisas científicas de evidente interesse público ou geral,
previstos em lei, vedada a identificação da pessoa a que a informação se referir;
III - ao cumprimento de decisão judicial;
IV- à defesa de direitos humanos de terceiros; e
V - à proteção do interesse público geral e preponderante.
Art. 54 - A restrição de acesso a informações pessoais de que trata o art. 52 deste Decreto não
poderá ser invocada:
I - com o intuito de prejudicar processo de apuração de irregularidades, conduzido pelo Poder
Público, em que o titular das informações for parte ou interessado; e
II - quando as informações pessoais não classificadas estiverem contidas em conjuntos de
documentos necessários à recuperação de fatos históricos de maior relevância.
Art. 55 - O dirigente máximo do órgão ou entidade poderá, de ofício ou mediante
provocação, reconhecer a incidência da hipótese do inciso II do caput do artigo 54, de forma
fundamentada, sobre documentos que tenha produzido ou acumulado, e que estejam sob sua
guarda.
§ 1º - Para subsidiar a decisão de reconhecimento de que trata o caput deste artigo, o órgão ou
entidade poderá solicitar a universidades, instituições de pesquisa ou outras entidades com
notória experiência em pesquisa historiográfica a emissão de parecer sobre a questão.
§ 2º - A decisão de reconhecimento de que trata o caput deste artigo será precedida de
publicação de extrato da informação, com descrição resumida do assunto, origem e período do
conjunto de documentos a serem considerados de acesso irrestrito, com antecedência de no
mínimo 30 (trinta) dias.
§ 3° - Na hipótese de documentos de elevado valor histórico destinados à guarda permanente,
caberá à autoridade responsável pelo arquivo do órgão ou entidade pública que os receber,
decidir, após seu recolhimento, sobre o reconhecimento, observado o procedimento previsto
neste artigo.
Art. 56 - O pedido de acesso a informações pessoais observará os procedimentos previstos no
Capítulo IV e estará condicionado à com- provação da identidade do requerente.
Parágrafo Único - O pedido de acesso a informações pessoais por terceiros deverá ainda
estar acompanhado de:
I - comprovação do consentimento expresso de que trata o inciso II do art. 52, por meio de
procuração;
II - comprovação das hipóteses previstas no art. 54;
III - demonstração do interesse pela recuperação de fatos históricos de maior relevância,
observados os procedimentos previstos no art. 55;
IV - demonstração da necessidade do acesso à informação requerida para a defesa dos direitos
humanos ou para a proteção do interesse público e geral preponderante.
Art. 57 - O acesso à informação pessoal por terceiros será condicionado à assinatura de um
termo de responsabilidade, que disporá sobre a finalidade e a destinação que fundamentaram
sua autorização, sobre as obrigações a que se submeterá o requerente.
§ 1° - A utilização de informação pessoal por terceiros vincula-se à finalidade e à destinação
que fundamentaram a autorização do acesso, vedada sua utilização de maneira diversa.
§ 2° - Aquele que obtiver acesso às informações pessoais de terceiros será responsabilizado
por seu uso indevido, na forma da lei.
Art. 58 - Aplica-se, no que couber, a Lei n° 9.507, de 12 de novembro de 1997, em relação à
informação de pessoa, natural ou jurídica, constante de registro ou banco de dados de órgãos
ou entidades governamentais ou de caráter público.
CAPÍTULO VIII
DAS ENTIDADES PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS
Art. 59 - As entidades privadas sem fins lucrativos que receberem recursos públicos para
realização de ações de interesse público deverão dar publicidade, no mínimo, às seguintes
informações:
I - cópia do estatuto social atualizado da entidade;
II - relação nominal atualizada dos dirigentes da entidade; e
III - cópia integral dos convênios, contratos, termos de parcerias, acordos, ajustes ou
instrumentos congêneres realizados com o Poder Executivo Estadual, respectivos aditivos, e
relatórios finais de prestação de contas, na forma da legislação aplicável.
§ 1° - As informações de que trata o caput serão divulgadas em sítio na Internet da entidade
privada e em quadro de avisos de amplo acesso público em sua sede.
