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Intoxicação Exógena

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Curso de Enfermagem

6.º período

INTOXICAÇÃO EXÓGENA

Professoras: Márcia, Luzimar e Katlem


Aluna: Adriana Rodrigues do Carmo e Dayane de Carvalho
INTRODUÇÃO

Intoxicação exógena é a manifestação, através de sinais e sintomas, dos


efeitos nocivos produzidos em um organismo vivo como resultado da sua interação
com alguma substância química. É o efeito nocivo que se produz quando uma
substância tóxica é ingerida ou entra em contato com a pele, os olhos ou as
mucosas.
As intoxicações constituem problema de saúde pública em todo o mundo,
particularmente na faixa etária pediátrica. Também, existem diferenças geográficas,
sociais, econômicas e culturais que determinam perfis diferentes entre os países.
Entre os mais de 12 milhões de produtos químicos conhecidos, menos de 3.000
causam a maioria das intoxicações acidentais ou premeditadas. Contudo,
praticamente qualquer substância ingerida em grande quantidade pode ser tóxica.
As fontes comuns de venenos incluem drogas, produtos domésticos, produtos
agrícolas, plantas, produtos químicos industriais e substâncias alimentícias.
INTOXICAÇÃO EXÓGENA

Os agentes tóxicos podem ser encontrados no:

 Ambiente: ar, água, alimentos, plantas, animais peçonhentos ou venenosos,


etc.

 Isolados: pesticidas, medicamentos, produtos de uso industrial, produtos de


uso domiciliar, etc.
MECANISMO GERAL DA AÇÃO TÓXICA

Interação com
molécula alvo
Agente Disfunções e
Distribuição Reparação
Tóxico lesões celulares
Alteração do
microambiente
biológico

Falha na Toxicidade
reparação
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA

• Classe 1 A: Extremamente tóxico. Algumas gotas podem matar uma pessoa.

• Classe 1 B: Altamente tóxico. Algumas gotas a uma colher de chá podem


matar uma pessoa.

• Classe 2: Regularmente tóxico. Uma colher de chá a duas colheres de sopa


podem matar.

• Classe 3: Pouco tóxico. Há necessidade de duas colheres de sopa a dois


copos para serem letais a uma pessoa.

• Classe 4: Muito pouco tóxicos. Há necessidade de dois copos a um litro para


serem letais.
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA

Cor da faixa

I - TARJA VERMELHA – Extremamente tóxicos.

II - TARJA AMARELA – Altamente tóxicos.

III - TARJA AZUL – Medianamente tóxicos.

IV - TARJA VERDE – Pouco tóxicos.


FORMAS DE INTOXICAÇÃO OU TIPOS
DE TOXICIDADE

(Quanto ao tempo de exposição)

 AGUDA: onde os sintomas surgem rapidamente, algumas horas após a


exposição excessiva, por curto período, a produtos altamente tóxicos. Podem
ocorrer de forma moderada ou grave, dependendo da quantidade do veneno
absorvido. Os sinais e sintomas são nítidos e objetivos.
 SUB-CRÔNICA OU SUB-AGUDA: ocasionada por exposição moderada ou
pequena a produtos altamente tóxicos ou medianamente tóxicos. Tem
aparecimento mais lento e os principais sintomas são subjetivos e vagos, tais
como dor de cabeça, fraqueza, mal-estar, dor de estômago e sonolência
 CRÔNICA: caracteriza-se por ser de surgimento tardio, após meses ou anos
de exposição pequena ou moderada a produtos tóxicos ou a múltiplos
produtos, acarretando danos irreversíveis como paralisias e neoplasias.
PRAGUICIDA - Conceito

Toda substância utilizada para minimizar o efeito de pragas.

( Invertebrados Vertebrados )

Atividades agrícola / pecuária

Ambiente urbano / doméstico


PRAGUICIDAS – Utilização

 Na atividade pecuária (saúde vegetal e animal),

 No ambiente doméstico (saúde animal e do homem),

 Como agentes terapêuticos (saúde vegetal, animal e do homem),

 Tornam-se contaminantes ambientais.


TOXICOLOGIA DOS PRAGUICIDAS

 Controle de pragas

 Aumento da produtividade

 Custo acessível

 Baixa toxicidade para organismos não alvo (Mamíferos)

 Presença de antídotos (Segurança???)

