Relatorio 2 baiano (1) (3)
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Pelotas-RS
2024
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calibração externa
Sumário
1. Introdução.............................................................................................4
2. Objetivo.................................................................................................5
3. Materiais e reagentes............................................................................5
4. Procedimento........................................................................................6
5. Resultados e discussão........................................................................
6. Conclusão............................................................................................8
7. Referências..........................................................................................8
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1. Introdução
A espectrometria é uma técnica analítica amplamente utilizada para
determinar a composição qualitativa e quantitativa de substâncias químicas,
baseando-se na interação da radiação eletromagnética com a matéria. No contexto
da espectrometria de absorção atômica (AA) ou de absorção molecular (UV-Vis), a
determinação da concentração de um analito é frequentemente realizada através da
construção de uma curva de calibração. Uma abordagem alternativa, especialmente
útil em matrizes complexas ou quando se observa a interferência de outros
componentes, é a calibração com adição de padrão (CAP). (SKOOG 2014)
A calibração com adição de padrão é uma técnica que envolve a adição de
uma quantidade conhecida de analito (padrão) a uma amostra, permitindo assim a
correção de interferências matricais e a obtenção de uma medida mais precisa da
concentração do analito. Esta abordagem é especialmente útil em situações em que
a amostra apresenta interferências que podem alterar as leituras espectrométricas,
como a presença de substâncias que afetam a absorção de luz pelo analito de
interesse. Ao adicionar uma quantidade precisa do analito, a técnica pode gerar uma
resposta espectrométrica proporcional à concentração do analito na amostra
original, após compensação dessas interferências. (SKOOG 2014)
Na espectrometria de absorção, a quantidade de radiação absorvida por uma
substância é dada pela Lei de Beer-Lambert, que pode ser expressa como:
Onde :
- A é a absorvância.
- Ɛ é o coeficiente de absorção molar do analito. A=Ɛ.c.l
- c é a concentração do analito.
- l é o comprimento do caminho óptico da cubeta.
Quando se aplica a calibração com adição de padrão, a medição da
absorbância ocorre após a adição de uma quantidade conhecida de padrão à
amostra. O procedimento pode ser descrito por duas medições: uma da amostra
sem padrão e outra da amostra com a adição do padrão. As equações que
descrevem o sistema com adição de padrão são derivadas da Lei de Beer-Lambert,
considerando que a absorbância total observada na amostra com a adição de
padrão resulta da soma da contribuição da amostra original e da contribuição do
padrão adicionado. (SKOOG 2014)
Seja A0 a absorbância da amostra sem padrão, A1 a absorbância da amostra
com o padrão adicionado, e CpC_pCp a concentração do padrão adicionado. A
equação para o sistema pode ser expressa como:
Onde: A0 = Ɛ . c0 . l
- C0 é a concentração do analito na amostra original A1 = Ɛ . (c0 + Cp) . L
- Cp é a concentração do padrão adicionado
- A0 e A1 são as absorvâncias medidas na amostra sem e com o padrão,
respectivamente.
A diferença nas absorbâncias, ΔA=A1−A0, é diretamente proporcional à
concentração do analito na amostra original. Assim, a concentração do analito pode
ser calculada utilizando a equação:
c0 = (A1 - A0)/ Ɛ . l
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2. Objetivo
3. Materiais e Reagentes
4. Procedimento
1º Passo:
C=m/V
200 mg/L = m / 0,025 L (25 mL ÷ 1000 = 0,025 L)
m = 5 mg de Fe2+ (5 mg ÷ 1000 = 0,005 g)
2º Passo
391,85 g Sulf. Ferroso -------- 55,85 g Fe2+
X ------------------ 0,005 g Fe2+
X = 0,0350 g Sulfato Ferroso
1º Passo
391,85 g Sulf. Ferroso ------- 55,85 g Fe2+
0,0357g Sulf. Ferroso ---------- X X = 0,00508 g Fe 2+
2º Passo
C = 5,08 mg / 0,025 L = 203 mg/L de Fe2+
5. Fluxograma
5. Resultados e Discussão
No do Volume Conc.
