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Proteção Do Sistema Elétrico de Potência Geral

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Proteo do Sistema Eltrico

de Potncia
Gilberto de Sousa Bruno
Engenheiro Eletricista
Novembro / 2017
COORDENAO DA PROTEO
Num sistema eltrico quando ocorre um curto-circuito os equipamentos so
submetidos a elevadas correntes que podem danific-los ou diminuir-lhes a
vida til.
0 dano para o equipamento ser tanto menor quanto mais rpida for
interrompida a corrente de curto-circuito.
Uma caracterstica altamente desejada no sistema de proteo a rapidez

Num bom sistema de proteo, quando da ocorrncia de um defeito, deve ser desconectando do sistema
apenas o trecho (o menor possvel) necessrio, para a eliminao desse defeito. A essa caracterstica chama-se
seletividade.
FALHAS QUE PODEM OCORRER NA PROTEO
Relacionar algumas possveis causas de falhas na proteo principal:
PRINCIPAL:
Defeito mecnico no rel;
- Defeito na fiao do rel;
- Falta de c.c. para comando do disjuntor;
- Defeito na fiao do secundrio do TC;
- Erro nos ajustes do rel;
- Defeito do disjuntor. *
OBS.: 1) Nas falhas marcadas com * apesar de no serem do rel, consideramos
como falhas do sistema de proteo.
2) Existem muitas outras falhas possveis, alm das listadas.
Perguntas:
- Falhando a proteo principal como ficar o curto-circuito?
- - Colocar todos os equipamentos em risco?
PROTEO DE RETAGUARDA:

Ocorrendo um curto-circuito em P, e falhando a proteo principal R3, ento a corrente de


curto-circuito ser mantida at que d o tempo de atuao de R2. 0 rel R2 atua desligando o
disjuntor 4, eliminando o curto-circuito.
Para o esquema acima o rel R2 proteo de retaguarda das protees dos alimentadores.
Notas: 1)Sempre que houver a atuao da proteo de retaguarda haver alguma perda de seletividade e de
rapidez;
2) Sempre que um defeito sensibilizar a proteo principal, a proteo de retaguarda ser tambm
sensibilizada mas, face ao tempo de atuao, ser a principal que atuar eliminando o defeito. A proteo de
retaguarda se rearma.
Na fig. R2 retaguarda para curtos nos alimentadores e proteo principal para curtos na
barra de 13,8 kV.
PROTEO DE LINHAS:
REL DIRECIONAL DE SOBRECORRENTE:
PRINCPIO DE FUNCIONAMENTO DO ELEMENTO
DIRECIONAL

1) Curto entre A e B: os dois "rels" (wattmetros) "vem";

2) Curto direita de B: o rel A "v"; o rel B bloqueia (o defeito foi s


suas 11 costas");

3) Curto esquerda de A: o rel B "v"; o rel A bloqueia.


REL DE DISTNCIA
Torna-se difcil, e por muitas vezes impossvel, conseguirmos coordenao apenas
com rels de sobrecorrente, quando temos sistemas com diversos pontos e
diversas fontes.
IMPEDNCIAS VISTAS DE PONTOS DIFERENTES PARA UM MESMO CURTO (NUM
MESMO PONTO)

- A tenso no ponto de curto 0 e aumenta, conforme se aproxima da fonte;


- A corrente a mesma ao longo da linha;
- Em cada ponto da linha a impedncia ser dada por:

- Logo Zp ser mximo prximo a fonte, e zero no ponto de curto.


Para que o rel atue h necessidade de:
O ELEMENTO DIRECIONAL NO REL DE DISTNCIA

R1 - "s enxerga at B"


R3 - "s enxerga at W
R2 - "s enxerga at K
R4 - "s enxerga at B"

Suponhamos um curto em P,
R1 -no atua, direcionalidade correta, mas no h subimpedncia suficiente;
R2 - no atua, direcionalidade oposta;
R3 - atua;
R4 - atua.

Agora analise voc um curto em P2.


FILOSOFIA DA PROTEO DE DISTNCIA

Em princpio o rel R1, deve "enxergar" apenas faltas na linha AB. Se o ajustarmos
conforme a figura acima, conforme as caractersticas das faltas, o rel poder no "ver"
um curto em P2, OU poder ver um curto em P1. De todo jeito, dois comportamentos
indesejveis.
Na realidade, o rel dotado de 4 unidades de mnima impedncia, definindo o que
chamamos de zona I, zona II, zona III e zona IV.

Zona I - Ajustada para ver 85% da linha, com atuao instantnea;


Zona II - Ajustada para cobrir parte da linha adjacente, temporizada;
Zona III - Tempo maior que da zona Il;
Zona IV - Tempo maior que da zona III, no direcional.
VANTAGENS DA PROTEO DE DISTNCIA

Fornece proteo de retaguarda remota;


Maior sensibilidade;
Maior rapidez na eliminao do defeito;
Melhor seletividade.
Caractersticas tpicas tempo
/ corrente para rels de
tempo normal inverso - Tipo
IN
Arquitetura do rel computadorizado

TPs e TCs transdutores

Mdulos de interface

Sample and Hold

Multiplexador

Conversores analgico/digital
Processador.

* O suprimento de energia geralmente fornecido


por baterias
Rel Digital Diferencial L90
Tendncias Modernas na Proteo de Sistemas
A Comunicao de Dados e as Fibras pticas: Processo de
compartilhamento e trocas de informao. Cabos OPGW (Optical Ground
Wire).

O uso do GPS e dos PMUs (Phasor Measurements Units): Permitem as


concessionrias de energia a determinao de fasores de tenso e corrente
com relao a uma referncia fixa.

O uso da Transformada Wavelet e Ferramentas Inteligentes.

A Aplicao de Tecnologias Intranet.


Subsistemas do Sistema de Proteo
Caractersticas Funcionais dos Rels
Zonas de Proteo
Circuito primrio duplicado, proteo local e
proteo de retaguarda.
Proteo de Linhas de Transmisso
Ajuste do rel
H normalmente dois tipos de ajustes:
a. Ajuste de corrente: |Ip| atravs de tapes do enrolamento de atuao.
b. Ajuste de tempo: caracterstica no tempo pode ser deslocada ( atuao +
rpida, 10 + lenta).
Frequentemente desejvel se obter o tempo operacional dependente da
magnitude da corrente: caracterstica inversa, muito inversa, extremamente
inversa.
A escolha da caracterstica vai depender da aplicao.
Curva de tempo-inverso tpica de
um rel de sobre-corrente
comercial.
Rels direcionais
Rels de distncia
Proteo de transformadores
Caracterstica do rel diferencial percentual
Proteo de reatores e geradores
Proteo de barramento
Proteo de barramento
Modelos de linhas foram propostos, incluindo filtros
para compensar o efeito capacitivo das linhas.
Proteo Digital de Transformadores,
Mquinas Rotativas e Barramentos
Proteo Diferencial
Proteo Diferencial: Defeito Externo
Proteo Diferencial: Defeito Interno

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