§ 2° - A divulgação em sítio na Internet referida no §1° poderá ser dispensada, por decisão do
órgão ou entidade pública, e mediante expressa justificação da entidade, nos casos de
entidades privadas sem fins lucrativos que não disponham de meios para realizá-la.
§ 3° - As informações de que trata o caput deverão ser publicadas a partir da celebração do
convênio, contrato, termo de parceria, acordo, ajuste ou instrumento congênere, serão
atualizadas periodicamente e ficarão disponíveis até cento e oitenta dias após a entrega da
prestação de contas final.
§ 4° - As disposições contidas neste artigo e seus parágrafos deverão constar dos pactos
administrativos mencionados no inciso III.
Art. 60 - Os pedidos de informação referentes aos convênios, contratos, termos de parcerias,
acordos, ajustes ou instrumentos congêneres previstos no art.59 deverão ser apresentados
diretamente aos órgãos e entidades responsáveis pelo repasse de recursos.
CAPÍTULO IX
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 61 - Constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público:
I - recusar-se a fornecer informação requerida nos termos deste Decreto, retardar
deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta,
incompleta ou imprecisa;
II - utilizar indevidamente, subtrair, destruir, inutilizar, desfigurar, alterar ou ocultar, total ou
parcialmente, informação que se encontre sob sua guarda, a que tenha acesso ou sobre que
tenha conhecimento em razão do exercício das atribuições de cargo, emprego ou função
pública;
III- agir com dolo ou má-fé na análise dos pedidos de acesso à in- formação;
IV- divulgar, permitir a divulgação, acessar ou permitir acesso indevido a informação
classificada em grau de sigilo ou a informação pessoal;
V - impor sigilo à informação para obter proveito pessoal ou de terceiro, ou para fins de
ocultação de ato ilegal cometido por si ou por outrem;
VI - ocultar da revisão de autoridade superior competente informação classificada em grau
de sigilo para beneficiar a si ou a outrem, ou em prejuízo de terceiros; e
VII - destruir ou subtrair, por qualquer meio, documentos concernentes a possíveis violações
de direitos humanos por parte de agentes do Estado.
§ 1° - Atendido o princípio do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal, as
condutas descritas no caput serão devida- mente apuradas, em sindicância ou processo
administrativo disciplinar, quando cabível, e ensejarão a apli8cação das sanções estabelecidas
na legislação específica.
Art. 62 - A pessoa natural ou entidade privada que detiver informações em virtude de
vínculo de qualquer natureza com o Poder Público e praticar conduta prevista no art. 61,
estará sujeita às seguintes sanções:
I - advertência;
II - multa;
III - rescisão do vínculo com o Poder Público;
IV - suspensão temporária de participar em licitação e impedimento de contratar com a
administração pública por prazo não superior a dois anos; e
V - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração pública, até que
seja promovida a reabilitação perante a autoridade que aplicou a penalidade.
§ 1° - A sanção de multa poderá ser aplicada juntamente com as sanções previstas nos incisos
I, III e IV e será aplicada sem prejuízo da reparação pelos danos, assegurado o direito de
defesa do interessado, no respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias.
§ 2° - A reabilitação referida no inciso V será autorizada somente quando a pessoa natural ou
entidade privada efetivar o ressarcimento ao órgão ou entidade dos prejuízos resultantes e
depois de decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso IV.
§ 3° - A aplicação da sanção prevista no inciso V é de competência exclusiva da autoridade
máxima do órgão ou entidade pública, facultada a defesa do interessado, no respectivo
processo, no prazo de 10 (dez) dias da abertura de vista.
CAPÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 63 - Os órgãos e entidades adequarão suas políticas de gestão da informação,
promovendo os ajustes necessários aos processos de registro, processamento, trâmite e
arquivamento de documentos e in- formações.
Art. 64 - Cabe à Controladoria Geral do Estado coordenar a política de transparência
pública, nos termos dos incisos III, XI, XIII, XIV, XV do art. 8° da Lei Estadual n°
7.989/18.
Parágrafo Único - À Controladoria Geral do Estado caberá estabelecer orientações
normativas de caráter geral a fim de suprir eventuais lacunas na aplicação deste Decreto.
Art. 65 - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário, em especial o Decreto nº 46.205/17.