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Arqueologia Bíblica

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ARQUEOLOGIA

BBLICA

O QUE
ARQUEOLOGIA?
ARQUAIOS (grego)= ANTIGO
LOGOS= ESTUDO

Arqueologia o
estudo de vestgios de
civilizaes antigas, e
tambm , das
interpretaes dessas
civilizaes.

FASES DA
ARQUEOLOGIA
A. Fase das Peregrinaes
B. Fase dos Caadores de Tesouros (18101890)
C. Fase da Arqueologia Cientfica

Fontes Gerais:
Expostas: so vestgios antigos observados sobre a
superfcie da Terra.
Exs.: templos,
monumentos.

ziggurat

(torres),

pirmides,

Parcialmente cobertos: so, principalmente, runas


de cidades.
Totalmente cobertos: so vestgios soterrados. Neste
caso, temos os agentes do soterramento:

(Cont.)
eroso elica: (principal) provocada pelo
transporte de areia pelo vento.
-

- erupo vulcnica.
- construo de Tell: um Tell uma
montanha
artificial,
resultado
da
construo de uma cidade sobre as runas
de outra cidade.

Fontes Especiais:
So fontes que apresentam escritas. Os
maiores so tijolos, ou tabuinhas de argila,
pergaminhos, papiros, moedas.
Em muitos casos, tambm
inscries em paredes e monumentos.

aparecem

Havia tambm os OSTRACOM, que eram


fragmentos de cermica, principalmente, em
forma de conchas, utilizados por pessoas pobres
para confeccionar alguns documentos.

(Cont.)
Os PERGAMINHOS so mais recentes,
sendo
utilizados
primeiramente
pelos
Ptolomeus em 250 a.C. Por serem de couro,
eram caros, e quando um documento j no
tinha validade, era reutilizado, apagando-se o
que havia sido escrito anteriormente.
Assim, um pergaminho passava a se
chamar PALIMPSESTO.

DESCOBERTAS QUE MUDARAM


A HISTRIA DA ARQUEOLOGIA
Entre
os
primeiros
objetos
encontrados e levados para Europa,
est a PEDRA ROSETA, encontrada
no Egito, na cidade de Roseta, pelo
exrcito de Napoleo. Essa pedra
continha 3 inscries, nas seguintes
lnguas:
Hierglifo (14 linhas restantes)
Demtico (32 linhas)
Grego (52 linhas)

PEDRA DE ROSETA
(CONT.)
Levada Frana, foi estudada por
CHAMPOLION FRANOIS. Ele
que j conhecia o grego, com algum
esforo decifrou o demtico e notou
que as duas mensagens eram
semelhantes. Notou ainda que o nome
do REI PTOLOMEU encerrava as
mensagens e que estas eram
equivalentes .

Hierglifos Egpcios

OS FILHOS DE JAC NO EGITO

A estada dos hebreus no Egito, foi confirmada por descobertas


de uma expedio da Universidade de Pensilvnia, em
Bethshean, na Palestina. Os exploradores acharam uma pedra
com inscries de Ramss II, em que se registra que esse rei,
identificado como Fara que oprimiu os hebreus, escolheu
certos semitas e os fez construir em sua honra a cidade de
Ramesses, no delta oriental do Nilo.
Isto confirma xodo 1:11: Edificaram a Fara cidades de
tesouros, Pitom e Ramesses.

TERRA DE GSEN
A terra de Gsen, ou Gessem, onde se
estabeleceram os hebreus at sua libertao, era
igualmente posta em dvida. Em 1885 Edouard
Naville descobriu uma esttua do Ramss II com
inscrio que revelava ser o nome antigo dessa
regio Kesem, pronunciado pelos hebreus Gsen.
Pelas runas do Egito pode-se hoje acompanhar a
peregrinao dos hebreus at ao Sinai.

