Controle Químico - Parte II
Controle Químico - Parte II
Controle Químico - Parte II
Pragas
◦ Neurotóxicos
◦ Outros
Fagodeterretes
Desintegradores do mesêntero
Mecanismo de Ação dos Inseticidas
Corpo celular
Dendritos Axônio
Mecanismo de Ação dos
Inseticidas
Mecanismo de Ação dos Inseticidas
Neurotóxicos
◦ Atuam na Transmissão Sináptica
Inibidores da enzima acetilcolinesterase
◦ organofosforados e carbamatos
Agonistas da acetilcolina
◦ nicotina, neonicotinóides e spinosinas
Antagonistas da acetilcolina
◦ cartap
Agonistas do GABA
◦ avermectinas e milbemicinas
Antagonistas do GABA
◦ ciclodienos e fenil-pirazois
Mecanismo de Ação dos Inseticidas
Neurotransmissores
Sinapse Axônio
Membrana
Membrana Pós-sináptica
Pré-sináptica
Canais de Na+
Receptor de ACh
Canais de Cl-
Síntese & liberação
de neurotransmissor :
Enzima acetilcolinesterase
Acetilcolina
(Acetilcolina Ác. Acético e Colina)
Inibidores de Acetilcolinesterase
Enzima:
Acetilcolinesterase
Membrana
Membrana Pós-sináptica
Pré-sináptica
Receptor de ACh
Síntese & liberação
de neurotransmissor : Fosforados e Carbamatos ligam-se
Acetilcolina à Acetilcolinesterase, inibindo a
sua ação
Membrana
Membrana Pós-sináptica
Pré-sináptica
Receptor de ACh
Síntese & liberação Os neonicotinoides imitam o
de neurotransmissor : neurotransmissor excitatório
Acetilcolina (acetilcolina)
Membrana
Membrana Pós-sináptica
Pré-sináptica
Receptor de ACh
Síntese & liberação
de neurotransmissor : O spinosad liga-se ao receptor nicotinérgico
Acetilcolina de acetilcolina (em sítio distinto da ligação
por neonicotinoides) provocando uma
mudança na conformação
Antagonistas da acetilcolina
◦ Cartap
Cartap tem ação contrária à da acetilcolina
Compete com a acetilcolina pelos seus receptores
Conhecidos também como bloqueadores dos
receptores nicotínicos da acetilcolina
A intoxicação é observada a partir da interrupção
da transmissão de impulso nervoso.
Principais sintomas: paralisia e eventual morte.
Inibidores de Acetilcolinesterase
Enzima:
Acetilcolinesterase
Membrana
Membrana Pós-sináptica
Pré-sináptica
Receptor de ACh
Síntese & liberação
Cartap compete com a acetilcolina
de neurotransmissor :
pelos seus receptores e tem ação
Acetilcolina
contrária à da acetilcolina
interrompendo a transmissão de
impulso nervoso
Sinapse Axônio
Membrana
Membrana Pós-sináptica
Pré-sináptica
Canais de Na+
Receptor de ACh
Canais de Cl-
Síntese & liberação
de neurotransmissor :
Enzima acetilcolinesterase
Acetilcolina
(Acetilcolina Ác. Acético e Colina)
Mecanismo de Ação dos Inseticidas
Neurotransmissores
Antagonistas do GABA
◦ Ciclodienos e fenilpirezóis
Agonistas do GABA
◦ avermectinas e milbemicinas
Canal de Potássio
Na+ Membrana do Axônio
K+
Corte transversal
de uma célula
nervosa
Canal de Cloro
Canal de Sódio
Corte transversal
de uma célula
nervosa
Canal de Sódio
Canal de Sódio
Neurotóxicos
Moduladores de Canais de Na
◦ piretroides e DDT
Bloqueadores de Canais de Na
◦ oxadiazinas
Modo de Ação no Sistema
Muscular
32
Mecanismo de Ação dos Inseticidas
Agonistas de Ecdisteróides
Agonistas de Ecdisteróides
◦ MACs (p.ex. tebufenozide e methoxyfenozide)
Mecanismo de Ação dos Inseticidas
◦ Inibidores da ATPase
◦ p.ex. propargite e diafentiuron
** sítio II
Mecanismo de Ação dos Inseticidas
Outros
◦ Pimetrozine
◦ fagodeterrentes - causa bloqueio na alimentação de insetos
sugadores, paralisando a glândula salivar dos afídeos.
