Estudos Práticos I
Estudos Práticos I
Estudos Práticos I
Tema do Trabalho
Ano de Frequência: 2º
O tutor: Bernardino de Araújo Sousa Armindo
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Chimoio, Maio de 2024
Folha de Feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução Descrição dos
1.0
objectivos
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Aspectos gerais Formatação Paginação, tipo e 1.0
tamanho de letra,
paragrafo,
2
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª Rigor e coerência das
Referências
edição em citações citações/referências 4.0
Bibliográficas
e bibliografia bibliográficas
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Folha para recomendações de melhoria:
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Índice
Introdução...................................................................................................................................1
Objectivos...................................................................................................................................2
Metodologias de trabalho............................................................................................................2
1. Conceito de desporto...............................................................................................................3
Conclusão....................................................................................................................................9
Referências bibliográficas.........................................................................................................10
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Introdução
Pelo fato de todas possuírem uma bola, um espaço de jogo, parceiros com os quais se joga,
adversários, um alvo a atacar e, de forma complementar, um alvo a defender, e regras
específicas, essas modalidades podem ser agrupadas em uma única categoria, o desportos
coletivo ou jogo desportivo coletivo.
Outras características comuns ao desporto coletivo é que possuem uma unidade de jogo,
caráter de imprevisibilidade das ações motoras, ações cooperativas entre companheiros,
rápidas tomadas de decisões e participação de múltiplas inteligências.
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Objectivos
Metodologias de trabalho
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1. Conceito de desporto
Para Vancini et. al., (2015,), o desporto pode ser entendido como uma solicitação muscular
com caráter de competição ou com a finalidade de desempenho pessoal destacado. Tem
finalidade lúdica ou de competição. Também pode ser compreendido como manifestação
social, presente em nossa cultura, em todas as fases da vida, e considerando fenômeno de
múltiplas possibilidades, o qual deve ser acessível a todo cidadão (p.140).
De acordo com Vancini et al. (2015 p. 139), os objetivos da pedagogia do desporto estão
centrados na pessoa e na sua relação com o ambiente desportivo. Nesse sentido, a pedagogia
do desporto se incumbe de apontar os princípios norteadores pedagógicos, organizar, planejar,
sistematizar, executar, transformar e avaliar procedimentos de ensino-aprendizagem para que
seja possível auxiliar no desenvolvimento integral do ser humano.
Segundo Vancini et al. (2015) , a pedagogia do desporto está balizada por dois princípios
integrados, que servem como ponto de partida para o ensino do desporto, sendo eles: o
principio técnico-tático, que busca trabalhar aspectos físicos, técnicos e táticos da pratica
desportiva; e o sócio-educativo, que ensina a lidar valores e modos de comportamento.
Além das técnicas e táticas, é preciso entender onde o esporte está inserido, levando em
consideração as raízes culturais de cada cenário, pois cada personagem possui sua
particularidade e traz consigo seus valores e modos de comportamentos.
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1.3 Desportos colectivos
De acordo com Vancini et. al, (2015), uma modalidade desportiva é composta por um
conjunto de acções motoras direcionadas à um determinado objetivo.
Para Menezes, Marques e Nunomura, (2014) os Jogos desportivos colectivos são compostos
por elementos técnicos e tácticos (individuais e colectivos) específicos, a combinação desses
conteúdos resulta na complexidade do jogo, onde o praticante é protagonista.
Segundo Venditti Jr e Sousa (2008), os jogos desportivos coletivos apresentam dois traços
fundamentais, o primeiro traço é a cooperação, isto é a capacidade de encontrar respostas
adequadas aos problemas que surgem pelas situações de jogo e, por fim, o segundo traço
fundamental é a competição.
Para Garganta (1998) apud Venditti Jr e Sousa (2008), os jogos desportivos coletivos fazem
parte da cultura desportiva contemporânea e sendo bem orientados podem promover
desenvolvimento táctico-cognitivo, técnico e sócio afetivo.
De acordo com Vancini et al. (2015), outras características comuns dos esportes coletivos é
que possuem uma unidade de jogo, caráter de imprevisibilidade das ações motoras, ações
cooperativas entre companheiros, rápidas tomadas de decisões e participação de múltiplas
inteligências (p.144).
Bayer (1994) estabeleceu uma teoria de ensino, onde todas as modalidades desportivas
coletivas possuem uma lógica em comum, isto é possível pelo fato de possuírem seis
constantes comuns que configuram uma modalidade desportiva coletiva, sendo elas: a bola ou
implemento similar; terreno demarcado (um espaço de jogo); alvo para atacar; alvo para
defender; parceiros; adversários; e regras do jogo.
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São essas invariantes que geram a categoria Desporto Coletivo, ou Jogo Desportivo Coletivo,
e que permitem visualizar uma mesma estrutura de jogo (Daolio, 2002).
Portanto, segundo Michelini et al. (2012) o que diferencia as modalidades coletivas são as
suas regras especificas, pois essas regras que irão definir as particularidades de cada
modalidade, sendo esse o fator principal de diferenciação.
Vancini et al. (2015) apontam estratégias de ensino das modalidades desportivas coletivas e
facilitadores pedagógicos, citam, por exemplo:
As abordagens tidas como mais consolidadas e conhecidas são: analítico sintético, global
funcional e situacional com processos cognitivos.
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De acordo com Menezes, Marques e Nunomura (2014, p.357), esta perspectiva pedagógica
baseia-se em atividades fragmentadas e descontextualizadas, as quais priorizam o
desenvolvimento do rigor técnico e estereotipado aplicado ao ato motor, independente das
situações problemas de jogo. [...] a ruptura com os princípios básicos do método analítico-
sintético é um desafio que almeja a formação de aprendizes críticos na resolução de situações
problema de ordem cognitiva, de forma contextualizada, ao invés de apenas reproduzir
movimentos.
