Pram

Plano Regional de Ação Missionária - PRAM
período eclesiástico de 2025 ǀ 2026

INTRODUÇÃO
O presente PLANO REGIONAL DE AÇÃO MISSIONÁRIA (PRAM) é pautado em diretrizes fundamentais

para a nossa Igreja:
1) Plano Nacional Missionário (PNM)

O PNM, aprovado no 21º Concílio Geral, trouxe alterações significativas ao que até então balizava as
atuações da Igreja Metodista em terras brasileiras e, com a aprovação do novo Plano e cumprindo a letra
canônica, que determina que o Plano Regional de Ação Missionária deva estar harmonizado com o Plano
Nacional Missionário e com o Plano para a Vida e a Missão da Igreja, se torna necessária a elaboração
de um novo PRAM.
2) Plano Regional de Ação Missionária (PRAM) anterior

Muitas vezes, se tem a sensação de que temos muitos documentos e que não cumprimos nenhum.
Entretanto, neste caso, a intenção não é a de elaborar um novo PRAM, mas sim, termos o antecessor –
que está em vigência – como um balizador, uma diretriz, para que Projetos como o Plantar e a
Revitalização de Igrejas não se percam no espaço e no tempo, mas que sejam avaliados e tenham
continuidade, nos termos que foram propostos, com os devidos ajustes.
Tanto é verdade que, ao final do presente PRAM, teremos algumas ações pontuais que a liderança regional
se propõe a realizar como forma de se alinhar a tão desejada revitalização de igrejas em nossa Região.
Com estas diretrizes, apresentamos o PLANO REGIONAL DE AÇÃO MISSIONÁRIA da 3ª Região a ser aprovado
no 46º Concílio Regional.
TEMAS QUE DESAFIAM O POVO METODISTA BRASILEIRO NO NOVO BIÊNIO
• Desafios contemporâneos
a. Meio Ambiente e sustentabilidade
b. Desafio Urbano e inchaço das cidades
c. Correntes migratórias
d. Cuidado, proteção e evangelização das minorias: tribos urbanas, povos
indígenas, ribeirinhos e outras.
e. Novas tecnologias e redes sociais
f. Novos formatos de igreja e fortalecimento da identidade metodista
g. Envelhecimento da população
• Desafios sociais
a. Racismo e outras formas de preconceito
b. Crianças e adolescentes
c. Pessoas com deficiência e pessoas idosas
d. Desemprego e trabalho
e. Vida simples e generosidade
f. Proteção e promoção de crianças, adolescentes, mulheres, pessoas idosas e
deficientes
g. Enfrentamento da violência contra as mulheres
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Sede Regional • Rua Dona Inácia Uchôa nº 303 • CEP 04110-020 • Vila Mariana • São Paulo • SP
Telefone / WhatsApp:+55(11) 5904.3000 • http://3remetodista.org.br • concilio.regional@3remetodista.org.br
• Desafios pessoais
a. Família como projeto de Deus
b. Casamento e separação
c. Aborto e Eutanásia
d. Relacionamento de pessoas do mesmo sexo
e. Novas formas de trabalho
f. Saúde mental
• Desafios da Igreja
a. Serviço, Missão e Evangelização
b. Dons e Ministérios e Grupos Societários
c. Discipulado
d. Doutrinas e Teologia Wesleyana (Unidade e Identidade)
e. Comunicação e mídias sociais
f. Formação do corpo pastoral e capacitação laica de líderes para os desafios do
século 21
g. Relação entre a Igreja e as Instituições
h. Voluntariado e generosidade
i. Consciência e critério na abertura de novos pontos missionários, congregações e
igrejas
j. Promoção e preservação do modelo bíblico de família e de sociedade, na
perspectiva da santidade e moral bíblicas
ÊNFASES MISSIONÁRIAS
Ênfase 1: Ampliar a prática missionária e a paixão evangelizadora de toda a Igreja em toda
a sociedade humana
Objetivos:
a. Proclamar incessantemente o amor de Deus em Cristo Jesus, por meio de uma
evangelização constante e dinâmica que se expressa nos diversos ministérios e nos grupos de
discipulado;
b. Fortalecer a consciência de que cada membro da Igreja é uma pessoa missionária,
chamada para testemunhar a graça salvadora de Jesus Cristo;
c. Oferecer formação continuada para a liderança laica a fim de que o seu desempenho
ministerial esteja de acordo com a perspectiva metodista sobre dons e ministérios;
d. Intensificar a formação missionária para a membresia laica e clériga em relação às
estratégias para expansão missionária da Igreja;
e. Consolidar os trabalhos missionários existentes em todos os âmbitos da Igreja (local,
distrital, regional, nacional e internacional);
f. Ampliar as ações missionárias;
g. Expandir as fontes de arrecadação de recursos financeiros para o sustento e
desenvolvimento da missão, dando continuidade às parcerias missionárias;
h. Reconhecer e promover as instituições regionais de formação e capacitação missionária,
nacionais e transculturais.
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Ênfase 2: Desenvolver a cultura de discípulo/a e discipulador/a no coração de cada
metodista
O discipulado é constante e atemporal na vida e missão de nossa Igreja Metodista. É uma ordem
de Jesus Cristo e uma prática wesleyana de fundamental importância na vivência de cada
metodista.
Objetivos:
a. Compreender que a cultura do discipulado tem o seu nascedouro na obra redentora de
Jesus Cristo, à luz da Graça Salvadora;
b. Demonstrar que o discipulado metodista encontra seu conteúdo na graça santificadora,
pela busca de um “estilo de vida visando à perfeição cristã”, tanto para a vida pessoal como
comunitária, cumprindo assim a nossa visão de “Reformar a nação, particularmente a Igreja e
espalhar a santidade bíblica sobre toda a terra”;
c. Conscientizar sobre o fato de que o discipulado centrado na graça redentora de Jesus e
fundamentado na santificação desembocará no serviço;
d. Levar cada membro da Igreja e do corpo pastoral a entender com clareza que discipulado
não é uma opção que se faz para a vida da Igreja, mas é questão de obediência à ordem de
Jesus Cristo para toda a sua Igreja, em todas as épocas e gerações.
e. Desenvolver um estilo de vida cristã evangelizador e produzir os frutos de uma vida
santificada;
f. Fortalecer na prática do discipulado as marcas essenciais da nossa tradição wesleyana.
Ênfase 3: Fortalecer a identidade doutrinária e eclesial da Igreja, com vistas à idade

