Introdução 012
Introdução 012
Introdução 012
4º Ano
Turma:
Sala nº
O/A Docente
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Ester Gamboa da Conceição
Lubango
2024/2025
INTUITO SUPERIOR POLITÉCNICO EVANGÉLICO DO LUBANGO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE LICENCIATURA EM ANÁLISES CLINICA
4º Ano
Turma:
Sala nº
Lubango
2024/2025
Índice
Introdução .................................................................................................................................. 1
Conceitos.................................................................................................................................... 2
Conclusão................................................................................................................................... 8
Referências ................................................................................................................................. 9
Introdução
As substâncias psicoativas têm desempenhado um papel significativo na história da
humanidade, sendo utilizadas tanto em contextos medicinais quanto recreativos. Contudo, o
uso indevido dessas substâncias tem se tornado um problema de saúde pública em todo o
mundo, com implicações sociais, psicológicas e econômicas. Essas substâncias afetam o
sistema nervoso central, alterando o humor, a percepção e o comportamento dos indivíduos, o
que pode levar ao desenvolvimento de dependência. Compreender as principais
características e os critérios que definem essas substâncias é fundamental para a prevenção e
tratamento eficaz dos transtornos relacionados ao seu uso.
O impacto do consumo excessivo de drogas vai além do indivíduo, atingindo suas famílias e
comunidades. Nesse contexto, o tratamento de dependentes químicos e o apoio aos seus
familiares se tornam essenciais para a promoção da saúde e para a reintegração social. Além
disso, o estudo das causas que levam ao consumo excessivo de substâncias psicoativas é
crucial para a elaboração de políticas públicas e estratégias de intervenção que abordem as
raízes do problema, como fatores sociais, econômicos e psicológicos.
Relevância do Estudo
A relevância deste estudo reside na necessidade de compreender de forma aprofundada os
fatores que levam ao uso excessivo de substâncias psicoativas e o impacto desse
comportamento na vida dos indivíduos e suas famílias. Além disso, a investigação sobre
critérios e características dessas substâncias e as abordagens de tratamento pode contribuir
para o desenvolvimento de estratégias mais eficazes de prevenção e reabilitação, auxiliando
na construção de uma sociedade mais saudável e consciente.
Objetivos do Estudo
1. Identificar as principais características e critérios das substâncias psicoativas.
2. Analisar as causas que levam ao consumo excessivo de drogas.
3. Investigar as abordagens de tratamento para dependentes químicos e seus
familiares.
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Conceitos
A trajectória humana sempre esteve associada ao uso de substância psicoactivas. Muitas delas
já tiveram seu uso indiscriminado e inclusive incentivado por profissionais de saúde. Drogas
como o tabaco a cocaína eram vistas como potencializadores cognitivos; o acido lisérgico era
tidocomo um estimulante da criatividade. Foi somente a partir da década de 1960 que os
melaficios e o potencial para desenvolver uso abusivo e dependência foram definitivamente
reconhecidos. Desde então, seu uso tem sido desanconselhado e inclusive proibido na maioria
dos países.
Substâncias Psicoativas
Substâncias psicoativas são aquelas que, ao serem consumidas, alteram o funcionamento do
sistema nervoso central, modificando a percepção, o humor, o comportamento e as funções
cognitivas. Podem ser classificadas em estimulantes, depressores e perturbadoras,
dependendo do efeito predominante no organismo. Exemplos incluem álcool, tabaco,
cannabis, cocaína e opioides. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), essas
substâncias podem causar dependência, um estado caracterizado pelo desejo compulsivo de
consumo, mesmo diante de consequências negativas (OMS, 2016).
Alteram o psiquismo. Diversas dessas drogas possuem potencial de abuso, ou seja, são
passíveis da auto administração consequentemente ocorrência de fenómenos como uso
nocivo (padrão de uso mental), tolerância (necessidade de doses crescentes da substância
para atingir o efeito desejado), abstinência, compulsão para o consumo e a dependência
(síndrome composta de fenómenos fisiológicos comportamentais e cognitivos no qual o uso
de uma substância torna-se prioritário para o individuo em relação a outros comportamentos
que antes tinham maior importância). Ester da Conceição 2022
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2. Drogas psicolépticas ou depressoras do SNC (álcool, benzodiazepínicos, barbitúricos,
opiodes, solventes e etc)
O álcool por exemplo é a substância psicoativa usada mais larga e precicemente (a primeira
experiencia tipicamente ocorre na adolescencia) na vida. Trata-se de um depressor do sistema
nervoso central, cujo menacismo de acção neurofisiológico ainda não está totalmente
eclarecido. Pode se dizer que o álcool em pequenas quantinadade pode provocar sensação de
bem-estar, expansividade, relaxamento e desinibição comportamental, além de
comprometimento da coordenação motora.