Durante muito tempo, essa foi à abordagem mais popular e a mais utilizada no ensino das
modalidades esportivas coletivas.
De acordo com Menezes, Marques e Nunomura (2014), esse principio apoia-se no processo
de ensino-aprendizagem-treinamento que não se restringe ao domínio completo dos elementos
técnicos e automatizados, mas que desenvolva inteligências para resolver tarefas cognitivas e
motoras.
para Menezes, Marques e Nunomura (2014, p.358), esse princípio se apoia no processo de
ensino-aprendizagem-treinamento que não se restrinja, puramente, ao domínio completo dos
elementos técnicos e à automatização desses, mas que desenvolva, concomitantemente, a
inteligência dos aprendizes para resolver as tarefas cognitivas e motoras.
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1.3.1.3 Método Misto
Pode-se dizer que é a fusão do método global funcional com o método analítico-sintético, o
gesto técnico é aplicado em situações comuns de jogo, caso aja defeitos técnicos no
movimento do aluno, esses gestos são fragmentados até que se atinja um bom nível para
continuar o jogo.
O método situacional com processos cognitivos é centrado nas situações do jogo, baseado em
situações próprias do jogo formal, onde é apresentando aos aprendizes situações problemas,
para que eles possam desenvolver capacidades técnicas, táticas e cognitivas para a
resolução.O aprendiz deve buscar a inter-relação entre as capacidades técnicas, táticas e
cognitivas para solucionar as situações–problema impostas pelo jogo (Greco, 1998 apud
Menezes; Marques; Nunomura, 2014).
Leonardo; Scaglia; Reverdito (2009) defendem que os desportos coletivos formam uma
grande família de jogos, o que caracteriza uma família de jogos é um conglomerado de jogos
que possuem semelhanças e diferenças entre si.
Para Leonardo; Scaglia e Reverdito (2009, p. 241), os desportos coletivos estarão contidos
dentro de uma mesma família, não havendo, principalmente nas fases de iniciação desportiva,
a evidência de uma modalidade sobre a outra, fazendo com que a aprendizagem obtida, por
exemplo, no basquete traga grandes transferências para a compreensão da lógica do futebol,
do andebol, basquete, polo aquático, futebol americano e de tantos outros desportos coletivos.
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1.3.1.6 Modelo desenvolvimentista
Para Costa e Nascimento (2004), a seleção criteriosa de situações que envolvam competição e
auto avaliação favorecerá a contextualização dos conteúdos de aprendizagem.
Ainda, de acordo com Maldonado (2015), possibilitar uma educação crítica dentro do
ambiente escolar poderá melhorar as relações humanas em um futuro próximo, tornando a
nossa sociedade menos desigual e mais justa, além de munir os jovens com conhecimento
para lutar pelas melhorias que a nossa sociedade necessita.
Segundo Placek (1996) apud Costa e Nascimento (2004) constitui-se num modelo de
integração, que favorece a compreensão dos desportos e facilita a aprendizagem. A principal
ideia desse modelo incide em “ o que fazer” deveria proceder “o como fazer”, tendo como
principal objetivo o entendimento sobre a modalidade.
Com relação aos possíveis caminhos para o ensino de modalidades desportivas colectivas
poderíamos destacar que é importante respeitar os conteúdos das fases do processo de
aprendizagem, diversificar a aprendizagem dentro da modalidade a ser ensinada e introduzir
no processo o estímulo das habilidades motoras básicas. Além disso, o professor de educação
física poderia estimular a aprendizagem por meio de processos que envolvam todos os
sentidos, incrementar o processo de ensino através do estímulo das inteligências múltiplas e
pautar o ensino do esporte na solução de problemas, ou seja, numa prática com significado
funcional.
Outro fator importante é a transmissão de saberes sobre o desporto ensinado como, por
exemplo, a inclusão de conteúdos sobre a modalidade (dimensões comportamental, biológica
e sociocultural) que favoreçam o reconhecimento e a interpretação das demandas das tarefas
(comportamental), do organismo (biológica) e do ambiente (físico e sociocultural).
Além disso, é importante ter cuidado e evitar, por exemplo, uma prática repetitiva de gestos
técnicos em diferentes níveis de ensino, por exemplo, o voleibol praticado no quinto ano do
ensino fundamental é o mesmo que o praticado no sexto, sétimo, oitavo e etc. Tomar cuidado
com a fragmentação de conteúdos, ou seja, o desporto é oferecido de forma desorganizada e
sem respeito à evolução necessária ao aprendizado e a especialização desportiva precoce.
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Referências bibliográficas
Daolio, J. (2002). Jogos desportivos coletivos: dos princípios operacionais aos gestos
técnicos-modelo pendular a partir das idéias de Claude Bayer. Porto Alegre: Revista
Brasileira de Ciência e Movimento
Galatti, L. R; Paes, R. R. (2007). Pedagogia do desporto e a aplicação das teorias acerca dos
jogos desportivos coletivos em escolas de desportos: o caso de um clube privado de
Campinas-SP. Campinas: Conexões
Garganta, J. (1998). Para uma teoria dos jogos desportivos coletivos. Lisboa: Universidade
do Porto.
Leonardo, L.; Scaglia, A. J.; Reverdito, R. S. (2009). O ensino dos desportos coletivos:
metodologia pautada na família dos jogos., Rio Claro: Motriz
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