Nossa identidade deve ser sempre a identidade da pessoa cristã genuína e transformada, que
frutifica para a missão. Nossa identidade não está em negociação, bem como, ser cristão ou
cristã nominal e teórico/a também não está em nosso projeto de ser Igreja. Identidade apenas
de nome, institucional, não gera santidade e transformação do mundo, por isto precisamos
buscar possuir a identidade de Cristo em nossos corações e ações.
Temos valores institucionais que definem a nossa identidade metodista.
Objetivo:
Promover ações que reafirmem a identidade da Igreja com vistas à unidade, considerando que:
a. Somos uma comunidade fundamentada na Bíblia, pois cremos que ela é a revelação
da Palavra de Deus e que contém tudo quanto é necessário para a salvação, bem como para a
prática do discipulado cristão;
b. Somos uma comunidade conciliar, organizada nacionalmente, com relações de
conexidade entre as Regiões Eclesiásticas, Regiões Missionárias, Distritos, Igrejas Locais,
Campos Missionários, Pontos Missionários, Instituições Teológicas, Sociais e Educacionais, em
seus diversos âmbitos de atuação;
c. Somos uma comunidade de governo episcopal, alicerçada no carisma pastoral da
Ordem Presbiteral, guardiã da doutrina e da unidade do povo metodista brasileiro;
d. Somos uma comunidade de discípulas e discípulos organizada em Dons e
Ministérios, sob um sistema representativo no qual as diferentes instâncias de liderança e de
representação têm a sua legitimidade reconhecida, forjada e oriunda das igrejas e comunidades
locais.
e. Reconhecemos que a nossa forma de organização institucional tem fundamentos
bíblicos / teológicos / missiológicos que embasam a unidade da Igreja:
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A Oração Sacerdotal de Jesus: “Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que
vierem a crer em mim, por meio da palavra que eles falarem; a fim de que todos sejam um. E
como tu, ó Pai, estás em mim e eu em ti, também eles estejam em nós; para que o mundo creia
que tu me enviaste. Eu lhes transmiti a glória que me deste, para que sejam um, como nós o
somos; eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo
conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim” (João 17.20-23).
O apelo do apóstolo Paulo à unidade da fé: “fazendo tudo para preservar a unidade do Espírito
no vínculo da paz. Há somente um corpo e um só Espírito, como também é uma só a esperança
para a qual vocês foram chamados. Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e
Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos” (Efésios 4.3-5).
Ênfase 4: Revitalizar a comunhão e o amor no Corpo de Cristo, na unidade do Espírito

