Fibras Ópticas
Fibras Ópticas
Fibras Ópticas
FIBRA ÓPTICA
Allison Bastos
César Henrique de Oliveira Pereira
Eduardo Assis Rocha
Jacqueline dos Santos Marques Freitas
João Paulo Alves dos Santos
Luiz Carlos Campos
UNIBH
Belo Horizonte
2004
ÍNDICE
Pagina
1.0 Introdução 5
2.0 História 6
2.1 História da Fibra Óptica Mundial 6
2.2 História da Fibra Óptica no Brasil 11
3.0 Regulamentação 13
3.1 Normas Técnicas 13
3.1.1 Normas para Cabeamento Estruturados 13
Fibra Óptica
2
6.5 Emenda Óptica por Conectorização 45
6.6 Perdas por Atenuações 46
6.6.1 Emendas Ópticas 46
6.6.2 Conectores 47
7.0 Atenuação 47
7.1 Absorção 48
7.1.1 Absorção material 48
7.1.2 Absorção do íon OH¯ 49
7.1.3 Absorção Mecânica 49
7.2 Espalhamento 51
7.3 Propriedades das Fibras Óticas 52
7.3.1 Imunidade a Interferências 52
7.3.2 Ausência de diafonia 52
7.3.3 Isolação elétrica 53
7.4 Dispersão 53
7.4.1 Dispersão Modal 53
7.4.2 Disperção Cromática 54
7.4.2.1 Disperção Material 54
7.4.2.2 Disperção de guia de onda 55
9.0 Desvantagens 62
9.1 Fragilidade das fibras ópticas sem 62
encapsulamentos
9.2 Dificuldade de conexão das fibras ópticas 62
9.3 Acopladores tipo T com perdas muito altas 62
9.4 Impossibilidade de alimentação remota de 62
repetidores
9.5 Falta de padronização dos componentes 63
ópticos
3
de sensores:
10.1.3 Exemplos de sensores construídos com 64
Fibras Ópticas:
10.2 Sistemas de Comunicações 65
10.3 Rede Telefônica 65
10.4 Rede Digital de Serviços Integrados 66
(RDSI)
10.5 Cabos Submarinos 66
10.6 Uso de Fibras Ópticas na Medicina: 67
10.7 Laser de Fibra 67
10.8 Uso de Fibras Ópticas em Telecomunicações 68
10.9 Comunicações 69
10.10 Redes Locais de Computadores 70
10.11 Televisão por Cabo (CATV) 72
10.12 Sistemas de Energia e Transporte 73
10.13 Aplicações da Fibra Óptica para fins 73
Militares
10.14 Aplicações Específicas 74
11.0 Atualidades 75
11.1 Mercado Brasileiro 75
11.2 Aplicações futuras 76
12.0 Conclusão 79
1.0 Introdução
4
utilizando fibra óptica é realizada através do envio de um
sinal de luz codificado, dentro do domínio de freqüência do
infravermelho, 1012 a 1014 Hertz, a fibra óptica é um
filamento de vidro transparente e com alto grau de pureza.
5
pouco a pouco substituindo a utilização dos cabos nas
telecomunicações.
2.0 História
6
Figura 2 – Linha do Tempo [1]
7
• 1830: Telégrafo com código Morse (digital) chegava a
alcançar mil km, o equivalente a velocidade de 10 bits
por segundo, com os repetidores.
• 1864: O físico teórico escocês, James C. Maxwell
(1831-1879), criou o termo campo eletromagnético após
a publicação da sua teoria eletromagnética da luz.
• 1866: Primeira transmissão transatlântica de
telégrafo.
• 1870: John Tyndal (1820-1893) mostrou a Royal Society
que a luz se curva para acompanhar um esguicho d’água,
ou seja, pode ser guiada pela água.
• 1876: Invenção do telefone analógico por Graham Bell
• 1880: O engenheiro William Wheeler, recebeu uma
patente pela idéia de “conduzir” intensas fontes de
luz para salas distantes de um prédio. O escocês
naturalizado americano, Alexander Graham BELL (1847-
1922), inventou o Photophone, um sistema que
reproduzia vozes pela conversão de luz solar em sinais
elétricos (telefone óptico).
• 1926: John L. Baird patenteia uma TV a cores primitiva
que utilizava bastões de vidro para transportar luz.
• 1930: Lamb realizou primeiros experimentos de
transmissão de luz através de fibras de vidro,
Alemanha.