 Uso espúrio (Guerras, terrorismo, suicídio e etc...)

 Contaminação ambiental (Consequência)


CLASSIFICAÇÃO DOS PRAGUICIDAS
I- INSETICIDAS - é um tipo de pesticida usado para exterminar insetos, destruindo ovos e larvas,
principalmente.
Organoclorados / Organofosforados / Carbamatos / Piretróides /
Fumigantes / Abamectinas / Botânicos / etc.

II- HERBICIDAS - é um produto químico utilizado na agricultura para o controle de ervas


classificadas como daninhas.
“agrotóxico / defensivo agrícola”

III- FUNGICIDAS - é um pesticida que destrói ou inibe a ação dos fungos que geralmente atacam
as plantas.

IV- RODENTICIDAS - ou Raticida é uma substância de elevada toxicidade utilizada para


exterminar ratos e roedores em geral.

V- LARVICIDAS - é um tipo de agente químico ou biológico que destrói larvas. No caso do


mosquito da dengue, por exemplo, que o inseticida não consegue eliminar, torna-se necessário o
uso de um larvicida.

VI- OVICIDAS – substância que destrói ovos.


SINAIS E SINTOMAS DA
INTOXICAÇÃO
(ORGANO-CLORADOS)

EXEMPLOS: DDT, BHC, Aldrin, Endossulfan.

 Distúrbios neurológicos: Parestesias da língua, face e lábios, apreensão,


hiperexcitabilidade a estímulos, tonturas, distúrbios do equilíbrio (marcha),
tremores, fibrilações e espasmos musculares, mioclonias, convulsões tônico-
clônicas, confusão mental e coma.
 Ansiedade, alterações no EEG, artralgia, perda de memória.
 Vômito, cólicas abdominais, diarréia, salivação, dor retroexternal (mais
evidente em caso de ingestão).
 Perda de peso, anorexia, anemia, tremores.
 Diminuição drástica da espermatogênese.
 Carcinogênese.
 Mutagênese.
SINAIS E SINTOMAS DA
INTOXICAÇÃO
(ORGANOFOSFORADOS E CARBAMATOS)

EXEMPLOS:
- Organofosforados: Clorpirifós, Coumafós, Diazinon, Diclorvos (DDVP), Fenitrotion,
Fenthion, Supona (Clorfenvinfos) e Triclorfon (Metrifonato).
- Carbamatos: Carbaril, Propoxur, Aldicarb (Chumbinho) e Carbofuran.

 Sialorréia, lacrimejamento, náusea, vômito, diarréia, aumento de secreção


brônquica.
 Bradicardia, sudorese, fasciculação, tremores musculares, dispnéia, depressão
respiratória.
 Miose, hiperatividade, convulsões, coma e morte.
 Inibição tardia da esterase neurotóxica.

(Ataxia, paralisia de braços e pernas, parestesia)


SINAIS E SINTOMAS DA
INTOXICAÇÃO
(PIRETRÓIDES)

EXEMPLOS: Deltametrina e Permetrina.

Cutâneos – parestesia (ação direta nos nervos sensoriais periféricos). Dormência,


coceira, ardência ou formigamento da pele (insensibilidade da pele).
Dermatite alérgica, erupção com prurido, urticária na face, braços,
troncos e pernas.

 Olhos – dor, lacrimejamento, fotofobia, congestão, edema da conjuntiva, lesão da


córnea.

 Ingestão – dor epigástrica, náusea, vômitos prolongados com cólicas e diarréia.

Convulsões, coma e morte por paralisia respiratória.


MEDIDAS GERAIS DE
TRATAMENTO I
(DIAGNÓSTICO)

ANAMNESE: Identificar agentes – estabelecer horário – revistar paciente ou local.

 EXAMES LABORATORIAIS GERAIS: Hemograma – Glicose – Creatinina


Eletrólitos - Gasometria – Eletrocardiograma – Raio X.

 EXAMES LABORATORIAIS TOXICOLÓGICOS


MEDIDAS GERAIS DE
TRATAMENTO II
(MANEJO TERAPÊUTICO I)

 TERAPIA DE SUPORTE:
1. Manutenção dos sinais vitais (ventilação e cuidados com a PA).
2. Tratamento das complicações clínicas (convulsões e arritmias cardíacas).