Santo
Objetivos:
a. Reafirmar a necessidade de cultivar a comunhão como Igreja e Corpo de Cristo,
proporcionando meios para seu desenvolvimento. Os grupos pequenos são um espaço
privilegiado para isso, mas é importante que nos outros espaços da igreja a comunhão seja
também enfatizada;
b. Fortalecer os espaços ministeriais e grupos societários como espaços de comunhão e
apoio mútuo, além do serviço;
c. Motivar a priorização do encontro presencial e do convívio para o fortalecimento mútuo e
crescimento na fé;
d. Motivar o uso das tecnologias e redes sociais para cultivar os relacionamentos cristãos,
com vistas à edificação e apoio mútuos – fazer-se presente mesmo que não presencialmente.
e. Resgatar/enfatizar a mensagem bíblica do amor de Deus que deve ser vivido nos
relacionamentos dentro e fora do âmbito da igreja (1 João 4.7-20; Colossenses 3.14; 1 Coríntios
13).
Ênfase 5: Enfrentar na vida da Igreja e da sociedade o racismo e o preconceito, contrários

às Escrituras Sagradas e aos documentos da Igreja Metodista.
Objetivos:
a. Executar o Programa Nacional Antirracismo, aprovado no 19º Concílio Geral;
b. Promover ações proativas para a superação do preconceito e do racismo no contexto
das igrejas locais;
c. Despertar a consciência crítica da membresia sobre o racismo e o preconceito;
d. Fomentar a unidade do Corpo de Cristo na perspectiva de testemunhar a Graça.
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Ênfase 6: Intensificar o cuidado amoroso de toda a criação
Objetivos:
a. Estabelecer, a partir da Palavra de Deus e da herança teológica wesleyana, uma pauta de
estudos e discussão que promova a consciência ambiental, responsabilidade social e ações
práticas voltadas à educação ecológica e aos processos de defesa e preservação do
ecossistema;
b. Enfatizar nos documentos da Igreja, nas revistas da Escola Dominical e nos estudos
bíblicos que o projeto de Deus não é individualista, mas coletivo, envolvendo toda a criação;
c. Educar cada pessoa metodista para que se conscientize do compromisso com o meio
ambiente e se responsabilize por ações de preservação;
d. Reafirmar que a terra é nossa casa comum e que cuidar dela significa cuidar da vida de
todos e todas.
Ênfase 7: Cuidar das crianças e adolescentes com responsabilidade e proteção
Objetivos:
a. Mostrar que toda pessoa que deseja receber o reino de Deus em seu coração precisa ter
um coração e mente como de uma criança. “Quem não receber o reino de Deus como uma
criança, de maneira nenhuma entrará nele” (Marcos 10.15);
b. Enfatizar que as crianças se guiam por exemplo e que num ambiente propício não serão
racistas, preconceituosas, discriminadoras, gananciosas, materialistas ou consumistas. Em
geral, a criança é bondosa, compartilha o que tem, é curiosa e deseja aprender, é leal e
verdadeira;
c. Ensinar que as pessoas adultas precisam proteger crianças e adolescentes de todas as
ameaças ao seu redor;
d. Promover o entendimento de que o cuidado engloba o ensino de limites, orientações
seguras para a vida e como lidar com as frustrações e conflitos, para gerar uma autoestima
saudável e resiliência ante os desafios;
e. Ensinar que crianças e adolescentes precisam crescer em ambientes espiritual, moral e
emocionalmente saudáveis;
f. Mostrar que todas as pessoas adultas precisam investir nas novas gerações com
responsabilidade e compromisso com a dignidade; crianças e adolescentes devem ser
prioridade.
Dada a importância do cuidado e da responsabilidade para com as crianças e adolescentes,