• 1940: O primeiro cabo coaxial transporta até 300
ligações telefônicas ou um canal de TV.
• 1950: Brian O´BRIEN do American Optical Company e
Narinder Singh Kanpany , físico indiano do Imperial
College of Science and Technology de Londres,
desenvolveram fibras transmissoras de imagens, hoje
conhecidas por Fiberscopes.
8
• 1956: O físico indiano Narinder Singh Kanpany inventa
a fibra óptica: desenvolveram a idéia de uma capa de
vidro sobre um bastão fino de vidro para evitar a
“fuga” da luz pela superfície.
• 1958: Arthur Schwalow e Charles Townes inventam o
laser.
• 1960: Theodore Maiman, do Hughes Labs (EUA), construiu
o primeiro laser a cristal de rubi.
• 1961: Javan e colaboradores construíram o primeiro
laser a gás HeNe, para a região do infravermelho (1150
nm). Em 1962 surge o laser HeNe para 632,8 nm.
• 1962: Foi inventado o primeiro fotodetector PIN de
silício de alta velocidade (EUA).
• 1966: Charles Kao e A. Hockham do Standard
Communication Laboratory (UK), publicaram um artigo
propondo fibras ópticas como meio de transmissão
adequado se as perdas fossem reduzidas de 1000 para 20
dB/km.
Início da corrida mundial pela fibra de menor
atenuação !!!
• 1968: Primeiro diodo laser com dupla heteroestrutura,
DHS, (EUA).
• 1970: Kapron e Keck quebram a barreira dos 20 dB/km
produzindo uma fibra multimodo com 17 dB/km em 632,8
nm (Corning Glass Works, USA).
• 1972: Novamente, Corning Glass lança uma fibra
multimodo com 4 dB/km.
• 1973: Um link telefônico de fibras ópticas foi
instalado no EUA.
• 1976: O Bell Laboratories instalou um link telefônico
em de 1 km em Atlanta e provou ser possível o uso da
fibra para telefonia, misturando técnicas
9
convencionais de transmissão. O primeiro link de TV a
cabo com fibras ópticas foi instalado em Hastings
(UK). A empresa Rank Optics em Leeds (UK) fabrica
fibras de 110 nm para iluminação e decoração.
• 1978: Começa, em vários pontos do mundo, a fabricação
de fibras ópticas com perdas menores do que 1,5 dB/km,
para as mais diversas aplicações.
• 1979: MYA e colaboradores, Japão, anunciam a primeira
fibra monomodo (SMF) com 0,20 dB/km em 1550 nm.
• 1981: Ainslie e colegas (UK) demonstram a SMF com
dispersão nula em 1550 nm.
• 1983: Introduzida a fibra monomodo com dispersão nula
em 1310 nm – G652.
• 1985: Introduzida a fibra monomodo de dispersão
deslocada (DS) – G653.
• 1988: Operação do primeiro cabo submarino, TAT-8,
entre EUA, França e Inglaterra.
• 1989: Introdução comercial dos amplificadores ópticos
dopados com érbio.
• 1994: Introduzida a fibra de dispersão nula (NZD) em
1500 nm – G655.
• 2001: A fibra óptica movimenta cerca de 30 bilhões de
dólares a cada ano.
• 2004: As pesquisas avançam em direção à caracterização
e fabricação de fibras fotônicas.
10
desenvolver o processo de fabricação de fibras e formar
recursos humanos nesta área.
11
Essas empresas exportam produzem os acopladores para o
mercado nacional e para exportação.
3.0 Regulamentação
12
Uma norma é um grau ou nível de exigência, é uma
excelência, um objetivo para promover interoperabilidade e
confiabilidade em sistemas estruturados. As normas para
cabeamento estruturado definem um sistema geral para redes
de telecomunicações, criando um ambiente heterogêneo.
Essas normas nasceram com a necessidade de padronizar
soluções para sistemas de cabeamento de telecomunicações
que pudesse abrigar equipamentos de vários fabricantes.
Existem organizações responsáveis pela elaboração e
coordenação de padrões usados pela indústria, governo e
outros setores.
Vamos citar apenas os órgãos que interferem na Fibra
óptica.
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
• ANSI – American National Standards Institute
• EIA – Electronic Industries Alliance
• TIA – Telecommunications Industry Association
13
Este documento especifica procedimentos usados para medir
um link de fibra óptica multimodo, incluindo terminações,
componentes passivos, fontes de luz, calibração e
interpretação de resultados.
