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Depressão No Idoso

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Centro Universitário de Belo Horizonte – UNIBH

Graduação de Medicina
Geriatria
Belo Horizonte, 7 de maio de 2018

Depressão no Idoso
Discente: Lidia Assis Chaves
Docente: Daniel Rego
Indice
Conceito de Depressão
Quadros sindrômicos específicos
- Depressão maior
- Distimia
- Depressão subsindrômica
Fatores de risco depressão no idoso
Depressão causada por medicamentos
Depressão causada por outras doenças
Fatores de predisposição da Depressão no
idoso
Peculiaridades da apresentação clínica do
Idoso – “ velho ranzinza”
Depressão e demência
Tratamento 2
Conceito
Quadro com alterações psicopatológicas diversas que podem
diferir consideravelmente em relação à sintomatologia,
gravidade, curso e prognóstico.
É caracterizada pela presença de humor predominantemente
depressivo e/ou irritável e diminuição da capacidade de sentir
prazer ou alegria, podem estar seguidos de uma sensação
subjetiva de cansaço e/ou fadiga, acompanhados de
alterações do sono e apetite, desinteresse, pessimismo,
lentidão e ideias de fracasso.
(LIMA, 2016) 3
Conceito

Tristeza Depressão Luto

4
Prevalência de
1% a 2% Depressão em
Idosos em geral

Prevalência de
Depressão em Idosos que
10 a 12% frequentam centro de
saúde e ambulatório
Prevalência de
Depressão
25% subsindrômica nos
(CHAIMOWICZ, 2013)
idoso 5
Critério Diagnóstico: Depressão Maior
A. Cinco (ou mais) dos seguintes sintomas estiveram presentes durante o
mesmo período de duas semanas e representam uma mudança em relação
ao funcionamento anterior; pelo menos um dos sintomas é (1) humor
deprimido ou (2) perda de interesse ou prazer.
B. Os sintomas causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no
funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida
do indivíduo.
C. O episódio não é atribuível aos efeitos fisiológicos de uma substância ou a
outra condição médica.

6
(DSM-V, 2013)
Critério Diagnóstico: Depressão Maior
1. Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias, conforme indicado por relato
subjetivo (p. ex., sente-se triste, vazio, sem esperança) ou por observação feita por outras
pessoas (p. ex., parece choroso).
2. Acentuada diminuição do interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades na
maior parte do dia, quase todos os dias (indicada por relato subjetivo ou observação feita por
outras pessoas).
3. Perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo dieta (p. ex., uma alteração de
mais de 5% do peso corporal em um mês), ou redução ou aumento do apetite quase todos os
dias.
4. Insônia ou hipersonia quase todos os dias.

7
(DSM-V, 2013)
Critério Diagnóstico: Depressão Maior
5. Agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias (observáveis por outras pessoas, não
meramente sensações subjetivas de inquietação ou de estar mais lento).
6. Fadiga ou perda de energia quase todos os dias.
7. Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada (que podem ser delirantes)
quase todos os dias (não meramente autorrecriminação ou culpa por estar doente).
8. Capacidade diminuída para pensar ou se concentrar, ou indecisão, quase todos os dias
(por relato subjetivo ou observação feita por outras pessoas).
9. Pensamentos recorrentes de morte (não somente medo de morrer), ideação suicida
recorrente sem um plano específico, uma tentativa de suicídio ou plano específico para
cometer suicídio.

8
(DSM-V, 2013)
Critério de Diagnóstico de Distimia
A. Humor deprimido na maior parte do dia, na maioria dos dias, indicado por relato subjetivo
ou por observação feita por outras pessoas, pelo período mínimo de dois anos.
B. Presença, enquanto deprimido, de duas (ou mais) das seguintes características:
1. Apetite diminuído ou alimentação em excesso.
2. Insônia ou hipersonia.
3. Baixa energia ou fadiga.
4. Baixa autoestima.
5. Concentração pobre ou dificuldade em tomar decisões.
6. Sentimentos de desesperança.