ressaltam-se alguns aspectos que não podem ser negligenciados nas igrejas locais,
especialmente, sob a responsabilidade do pastor ou pastora:
a. Ter o cuidado de buscar integrar todos os serviços na igreja local que atendem às
crianças, reunindo-se sistematicamente com as pessoas envolvidas para estabelecer uma linha
de atuação pastoral comum;
b. Trabalhar a preparação e realização do culto tornando-o inclusivo às crianças.
Dependendo da abordagem, o fato de ter o culto das crianças pode refletir segregação delas do
convívio com a comunidade como um todo;
c. Promover a participação e integração nos programas distritais e regionais de capacitação
para o trabalho com as crianças;
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d. Acompanhar de perto as pessoas que trabalham com crianças e adolescentes,
orientando sempre sobre a necessidade de tratar cada criança e adolescente com respeito e
cuidado, tendo em vista sua segurança;
e. Lembrar que João Wesley já demonstrava preocupação com os pequeninos do rebanho,
quando levava os candidatos a pregador da Igreja Metodista a firmar um voto de compromisso
ao atendimento à criança: “Você instruirá diligentemente as crianças e as visitará de casa em
casa?”. Para ser pastor (pregador) metodista, o candidato precisava responder positivamente a
esse desafio (HEITZENRATER, 1996, p. 235).
Ênfase 8: Cultivar lealdade e fidelidade às Escrituras Sagradas e às doutrinas wesleyanas
Objetivo:
Mostrar que precisamos resgatar as marcas do povo metodista:
a. Consciência da vocação e santificação. Sob o agir e força do Espírito Santo precisamos
do carisma para realizar o ministério pastoral com unção e graça.
b. Consciência da missão. A missão é de Deus, mas Ele a realiza por meio da Igreja, que foi
deixada no mundo para este fim fundamental.
c. Consciência da evangelização. Testemunhar sobre a graça. Compartilhar as boas novas
da graça. Falar do amor de Deus e fazer novos discípulos e discípulas nas nações são ações
evangelizadoras; compete a cada discípulo e discípula desenvolvê-las como estilo de vida.
d. Consciência da espiritualidade. A espiritualidade é expressão de nossa fé e
relacionamento com Deus, nos atos celebrativos e na própria vida cotidiana.
e. Consciência participativa e educacional. Todos os membros das igrejas locais devem
exercer o sacerdócio universal, sendo ministros conforme os dons e ministérios que recebem
do Espírito Santo para o serviço amoroso, na igreja e fora dela. Todos e todas precisam ser
capacitados para a missão.
f. Consciência do crescimento. A busca do crescimento saudável é consequência de ser
um discípulo ou discípula saudável e fiel. Quem não cresce, decresce.
g. Consciência da importância das doutrinas cristãs e wesleyanas na edificação da igreja
local. Deus chama cada pessoa para cooperar com Ele e nos chamou para este fim. Enquanto
membros desta Igreja em movimento, precisamos ser leais a esta história e a esta vocação.
Devemos resistir aos modismos fundamentalistas, bem como ao liberalismo teológico em nosso
meio.
h. Consciência da centralidade bíblica. Mostrar que somos o povo de um só livro – a Bíblia
– que precisa ser interpretada com fidelidade e responsabilidade.
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Ênfase 9: Ampliar o plantio e a revitalização de igrejas
Objetivos:
1. NÍVEL DA IGREJA LOCAL

