Física - Termometria
Física - Termometria
Física - Termometria
Termometria
Termodinmica
Joo Carlos Pozzobon
Termologia
Chamamos de Termologia a parte da fsica que estuda os fenmenos
relativos ao calor, aquecimento, resfriamento, mudanas de estado fsico,
mudanas de temperatura, etc.
Calor
O calor a nomenclatura atribuda energia trmica sendo transferida de
um sistema a outro exclusivamente em virtude da diferena de
temperaturas entre eles. No correto se afirmar que um corpo possui
mais calor que outro, e to pouco correto afirmar que um corpo possui
calor; os corpos (ou sistemas) possuem energia interna e o conceito de
energia interna no deve jamais ser confundido com o conceito de calor .
Temperatura
Temperatura uma grandeza fsica que mensura a energia cintica mdia de cada
grau de liberdade de cada uma das partculas de um sistema em equilbrio trmico.
Temperatura
Trs escalas de temperatura, sendo que as escalas Kelvin e Celsius so as mais
usadas pelos cientistas.
Fahrenheit: escala termomtrica de smbolo F, no qual 32
F o ponto de congelamento da gua e 212 F o ponto de
ebulio da gua.
Celsius: escala de temperatura, smbolo C, no qual 0 C o
ponto de congelamento da gua e 100 C o ponto de
ebulio da gua.
Na escala termomtrica, o intervalo entre o ponto de
ebulio e o ponto de congelamento da gua dividido em
100 intervalos, denominados graus.
Kelvin: escala de temperatura absoluta ou escala
termodinmica, cujo smbolo K, no qual o ponto triplo da
gua tem o valor de 273,16 K.
Temperatura
Calorimetria
Calorimetria a parte da fsica que estuda as trocas de energia entre
corpos ou sistemas quando essas trocas se do na forma de calor.
Calorimetria
Transferncia de calor
A transferncia de calor ocorre quando dois ou mais corpos que esto em
temperaturas diferentes so colocados em contato, ou em um mesmo local, fazendo
com que a energia trmica de um corpo seja transferida para outro.
Esta transferncia de calor pode acontecer de trs maneiras diferentes, por
conduo, conveco ou irradiao.
Transferncia de calor
Conduo trmica a transferncia de energia trmica entre tomos e/ou molculas
vizinhas em uma substncia devido a um gradiente de temperatura.
Transferncia de calor
Conveco trmica - o processo de transmisso de calor em que a energia trmica
se propaga atravs do transporte de matria, devido a uma diferena de densidade e a
ao da gravidade. Este processo ocorre somente com os fluidos, isto , com os
lquidos e com os gases, pois na conveco trmica h transporte de matria.
Transferncia de calor
Irradiao trmica - o processo de transmisso pelo qual a energia no precisa de
um meio material para se propagar.
Essa energia, que no necessita de um meio material para se propagar,
denomina-se energia radiante, e transmitida atravs de ondas eletromagnticas. O
corpo que emite a energia radiante chamado emissor; o que recebe, receptor.
Capacidade Trmica
Calor especfico
O calor especfico consiste na quantidade de calor que necessrio
fornecer unidade de massa de uma substncia para elevar a sua temperatura de
um grau e expressa-se em calorias por grama e por grau. Para o caso da gua, o
calor especfico foi convencionado ser de 1 cal/gC.
O calor especfico pode ser medido usando um calormetro.
Subtncia
gua - lquida
lcool
0,6
gelo
0,5
ferro
0,11
hidrognio
3,4
1 cal = 4,18 J
Equaes da calorimetria
Equaes da calorimetria
Equaes da calorimetria
Dilatao
tudo que esquenta dilata
Dilatao Linear
Quando estamos estudando a dilatao de um fio, teremos a ocorrncia
predominante de um aumento no comprimento desse fio. Essa a caracterstica da
dilatao linear. Imaginemos uma barra de comprimento inicial Lo e temperatura
inicial to. Ao aquecermos esta barra para uma temperatura t ela passar a ter um
novo comprimento L.
Dilatao superficial
A dilatao superficial aquela na qual ocorre variao na rea do corpo.
Considere a placa metlica descrita na gravura abaixo:
Dilatao volumtrica
Considera-se a variao de volume, isto , a dilatao nas trs dimenses do slido
(comprimento, largura e altura).
Transformao Isotrmica
Essa transformao ocorre, como o prprio nome indica,
temperatura constante, de modo que a variao da energia interna do
gs igual a zero, pois a energia interna inicial igual energia
interna final, U = 0. Dessa forma, fica que a quantidade de calor do
sistema igual ao trabalho realizado pelo mesmo, ou seja, Q = .
Conveno de Sinais:
Q + recebe calor da vizinhana
Q - cede calor para a vizinhana
Q = 0 Transformao adiabtica
+ realiza trabalho
- recebe trabalho
= 0 Transformao isovolumtrica
U + aumenta a temperatura do sistema
U - diminui a temperatura do sistema
U =0 Transformao isotrmica
Essa lei foi enunciada pelo fsico francs Sadi Carnot, e estabelece
restries para a converso de calor em trabalho, realizadas pelas
mquinas trmicas. Segundo Carnot, para que ocorra converso
contnua de calor em trabalho, uma mquina trmica deve realizar
ciclos contnuos entre a fonte quente e a fonte fria, as quais
permanecem em temperaturas constantes. A cada ciclo realizado
retirada uma quantidade de calor da fonte quente, parte desse calor
convertida em trabalho e a outra parte rejeitada para a fonte
fria.
Mquinas trmicas
Uma mquina trmica um equipamento que pode transformar calor em trabalho. Esses
aparelhos funcionam entre duas fontes, uma quente e uma fria, e do fluxo de calor da
fonte quente para a fonte fria, parte transformada em trabalho, como esquematizado na
figura abaixo.
importante saber calcular o rendimento destas mquinas. Para uma mquina trmica, o
rendimento determinado pela seguinte relao:
Uma imposio da segunda lei da termodinmica que nenhuma mquina trmica tem
rendimento de 100%, por isso vale a seguinte condio:
0<1
Ciclo de Carnot
Entropia
Para medir o grau de desordem de um sistema, foi definida a
grandeza termodinmica entropia, representada pela letra S.
Quanto maior a desordem de um sistema, maior a sua entropia.