Data: Publicado 1998.
14
largura de banda, tais como: o sistema telefônico,
videoconferência, redes locais (LANs), etc. Há basicamente
duas vantagens das fibras ópticas em relação aos cabos
metálicos: A fibra óptica é totalmente imune a
interferências eletromagnéticas, o que significa que os
dados não serão corrompidos durante a transmissão. Outra
vantagem é que a fibra óptica não conduz corrente elétrica,
logo não haverá problemas com eletricidade, como problemas
de diferença de potencial elétrico ou problemas com raios.
O princípio fundamental que rege o funcionamento das fibras
ópticas é o fenômeno físico denominado reflexão total da
luz. Para que haja a reflexão total a luz deve sair de um
meio mais para um meio menos refringente, e o ângulo de
incidência deve ser igual ou maior do que o ângulo limite
(também chamado ângulo de Brewster). [4]
Para ter uma idéia dos dois fenômenos imagine uma pessoa à
beira de um lago de águas calmas e límpidas. Se ela olhar
próximo a seus pés possivelmente verá os peixes e a
vegetação em baixo da água. Se, ao contrário, observar a
outra borda do lago verá refletido na água as imagens de
árvores ou outros objetos lá localizados. Porque a água e o
15
ar possuem índices de refração diferentes, o ângulo que um
observador olha a água influencia a imagem vista. [1]
16
Figura 5 – Reflexão e a refração de um feixe de luz [10]
17
aproximação que faremos com freqüência). Não existe índice
de refração menor que 1.
18
Figura 6 – Índice de refração do quartzo fundido [10]
19
incidindo na superfície de separação vidro-ar. O componente
azul é, novamente, mais refratado que o vermelho, mas agora
Ø2b > Ø2r.
20
Quando seus olhos interceptam as cores separadas pelas
gotas de chuva, o vermelho vem das gotas ligeiramente mais
inclinadas que aquelas de onde vem a cor azul, e as cores
intermediárias vêm das gotas com ângulos intermediários. As
gotas que separam as cores subtendem um ângulo de cerca de
42°, a partir de um ponto diretamente oposto ao Sol. Se a
chuva é forte e brilhantemente iluminada, você vê um arco
colorido, com o vermelho em cima e o azul embaixo.
21
Figura 10 – Um arco-íris e a separação das cores [10]
22
porém com índices de refração diferentes. O índice de
refração do núcleo (n1) é sempre maior que o índice de
refração da casca (n2). Se o ângulo de incidência da luz em
uma das extremidades da fibra for menor que um dado ângulo,
chamado de ângulo crítico ocorrerá à reflexão total da luz
no interior da fibra. [3]
23
• Núcleo: O núcleo é um fino filamento de vidro ou
plástico, medido em micra (1 ηm = 0,000001m), por onde
passa a luz. Quanto maior o diâmetro do núcleo mais
luz ele pode conduzir.
• Casca: Camada que reveste o núcleo. Por possuir índice
de refração menor que o núcleo ela impede que a luz
seja refratada, permitindo assim que a luz chegue ao
dispositivo receptor.
• Capa: Camada de plástico que envolve o núcleo e a
casca, protegendo-os contra choques mecânicos e
excesso de curvatura.
• Fibras de resistência mecânica: São fibras que ajudam
a proteger o núcleo contra impactos e tensões
excessivas durante a instalação. Geralmente são feitas
de um material chamado kevlar, o mesmo utilizado em
coletes a prova de bala.
• Revestimento externo: É uma capa que recobre o cabo de
fibra óptica. [3]
24
modo que a luz tenha vários modos de propagação, ou seja, a
luz percorre o interior da fibra óptica por diversos
caminhos. E também porque os conectores e transmissores
ópticos utilizados com elas são mais baratos. [1]
25
Figura 14 – Fibra Óptica Multimodo ID [1]
26
de Banda de 1Ghz), isso em relação as fibras de multimodo
de índice Degrau.
27
As características destas fibras são muito superiores às
multimodos, banda passante mais larga, o que aumenta a
capacidade de transmissão. Apresenta perdas mais baixas,
aumentando, com isto, a distância entre as transmissões sem
o uso de repetidores de sinal. Os enlaces com fibras
monomodo, geralmente, ultrapassam 50 km entre os
repetidores.
28
de incidência maiores do que Øc, como os dos raios f, e, g,
não há raio refratado, e toda a luz é refletida, efeito
conhecido como reflexão interna total.