◦ Azadirachtina
◦ ação fagodeterrente e hormonal
Preparo da Calda
Aplicação
Rótulo de Defensivo Agrícola
Rótulo de Defensivo Agrícola
Rótulo de Defensivo Agrícola
Rótulo de Defensivo Agrícola
Classificação Toxicológica dos
Defensivos Agrícolas
Classificação Toxicológica dos
Defensivos Agrícolas
Requisitos para Escolha do
Inseticida
1) Alvo de controle (identificação);
2) Modo de ação do agroquímico;
3) Época do ano;
4) Nível populacional;
5) Formulação mais adequada;
6) Seletividade aos inimigos naturais;
7) Equipamento disponível.
Sr. Shunji Nishimura
APLICADORES DE INSETICIDAS
Polvilhadeira
São máquinas providas de um depósito com
agitador mecânico, uma moega de
alimentação e um regulador de saída do pó
que é impulsionado pela corrente de ar,
produzida por diversos processos,
dependendo do tipo de máquina.
Classificação:
1. Manual
2. Motorizada
3. Tratorizada
4. Avião
Polvilhadeira
Polvilhadeira
Polvilhadeira
Polvilhadeira
Polvilhadeira
Vantagens:
1. Baixo custo na operação.
2. Alto rendimento.
3. Facilidade de adaptação as várias culturas e
estádios da mesma cultura.
4. Mão-de-obra menos qualificada.
Desvantagens:
1. Maior consumo de inseticida (gasto).
2. Mais facilmente lavado (perda= menos eficiente).
3. Deposição irregular (ineficiência).
4. Sensível à ação do vento (deriva= perda=
contaminação).
Granuladeira
Constam de depósito com moega de
alimentação e regulador de saída,
podendo ter agitador ou não.
Classificação:
1. Manual
2. Tração animal
3. Tratorizada
4. Avião
Granuladeira
Granuladeira
Fotos: Dr. Wilson Novaretti
Granuladeira tratorizada
Granuladeira tratorizada
Granuladeira tratorizada
Granuladeira
Vantagens:
1. Deposição mais uniforme que os pós.
2. Facilidade de manuseio.
3. Pequena influência do vento.
4. Maior segurança ao aplicador.
5. Menor gasto com inseticida.
Desvantagens:
1. Emprego limitado.
2. Dificuldade de obtenção.
3. Escassez de inseticidas nessa forma de
aplicação.
Pulverizadores
São máquinas nas quais o líquido é
bombeado sob alta pressão para o bico e
parte-se ao ser lançado ao ar, por
descompressão. Constam de tanque ou
depósito, bomba, câmara de ar, tubulações,
bico e registro, contendo reguladores de
pressão ou não.
Classificação:
1. Manual
2. Motorizado
3. Tratorizado
Pulverizadores Manuais e Motorizados
Pulverizadores Tratorizados
Pulverizadores Automotrizes
Pulverizadores
Vantagens:
1. Menor gasto de inseticida.
2. Maior adesão do inseticida à planta.
3. Menor influência do vento.
4. Facilidade de aquisição de inseticida.
Desvantagens:
1. Aparelhos mais caros.
2. Menor rendimento.
3. Maior consumo de água.
4. Exigência de mão-de-obra especializada.
5. Maior perigo de intoxicação.
Atomizadores
As partículas produzidas pelos
atomizadores não enfrentam o ar, mas são
carregados em turbilhonamento até o
local de sua deposição, pela corrente de ar
produzida pela ventoinha.