Papiro de Ipwer
Trata-se da orao sacerdotal de um certo
egpcio chamado Ipwer que reclama junto ao
deus Horus as desgraas que assolavam o
Egito. Entre elas ele menciona o Nilo se
tornando em sangue, a escurido cobrindo a
terra, os animais morrendo no pasto e outros
elementos que lembram muito de perto as
pragas mencionadas no xodo.

ESCRITA
CUNEIFORME
As inscries Assrias, Medas e Persas,
possuam caracteres cuneiformes desconhecidos
humanidade at 1835, quando um oficial da
marinha ingls, Henry Rawlinson, descobriu
em Behistum, aldeia persa, uma curiosa
inscrio. Havia uma rocha de mais de
quinhentos metros de altura e a inscrio
achava-se a 150 metros da base.

Cuneiforme Escrita em
formato de cunha.
Pctogrfica e logogrfica.

Rawlinson conseguiu, correndo muito


perigo com cordas e escadas, transcreve-la
em 4 anos de trabalho no seu tempo livre, e
descobriu que assim como a Pedra de
Roseta, havia a mesma inscrio em 3
idiomas. Conhecendo uma delas (persa)
pde, depois de 18 anos de esforos,
decifrar as duas outras: meda e babilnica.

Belsazar, Incorreo Bblica?


Belsazar mencionado no captulo 5 do livro de Daniel.
O profeta afirma que, quando Babilnia caiu sob o domnio
dos medos e persas, cerca de 2.500 anos atrs, a cidade era
governada por Belsazar, um fato aparentemente no muito
conhecido em seus dias ou nos sculos que se seguiriam. A
histria secular sustenta que o pai de Belsazar, Nabonido,
foi o ltimo rei, pois ele ainda vivia quando o Imprio caiu.
Herdoto, o historiador grego, que viveu menos de um
sculo aps o colapso de Babilnia, diz que Nabonido
governou at o final de seu reino.

"A Persian Verse Account of


Nabonidus".
O tablete diz que, embora Nabonido continuasse como
rei, ele, quando se ausentava da capital, partilhava seu
reinado com o filho mais velho, Belsazar. Daniel,
familiarizado com os negcios da casa real, estava a par
desse detalhe, sem dvida alguma.
Aqui esto as palavras da crnica real traduzida por
Sidney Smith: "Ele [Nabonido] confiou o
acampamento a seu filho primognito [Belsazar]; as
tropas da terra confiou-as a ele. Ele desamarrou sua
mo; ele lhe confiou seu reinado."

ABRAO E SARA
Em 1902 o explorador francs Morgan encontrou entre as
runas de Susa, a cidade bblica de Ester, uma laje contendo
inscries que consistiam nas lei codificadas por Hamurabi.
(Esta no Museu do Louvre, em Paris). Hamurabi foi
contemporneo de Abrao, e uma de suas leis permite a
senhora dar ao marido uma serva como segunda esposa, e a
demisso desta quando agir com desdm ou rancor para
com a esposa principal.
Isto mostra o grau de civilizao daquele tempo,
corroborando com as declaraes da bblia a este respeito,
pois os crticos diziam que as declaraes da bblia, nesta
poca, no se harmonizava com a civilizao da poca.

TERRA DE GSEN
A terra de Gsen, ou Gessem, onde se
estabeleceram os hebreus at sua libertao, era
igualmente posta em dvida. Em 1885 Edouard
Naville descobriu uma esttua do Ramss II com
inscrio que revelava ser o nome antigo dessa
regio Kesem, pronunciado pelos hebreus Gsen.
Pelas runas do Egito pode-se hoje acompanhar a
peregrinao dos hebreus at ao Sinai.

OS HETEUS
A Escritura Sagrada fala vrias vezes nos heteus, como em
Gnesis 23:8-16; 26:34; e II Samuel 11. A crtica por muito alvejou
esses registros j que em nenhum documento se encontrava
citaes a este povo.
Em 1887 uma pobre camponesa, ao cavar a terra,
encontrou alguns tijolos os quais vendeu para conseguir algum
dinheiro. Outros ali desenterraram
cerca de quatrocentos
ladrilhos semelhantes, que eram disputados por ofertas fabulosas
e se acham hoje divididos entre os museus de Berlim, Londres,
Cairo etc. So os famosos Ladrilhos de Tel-el-Amarna, nome do
local onde foram encontrados.