29
feixe sendo submetido a várias curvas, a luz alcança a
outra extremidade, iluminando o estômago do paciente. Parte
da luz é, então, refletida no interior do estômago e retoma
pelo outro feixe, de forma análoga, sendo detectada, e
convertida em imagem num monitor de vídeo, oferecendo ao
médico uma visão interior do órgão. [10]
30
Figura 19 – Fibra Óptica [10]
31
Figura 20 – Fabricação da Preforma [7]
32
vidro do núcleo. A fabricação da pré-forma é totalmente
automatizada e leva horas para ser completada. [7]
33
A diferença básica deste método, ilustrado abaixo, em
relação ao MCVD é que ao invés de usar um maçarico de
oxigênio e hidrogênio, usa-se um plasma não isotérmico
formado por uma cavidade ressonante de microondas para a
estimulação dos gases no interior do tubo de sílica.
34
camadas sucessivas. Nesse processo ocorre a deposição do
núcleo e também da casa, e obtém-se preforma de diâmetro
relativamente grande, o que proporcionam fibras de grande
comprimento (40 km ou mais). Após essas etapas teremos uma
preforma porosa (opaca) e com o mandril em seu centro.
35
utilizam-se dois queimadores que criam a distribuição de
temperatura desejada e também injetam os gases (reagentes).
Obtém-se assim uma preforma porosa que é cristalizada num
forno elétrico à temperatura de 1500oC. Este processo obtém
preforma com grande diâmetro e grande comprimento,
tornando-o extremamente produtivo.
36
Figura 25 – Torre de puxamento [1]
37
puxadas a velocidades entre 10 e 20 m/s. O produto final,
ou seja, a fibra óptica é enrolada em carretéis. [1]
38
temperatura de operação, habilidade de condução de luz sob
a água.
Depois que os carretéis de fibras passam pelos testes de
qualidade e são aprovados eles serão vendidos a empresas
que fabricam cabos. [1]
39
6.1 Processo de Emenda
6.1.1 Limpeza
6.1.2 Decapagem
6.1.3 Clivagem
40
cuidado com o manuseio da fibra, é desta etapa que saíra a
fibra pronta para a emenda.
41
São os fatores que decorrem do processo de emenda, são os
seguintes:
42
É o processo pelo qual, 2 seguimentos de fibra são fundidos
entre si, através de uma descarga elétrica produzida pelo
equipamento.
1. Limpeza
2. Decapagem
3. Clivagem
4. Inserção do protetor de emenda, “Tubete Termo
Contrátil”;
5. Colocação das fibras no dispositivo V Groove da
máquina de fusão;
6. Aproximação das fibras até cerca de 1µm;
7. Fusão através de arco voltaico;
8. Colocação do protetor e aquecimento.
43
Figura 26 – Esquemática do dispositivo de fusão das
fibras [8]
1. Limpeza
2. Decapagem
3. Clivagem
4. Inserção de cada extremidade da fibra em uma
extremidade do conector
5. Verificação da correta posição das fibras
6. Fechamento do conector
44
Neste tipo de emenda, as fibras ópticas não são unidas e
sim posicionadas muito perto, isto é conseguido através do
uso de um outro tipo de conector chamado de Adaptador,
mencionado na parte de conectores. Este tipo de emenda é
executado de forma rápida, desde que os conectores já
estejam instalados nos cordões ópticos.
45
Figura 28 – Modelo de emenda usando conector, adaptador.
[8]
6.6.2 Conectores
46
Quando trabalhamos com conectores ópticos, devemos ter em
conta que por mais cuidadosos que sejamos quando da
manipulação do conector, este sempre apresentará algum tipo
de atenuação. As atenuações presentes em um conector podem
ser divididas em:
1. Fatores Intrínsecos: aqueles que estão associados a
fibra óptica utilizada;
2. Fatores Extrínsecos: são aqueles associados à
conectorização.
7.0 Atenuação
47
As fibras óticas apresentam perdas muito baixas. Deste
modo, é possível implantar sistemas de transmissão de longa
distância com espaçamento muito grande entre repetidores, o
que reduz a complexidade o custo do sistema.
7.1 Absorção
48
A absorção do OH¯ (hidroxila) provoca atenuação
fundamentalmente no comprimento de onda de 2700 nm e em
sobre tons (harmônicos) em torno de 950 nm, 1240 nm e 1380
nm na faixa de baixa atenuação da fibra.
