Este documento discute os tipos e elementos constituintes de sistemas de ventilação. Sistemas de ventilação são compostos por ventiladores, dutos e elementos auxiliares como filtros e serpentinas. O documento descreve esses elementos e fornece exemplos de sistemas de ventilação simples e complexos, além de procedimentos para projetar sistemas, incluindo dimensionamento de dutos e cálculo de perda de carga.
Este documento discute os tipos e elementos constituintes de sistemas de ventilação. Sistemas de ventilação são compostos por ventiladores, dutos e elementos auxiliares como filtros e serpentinas. O documento descreve esses elementos e fornece exemplos de sistemas de ventilação simples e complexos, além de procedimentos para projetar sistemas, incluindo dimensionamento de dutos e cálculo de perda de carga.
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Este documento discute os tipos e elementos constituintes de sistemas de ventilação. Sistemas de ventilação são compostos por ventiladores, dutos e elementos auxiliares como filtros e serpentinas. O documento descreve esses elementos e fornece exemplos de sistemas de ventilação simples e complexos, além de procedimentos para projetar sistemas, incluindo dimensionamento de dutos e cálculo de perda de carga.
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Ventiladores
Tipos e constituição
Trabalho Elaborado por:
-Bruno Pereira -Nº1476 -23.2 Elementos Constituintes de Sistemas de Ventilação • Sistemas de ventilação têm funções variadas: • Promover a circulação de ar condicionado (resfriado ou aquecido) para manter conforto humano em ambientes • Remover ar contaminado de ambientes; • Remover, com auxílio de uma corrente de gás, particulado sólido gerado em processos industriais; • Promover a filtragem de ar de ambientes críticos, etc. • Um sistema de ventilação é constituído do(s) ventilador (es), dos dutos aos quais os ventiladores estão conectados, e inúmeros elementos auxiliares que têm função específica. • Os dutos, de forma similar às tubulações de um sistema de bombeamento, têm a função de conduzir, confinadamente, os gases de trabalho (muitas vezes o ar) entre as extremidades do sistema de ventilação. Um sistema de ventilação bem projetado é aquele que, minimizando custos de investimento e operação, distribui/exaure o gás, de acordo com as especificações, para/de vários ambientes ao qual está conectado, opera com perda de carga reduzida e não gera ruído intenso e prejudicial à saúde dos indivíduos que habitam sua área de atuação. Uma lista dos elementos auxiliares de um sistema de ventilação compreenderia: • dampers’ de controle, as ‘válvulas’ dos sistemas de ventilação, podem ser manuais ou automáticos, e são usados para controlar e ajustar a vazão do gás de trabalho e mesmo isolar elementos do sistema de ventilação, como é o caso dos ‘dampers’ corta-fogo; • filtros, aplicados para remover pó, particulado sólido, contaminantes e odor do escoamento de gás; • serpentinas de aquecimento e resfriamento, utilizadas em sistemas de condicionamento de ar e refrigeração para manter o ar na temperatura de conforto ou na temperatura especificada para o processo que ocorre no ambiente condicionado; • abafadores de ruído, aplicados para reduzir o nível de ruído produzido pelo ventilador; • caixas de mistura, utilizadas para misturar correntes gasosas diversas e garantir a especificação do gás insuflado no ambiente (por exemplo, o ar de retorno de um ambiente condicionado e o ar externo são misturados na caixa de mistura para garantir uma taxa de renovação especificada e manter em nível baixo a concentração de contaminantes, CO2, etc); • umificadores e desumidificadores, utilizados para controlar a umidade do ar insuflado em ambientes. Serpentinas de resfriamento são desumidificadores quando operam em temperaturas inferiores ao ponto de orvalho, causando a condensação da umidade do gás ventilado sobre sua superfície; Alguns Exemplos de Sistemas de Ventilação • Há sistemas de ventilação simples, constituídos pelo ventilador somente (os “circuladores de ar”, de teto, de coluna ou de mesa), os sistemas formados por um único ventilador e duto de insuflamento ou exaustão, ou mesmo um ventilador montado em um gabinete de dimensões reduzidas, onde há um filtro e uma sepentina de resfriamento ou de aquecimento de ar (o chamado ‘fan-coil’), e difusores nas extremidades de dutos de comprimento reduzido (ver esquema abaixo). Procedimentos para Projeto de Sistemas de Ventilação • O projeto de um sistema de ventilação simples, com um duto somente, sem ramificações, compreende: a fixação das dimensões do duto e o cálculo da perda de carga entre as extremidades, considerando-se os elementos auxiliares nele instalados; a seleção do ventilador, baseada nas condições operacionais e em critérios como a geração de ruído, tipo de acionamento, etc; Adeterminação do ponto de operação • O projeto de um sistema de ventilação complexo (com várias ramificações) consta de mais etapas: • Fixação da dimensão dos dutos, seleção de elementos auxiliares e cálculo da perda de carga (normalmente em um processo iterativo, pois os procedimentos estão interrelacionados), a partir do estabelecimento da vazão total e das vazões em derivações e ramificações; seleção do(s) ventilador(es) baseada nas condições operacionais (vazão, pressão total) e em critérios como a geração de ruído, forma da curva característica, tipo de acionamento, tamanho, etc; • A correção da curva característica do(s) ventilador(es) para o estado do ar na sucção; • Adeterminação do ponto de operação do sistema (vazão e pressão total do ventilador, e vazão e pressões ao longo dos dutos de insuflamento e retorno, principais, secundários e derivações, procedimento complexo que envolve a solução simultânea de um grande número de equações não-lineares; o projeto mecânico do sistema de dutos (traçado, seleção do material, sustentação e ancoragem, desenhos para construção e montagem), edistribuição de ar no ambiente a ser insuflado e/ou exaurido. Dimensionamento de Dutos: Critérios Gerais e o Cálculo da • Perda de Carga Quando se projeta um sistema de ventilação, a dimensão dos dutos é usualmente estabelecida a partir da vazão que escoa por ele, considerando critérios de acomodação no espaço disponível (por exemplo, no forro dos vários andares do edifício, ou sob o piso falso de um ambiente), economicidade, geração de ruídos e deposição de particulado sólido e pó. Para uma dada vazão pré-estabelecida, se o espaço permitir, um duto de grande diâmetro vai provocar perda de carga reduzida (baixo custo operacional, menor custo de investimento no ventilador), baixo nível de ruído (proporcional à velocidade do escoamento), mas poderá apresentar deposição de material sólido e poeira e, consequentemente, de ser um meio de cultura de bactérias, além de ter um custo inicial (investimento) elevado. Um duto de pequeno diâmetro, por outro lado, terá um custo inicial reduzido, a velocidade será superior à minima para provocar deposição de pó, mas ocasionará uma elevada perda de carga e alto nível de ruído. Como então estabelecer as dimensões dos dutos de ventilação, levando em conta estes múltiplos critérios? Note que, a menos do critério de acomodação no espaço disponível, todos os outros estão diretamente relacionados com a velocidade do escoamento. Coeficiente K de perda de carga em curvas de 90o. • Ramificações de saída (à esquerda ) e entrada (à direita)
• A perda de carga Zsing2 que ocorre no ramo principal de uma
derivação de saída (esquema à esquerda, na figura seguinte) é pequena, mas pode ser calculada por: •
• A perda de carga que ocorre na saída para a derivação,
Zsing3 é função do ângulo . A constante de perda de carga K pode variar entre 0,4 e 1,5, por exemplo, se o ângulo varia de 45o a 90o, mas depende também das velocidades no ramo e na derivação: Dimensionamento de Sistemas de Ventilação Simples • Para dimensionar sistemas de ventilação simples, isto é, aqueles que que não têm ramificações, constituindo-se somente dos dutos de aspiração e insuflamento (à montante e à jusante, isto é, antes e depois do ventilador), ou aqueles de baixa complexidade, isto é, que têm poucas ramificações, é suficiente utilizar o procedimento de cálculo conhecido como o método da velocidade. O método da velocidade utiliza os limites de velocidade em vários trechos do sistema de ventilação impostos por normas, como a NB- 10. As etapas do dimensionamento serão as seguintes: pré-seleção do ventilador baseada nas condições operacionais; a correção da curva característica; especificação dos limites de velocidade nos vários trechos do sistema e os valores-limite para as dimensões dos dutos neste trechos, e a determinação do ponto de operação do sistema. Exemplo de Pré-Dimensionamento de um Sistema de Ventilação • A título de exemplo, vamos pré-dimensionar o sistema de ventilação mostrado esquematicamente na figura seguinte. É um sistema com poucas ramificações, que insufla ar (Temp. ambiente, 20 oC) em 4 ‘ambientes’, com o intuito genérico de promover a renovação de ar. Desde que este é um sistema simples, com poucas ramificações, o método da velocidade será adotado para pré-dimensioná-lo. Um refinamento posterior pode ser realizado no dimensionamento, para reduzir a necessidade de provocar restrições no escoamento com atuação nos ‘dampers’ de trechos de menor perda de carga. Vale frisar novamente que o método da velocidade não deve ser utilizado para o dimensionamento final de sistemas de ventilação, a menos que o sistema seja simples, com poucas ramificações. As limitações deste método vão ficar claras na resolução do presente sistema. • Vamos considerar que o sistema esteja instalado em Campinas – SP, que tem uma pressão barométrica média de 950 mbar, o que resulta em uma densidade média do ar de 1,08 kg/m3 . Vamos considerar também que a vazão que deve ser insuflada em cada ambiente seja um requisito previamente estabelecido. Os ambientes estão representados FIM