MÉTODO KUMON (1)
MÉTODO KUMON (1)
MÉTODO KUMON (1)
MÉTODO KUMON:
SEQÜÊNCIA DE ATIVIDADES PARA O ESTUDO DA
ÁLGEBRA NA ESCOLA PÚBLICA
Propriá
2008
RAUL SANTOS BATISTA
MÉTODO KUMON:
SEQÜÊNCIA DE ATIVIDADES PARA O ESTUDO DA
ÁLGEBRA NA ESCOLA PÚBLICA
Monografia apresentada à
Universidade Tiradentes como
um dos pré-requisitos para a
aprovação na disciplina TCC.
Propriá
2008
RAUL SANTOS BATISTA
MÉTODO KUMON:
SEQÜÊNCIA DE ATIVIDADES PARA O ESTUDO DA
ÁLGEBRA NA ESCOLA PÚBLICA
Aprovada em ______/______/______
_____________________________________________
Prof. M. Sc. José Maria Fernández Corrales Filho
Universidade Tiradentes
Aos meus pais e meus irmão
o curso.
AGRADECIMENTOS
a realização do curso.
Pedro Demo
RESUMO
Hoje, está mais do que claro, que ser professor no Brasil é sinônimo de muita coragem,
pois os desafios que precisam ser superados pelo professor são muitos. O desinteresse e
a deficiência dos alunos no estudo, está a cada dia, aumentando. Mas quando se fala em
a matemática. Ela é encarada pela grande maioria dos alunos como sendo um verdadeiro
bicho de sete cabeças. Durante algumas décadas, surgiram alguns métodos que tem
estes, podemos citar o Método Kumon, que foi desenvolvido pelo professor japonês,
Toru Kumon. Este trabalho tem como finalidade analisar e entender os princípios que
1 - INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 08
........................................................................................................................................ 28
PÚBLICA ..................................................................................................................... 32
6 - CONCLUSÃO ........................................................................................................ 40
7 - REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 41
8
1 - INTRODUÇÃO
aprovado como lei nacional, e a sensação que fica em todos nós brasileiros é de que
ainda falta muita coisa para que esta lei de fato seja aplicada na prática na vida de todas
2007, o Brasil é um dos países que menos investe na área. Apesar do volume de
recursos do PIB aplicados em educação pelo Brasil em 2004 ter subido 0,1 ponto
percentual em relação a 2000, ainda assim o país foi o antepenúltimo entre os 36 países
pesquisados naquele ano, com apenas 3,9% PIB. O Brasil ficou em último lugar no
valor anual investido por aluno dos três níveis de ensino (fundamental, médio e
superior), US$ 1.303. E fica fácil percebermos isso. Basta fazermos um breve balanço
estudo oferecidas pelo Estado para os alunos e professores são mínimas. As escolas têm
instalações em sua grande maioria precárias. Faltam materiais didáticos e muitas escolas
professor dentro da sala de aula. Mas a questão é que é muito difícil um professor ter
trabalho oferecidas são mínimas, quando ele é pouco valorizado pelo Estado, tendo um
também não podemos fechar os olhos ao que tem acontecido nos últimos anos, quando
preocupou com a educação. E fica fácil entendermos isso, basta analisarmos um pouco a
formada em sua grande maioria por pessoas pobres e por descendentes de escravos, que
nunca tiveram direito a escola. A única realidade que eles conheciam era o trabalho
pesado. Isso tornou impossível a formação de uma consciência que tem como uma das
bases o estudo. E esta consciência debilitada vem sendo transmitida por diversas
gerações até chegar aos nossos dias. Ainda hoje, no geral, não existe uma preocupação
por parte da grande maioria da população com relação ao estudo. É difícil encontrar pais
filhos, não existe uma cobrança. E a pergunta que fica é: é possível uma criança encarar
o estudo com seriedade a partir do momento em que ele não percebe uma preocupação
por parte de seus pais e não existe uma cobrança tanto em casa como na escola? Está
mais do que claro que é imprescindível mudar esta realidade cultural com relação à
especialmente na zona rural. Isto dificulta bastante o acesso de boa parte das crianças e
adolescentes à sala de aula. Muito se fala sobre programas do governo que visam
erradicar este problema, como é o caso da Bolsa Escola e da Bolsa Família, mas a
verdade é que estes programas não vêm mostrando muita eficácia na luta contra a
evasão escolar. O alcance destes programas não atinge todas as famílias que necessitam
encarada pelo governo. Não se tem um ponto de vista correto sobre a educação. Os
planos e projetos do governo na educação, tem sempre como único objetivo, melhorar a
liberação de verbas para as escolas públicas. A quantidade de recursos que vão ser
Desenvolvimento Econômico (OCDE) que é divulgado a cada três anos, o Brasil não
vai nada bem. Entre os 57 países que participaram da avaliação, o país ocupa as últimas
pior, superando somente a Tunísia o Qatar e o Quirguistão. Está mais do que claro que é
campo, para um âmbito regional, conseguiremos enxergar com mais clareza a dura
Dentre estes educadores, está o professor Toru Kumon, que desenvolveu o método de
ensino da Matemática visando extrair todo o potencial do aluno, bem como despertar o
gosto pela disciplina. Por meio de pesquisas bibliográficas iremos analisar como
publica.