Os limites são pouco nítidos entre o uso recreativo, o abuso e a dependência de substâncias
psicoactivas. Postula-se que desejam fenómenos que ocorram em um continuo e que alguns
parâmetros orientem a transição de um estágio para outro (tais como o impacto funcional, as
consequências e restrições decorrentes do consumo da substância, assim como o
desenvolvimento de mecanismos fisiológicos de adaptação à presença da substância, como
tolerância e abstinência).
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Estratégias como terapia cognitivo-comportamental, programas de desintoxicação e grupos
de apoio têm se mostrado eficazes.
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1. Desintoxicação: Consiste em auxiliar o organismo a eliminar a substância psicoativa de
maneira segura, geralmente sob supervisão médica. Este é o primeiro passo no tratamento,
mas, isoladamente, não é suficiente para evitar recaídas.
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2. Terapia Familiar: Essa abordagem promove a resolução de conflitos e o fortalecimento das
relações familiares, criando um ambiente mais estável e favorável à recuperação.
Desafios no Tratamento
Um dos principais desafios é a adesão ao tratamento, tanto por parte do dependente quanto
dos familiares. Fatores como negação do problema, recaídas e dificuldades de acesso aos
serviços de saúde complicam o processo. Dessa forma, o trabalho integrado entre
profissionais de saúde, pacientes e famílias é essencial para alcançar resultados positivos.
1. Fatores Biológicos:
A predisposição genética desempenha um papel significativo no consumo excessivo de
drogas. Estudos indicam que algumas pessoas possuem características genéticas que as
tornam mais vulneráveis ao desenvolvimento de dependência química. Além disso, alterações
no funcionamento do sistema de recompensa do cérebro, envolvendo neurotransmissores
como a dopamina, podem aumentar a probabilidade de abuso de substâncias (Volkow &
Morales, 2015).
2. Fatores Psicológicos:
Traumas, transtornos mentais e dificuldades emocionais, como ansiedade, depressão e baixa
autoestima, são frequentemente associados ao consumo de drogas. Para muitos, o uso dessas
substâncias funciona como uma tentativa de automedicação ou como uma fuga temporária de
situações difíceis. Segundo Becoña (2006), o uso de drogas pode ser uma resposta
inadequada a desafios emocionais.
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3. Fatores Sociais e Culturais:
A pressão de grupo, especialmente durante a adolescência, é uma das principais causas do
início do uso de drogas. A busca por aceitação social e o desejo de se encaixar em um grupo
muitas vezes levam ao consumo experimental que pode evoluir para o abuso. Além disso,
normas culturais permissivas em relação ao uso de substâncias, como o álcool, contribuem
para a sua banalização.
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Conclusão
O consumo de substâncias psicoativas é um tema de grande relevância e complexidade, pois
envolve múltiplos fatores que impactam diretamente a saúde dos indivíduos e o bem-estar da
sociedade. Este estudo evidenciou as principais características dessas substâncias, os critérios
que as definem, e os fatores que contribuem para o consumo excessivo, como predisposições
biológicas, traumas psicológicos, pressões sociais e condições socioeconômicas. Esses
elementos reforçam a necessidade de abordagens preventivas e terapêuticas integradas e
personalizadas, que levem em conta a singularidade de cada caso.
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Referências
1. Becoña, E. (2006). Bases científicas da prevenção do consumo de drogas. Madri:
Editorial Síntesis.
2. Organização Mundial da Saúde (OMS). (2016). Global status report on alcohol and
health. Genebra: OMS.
4. Organização Mundial da Saúde (OMS). (2016). Global status report on alcohol and
health. Genebra: OMS.
3. Volkow, N. D., & Morales, M. (2015). The Brain on Drugs: From Reward to
Addiction. Cell, 162(4), 712-725.
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