a. Ter uma consciência missionária comprometida com o propósito de
Deus de salvar o mundo;
b. Gerar no coração de cada metodista o desejo de crescer e multiplicar igrejas de
autossustento;
c. Engajar a igreja local nos desafios missionários em todos os ambientes (Jerusalém,
Judéia, Samaria e confins da Terra);
d. Despertar uma consciência na igreja local que não se acomode com a estagnação. Levar
nosso povo (corpo clérigo e leigo) a um despertamento que motive o crescimento.
2. NÍVEL DISTRITAL E REGIONAL

a. Desenvolver a conexidade nos distritos para a expansão missionária;
b. Articular áreas, organismos e ministérios regionais para o engajamento missionário.
3. NÍVEL NACIONAL
a. Tornar conhecida a proposta aprovada no 19º Concilio Geral, de que cada Estado da
Federação venha ser no mínimo uma Região
Eclesiástica.
b. Fortalecer nossa conexidade denominacional, construindo mutualidade e cumplicidade
missionária entre igrejas locais e Regiões.
c. Levar todos os segmentos nacionais, seminários e Faculdade de Teologia, inclusive
escolas da educação metodista, a terem uma cultura de missão onde estão plantados e até os
confins da terra.
Ênfase 10: Buscar equilíbrio entre o uso da tecnologia digital e os relacionamentos

interpessoais
Objetivos:
a. Aumentar o contato da Igreja com o seu público e com novos públicos;
b. Utilizar de modo efetivo os meios de comunicação para tornar a Igreja (denominação e
igreja local) conhecida: seu credo, seus valores, sua história.
IV. Temas para o período eclesiástico

2023  Discípulas e discípulos nos caminhos da missão vivem a santidade integral – pessoal
e social.
2024  Discípulas e discípulos nos caminhos da missão empenham-se pelo fim do racismo
e do preconceito.
2025  Discípulas e discípulos nos caminhos da missão praticam a sabedoria e a simplicidade
do evangelho.
2026  Discípulas e discípulos nos caminhos da missão cuidam de toda a criação.
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PLANO DE AÇÃO DA LIDERANÇA REGIONAL JUNTO À REVITALIZAÇÃO DE IGREJAS
No relatório ao 45º Concílio Regional, encontramos: “A liderança regional em suas reuniões,

entendeu que o primeiro passo para uma ação efetiva na revitalização de igrejas seria delimitar
o espaço em que iriam trabalhar, ao passo que, mesmo com todos os esforços empenhados,
se tivesse como escopo todas as igrejas da Região que necessitariam de um processo de
revitalização em ao menos uma das áreas da missão, sua atuação seria difusa e sem impacto
efetivo em alguma igreja.
Com esta premissa, a liderança entendeu que, a decisão onde deveriam aplicar os seus
esforços caberia ao bispo José Carlos Peres com a assessoria do Ministério de Apoio Episcopal,
os quais, após algumas reuniões e levantamentos optaram em manter o apoio ao Projeto
Plantar, nas cidades de Bragança Paulista e Caçapava, bem como, indicaram as igrejas em
Palmeiras e Vicente de Carvalho.
A liderança entendeu que, dentre os passos previstos no Plano Regional de Ação Missionária,
ela poderia contribuir na construção e execução de um plano de ação específico para cada uma
das localidades e para isso, descreve neste adendo como será sua atuação de maneira
específica.
A primeira fase, como consta do projeto, é o apoio no levantamento de dados para o
conhecimento da realidade da igreja local e do seu entorno e para isso, dentre outras
informações, buscará saber:
 Quantas pessoas têm frequentado os trabalhos regular e esporadicamente, apontando quais
destes frequentadores se dispõem a se envolver com o trabalho de revitalização;
 Levantar a capacidade de público do templo onde as comunidades se reúnem, bem como,
quais ministérios e áreas de atuação possuem e qual o trabalho desenvolvido por cada
ministério e cada uma das áreas de atuação;
 Levantar quais as características do bairro onde a igreja está inserida, tais como: a
circunvizinhança trata-se de comercial ou residencial, faixa etária predominante, se há hospitais
próximos – algum local para atendimento de saúde, escolas, realidade econômica etc.
 Levantar se há necessidade de uma capacitação/motivação de maneira específica em cada
área da missão;
 Levantar os recursos que a igreja dispõe e as atividades que ela promove, tanto em ambiente
presencial como on-line;
 Identificar quais os sonhos das comunidades, onde pretendem alcançar.
É importante mencionar que o levantamento de dados não acontecerá de forma burocrática,
mas sim pelo diálogo com os integrantes da igreja, inclusive o corpo pastoral responsável.
Feito este levantamento, a liderança regional se propõe a elaborar um plano de ação em
conjunto e específico para cada uma das comunidades e se dispõe a ajudar na sua execução,
pois para além da construção de novos documentos ou planejamentos, a liderança regional se
propõe a apoiar e acompanhar o processo de revitalização nas comunidades, no sentido de
que, no próximo Concílio Local, encontremos resultados palpáveis e comunidades revitalizadas
ou em processo acelerado de revitalização, o que cremos, motivará a nossa Igreja Metodista
em terras da 3ª Região Eclesiástica.
É importante mencionar que a intenção da liderança regional não é ser um entrave ou uma
dificultadora no processo, mas ser apoio para a revitalização da comunidade e uma verdadeira
força motriz para a comunidade local.
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Por isso, a título de exemplo, elaboramos um elenco de atividades a serem ofertadas, visando
a colaborar com o alavancar da caminhada missionária da comunidade escolhida:
Ministério / Federação O que realizar para a revitalização

Mapeamento do entorno para valorização da
cultura.
Ações Afirmativas Afrodescendentes
Capacitação para retomada das atividades e
posicionamento.
Assessoria da Federação de Homens Criar uma Sociedade de Homens logo no início
O fortalecimento dos distritos pode ajudar as
Assessoria da Federação de Jovens
igrejas em revitalização.
Criar um trabalho com adolescentes.
Apoio às ações missionárias e evangelísticas.
Assessoria da Federação de Juvenis
Direcionar as ações para as igrejas em
revitalização.
Verificar a demanda e necessidade em relação
às crianças seja capacitação ou apoio.
Assessoria do DRTC
Com o cuidado de não sobrecarregar as
igrejas em revitalização.
A equipe visa a integrar ações de cunho social
com os ministérios, assessorias e grupos
Câmara de Ação Social societários, firmando parcerias que possam
gerar maturidade e responsabilidade social
nas igrejas em revitalização.
Assessorar para que possamos trabalhar de
Comunicação
forma integrada.
Mapear as igrejas para saber se têm juvenis
e/ou grupos formados.
Apoiar as ações evangelísticas.
Conselheiro de Juvenis
Levar os eventos programados para as igrejas
selecionadas (como acampamentos, reuniões
etc).
Criativo Capacitação
É importante ressaltar que a ideia da liderança regional não é assumir ou substituir quem quer
que seja, mas atuar como facilitadora e aceleradora da revitalização na igreja local, pois
entendemos que, com a nossa proposta, poderemos criar um círculo virtuoso: esperamos que
cada igreja revitalizada se comprometa a se juntar à liderança regional nas próximas
revitalizações que surgirão”.
CONCLUSÃO
Os temas que desafiam o povo metodista brasileiro e as ênfases missionárias devem ser os
orientadores das ações da Região, distritos e igrejas locais, para que, como Corpo de Cristo
possamos todos e todas caminhar em uma única direção e com um olhar estabelecido por
nossa Igreja Metodista em seu 21º Concílio Geral.
Cabe a cada um e cada uma de nós, ser elemento facilitador da missão e “extensão dos braços
de Deus” para que, por intermédio da vida de todos e todas nós, ao final do próximo período
eclesiástico, possamos olhar para trás e louvar ao nosso Deus pelos resultados alcançados,
visando ao crescimento e aperfeiçoamento do Corpo de Cristo.
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PALAVRA EPISCOPAL ao 46º Concílio Regional da 3ª Região Eclesiástica
“Servi ao SENHOR com alegria” - Salmo 100.2a.
Gente bonita, graça e paz!
Já se passaram dois anos do nosso último Concílio Regional. Podemos afirmar que “até aqui
nos ajudou o SENHOR”.
Sou grato a Deus pelo privilegio de servir como bispo em nossa Região, mesmo diante de todos
os desafios que estamos atravessando, alguns até esperados em função da Recuperação
Judicial, mas outros que surgiram na caminhada, como por exemplo, a perda de pessoas muito
amadas em nossa caminhada pessoal e ministerial.
Neste 46º Concílio Regional, quero registrar minha gratidão pela vida do revmo. bispo José
Carlos Peres pelo seu ministério realizado em nossa Região.
Projeto Regional
Estamos trabalhando em vários aspectos da Região; reorganizando alguns ministérios,