(Continuao)
Deste achado diz Huffman: Os ladrilhos de
Tel-el-Amarna so de valor inaprecivel, por
motivo da luz que fazem incidir sobre as
condies polticas do Egito e da sia naquele
tempo. Os estudiosos da Bblia, porm, tem
neles um interesse peculiar, por isso que fazem
referncias a no menos que vinte cidades
mencionadas no Velho Testamento, e a Jerusalm
e seu rei, que era vassalo do Egito.

O OURO DO EGITO
Os captulos 25 e 28 do xodo fala que na
construo do tabernculo por parte dos
hebreus, houve uma grande quantidade de
ouro e prata.
Os crticos dizem que estes metais no
poderiam ter abundado no Egito.

Vejam o que diz o Lord Carnarvon, que com sua


comitiva descobriu o tmulo de Tut-Ank-Amen:
Ali estavam carros, cetros, diademas, relicrios, tronos, mscaras,
amuletos, espadas e bainhas, leques, fivelas, colares, anis, presilhas,
contas, alfinetes, pregos, adagas, corseletes, sandlias, luvas, vasos,
esttuas, caixinhas de perfume, pendentes, brincos, tamboretes, placas,
braceletes e muitos outros objetos similares, todos de ouro macio ou
cobertos de grossas chapas de ouro ou prata. O sarcfago no qual jazia o
corpo do rei, era de ouro macio. Este fara era um dos mais jovens e
menos ilustres dos monarcas egpcios, e natural concluir que os tmulos
de seus famosos antepassados fossem mobilados mais custosamente ainda.
Mas, infelizmente, o sepulcro de Tut-Ank-Amen , o nico que no estava
completamente despojado por saqueadores. Encontrou-se ali um ladrilho
em que um correspondente de Fara fala no Egito como uma terra em que
o ouro abundante como o p, tendo o mesmo vindo das terras do sul.

NUZI
As divindades domsticas representavam smbolos de
propriedade (Gn 31:34). . Eram passados aos herdeiros os dolos
do lar como representao da posse da herana (por isso, Raquel
e Lia roubaram os dolos do pai, Labo). Aparentemente o delito
parecia ter um fim religioso, mas antigos cdigos de lei
sumerianos revelaram que naquela poca a posse de pequenos
dolos do lar (comumente chamados de Terafim) era o certificado
de propriedade que algum precisava para firmar-se dono de uma
terra. Caso os dolos fossem parar nas mos de outra pessoa, essa
se tornava automaticamente a proprietria dos terrenos que eles
demarcavam.

Quando um casal no tinha filhos,


poderiam adotar um servo, e este se
tornava o herdeiro. A esposa podia, caso
fosse estril, oferecer a sua serva para que
tivesse filhos. Os pais quando perto da
morte, diziam uma bno ou faziam um
testamento aos filhos.

COMO UMA CABRA MUDOU A


HISTRIA

O rolo do livro de
Isaas, encontrado
na caverna
1=1Qsa

ERROS DE TRANSMISSO DO TEXTO


BBLICO QUE NO COMPROMETEM A
AUTORIDADE BBLICA
Haplografia = Escrever uma letra, slaba ou uma palavra uma
vez, quando se deveria ter sido escrito mais de uma vez. Ex.
Juiz. 20:13. BNYMN; BNY BNYM (benjamim, filhos de
benjamim).
Ditografia= Escrever duas vezes aquilo que se deveria escrever
apenas uma vex. Ex. Isa. 30:30. HSMY HSMY, no lugar de
simples HSMY. (fazer ouvir, fazer ouvir)
Metatese= trocar a posio certa das letras ou das plavras. Ex.
Isa. 32:19. HYR, no lugar de HYR (a floresta, a cidade)
Fuso= formar uma palavra de duas separadas. Ex. Ams 6:12

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