Alberto Caeiro desejava assimilar-se e comungar com a natureza de forma objetiva, apenas vendo a realidade exterior tal como ela é, sem subjetivismos. Ele defendia que a natureza é a única realidade e que o tempo é a ausência de tempo, vivendo apenas no presente em harmonia com as estações. Apesar de procurar ver somente a realidade concreta, Caeiro não excluía uma visão panteísta que diviniza a natureza e o universo.
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Alberto Caeiro desejava assimilar-se e comungar com a natureza de forma objetiva, apenas vendo a realidade exterior tal como ela é, sem subjetivismos. Ele defendia que a natureza é a única realidade e que o tempo é a ausência de tempo, vivendo apenas no presente em harmonia com as estações. Apesar de procurar ver somente a realidade concreta, Caeiro não excluía uma visão panteísta que diviniza a natureza e o universo.
Alberto Caeiro desejava assimilar-se e comungar com a natureza de forma objetiva, apenas vendo a realidade exterior tal como ela é, sem subjetivismos. Ele defendia que a natureza é a única realidade e que o tempo é a ausência de tempo, vivendo apenas no presente em harmonia com as estações. Apesar de procurar ver somente a realidade concreta, Caeiro não excluía uma visão panteísta que diviniza a natureza e o universo.
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Colgio Dom Diogo de Sousa
Alberto Caeiro Comunho com a Natureza
O desejo de assimilao e comunho com a natureza de Alberto Caeiro parte da importncia de ver, de forma objectiva e natural, a realidade com a qual contacta a todo o momento. Isto , por um lado o poeta querer conhecer a eterna novidade do mundo atravs da viso, mas por outro ele apenas deseja ver o real, que defende ser a prpria exterioridade, que no carece de subjectivismos. Assim, devido a uma aprendizagem de desaprender, o mundo real cinge-se natureza porque para alm da realidade imediata no h nada. Ao longo de toda a sua poesia, Caeiro afirma viver em harmonia com a natureza, na sua simplicidade e paz, se falo na Natureza no porque saiba o que ela , /mas porque a amo, e amo-a por isso. O sujeito potico aceita mesmo que ela guie a sua vida, e ando pela mo das estaes /a seguir e a olhar. Por estar em sintonia com a natureza, o sujeito potico vive do presente, uma vez que a natureza apenas o agora. No h passado, porque recordar atraioar a natureza, e no h futuro, porque este um campo de miragens enganadoras. Assim, porque s existe a realidade, o tempo a ausncia de tempo, e todos os instantes so a unidade de tempo. Apesar de procurar ver somente a realidade concreta, o eu lrico no exclui uma posio pantesta de divinizao da natureza e do universo, Deus as rvores e as flores/ e os montes e o luar e o sol. Concluindo, Alberto Caeiro afirma: fui o nico poeta da natureza.