Média
Balão (mL) (mg L-1) Absorvância SD IC
Abs
Curvas de Calibração
1.60
0.180278324906424
f(x) = 0.181168396044429 0.424728650137741
0.180917957777462 x + 0.416520661157025
0.407856749311295
0.997407713083503
0.997268024867839
R² = 0.996232896938668
1.20
Absorvância
0.80
0.40
0.00
0.00 1.00 2.00 3.00 4.00 5.00 6.00 7.00
Fe (mg L-1)
0,1809x = 0,4079
X = 2,25 mg/L C1 . V1 = C2 . V2
0,1812x = 0,4165 C1 . V1 = C2 . V2
C1 = 118 / 3,0 mL
0 = 0,1803x + 0,4247
C1 . V1 = C2 . V2 C1 . V1 = C2 . V2
Discutir também
Concentração x Absorvância
Tabela 03: Comparação entre inclinação da reta e intercepto, nas três absorvâncias
medidas.
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Curvas de calibração
1.60
0.0733732782369146x x++0.407856749311295
0.0737355371900827
f(x) = 0.073633608815427 0.424728650137741
0.416520661157025
0.997407713083503
R² = 0.997268024867839
0.996232896938668
Absorvância
1.20
0.80
0.40
0.00
0.00 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00
Absorvância 1
A . Vbalão
Absorvância 3
Cx = 0,4079 . 20,3
0,0736 . 50 mL Cx = b . Cpadrão
A . Vbalão
Cx = 2,25 mg/L
Cx = 0,4247 . 20,3
0,0734 . 50 mL Considerando a diluição, é
Absorvância 2 necessário calcular a
concentração em 3,0 mL da
amostra diluída:
Cx = b . Cpadrão Cx = 2,36 mg/L
A . Vbalão
Absorvância 1
Cx = 0,4165 . 20,3
Cx = b . Cpadrão
0,0737 . 50 mL
9
Cx = 37,5 mg/L
Absorvância 2
Agora, calcula-se a
Cx = b . Cpadrão concentração em 0,2 mL da
amostra:
A . Vbalão
Absorvância 1
Cx = 0,4165 . 20,3
Cx = b . Cpadrão
0,0737 . 3,0 mL
A . Vbalão
Cx = 38,3 mg/L
Cx = 0,4079 . 20,3
0,0736 . 0,2 mL
Absorvância 3
Cx = 2,25 mg/L
Cx = b . Cpadrão
A . Vbalão
Volume x Absorvância
Absorvância 1 Absorvância 2 Absorvância 3
Inclinação 0,0736 0,0737 0,0734
Intercepto 0,4079 0,4165 0,4247
Tabela 04: Comparação entre inclinação da reta e intercepto, nas três medições de
ferro na amostra
Ensaio de recuperação
Com base na tabela do IMETRO 2020, para aceitação do critério de
recuperação a 0,01 (%) de analito, a recuperação media deve estrar entre 90 e
107 (%).
Discutir
Comparar os valores de recuperação calculados com o estabelecido pela
legislação, na mesma faixa de concentração. Olhar a tabela de recuperação
colocada nos slides!
O ensaio de recuperação é feito para avaliar a presença de efeito de matriz!
Com base nos valores TEM OU NÃO efeito de matriz???
6. Conclusão
Comparação visual das curvas de calibração (TEM OU NÃO TEM DIFERENÇA
DE INCLINAÇÃO? AS RETAS SÃO PARALELAS ENTRE SI?) QUAL A
CONCLUSÃO (TEM OU NÃO EFEITO DE MATRIZ?)
Isso pode ser comprovado comparando estatisticamente os valores do
coeficiente angular (inclinação da reta), aplicando o teste t de Student, para 95
% de confiança. O valor de tcalculado (2,45) foi menor que o tcritico (4,3027).
QUAL A CONCLUSÃO DISSO?
7. Referências
1. Skoog, D. A., West, D. M., Holler, F. J., & Crouch, S. R. (2014). Fundamentals
of Analytical Chemistry (9ª ed.). Cengage Learning. Páginas 663-690, 808-
825..