As partículas, em revolução no ar,
atingem uma superfície foliar maior do
que a conseguida com outro aparelho,
atingindo melhor a face inferior da folha.
Atomizadores
Atomizadores
Atomizadores
Atomizadores
Atomizadores
Vantagens:
1. Fácil operação.
2. Pequeno desgaste.
3. Alto rendimento.
4. Baixo volume de água.
5. Maior adesividade da partícula.
6. Menos mão-de-obra.
7. Menor gasto com inseticidas.
8. Menor influência do vento.
9. Maior facilidade de aquisição dos inseticidas.
Desvantagens:
1. Aparelhagem cara.
2. Necessidade de mão-de-obra especializada.
3. Assistência mecânica.
4. Não aplicável a qualquer cultura.
(Termo) Nebulizadores
O tipo mais comum consiste no
aquecimento de óleo mineral e arraste da
partícula por uma corrente de ar quente.
Consiste na divisão do líquido a um
diâmetro na ordem de 50µ denominada
ultra baixo volume (UBV), e, devido as
características do aparelho aplicador, as
gotas ficam mais afastadas entre si, em
comparação com as aplicações
convecionais.
Termonebulizadores
Nebulizadores
Vantagens:
1. Eficiente capacidade de penetração.
2. Baixo volume de líquido empregado.
3. Alto rendimento.
4. Melhor distribuição dos inseticidas.
Desvantagens:
1. Decomposição da partícula pelo calor.
2. No caso de UBV, limitação em
determinadas situações.
3. Baixo período de controle (sem resíduo).
Aplicação Aérea
Desvantagens:
1. Viável somente em grandes áreas.
2. Sofre maior influência de fatores climáticos.
3. Os perigos de deriva são maiores.
4. Só trabalha durante o dia.
Aplicadores em Drench
Aplicadores em Drench
Aplicadores em Drench
Aplicadores de Inseticidas Puros
Agroquímicos:
Devem ser utilizados de forma criteriosa, senão:
Produto A S S
S S R
S Após S
S R S SS R
S R R
S S S S
Aplicação
S RS S R
Produto A
SRS R
S S S R
S R Após
S R S SS R R
R R Falhas no
R S SS Aplicação
S R
SS R S R R Controle !!!
S R
8
6 Brevipalpus
phoenicis
5
2
1 10 100 1000 10000
Ausênciade
R R S
S S
R R S R Pressão de S R
R S RS S
S R S R Seleção S
S S
S
R S
R RR S R R S R
R S S S S S SS
R R R S
S S S
R S R
S
Estágio 1 Estágio 2
Reestabelecimento da Susceptibilidade
Produto B
SRS
R S S R Após a S
S SS S
RS S R
S Aplicação S
S RS S
Produto C R
RS S S
S SR Após a
R R
S S S
S SS S R Aplicação S R
R S S
Sistema Nervoso Respiração Celular
a. Moduladores de Canais de Na +
a. Inibidores da fosforilação
Piretróides/Éster Nor-Pirétrico oxidativa
b. Inibidores da Acetilcolinesterase (impede formação de ATP)
Organofosforados e Carbamatos
Organoestânicos
c. Ativadores de Canais de Cl-
Abamectin Dinitrofenóis
d. Agonistas da Octopamina b. Inibidores da fosforilação
Amitraz oxidativa
(desacoplamento de prótons)
Clorfenapir
c. Inibidores do transporte de
elétrons
Fenpyroximate, Pyridaben (Sítio I)
d. Inibidores da ATPase
Propargite
Reguladores de Crescimento
Spirodiclofen
de Ácaros
O
O
O
O Cl
Cl
Hexythiazox, Flufenoxuron O
O
Mistura de Produtos
Produto A + Produto B
Os indivíduos resistentes ao
produto A serão controlados
pelo produto B.
Os indivíduos resistentes ao
produto B serão controlados
pelo produto A.
Mistura de Produtos
Produto A + Produto B
100
% Mortalidade
Produto B
50 Produto A
0
Tempo
Recomendações Básicas para o
Manejo de Resistência
Conceito: