Ensaio Jominy
Ensaio Jominy
Ensaio Jominy
ENSAIO JOMINY
ENSAIO JOMINY
Designado para avaliar a temperabilidade de um ao, ou seja, a capacidade de se obter martensita por tratamento trmico de tmpera. Consiste num dispositivo onde se coloca um corpo de prova cilndrico, austenitizado, sobre um jato de gua, at seu total resfriamento. Em seguida feita a medida de dureza ao longo de todo o seu eixo axial.
O procedimento do ensaio descrito na norma ASTM A255. Austenitizao: O corpo de prova cilndrico, com 1" de diametro x 4" de comprimento, colocado em um forno a uma dada temperatura durante um perodo de 30 minutos. Resfriamento: Aps a austenitizao, o corpo de prova colocado em um dispositivo onde recebe um jato de gua, de um tubo de 10mm de dimetro colocado pouco abaixo de sua base, regulado a uma presso correspondente a altura livre de 65mm. Medio de Dureza: A dureza medida em Rockwell C (HRC) a partir de um corte transversal pea em intervalos de 1/16, alm da medio da dureza ao longo de todo o comprimento da regio previamente retificada do cdp. Os pontos de medida da dureza esto situados a 1,5-3-5-7-9-11-13-15-20-30-40-50-60-70-80 mm da extremidade resfriada e so designados por J1,5-J3-J5-...JX.
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As curvas assim obtidas indicam nveis elevados de dureza na vizinhana da face inferior resfriada pelo jato de gua, sendo estes reduzidos gradualmente medida que aumenta a distncia a esta face. Os valores tendem a estabilizar a partir de uma certa distncia. Quanto mais tempervel for o ao tanto mais atenuada a queda de dureza na vizinhana da face arrefecida. O ensaio de Jominy apresenta como principal desvantagem o fato de no ser aplicvel para aos de muito reduzida temperabilidade (curvas de Jominy com uma queda muito rpida da dureza), nem a aos de muito alta temperabilidade (curvas de Jominy com muito reduzida variao de dureza ao longo da geratriz). 7
possibilidade de com um s ensaio se caracterizar a resposta de um ao a uma gama muito extensa de velocidades de resfriamento. permite obter uma reprodutibilidade de resultados muito boa, mesmo para variaes significativas das condies da sua execuo.
Estudo efetuado por J. Birtalan et al. sobre a reprodutibilidade deste ensaio conduziu s seguintes concluses: - Boa reprodutibilidade para tempos de transferncia de at 7 s. - a temperatura da gua de resfriamento foi variada entre 10 C e 50 C sem que se registrasse uma diferena aprecivel (flutuao de 1 ponto na escala de dureza Rockwell C, comparativamente com a dureza obtida para a gua a 25 C); - no foi detectada nenhuma variao nos resultados ao fazer variar a presso da gua de modo a que a altura do jato livre atingisse um valor compreendido entre 25 mm e 125 mm (valor estipulado pela norma do ensaio: 65 mm); - o tempo que se leva a transferir o corpo de prova, do forno para o suporte em que ocorre o resfriamento, afeta a temperatura do material no momento em que se inicia o 9 resfriamento e, por conseguinte, a sua posterior transformao.
A temperabilidade de um ao caracteriza a sua capacidade em evitar a formao de agregados F+C para resfriamentos cada vez mais lentos. Ou seja, quanto mais lento for o resfriamento que conduz transformao AM, maior a temperabilidade do ao.
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Os resultados do ensaio so apresentados numa curva HRC=f(JX) chamada Curva Jominydo ao.
Nota: O ao 35NCD16 apresenta superior temperabilidade. Os aos 42C4 e XC42 possuem a mesma % de C.
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