lideranças. Deus tem nos abençoado.
Estamos aprovando o PLANO REGIONAL DE AÇÃO MISSIONÁRIA (PRAM). Na Introdução deste
documento encontramos: “Plano Regional de Ação Missionária para o período eclesiástico de
2025 ǀ 2026”. Nossa expectativa é de que a Igreja o abrace e realize a missão conforme as
diretrizes que o Plano aponta. Levou-se em consideração o Plano Nacional de Ação Missionária
(PNM), com mudanças em relação ao PNM anterior” (bispo José Carlos Peres).
É nesta direção que quero enfatizar a importância de, a partir do PLANO REGIONAL DE AÇÃO
MISSIONÁRIA, sonharmos, como 3ª Região Eclesiástica, com o nosso Projeto Regional, nosso
sonho para os próximos, por exemplo, 20 anos como Região.
O que seremos como Região?
Em que áreas precisamos crescer? Como desenvolver novas igrejas (PLANTAR)? Como
revitalizar outras igrejas locais? Como fortalecer igrejas que já amadureceram na caminhada?
Como fortalecer o carisma pastoral?
Minha ênfase ministerial continua sendo na importância do pastoreio de pastores/as. Quero

intensificar minha presença com nossos pastores, pastoras e famílias. Quero também desafiar
a cada comunidade local que ame seu/sua pastor/a, faça o melhor por eles/as!
Ao mesmo tempo, desejo inspirar, encorajar e fortalecer o ministério pastoral, de maneira que
cada pastor/a na Região tenha a certeza de que foi nomeado/a para a “melhor igreja na 3ª
Região”, independentemente de onde esteja nomeado! Que cada pastor/a ame o privilégio de
pastorear uma Igreja Metodista na 3ª Região Eclesiástica.
Meu desejo é fortalecer o discipulado na Região, algo que reflita nossa forma de ser
cristão/cristã e metodista na 3ª Região Eclesiástica. É importante ser quem somos, e não “copiar
modelos”, mas desenvolver nosso modelo de discipulado, inspirados na Palavra do SENHOR e
na tradição Metodista Wesleyana. Tenho certeza, temos o melhor!
Ao aprovar o PLANO REGIONAL DE AÇÃO MISSIONÁRIA, peço a cada pastor/a, liderança leiga: vamos
cumprir o que estamos aprovando!
_________________________________________________
Temas da Igreja Metodista para 2025 ǀ 2026
Os temas e desafios da Igreja Metodista devem estar presentes em todas as igrejas locais na 3ª
Região Eclesiástica.
 2025  Discípulas e discípulos nos caminhos da missão praticam a sabedoria e a
simplicidade do evangelho.
 2026  Discípulas e discípulos nos caminhos da missão cuidam de toda a criação.
A aprovação do documento nos leva à responsabilidade de cumpri-lo. Nos votos como bispo
da Igreja Metodista, prometi: “cumprir e fazer cumprir os Cânones da Igreja Metodista”!
Cada igreja local, cada grupo societário, cada ministério, deve ter em mente estes temas para
suas programações e realizações.
É inegável que existe uma “crise” diante de nós, em especial ligada à Rede Metodista de Ensino,
mas meu apelo é que em dois mil anos de história do Cristianismo a Igreja do SENHOR
prevaleceu, vamos prevalecer! Não desanime!
