NBR 12311
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NBR 12311
ABR./1992
NBR 12311
Procedimento Origem: Projeto 07:000.07-021/91 CB-07 - Comit Brasileiro de Construo Naval CE-07:000.07 - C o m iss o d e E stu d o d e E q u ip a m e n to s d e S e g u ra n a e S a lva ta g e m NBR 12311 - Shipbuilding - Safety on paint work - Procedure Descriptors: Safety . Work. Paint Palavras-chave: Segurana. Trabalho. Pintura 3 pginas
Copyright 1990, ABNTAssociao Brasileira de Normas Tcnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados
SUMRIO
1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definies 4 Condies gerais 5 Condies especficas 6 Inspeo
da NBR 11350, NBR 12246 e complementadas pelas definies 3.1 e 3.2. 3.1 Aplicadoras Empresas, agncias ou autnomos que tenham como atividade - principal ou paralela - os servios de recobrimento de superfcies atravs da aplicao de tintas. 3.2 Meio ambiente
1 Objetivo
Esta Norma fixa as condies exigveis de segurana a serem observadas na execuo dos trabalhos de pintura e constitui-se em documento complementar da NBR 11350 e da NBR 12246, no podendo ser usada isoladamente. O ar atmosfrico, a fauna, a flora, o solo e as fontes hdricas naturais; os stios urbanos que possam - direta ou indiretamente - estar em contato com as atividades ou por estas serem atingidas.
3 Definies
Para os efeitos desta Norma so adotadas as definies
Cpia no autorizada
NBR 12311/1991
4.3 As orientaes do boletim tcnico do fabricante referentes ao produto a ser utilizado devem ser seguidas. 4.4 Os procedimentos internos emitidos, referentes proteo da sade do pessoal envolvido na atividade de pintura, devem ser observados e amplamente divulgados, conforme as alneas a seguir: a) medidas de proteo coletiva e/ou ambiental; b) vesturio: utilizao, guarda e lavagem em separado de quaisquer roupas para uso comum; c) equipamento de proteo individual (EPI); d) higiene aps cada atividade; e) procedimentos em situaes de emergncia. 4.5 Antes de serem iniciadas as tarefas, deve ser certificado que todos os trabalhadores esto familiarizados com os riscos envolvidos, conforme as alneas a seguir: a) caracterstica da tinta: veculo e slidos por volume; b) tipo do solvente e sua volatilidade; c) tipo de ambiente: espao confinado, semiconfinado ou a cu aberto; d) rea a ser pintada e rendimento prtico de evaporao; e) mtodo de aplicao: trinchas, rolos ou pistolas; f) ponto de fulgor; g) tempo de secagem e/ou cura; h) ventilao; i) iluminao; j) precaues especficas, quando houver. 4.6 A rea de trabalho deve ser delimitada - contendo sinalizaes visveis - no sendo permitido o acesso de pessoas no envolvidas na atividade. 4.7 Na limpeza de reas, com produtos qumicos, devem ser adotadas medidas de segurana idnticas s aplicveis aos trabalhos de pintura. 4.8 As aplicadoras devem estar atentas para alteraes/ inovaes introduzidas em termos de componentes bsicos das tintas, de forma a promover a necessria divulgao para o pessoal envolvido nas atividades de pintura. 4.9 Quando da homogeneizao de tintas, devem ser utilizados misturadores do tipo pneumtico. 4.10 Somente deve ser levada para o local de trabalho a quantidade de tinta suficiente para, no mximo, uma jornada. 4.11 Os recipientes vazios devem ser inutilizados, perfurados, e recolhidos ao final de cada jornada de trabalho, a fim de evitar o risco de: incndios, exploses ou intoxicaes atravs da reutilizao destes em outros fins. 4.12 As sobras ou outros materiais sem condio de uso,
inclusive por expirao de prazo de validade, devem ser tratados como resduos industriais e merecer destinao especfica, de forma que no venham a causar danos ao meio ambiente.
5 Condies especficas
5.1 Ventilao Em qualquer espao confinado, ou semiconfinado, deve ser providenciada a instalao de aparelhos para proporcionar a ventilao forada, conforme as alneas a seguir: a) volume do espao a ser ventilado; b) quantidade de veculo a ser aplicado; c) processo de aplicao: trinchas, rolos ou pistolas; d) taxa de utilizao da tinta a ser aplicada, levando em considerao o processo de aplicao e quantidade de trabalhadores em ao; e) capacidade de cada equipamento utilizado para ventilao/exausto; f) atendimento do disposto nas NBR 11350 e NBR 12246.
5.1.1 A fim de garantir as condies da seo 5.1, deve-se
promover, por meios prprios, a monitorao do ambiente, relativamente produo de gases txicos e/ou inflamveis, de forma que os limites permissveis no venham a ser ultrapassados. 5.2 Iluminao e equipamentos eltricos Em vista da possibilidade de produo de centelhas, ou mesmo chamas, a partir da utilizao de iluminao artificial ou de equipamentos eltricos, conforme NBR 12246, as seguintes medidas devem ser adotadas: a) luminrias, rabichos ou faroletes devem ser do tipo prova de exploso; b) exaustores e outros equipamentos, que possam vir a ser utilizados, tambm devem ser do tipo prova de exploso; c) todos os fios ou cabos de alimentao dos equipamentos eltricos devem ser desprovidos de emendas; d) os quadros de tomadas ou de disjuntores, alimentando os equipamentos eltricos, devem ser posicionados maior distncia possvel de qualquer entrada ou sada de ar dos espaos considerados. 5.3 Produo de centelhas/chamas Nenhuma atividade envolvendo a produo de centelhas ou chamas deve ser desenvolvida paralelamente e em contato com trabalho de pintura. As seguintes medidas devem ser adotadas: a) o aterramento de mquinas e equipamentos deve ser promovido, inclusive das mangueiras de alta presso; b) atendimento do disposto na NBR 11350.
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6 Inspeo
6.1 Qualquer atividade de pintura somente deve ser iniciada aps a inspeo prvia e sistemtica do local. 6.2 Concluda a inspeo, e detectadas as irregularidades, todas as providncias devem ser tomadas no sentido de resguardar: a integridade do trabalhador, as instalaes e o meio ambiente.
6.3 Os equipamentos utilizados na aplicao de tintas devem ser periodicamente, alm de previamente, inspecionados e mantidos em perfeitas condies de uso. 6.4 Nenhum servio deve ser iniciado sem a liberao expressa dos responsveis pela atividade. Devem ser observados os itens 5.3 e 6.2 desta Norma e a NBR 12246.