 PREVENÇÃO DA ABSORÇÃO DOS AGENTES:


1. Descontaminação da pele (usar proteção).
2. Descontaminação gastrointestinal - até 04 h ( até 12h para opiáceos e
antidepressivos tricíclicos por reduzirem movimento e barbitúricos e
benzodiazepínicos pelo pH).
MEDIDAS GERAIS DE
TRATAMENTO III
(MANEJO TERAPÊUTICO II)

 INDUÇÃO DO VÔMITO:
1. Xarope de ipeca: VO 15ml crianças e 30ml para adultos.
2. Contra-indicações: menos de 1 ano, depressões, convulsões, perda de reflexos
do vômito, ácidos fortes ou álcalis (risco de perfuração do tubo digestivo).

 ASPIRAÇÃO E LAVAGEM GÁSTRICA:


1. Podem ser utilizadas mesmo em pacientes inconscientes.
2. Contra-indicações: intoxicações por ácidos ou álcalis, cânfora, estricnina.
3. Nas intoxicações por derivados de petróleo, lavagem somente após a intubação
traqueal.
MEDIDAS GERAIS DE
TRATAMENTO III
(MANEJO TERAPÊUTICO III)

 ADSORVENTES:
1. Substância – carvão ativado, 1g/kg (solução de 20% utilizada sempre após
emese ou lavagem)
2. Técnica – após a administração a retirada deve ser por aspiração com sonda
nasogástrica.
3. Caso de substâncias com circulação êntero-hepática o carvão deve ser
administrado a cada 4-6h. (fenob.,AD.,fenotiazínicos,teofilina.

 CATÁRTICOS:
1. Utilização discutível (apenas para substâncias de lib. lenta).
2. Medicamento – hidróxido de magnésio ( crianças 0,5ml/kg adultos 30 a 60ml)
(sol. de 70mg/ml de MgO).
MEDIDAS GERAIS DE
TRATAMENTO IV
(REMOÇÃO DO AGENTE EM CIRCULAÇÃO)

 DIURÉTICOS:
1. Objetivos – aumentar o fluxo urinário
2. Medicamentos – Soro fisiológico ou soro glicosado comcloreto de sódio;
furosemida (20-40mg EV); diurético osmótico (0,5-2g/kg, sol. a 20%, infusão de 30
a 60 min.).

 DIÁLISE: Indicada em caso de intoxicações severas.

 HEMOPERFUSÃO COM FILTRO DE CARVÃO ATIVADO: fenobarbital,


organofosforados, etanol, salicilatos...
DROGAS DE ABUSO - Conceito

Qualquer substância que modifica, aumenta, inibe ou


reforça as funções fisiológicas, psicológicas ou
imunológicas do organismo de maneira transitória ou
permanente.
DROGAS DE ABUSO - Utilização

 Satisfazer a curiosidade à respeito dos efeitos das drogas.

 Conseguir uma sensação de "fazer parte“ (Insegurança social).

 Expressar independência e/ou hostilidade (Contra os pais ou figuras de


autoridade).

 Ter experiências agradáveis, emocionantes, "criativas", "viajar", sair de si.

 Favorecer uma falsa sensação de relaxamento.

 Escapar de problemas, conflitos, dificuldades.

 A causa principal do início às drogas vem da família por vários motivos: Os


hábitos (E o comportamento por imitação, o exemplo); o controle e a sua falta, a
disciplina e a falta desta.
CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS DE
ABUSO
 Lícitas / Fumo, álcool, anfetaminas e etc.

 Ilícitas / Maconha, crack, cocaína, heroína, ácido lisérgico (LSD), solvente


(thinner)

- Podem causar dependência psíquica e/ou física .

- Dependência psíquica: É a condição na qual uma droga produz um sentimento de


satisfação e um impulso psicológico que requer o uso periódico ou contínuo da
droga.

- Dependência física: É um conjunto de distúrbios físicos quando o uso da droga é


interrompido; tais distúrbios são denominados síndrome de abstinência.
CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS
DE ABUSO
(DE ACORDO COM OS ESTÍMULOS NO SNC)

1. DEPRESSORAS: Benzodiazepínicos (tranqüilizantes, indutores ao sono,


etc.); Barbitúricos (anestésicos, sedativos, anti-convulsivantes, etc.); Ópio e
derivados (morfina, heroína, codeína de alguns xaropes, etc.).