Nosso olhar não pode estar fixo na “crise”, mas nAquele que é Jesus e é maior do que qualquer
crise!
Estado do Piauí
Neste período eclesiástico, em decorrência das decisões do 21º Concílio Geral, adotamos um
Campo Missionário Nacional, nosso 11º Distrito: o Estado do Piauí, para dar suporte e
encorajamento à missão que vai além dos limites da 3ª RE. Tem sido inspirador este
relacionamento.
Você é muito importante!
Nesta Igreja de dons e ministérios, quero contar com você meu irmão e minha irmã, pastor e
pastora, leigo e leiga.
Conto com suas orações; conto com a sua fidelidade e generosidade na sua contribuição
financeira; conto com o seu comprometimento com as programações em sua igreja local, mas
também com nossa Igreja Regional. Aprendemos que para fazer missão precisamos do “Verbo
(que é Jesus) e da verba (nossa contribuição)” – bispo Adriel de Souza Maia.
Creio firmemente que o sustentáculo de um ministério pastoral são as orações do povo de Deus.
Ore por mim. Ore pela nossa Região.
A todos/todas nós, membros da 3ª Região Eclesiástica, que seja um tempo sobrenatural,
extraordinário e abençoado sobre as nossas vidas. Que o “SENHOR confirme as obras das
nossas mãos”.
Conto com você,
Revmo. Bispo Marcos Antonio Garcia

Bispo Presidente da 3ª Região Eclesiástica
_________________________________________________

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Plano Regional de Ação Missionária - PRAM

período eclesiástico de 2025 ǀ 2026

O presente PLANO REGIONAL DE AÇÃO MISSIONÁRIA (PRAM) é pautado em diretrizes fundamentais

1) Plano Nacional Missionário (PNM)

2) Plano Regional de Ação Missionária (PRAM) anterior

TEMAS QUE DESAFIAM O POVO METODISTA BRASILEIRO NO NOVO BIÊNIO

Ênfase 3: Fortalecer a identidade doutrinária e eclesial da Igreja, com vistas à idade

Ênfase 4: Revitalizar a comunhão e o amor no Corpo de Cristo, na unidade do Espírito

Ênfase 5: Enfrentar na vida da Igreja e da sociedade o racismo e o preconceito, contrários

Ênfase 7: Cuidar das crianças e adolescentes com responsabilidade e proteção

Dada a importância do cuidado e da responsabilidade para com as crianças e adolescentes,

Ênfase 8: Cultivar lealdade e fidelidade às Escrituras Sagradas e às doutrinas wesleyanas

1. NÍVEL DA IGREJA LOCAL

2. NÍVEL DISTRITAL E REGIONAL

Ênfase 10: Buscar equilíbrio entre o uso da tecnologia digital e os relacionamentos

IV. Temas para o período eclesiástico

No relatório ao 45º Concílio Regional, encontramos: “A liderança regional em suas reuniões,

Ministério / Federação O que realizar para a revitalização

“Servi ao SENHOR com alegria” - Salmo 100.2a.

Gente bonita, graça e paz!

Estamos trabalhando em vários aspectos da Região; reorganizando alguns ministérios,

O que seremos como Região?

Como fortalecer o carisma pastoral?

Minha ênfase ministerial continua sendo na importância do pastoreio de pastores/as. Quero

Você é muito importante!

Revmo. Bispo Marcos Antonio Garcia

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