49
Figura 30 – Reflexão Interna [6]
50
Figura 32 – Atenuação Fibra óptica [6]
7.2 Espalhamento
51
Esse espalhamento está sempre presente na fibra óptica e
determina o limite mínimo de atenuação nas fibras de sílica
na região de baixa atenuação. A atenuação neste tipo de
1
espalhamento é proporcional a λ .
4
52
7.3.3 Isolação elétrica
7.4 Dispersão
53
pelos vários caminhos possíveis de propagação (modos) que a
luz pode ter no núcleo. Numa fibra degrau, todos os modos
viajam com a mesma velocidade, pois o índice de refração é
constante em todo o núcleo. Logo, os modos de alta ordem
(que percorrem caminho mais longo) demorarão mais tempo
para sair da fibra do que os modos de baixa ordem. Neste
tipo de fibra, a diferença entre os tempos de chegada é
dado por = Δt1, onde;
54
A dispersão provocada pela dispersão material é dada por
∆λ dn
D=
c dλ , onde.
8.0 As Vantagens da utilização de Fibras Ópticas
55
8.1 Banda passante potencialmente enorme
56
8.2 Perda de transmissão muito baixa
57
Perdas na Freqüência equivalente a metade da taxa de transmissão
Meio de Transmissão
(dB/km)
1,544 Mbps 6,312Mbps 44,736Mbps
Par trançado 26 AWG 24 48 128
Par trançado 19 AWG 10,8 21 56
Cabo coaxial 0,95mm 2,1 4,5 11
Fibra óptica 3,5 3,5 3,5
8.3 Imunidade a interferências e ao ruído
58
transmissão de energia elétrica. A imunidade e pulsos
eletromagnéticos (EMP) é outra característica importante
das fibras ópticas.
8.4 Isolação elétrica
8.5 Pequeno tamanho e peso
59
metálicos. Quanto ao peso, um cabo metálico de cobre de 94
quilos pode ser substituído por apenas 3,6 quilos de fibra
óptica.
8.6 Segurança da informação e do sistema
60
O vidro com que as fibras ópticas são fabricadas é feito
principalmente a partir do quartzo, um material que, ao
contrário do cobre, é abundante na crosta terrestre. Embora
a obtenção de vidro ultra puro envolva um processo
sofisticado, ainda relativamente caro, a produção de fibras
ópticas em larga escala tende gradualmente a superar esse
inconveniente. Com relação aos cabos coaxiais, as fibras
ópticas já são atualmente competitivas, especialmente em
sistemas de transmissão a longa distância, onde a maior
capacidade de transmissão e o maior espaçamento entre
repetidores permitidos repercutem significativamente nos
custos de sistemas.
temperatura
61
O uso de fibras ópticas, na prática tem as seguintes
implicações que podem ser consideradas como desvantagem em
relação aos suportes de transmissão convencional:
9.1 Fragilidade das fibras ópticas sem encapsulamentos
9.2 Dificuldade de conexão das fibras ópticas
9.3 Acopladores tipo T com perdas muito altas
9.4 Impossibilidade de alimentação remota de repetidores
62
9.5 Falta de padronização dos componentes ópticos
10.0 Aplicações da Fibra Óptica
10.1 Fibras Ópticas na Instrumentação
10.1.1 Sensores
63
10.1.2 Emprego de Fibras Ópticas na construção de sensores:
10.1.3 Exemplos de sensores construídos com Fibras Ópticas:
64
encapsulada em um cateter e a membrana se movimenta de
acordo com a pressão (0 a 300 mm de Hg);
10.2 Sistemas de Comunicações
10.3 Rede Telefônica
65
continentais, até milhares de quilômetros. As fibras
ópticas, com suas qualidades de grande banda passante e
baixa atenuação, atendem perfeitamente a esses requisitos.
10.4 Rede Digital de Serviços Integrados (RDSI)
10.5 Cabos Submarinos
66
As fibras ópticas, por outro lado, considerando-se apenas
os sistemas de 3ª geração (1,3µm), permitem atualmente
espaçamentos entre repetidores em torno de 60 km. Com a
implantação dos sistemas de transmissão por fibras ópticas
de 4ª geração (1,55µm), alcances sem repetidores superiores
a 100 km serão perfeitamente realizáveis. Além disso, as
fibras ópticas oferecem facilidades operacionais (dimensão
e peso menores) e uma maior capacidade de transmissão,
contribuindo significativamente para atender à crescente
demanda por circuito internacionais de voz e dados, a um
custo mais baixo ainda que os enlaces via satélite.
