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EIS AQUI O QUE DEUS UNIU HÁ 35 ANOS

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EIS AQUI O QUE DEUS UNIU HÁ 35 ANOS (CELEBRAÇÃO DE BODAS)

MATEUS 19.4-6:

“Então Jesus respondeu: Não tendes lido que no princípio o Criador fez homem e mulher? Portanto,
o homem deixará pai e mãe e se unirá a sua mulher e serão ambos uma só carne. De modo que já
não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus uniu não o separe o homem.”
1. INTRODUÇÃO
Breve história do relacionamento do casal.

Bodas de coral. 35 anos de convivência harmoniosa e feliz. 420 meses; 1.825 semanas;
12.775 dias; 306.600 horas; 18.396.000 minutos, e contando...
Atualmente, bodas de prata, de esmeralda, de rubi, de ouro, e outras quaisquer, passaram a
ser cerimônias raras.
Há um motivo para isso: De cada 3 casamentos 1 termina em separação. Infelizmente o
casamento está em decadência.
Um experiente psicólogo deu o seguinte conselho a um casal que ia se casar: “Vocês, se
quiserem viver juntos muitos anos, não comam todo o sal de uma vez. Comam devagarinho”.
Muitos casamentos se acabam cedo porque os nubentes não têm paciência para comerem
sal juntos, parcimoniosamente. Uma pitada a cada dia.

2. POR QUE VOCÊS ESTÃO CASADOS HÁ 35 ANOS?


2.1. Sua união foi a três
Vocês aprenderam que o casamento entre duas pessoas é, na verdade, entre três: ele, ela e
Deus. Ou, neste caso: entre você (o marido), você (a esposa) e Deus. Foram três os casantes
porque foi Deus quem uniu vocês dois.
Nesse triângulo amoroso que vocês têm cultivado, Deus está no vértice superior, ditando os
valores, inspirando as decisões e fortalecendo os laços conjugais. Nos outros dois vértices, vocês
dois ouvem esses valores, seguem-nos com seriedade e têm prazer na companhia abençoadora de
Deus.
É preciso se pôr à disposição de Deus para que o casamento e a vida passem de relação
especial a uma experiência transcendental.
Quando ambos os cônjuges se esforçam em guardar os mandamentos de Deus, os dois
crescem juntos. Mantê-lo no centro do casamento vai ajudar a manter as prioridades corretas na
vida.
Foi por causa desta disposição, que vocês permaneceram. Eu espero que esta disposição
permaneça daqui a cinco anos, quando farão bodas de rubi, e daqui a 15 anos, quando farão bodas
de ouro.

2.2. O alvo foi o bem-estar do outro


Quando o casamento é a três, os três procuram o bem-estar um do outro. Deus sempre
procura o nosso bem-estar, porque os planos de Deus para nós são de paz, nunca de mal. Vocês
têm querido o bem-estar um do outro.
Num mundo em que as pessoas se centram em si mesmas, o casamento é um escândalo, no
sentido que nele um vive para o bem-estar do outro. Ambos, portanto, vivem para fazer o outro feliz.
No casamento, firmado segundos os princípios espirituais de Deus, o maior prazer (em todas as
suas dimensões) é o prazer do outro.
O mundo ensina a cuidar primeiro de seus próprios interesses. A Bíblia ensina o contrário! No
casamento feliz, cada um coloca os interesses do cônjuge em primeiro lugar (Filipenses 2:4). O
casal feliz se sacrifica um pelo outro e descobre um amor muito mais profundo.
Que bom que vocês se casaram não para ver o que um podia tirar do outro, mas para
oferecer o máximo ao outro, em termos de cuidado, carinho, afeto, proteção e preocupação.
Se existe uma fórmula para um casamento feliz e duradouro essa fórmula é: lute pelo bem-
estar um do outro.

2.3. A fidelidade lhes é um compromisso mútuo


Vocês demonstram ter claramente aprendido que quando um procura o bem-estar do outro,
há um compromisso mútuo de fidelidade entre os dois.
Certamente não lhes foi fácil serem fiéis. Nunca foi, não é e jamais será fácil ser fiel. As
ofertas são muitas. É por isto principalmente que se faz a recomendação bíblica aqui repetida. Não
ser fiel é precisamente separar-se mesmo que se esteja junto.
Vocês se guardaram um para o outro, tanto na exclusividade e na permanência da paixão
quanto na direção e sentido do amor e do respeito. Vocês têm-se desejado um ao outro. Vocês têm
querido estar um com o outro.
Vocês têm vivido um relacionamento de transparência, aquela transparência que se pode ver
prazerosamente porque dela saem cores e odores agradáveis.
Vocês têm vivido um relacionamento de integridade, isto é, de inteireza, verdade e
completude.
Só é fiel, vocês sabem, quem é capaz de renunciar ao fácil e ao fútil, ao ilusório e ao efêmero.
Não é fácil manter-se junto, mas esta é a recomendação bíblica e exatamente por isto.
É por causa desta disposição, que vocês permanecem unidos. Eu espero que esta disposição
permaneça, quem sabe, nas bodas de diamante (60 anos), de prata dourada (70) e de carvalho (80).

3. APRENDENDO COM O CASAL


Agora, quero dizer algo para aqueles que ainda não chegaram aos 35 anos de casados e até
para aqueles que ainda não casaram. Quero destacar outras características que vejo nesta vitoriosa
união, e que traz um aprendizado para nós.

3.1. Eles mantiveram o sentido da complementaridade


Complementaridade entre o homem e a mulher é um tema que desafia a sociedade atual,
onde a “guerra dos sexos” parece promover uma luta constante pela superação de quaisquer
diferenças entre eles.
Entretanto, a complementaridade “está no vértice da criação divina”, onde nem só o homem
nem só a mulher são imagem de Deus, mas ambos como casal, são imagem do Criador.
Complementaridade é a chave para compreender o relacionamento entre o homem e a
mulher, e para vencer as dificuldades na vida a dois.
Deus criou o homem e a mulher como seres complementares. Um sem o outro é incompleto;
não é ainda um ser. Homem e mulher são radicalmente diferentes no plano biológico.
Eles são muito diferentes entre si no plano psicológico e nesta diferença eles se
complementam.
Reconhecer a necessidade do outro para completar a si, e se ver como aquele que completa
seu cônjuge, é o modelo do matrimonio.
Eu só me constituo como família quando participo em uma relação com o outro que é
diferente e complementar, que me proporciona crescer na relação a partir desta diferença e
complementaridade.
3.2. Eles desenvolvem a dimensão da companhia
Complementaridade tem a ver com companhia, cujo contrário é solidão. Se vocês preferissem
a solidão, não se casariam. No entanto, viver na companhia do outro é algo a ser aprendido,
constantemente aprendido porque facilmente lembrado.
Viver em companhia é, em essência, ter prazer em estar com o outro. É gostar de fazer em
conjunto as coisas que antes se fazia em separado.
Viver em companhia implicam em ter coragem de renunciar a alguns gostos, próprios de
quem vive só. Viver em companhia significa respeitar a individualidade do outro. O casamento não é
para anular, mas para ser prazeroso aos cônjuges.
Manter o companheirismo no casamento, por exemplo, significa que o casal deve ter uma
relação baseada na lealdade, na fidelidade, na confidência, na intimidade, no respeito, na
compreensão e na igualdade de maneira mútua entre os cônjuges.
É bem comum nas rodas de amigos, as pessoas dizerem que a esposa de fulano é quem
manda na casa e quem dá a última palavra. Em outro extremo, ouvimos histórias de maridos que
subjugam as esposas, fazendo-as suportar suas manias, pois é ele quem dá as ordens…
Quando colocamos a saúde do nosso casamento em primeiro lugar, estruturamos as bases
da nossa família no amor e na fidelidade do companheirismo incondicional, exigido pelo casamento.
Eles são companheiros um do outro; por isto, têm contribuído para que permaneça unido
aquilo que Deus uniu.

3.3. Eles têm preservado a comunicação


Sabemos que qualquer tipo de relação possui altos e baixos, mas um estilo de comunicação
saudável pode tornar mais fácil de lidar com conflitos e construir uma parceria mais forte e sólida.
Nos relacionamentos, a comunicação permite que você explique à outra pessoa o que você
está enfrentando e quais são suas necessidades. O ato de se comunicar não apenas ajuda a
atender às suas necessidades, mas também ajuda você a se conectar no seu relacionamento.
Os gestos comunicam mas demandam muita interpretação. Eu sei que vocês conversam;
falam dos seus projetos, mesmo que ligeiros; discutem suas ansiedades, mesmo que passageiras;
fazem suas reclamações, mesmo que rasteiras. Vocês se comunicam.
A comunicação é importante para manter a longevidade do matrimônio.

4. CONCLUSÃO

Convite a que olhemos para este casal como estímulo à nossa vida conjugal.

“Que o Senhor vos abençoe e vos guarde; que o Senhor faça resplandecer o Seu rosto sobre
vós e vos sustenha com a Sua graça. Que o Senhor estenda a Sua proteção sobre vós e vos dê a
paz, agora e para sempre”. Amém!

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