2. ESTIMULANTES: Anfetaminas (inibidores do apetite); Nicotina (cigarro);


Cafeína (café, chá, etc.); Efedrina (descongestionantes); Atropina.

3. DESPERSONALIZANTES (Alucinógenos): Euforizante (cocaína, etc.);


Deprimentes (álcool, inalantes, etc.); Alucinantes (maconha, háxixe, LSD,
cogumelo, etc.)
DESPERSONALIZANTES - Tipos

 Euforizantes – Cocaína, crack.

 Deprimentes – Álcool, inalantes (cola de sapateiro, benzina)

 Alucinantes – Maconha, haxixe, LSD, cogumelo.


SINAIS E SINTOMAS DA
INTOXICAÇÃO
(COCAÍNA E CRACK)

Taquicardia, midríase, hipertensão, perspiração ou calafrios, náuseas ou


vômitos, evidências de perda de peso, agitação motora, depressão respiratória, dor
torácica ou arritmias, confusão mental e convulsões.

Euforia, mudanças na sociabilidade, aumento na atenção com


desconfiança, podendo chegar a idéias paranóides de estar sendo observado ou
perseguido, ansiedade, tensão, comportamentos estereotipados, julgamento
prejudicado, funcionamento social ou ocupacional prejudicado, rapidez na fala e
sensação de aumento de disposição, podendo chegar à inquietação.
CUIDADOS NA EMERGÊNCIA

Diminua os fatores estimulantes do ambiente, mantenha monitorização


dos dados vitais; tente manter a pessoa imóvel, diminua os ruídos e a luz. Faça
hidratação via oral, se possível. Tente manter-se e a vítima tranqüilos. Faça a
tranqüilização, conversando com a pessoa; use medicação apenas quando
necessário; use a força apenas em último caso. Faça a avaliação sistêmica e trate
sintomaticamente as conseqüências. Quando necessário, a utilização de
benzoazipínico (clordiazapóxido 25 a 100mg, podendo chegar a 300mg) e/ou
clorpromazida 25 a 100mg, podendo chegar a 300 mg.
SINAIS E SINTOMAS DA
INTOXICAÇÃO
(ÁLCOOL)

 Intoxicação Alcoólica Aguda (embriaguez).

Mudanças de comportamento, diminuição do julgamento, euforia, depressão,


labilidade emocional, irritabilidade, falta de coordenação motora, diminuição de reflexos,
impulsividade, diminuição do nível de consciência, agressividade, náuseas e vômitos.

RISCOS DO ABUSO

Emagrecimento, alterações gastrointestinais, dores musculares, disfunção


sexual, alterações cardiovasculares, convulsões, contusões, alterações neurológicas.
EM CASO DE COMA ALCOÓLICO

- Lavagem gástrica;

- Manutenção do dados vitais;

- Oxigenação;

- Correção do desequilíbrio hidreletrolítico;

- Administração de glicose a 50% EV e tiamina IM;

- Suporte ventilatório mecânico, se necessário;

- Hemodiálise, se a alcoolemia por superior a 500mg / 100ml.


CUIDADOS NA EMERGÊNCIA
(ÁLCOOL)

No atendimento do alcoolismo (pessoas que vem sofrendo e causando


prejuízos a si e aos outros, resultantes do abuso do álcool), há duas fases; a
primeira de desintoxicação, tratando a síndrome de abstinência; a segunda através
de, reorganização da vida do paciente, com a recuperação. A abstinência causa
desconforto, principalmente nos primeiros dias. A equipe profissional deve estar
capacitada para essa atenção.

Deve-se avaliar:
- intensidade doa sintomas de abstinência;
- nível da conseqüências orgânicas;
- nível da conseqüências psiquiátricas;
- nível de disciplina da família para ajudar.

De forma geral, só deverão ser internados os casos com dependência grave ou


complicações severas.
SINAIS E SINTOMAS DA
INTOXICAÇÃO
(INALANTES)
O usuário sente-se tonto e eufórico sente-se “alto”, como se estivesse
flutuando, com voz pastosa (língua enrolada), sonolência, olhos vermelhos, corisa,
anorexia, perda de sensibilidade ao frio, andar cambaleante.