10.6 Uso de Fibras Ópticas na Medicina:
10.7 Laser de Fibra
67
A presença destes elementos em algumas partes por milhão é
o bastante para que, após o bombeio, a Fibra floresça com
picos intensos em vários comprimentos de onda de extremo
interesse como, por exemplo, a 1,55mm (comprimentos de onda
onde as Fibras de sílica “normais” podem apresentar mínimos
em atenuação e dispersão materiais). A Fibra dopada,
adequadamente bombeada, pode ser usada como meio
amplificador (o sinal a ser amplificado coincide com algum
pico de fluorescência) ou como um laser, se inserida entre
dois espelhos convenientemente selecionados. [9]
10.8 Uso de Fibras Ópticas em Telecomunicações
68
seu núcleo é largo em comparação ao comprimento de onda da
luz transmitida. Por isso, a Fibra multimodo propaga mais
que um modo de luz. Com seu relativamente grande núcleo, a
Fibra multimodo é mais fácil de conectar e unir; é a Fibra
escolhida para aplicações de curta distância consistindo de
numerosas conexões.
10.9 Comunicações
69
reduzido volume e peso dos cabos ópticos provêm importantes
facilidades operacionais no transporte e instalação dos
sistemas.
70
vôo, de armamentos e de dados internos são totalmente
baseados na tecnologia de fibras ópticas.
10.10 Redes Locais de Computadores
71
aplicações, apresentam-se como a melhor e às vezes única
alternativa de meio de transmissão para as redes locais de
computadores.
72
10.12 Sistemas de Energia e Transporte
10.13 Aplicações da Fibra Óptica para fins Militares
73
aplicações específicas, por exemplo, de defesa submarina.
[10]
10.14 Aplicações Específicas
74
Figura 35 – Míssil teleguiado por fibra óptica. [10]
11.0 Atualidades
11.1 Mercado Brasileiro
75
Este cenário, no entanto, vai passar por algumas
transformações. Serão investidos, segundo a Yankee Group,
em 2001 e 2002, cerca de US$ 3 bilhões na expansão das
redes de comunicação brasileira. [11]
11.2 Aplicações futuras
Fuji cria fibra óptica de plástico para mercado doméstico
76
A demanda por acesso rápido à internet tem crescido a taxas
exponenciais no Japão, com o número de usuários de linhas
telefônicas ADSL (asymmetric digital subscriber line)
somando 3,6 milhões.
Fibra ótica levará a Internet ao Pólo Sul
77
Sua conclusão, prevista para 2009, revolucionará as
comunicações na região.
78
12.0 Conclusão
Pelo que aqui foi exposto, podemos ver que a utilização das
Fibras Ópticas é e será cada vez maior. Além de
apresentarem uma ótima relação Custo/Benefício, não existem
outros meios de transmissão com parâmetros como: Atenuação,
Velocidade de Propagação, Capacidade de Transmissão e,
Custos, tão bons quanto aos apresentados pelas Fibras
Ópticas.
Alem da facilidade de instalação, há uma ampla variedade de
Cabos de Fibra Óptica, para as mais diversas aplicações e,
estão também disponíveis, vários Sistemas de Transmissão
Ópticos, por um número muito grande de fabricantes.
Some se a isto, o fato que tanto as Fibras Ópticas, quanto
os Sistemas de Transmissão Ópticos, estão em contínua
evolução e aperfeiçoamento, permitindo hoje a implementação
de Redes totalmente Ópticas, superando todas as demais, até
hoje existentes.
A fibra óptica tem como vantagens indiscutíveis, a alta
velocidade ao navegar pela internet, assim como a imunidade
a ruído e interferência, dimensões e peso reduzidos e a
compatibilidade com a tecnologia digital.
As fibras também possuem suas desvantagens é acessível
somente a cidades cujas zonas possuem instalação, seu custo
elevado, sua fragilidade, sua dificuldade de reparação de
rompimento de fibras em campo, equipamentos de alto custo.
Atualmente vem se modernizando muitas as características da
Fibra óptica, enquanto sua cobertura fica mais resistente,
existe maior proteção contra imunidade o que significa um
uma evolução no uso da fibra, a serviço do progresso que
tecnológico em que vivemos no mundo atual.
79
13.0 Referências Bibliográficas
80