12
Toru Kumon, nasceu no 3º ano da era Taisho (1914), ele era o segundo filho de
sua família. Quando criança Toru Kumon, sempre era chamado pela mãe de Gokudo-
Mono, que no dialeto Tosa, da província de Kochi, significa “aquele que passa o dia na
ociosidade sem animo para nada”. E ele próprio se encarava como sendo um justamente
pelo fato de não gostar de estudar. Achava que aquele que conseguia viver a vida como
Goku-Mono era o mais inteligente, porque não a nada melhor do que viver a vida com
pouco sacrifício.
estudantes poderiam avançar cada vez mais. Além disso, o método incentivava o aluno
avançar mais e mais por meio do autodidatismo. Este era o lema do diretor Mine. Os
E foi justamente o sistema do autodidatismo que fez com que Toru Kumon
aumentasse seu interesse por matemática. Porque ele não precisava ouvir explicações
supérfluas ou ter que agüentar péssimos professores. O mesmo não se dava com as
matérias da área de humanas. E ele acreditava que isso aconteceu, porque ele achava
aluno que ele não tem talento para cálculo, este aluno se atrasará nessa matéria.
Desta forma, Toru Kumon, de acordo com a sua própria experiência, acreditava
que a educação deve se adaptar a cada criança, caso contrário não teria sucesso.
a 4ª série, apesar de o ensino ginasial do antigo sistema japonês ser composto de cinco
séries. Isto se deu, porque na 4ª série, ele já havia estudado todos os assuntos didáticos
referentes a 5ª série. O que possibilitou ele fazer o exame de admissão para o ensino
pudesse aplicar os conhecimentos de matemática. Ele tinha apenas uma vaga impressão
Então com essa idéia em mente, Toru Kumon escolheu a Universidade de Osaka
para fazer o curso de matemática. E o motivo da escolha de Osaka, foi o fato de ele
pode fazer parte da primeira turma do curso de matemática, o que pra ele representava
eram novos e, muito dedicados às pesquisas, quase não se interessavam por assuntos
Osaka o clima era de estudar uma ciência mais avançada. Portanto, se alguém falasse
que pretendia gradua-se para trabalhar, corria o risco de ser menosprezado. E essa
atmosfera fez com que Toru ficasse indeciso, visto que não conheciam pessoas
professores.
houve uma oferta de trabalho como professor na Escola Ginasial Provincial de Kochi
Kainan (atual escola primaria Ozu). O professor responsável pela turma perguntou se
alguém gostaria de assumir o cargo. Para Toru Kumon, isso seria animador porque,
além de ser a sua terra natal, seus pais também ficariam felizes com o seu retorno. Em
ginasial Kainan (atual escola de ensino médio Ozu) em Kochi, sua terra natal.
Em 1954, iniciou a orientação de seu filho mais velho, Takeshi, utilizando folhas
número de alunos brilhantes. Desde 1974, quando foi aberta a primeira unidade do
Kumon fora do Japão, o método vem expandindo por todo o mundo, com mais de
Toru Kumon faleceu em julho de 1995, deixando, bem claro, as palavras que
3 - MÉTODO KUMON
Tudo começou em 1954, com um teste de matemática feito pelo filho mais velho
do professor Toru Kumon, que estava na 2º série do I Grau. Ele havia tira uma nota oito,
considerada muito baixa no Japão, na época. Toru Kumon era da opinião que não havia
problema.
publico da província de Osaka. Folheando o livro da 2º serie de seu filho, ele encontrou
diversas questões de calculo, problemas e exercícios, mas em sua opinião parecia não
haver uma distribuição sistemática do conteúdo. Sem opções, ele próprio resolveu
montar os exercícios para o seu filho. Para este objetivo, ele colocou três metas a serem
Como sua esposa não permitia que seu filho Takeshi, estudasse à noite, após o
jantar, em virtude de sua saúde, que embora não fosse frágil, necessitava de certos
cuidados. A solução encontrada foi, preparar exercícios a mão, no dia anterior, para que
sua esposa os entregasse a Takeshi depois. Como não poderia ficar ao lado de Takeshi
para ensiná-lo, ele teve que montar os exercícios de modo que ele pudesse resolvê-los
17
sozinho. Nos exercícios que ele cometia erros, fazia anotações e fazia com que ele
próprio o corrigisse. Estes exercícios poderiam ser resolvidos em 30 minutos, por isso
seu filho devia anotar o tempo que ele levava na resolução. O professor Toru Kumon,
evitava colocar questões que Takeshi já dominava, ou aquelas difíceis demais para ele.
Pensando no futuro de seu filho, sabia que não havia necessidade de limitar seu
ensino no conteúdo dado na escola. Era preciso que ele fosse preparado para enfrentar
as questões de vestibulares. Com isso em mente, ele como meta o domínio da matéria a
ser dada no II Grau. Ele acreditava que se um aluno conseguisse resolver equações,
procurá-lo pra que ele aplicasse os mesmos exercícios para os seus filhos. Desta
maneira o professor Toru Kumon e, sua esposa passou acreditar que por meio de seu
método desenvolvido com a finalidade nos estudos de seu filho de Matemática eles
prejudicadas pela falta de percepção de seus pais, que se satisfazem em vê-las niveladas
aos outros alunos da mesma série da escola tradicional. Em contra partida as crianças
de sua capacidade, passando a não gostar dos estudos e, como conseqüências alguns
potencial individual dos alunos está sendo energicamente implantado nas escolas
pode ser adiantado em uma ou duas séries, de acordo com a avaliação do diretor da
superior recebem o material didático de series mais avançadas para estudar. Esses são
aprendizado ao ritmo de estudo dos demais alunos, apenas por questão de idade. Além
de injusto, significa ignorar a sua individualidade. A mesma coisa podemos falar com
respeito àquelas crianças que possui uma menor capacidade de aprendizado do que os
demais alunos.
19
Uma questão importante a ser respondida pelo professor é: por que o aluno acha
difícil estudar matemática? Será que a disciplina é realmente difícil, ou será que o
assunto especifico que naquele momento estar sendo considerado é muito difícil para
ele? A verdade é, que nenhum aluno vai se sentir estimulado ou satisfeito por estudar
uma coisa que pra ele vai ser muito difícil e maçante. Então, a solução encontrada é,
descobrir qual seria o ponto ideal, para que um aluno possa começar os estudos tendo
plena satisfação. Este ponto ideal para a partida deve sempre considerar o que o aluno já
teste de diagnostico que tem o objetivo de apontar qual deverá ser, para ele, o ponto de
com a capacidade atual do aluno, com isso a sua série atual é desconsiderada. Desta
maneira o aluno começa seus estudos num ponto em que ele consegue fazer os
exercícios com facilidade, independente da serie escolar que ele esteja cursando. O nível
rendimento na escola tradicional consiga tirar nota máxima nos exercícios do Kumon. O
resultado dessa estratégia é uma grande elevação da alta estima do aluno, de sua alta
confiança, bem como desperta a sua força de vontade nos estudos. Pois para ele torna-se
20
prazeroso estudar uma matéria que antes suas notas eram baixas, mas que agora seu
aproveitamento é máximo.
como o de um atleta. Pra que um atleta que participa na modalidade de salto a distancia
possa atingir uma boa marca, é necessário que ele se submeta a uma série de exercícios
que não exijam muito de sua capacidade física, talvez saltos curtos. Com
finalmente ele atinge a distancia máxima esperada. Pra que o aluno possa se
pequenos passos em nível de complexidade, para evitar que o aluno sinta cansaço e
um assunto antes que se avance para um próximo. Assim, o aluno não terá dificuldade
em prosseguir no estudo da matemática por não ter assimilado assuntos que são pré-
requisitos para o que está estudando. Por meio do grau de correção dos exercícios e do
tempo de execução dos mesmos é feita uma avaliação do domínio daquele assunto pelo
complexa. Isto garante que o aluno consiga estudar a matéria praticamente sozinho, sem
21
Vamos considerar agora o caso de um atleta que pratica Ginástica Olímpica. Pra
que ele possa ter um pleno domínio dos movimentos a ser realizado, ele é submetido a
Na Matemática não é diferente, pra que o aluno possa avançar com segurança
para os próximos assuntos, é necessário que ele tenha um pleno domínio dos assuntos
anteriores. Neste caso a revisão realizada por meio da repetição dos exercícios que ainda
não foram dominados pelo aluno, se torna fundamental. E a revisão por meio da
repetição é um outro principio do Método Kumon. E pra que funcione com sucesso, é
necessário o conhecimento de três situações especifica: quando repetir, por que repetir e
onde repetir.
22
O aluno deve repetir o exercício quando, além de cometer muitos erros, seu
tempo de resolução for longo demais. Deve repetir porque a repetição lhe permite fixa
aluno. Com isso a repetição deve ser vista como um instrumento pedagógico que
possibilita o aluno ter uma base sólida para os próximos passos do estudo da
Matemática.
Diz-se que para quem não sabe a que porto quer chegar, pouco importa pra que
lado sopra o vento. Este dito nos salienta a importância de trabalhar com o aluno tendo
metas bem estabelecidas. A meta principal é fazer com que o aluno domine os
habilidade. Tais metas ajudam o aluno a se orientar e perceber seu avanço, dando-lhe
motivação para continuar nos estudos, ao mesmo tempo em que permitem o professor
Quanto mais ele se aproximar das metas para ele estabelecidas, maior será a sua
compreensão e sua habilidade. E isto é algo que fica claro para o aluno. Alem do mais,
as metas estimulam o aluno ao estudo, por representar um desafio a ser vencido, e lhe
eficiência. Para que pais e educadores possam ter plenas condições de ajudá-los, é
tesouro desperdiçado.
de uma criança receber, maior será sua capacidade de aprendizagem. Isto é um fato que
vem se mostrando claro no Método Kumon. Pois os alunos que foram introduzidos no
Para exemplificar bem o valor deste principio, vamos analisar o caso de Carlos.
Ele se matriculou com quatro anos em uma unidade do Kumon e conhecia a seqüência
motora. Como os exercícios eram compatíveis a sua capacidade intelectual (de fácil
folhas diárias. Sua evolução foi notória. Assimilando cada assunto dado por meio de
algumas repetições, chegou ao ponto de resolver equações com apenas seis anos de
fundamental. Ou seja, nesta época, ele dominava conteúdo matemático dados além do II
excepcional. Mais o fato é que Carlos é uma criança como qualquer outra. O seu
recebido dos pais e da orientadora do curso Kumon. E o caso de Carlos deixa claro uma
seguinte verdade. Que toda criança tem um potencial que supera a expectativa dos
Para que o aluno possa alcançar o seu objetivo nos estudos, é preciso que aja de
sua parte um esforço continuo e que ele avance passo a passo sem interrupções. E no
que diz respeito à Matemática, é necessário que aja um acumulo gradativo dos
Entretanto, o ser humano não pode agir de forma controlada, como se fosse uma
persistência e sua produtividade diminui. Mas quando isso ocorre, a criança nunca deve
ser culpada. Pois na maioria das vezes, a responsabilidade é do educador ou dos pais da
criança.
A criança sempre vai gostar de estudar, desde que lhe sejam dados assuntos
adequados á sua capacidade. Geralmente isso pode ser medido pelos exercícios
resolvidos pela pessoa. Ele os considera fácil ou difícil. Quando isso não ocorre, vai
ser natural que ela deteste o estudo, pois ele passa a ser um fardo para sua vida. Com
isso em mete o Método Kumon tem a prerrogativa de nunca exigir demais da criança.
Oferecendo para a criança apenas o que estar de acordo com a sua capacidade, ou seja, o
que ela considera mais fácil. E esta estratégia educacional desperta o interesse nos
que ele consegue fazer com facilidade exercícios relacionados com uma matéria que
os pontos críticos, nos quais a criança encontra maiores dificuldades e o período em que
a criança perde o ritmo dos estudos, variam de estudante para estudante. Isto se reflete,
por exemplo, na hora de se determinar em que parte do assunto ele vai precisar revisar,
maneira direta nos estudos da criança, procurando saber o que ela estar estudando, ou o
que ela acha do está aprendendo, sempre procurando elogiar o seu avanço não
importando o seu tamanho, ela se sente valorizada e, passa a encarar os estudo como
matemática sem perceberem. Ao resolver e fazer repetições dos exercícios, o aluno pode
mais gerada pelo aluno. E esta nova habilidade adquirida pelo aluno, é que dá plenas
condições pra que ele possa compreender novos assuntos sem precisar da orientação de
um professor.
27
disciplina, no caso a Matemática. O progresso nas demais matérias vem por acréscimo,
separadamente. A matemática, como todos sabem, exige que a pessoa tenha capacidade
estar preparado para esta operação intelectual. O calculo está na base do raciocínio e, se
o aluno não souber calcular com facilidade, não saberá resolver problemas matemáticos
complexos, que exigem raciocínio e operação lógicas. Por isso o Método Kumon dá
ensino da matemática desenvolvido pelo professor Toru Kumon. De fato, são muitos os
pontos positivos. Mas seria possível aplicar este método dentro de uma sala de aula
convencional? E se a escola em questão fosse publica? Como isso poderia ser feito?
28
PÚBLICA
Kumon, veremos que sua origem se dá dentro da sala de aula, em uma escola publica do
Japão, onde se obteve grandes resultados, levando o professor Toru Kumon a buscar
tomam ares de missão impossível. De fato, os problemas da escola publica são muitos,
mas nada impede que o professor se empenhe em mudar esta realidade. Afinal de
encontraria, já que ele, como aluno, na maioria das vezes, já fizera parte do universo da
escola publica. Portanto, embora isto constitua um desafio, cabe ao professor estimular
o interesse do aluno pelo estudo de uma maneira geral, sendo que este desafio é ainda
maior no caso da matemática, visto que ela sempre foi encarada pelos alunos como
O primeiro passo para que possamos superar este problema, é saber qual é sua
origem. De acordo com as observações feitas pelo professor Toru Kumon, o grande
motivo que leva as pessoas terem uma grande repulsa pela Matemática é o fato de elas
serem difíceis acaba se tornando um grande fardo á ser carregado. Para que isso não
ocorra teríamos que achar o ponto de partida que seja ideal para aquele aluno. Tal ponto
29
currículo escolar. O que ele poderia fazer para aplicar o princípio do ponto ideal de
partida? Uma ótima saída seria levar em consideração a idéia defendida pelo Método
Kumon de ter o calculo como sendo a base para aprendizagem matemática. Assim,
2+3 =
1+2 =
3 -1=
A partir do momento que o aluno for ganhando pleno domínio, com o tempo, de
45 29
37 63
levará, ou a quantidade de repetições que ele deverá realizar para que ele possa dominar
um certo tipo calculo, vai variar de aluno para aluno. E isso vai exigir uma atenção
individualizada por parte do professor para que possa analisar o desempenho do aluno
nos exercícios de cálculo. Este ponto esbarra num obstáculo, a quantidade máxima de
30
alunos na sala de aula para que o professor possa dar este tipo de orientação sem deixar
estudos. Uma forma de superar este problema, seria estabelecer um tempo para que o
aluno possa resolvê-los. Caso o aluno não atinja a meta de tempo de resolução, ele terá
que refazer os cálculos. Isso fará com que o aluno desenvolva concentração no estudo,
pois ele não desejará ultrapassar o tempo estabelecido e assim repetir o exercício.
Quando o aluno adquire esta capacidade ele passa a ter a liberdade de poder ir muito
momentos que ele vai poder contar com o professor por perto para poder orientá-lo.
de dar plenas condições para que o aluno possa andar sozinho. Eles são ricos em
no quadro, ele poderia dar oportunidade para que o aluno leia o livro e tente resolver o
para encontrar sozinho a solução. Com o tempo o aluno perceberá que ele tem plenas
rara.
metas para o aluno. Essas metas dão ao professor a oportunidade de avaliar o aluno e
seja ela publica ou não, os assuntos das disciplinas são divididos em quatro unidades.
Com isso o professor poderia colocar como meta para o aluno, concluir o assunto de
duas unidades no tempo normal para uma. Ou, até mais, dependendo do potencial do
for pequeno ou grande, ou até mesmo se ele não conseguiu progredir. A partir do
momento que você deposita a sua confiança no aluno, ele passa a se sentir valorizado.
de seus filhos, isso passará uma idéia que a escola é algo sem muita importância. Os
pais poderão mostrar este comprometimento de duas formas: verificando todos os dias
Vamos fazer agora, uma breve ilustração de como podemos aplicar o Método
entender o assunto.
Expressões algébricas
a 2 3 2 1
Ex. 2a 3 2 (3) 3 6 3 9 ( 2a é o mesmo que 2 a .)
1) a 1 ( __ ) 1
2) a 5 ( __ ) 5
3) a 7
4) 2a 2 ( __ ) =
5) 4a
6) 3a 1 3 ( __ ) 1
a (__)
7) (__)
3 3
33
resolução. Isso junto com a quantidade de acertos servirá de base para que o professor
dos exercícios.
de complexidade.
1
Determine o valor numérico das expressões abaixo para: a
2
1
1) a 2 2
2
2) 5 a 5 (___)
3) 2a 2 ( ___ )
4) 4a
1) 5 a 5 (6) 5 (___)
1
2) 2 a
2
34
1) x 2 (2)
2) x 3
3) x 4
4) x 3 x
5) x 4 x 2
1
1)
x
2
2)
x2
5 1
3) 1
x 5
2 1
4) 2
x 2x
35
y3 63
1)
5 5
2 y 3 2 (__) 3
2)
18 18
1
Determine o valor numérico das expressões abaixo para y .
2
1
1) 5y 5 5 5
2
2 1
2) y
3 4
11 1 1 (__) 1 1 (__) 1
2 y 2
3) 3 2 3 (__) 2 3 (__) 2
6a 4b 6 3 4 2 18 8 10
Ex. 3 3 9 1 1
a b 3 2 2 4 2 6
2 2 2 2 2
1) a b (__) 2
2) a b 3 (__)
3) a 2b (__) 2 2
3
4) a b
2
1) 2 x 4 y 2 (3) 4 (__)
1
2) x y
2
x 1
3) y
3 2
1) 3a 2b 2 3 (3) 2 (__) 2
2) 2a 2 b 3
3) a 2 2b 3
37
1) a b c 2 3 5
2) a b c (__) 3 (__)
3) 2a (b c)
c 1.
1) a 2 b 2 c 2
2) (a b) 2 c 2
a (__)
1)
b 2
(2) 2
a4
2)
b2
3) a 3 b 2
38
2) a 2 2ab b 2
3) (a b) 2
1 1 3
Ex. Para a ,b e c
2 3 4
a (b c)
1 1 3 1 4 9 6 13 7
.
2 3 4 2 12 12 12 12 12
1) Para a 5, b 2 e c 3
a (b c) 5 (__ 3)
gradativa deve ser aplicado conforme exemplificado, não só na álgebra, mas em todo o
para que ele possa entendê-los. Sendo assim, este tipo de exercício deve ser adotado
6 - CONCLUSÃO
em que a grande maioria dos alunos a encara como sendo algo impossível de se
aprender. Sem contar com os diversos problemas que existem na educação publica
também nas demais disciplinas. Propomos assim a execução das atividades aqui
escola pública.
grande desafio. É algo que deve ser de extrema preocupação não só do professor, mas
principalmente dos pais. A criança precisa perceber o interesse dos pais para que ela
possa ter um senso de responsabilidade pelos os estudos. Assim desta maneira com a
união dos pais e professores podemos conseguir mudar o cenário da educação brasileira.
41
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
5ª ed. Rio de Janeiro: Ediouro; São Paulo: Kumon Instituto de Educação, 1998.
Ltda., 2004.
G, blocos 1 a 191.