RISCOS DO ABUSO

Lesões irreversíveis no córtex cerebral, na medula óssea (aplasia de


medula), nos rins e fígado (insuficiência), doenças pulmonares, parada cardíaca.

OBS: Na overdose ocorrem sinais de pânico, ansiedade, confusão e agressividade.


Olhos injetados de sangue, náuseas, convulsões e parada cardíaca, depois de
estresse físico. Risco de morte por asfixia. Desorientação, falta de coordenação
motora, andar cambaleante, violência. Depressão do Sistema Nervoso Central.
CUIDADOS NA EMERGÊNCIA
(INALANTES)

Levar a pessoa ao ar
fresco, ou administrar oxigênio;
tratar as respostas emocionais,
realizações de pânico, ansiedade e
agressividade, permanecendo
calmo. Monitorize a vítima
cuidadosamente pois as
complicações podem ser fatais.
Tratamento sintomático.
SINAIS E SINTOMAS DA
INTOXICAÇÃO
(MACONHA / HAXIXE)

Desmotivação e apatia, dilatação das pupilas, distorção na percepção de


tempo e espaço, fadiga, vertigens, sonolência, variação de humor, olhos
avermelhados, distúrbios de julgamento e percepção, aumento do apetite, vontade
de comer doces, “comportamento estranho”.

RISCOS DO ABUSO

Isolamento, desmotivação generalizada, distúrbios hormonais,


esterilidade, distúrbios imunológicos, gastrointestinais e cardiovasculares,
descompensação psíquica nos indivíduos predispostos.

OBS: Na overdose raramente apresenta sintomas bastante graves. Uma verdadeira


overdose não ocorre. Os problemas geralmente são causados por distúrbios
emocionais. A pessoa pode parecer quieta e ausente ou ansiosa e em pânico. Pode
estar hiperventilada ou apresentar sinais de choque com possível desmaio.
CUIDADOS NA EMERGÊNCIA

Geralmente não há necessidade de interferência. O tratamento será


sintomático; inclui tranqüilização. Em casos graves, deve-se tratar a vítima pelo
pânico e reações de ansiedade. Nesses casos há indicação de benzodiazepínicos.
SINAIS E SINTOMAS DA
INTOXICAÇÃO
(LSD, COGUMELO)

Náuseas, ilusões, alucinações intensas, “despersonalização”, distorção


na percepção do tempo e espaço, confusão mental, impulsividade, flutuação
emocional.

RISCOS DO ABUSO

Danos cerebrais, alterações cromossomicas, “surtos psicóticos”, “flashes”


das alucinações.

OBS: Na overdose ocorre impulsividade, hiperreflexia, flutuação emocional,


aumento da sensibilidade, taquicardia, olhos dilatados, fraqueza muscular,
tendência suicida, comportamento imprevisível, confusão mental. A pessoa pode
aparecer agitada e introspectiva, ansiosa, deprimida ou em pânico; apresenta pele
avermelhada e sudorese profusa, hiperventilação, pulso rápido, elevação da
pressão sangüínea, cólicas estomacais e hipertemia leve.
CUIDADOS NA EMERGÊNCIA

- Tratamento sintomático

- Cuidados especiais com a reação de ansiedade e pânico.

- Não há necessidade de tratamento específico.


“TODO CASO DE
INTOXICAÇÃO
EXÓGENA É DE
NOTIFICAÇÃO
COMPULSÓRIA”
FICHA DO SINAN PARA
INTOXICAÇÃO EXÓGENA
REFERÊNCIAS

 SILVA, F. A. Envenenamentos sob o ponto de vista Farmacológico –


Intoxicações Exógenas. Fundação Universidade Federal do Rio Grande.
Departamento de Ciências Fisiológicas. Setor de Farmacologia. Rio Grande. Maio,
2001.

 Ministério da Saúde. República Federativa do Brasil. Sistema de informação de


agravos de notificação (SINAN). Ficha de investigação de intoxicação
exógena. 2005

 http://www.cenpre.furg.br/intoxica.htm

 http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/artigos/519/drogas-de-abuso

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