C. Durante o período de dois anos (um ano para crianças ou adolescentes) de perturbação,
o indivíduo jamais esteve sem os sintomas dos Critérios A e B por mais de dois meses.
9
(DSM-V, 2013)
Depressão subsindrômica
Também conhecida como "depressão leve", "depressão subclínica" ou
"depressão menor’’
É Quando os idosos possuem sintomatologia clinicamente significativa para
depressão porém não preenchem diagnóstico para depressão maior.
◈ Pode manifestar-se de duas formas básicas:
uma variante do transtorno depressivo maior com uma menor quantidade de
sintomas e menor continuidade, e um quadro qualitativamente diferente, com
menor gravidade, menos quantidade de pensamentos suicidas ou sentimentos
de culpa e desvalia, e presença de preocupações hipocondríacas e o sentimento
de "estar cansado de viver.

(CHAIMOWICZ, 2013) 10
Transtorno depressivo induzido por medicamento
Um transtorno depressivo associado
ao uso de substância deve ter seu
início enquanto o indivíduo está
usando a substância ou durante a
abstinência.
Com mais frequência, o transtorno
depressivo tem seu início nas
primeiras semanas ou após um mês
de uso da substância. Depois que
esta é descontinuada, os sintomas
depressivos geralmente
desaparecem no período de dias a
várias semanas.

11
(FREITAS,2016)
Transtorno depressivo relacionado a uma doença

(FREITAS,2016)
12
Diagnóstico diferencial

(FREITAS,2016) 13
Fatores de Predisposição de depressão em Idoso

Os principais
fatores que podem
predispor
depressão são:
Solidão e
incapacidade
Física.  perda de
autonomia

(CHAIMOWICZ, 2013;FREITAS,2016 ) 14
Peculiaridades da apresentação clínica no Idoso

(CHAIMOWICZ, 2013) 15
Depressão e demência
◈ A relação entre depressão e demências pode se dar de três formas
principais:
1.podemos encontrar prejuízo cognitivo entre pacientes deprimidos sem
demência;
2.a depressão pode funcionar como fator de risco para a demência ou
representar o início de um quadro demencial;
3.ou podemos estar diante de uma comorbidade entre transtorno depressivo e
demência.
◈ Na depressão, não costuma haver apraxia ou afasia da linguagem durantes os testes
◈ O paciente não costuma responder a estímulos positivos ou prazerosos
◈ O déficit cognitivo costuma entrar em remissão com a farmacoterapia
16
(FREITAS,2016)
Tratamento

(FREITAS,2016) 17
Alerta: Pode haver
tentativas de suicídio
em pacientes graves
no início do
Tratamento.
(ganho de energia x
sintomas negativos
presentes)

OBS: Duloxetina,60 mg - Bom para tratar depressão associada com dor crônica (CHAIMOWICZ, 2013) 18
Tratamento

Período Mínimo de
tratamento 1 episódio:
6 a 12 meses

Segundo episódio:
até 2 anos

(CHAIMOWICZ, 2013) 19
Obrigada

20
Referências
Kok RM, Reynolds CF. Management of Depression in Older AdultsA Review.
JAMA. 2017;317(20):2114-2122. doi:10.1001/jama.2017.5706
LIMA, Ana Maraysa Peixoto et al. Depressão em idosos: uma revisão
sistemática da literatura. Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção, Santa
Cruz do Sul, v. 6, n. 2, abr. 2016. ISSN 2238-3360. Disponível em: . Acesso em:
5 maio 2018. doi:http://dx.doi. org/10.17058/reci.v6i2.6427.
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Diagnostic and Statistical Manual of
Mental Disorders, Fifth Edition (DSM-V). Arlington, VA: American Psychiatric
Association, 2013.
CHAIMOWICZ, Flavio. Saúde do Idoso. NESCON/UFMG - Curso de
Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família. 2.ed. Belo Horizonte:
Nescon/UFMG, 2013. 179p.
Freitas & Py. Tratado de Geriatria e Gerontologia, 4a ed., Rio de Janeiro, 2016. 21

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