Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Aula 04

Fazer download em ppt, pdf ou txt
Fazer download em ppt, pdf ou txt
Você está na página 1de 48

TRANSMISSÃO DE CALOR (TE0158)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
SEMESTRE: 2017.1
DOCENTE: MARIA ALEXSANDRA DE SOUSA RIOS
2

SUMÁRIO

• Conservação de energia e PLT

• Balanço de energia em uma superfície

• Relações com a Segunda Lei da Termodinâmica e a Eficiência de

Máquinas Térmicas

• Exemplos

• Exercícios
3

Conservação de energia e PLT


• A primeira lei também indica as formas nas quais, energia pode cruzar a fronteira de

um sistema.

• Para um sistema fechado (região de massa fixa), há somente duas formas:

transferência de calor através da fronteira e trabalho realizado pelo ou no sistema.

E acu
tot
 Q W

E acu
tot
= é a variação da energia total acumulada no sistema.

Conservação de energia em um
sistema fechado durante um intervalo
de tempo.
4

Conservação de energia e PLT

Conservação de energia em um volume de controle em um instante.


5

Conservação de energia e PLT

A massa, entrando ou saindo do volume de controle (VC), transporta

energia; este processo, chamado de advecção de energia, adiciona uma


terceira forma na qual a energia pode cruzar a fronteira de um volume de
controle.

O aumento na quantidade de energia acumulada (armazenada) em um VC,

deve ser igual à quantidade de energia que entra no VC menos a quantidade


de energia que deixa o VC.
6

Conservação de energia e PLT

Energia pode entrar e sair do VC devido: a transferência de

calor através da fronteira; ao trabalho realizado sobre ou pelo


VC e à advecção de energia.

Pode-se também formular a PLT tomando por base taxas. Em

qualquer instante, deve existir um equilíbrio entre todas as taxas


de energia, medidas em joules por segundo (W).
7

Conservação de energia e PLT

Eacu  Eent  Esai  E g


Eacu = variação das energias térmica e mecânica, acumuladas ao longo do intervalo de
tempo t ;
Eent , Esai = energia entrando e saindo do volume de controle;
E g = geração de energia térmica (através da conversão de energia química ou outra)

 dEacu 
Eacu   Eent  E sai  E g
dt
Equação para avaliação da conservação de energia em um volume de controle em um
instante.
8
9

Solução
Conservação da energia total

tot
dEacu
 E ent
tot
 E sai
tot

dt

Em regime estacionário, tem-se:

0  E ent
tot
 E sai
tot

Definindo as parcelas:

E ent
tot
 W Trabalho mecânico de entrada no envoltório cilíndrico

E sai
tot
 P  q Potência elétrica produzida (P) e a taxa de transferência de calor que deixa
o envoltório cilíndrico (q)
10

Solução

0  W  P  q

Com relação a taxa de transferência tem-se: q  W  P

O trabalho mecânico e a potência elétrica estão relacionados através das eficiências da caixa
de engrenagens e do gerador:
P  Wce ger

P  1   1 
Então: q   P  P   1  2,5  10 6
W    1
ce ger  
 ce ger   0,93  0,95 
q  0,33 106W

A transferência de calor ocorre por convecção e radiação a partir da superfície do envoltório


cilíndrico:
q  0,33 10 W  qconv  qrad
6
11

Solução

q  0,33 106 W  qconv  qrad


 D 2 
0,33 10 W   DL 
6

   Ts4  Tviz4   h(Ts  T ) 
 4 

Excel
12

Balanço de Energia em uma superfície

• Conservação de energia em uma superfície de um meio. Neste caso, as superfícies de

controle estarão localizadas em ambos os lados da fronteira física.

• Assim, utiliza-se somente os termos de superfície.

E ent  E sai  0

• Aplicando os modos de transferência, tem-se:

"
(qcond )  (qconv
"
 qrad
"
)0
"
qcond  condução do meio para a superfície de controle
"
qconv  convecção da superfície para um fluido
"
qrad  troca líquida de calor por radiação da superfície para a vizinhança

Balanço para conservação de energia na


superfície de um meio.
13

Exemplo
Humanos são capazes de controlar suas taxas de
produção de calor e de perda de calor para manter
aproximadamente constante a sua temperatura corporal de
Tc = 37 °C, sob ampla faixa de condições ambientais
(processo chamado de termorregulação). Com a
perspectiva de calcular a transferência de calor entre um
corpo humano e sua vizinhança, focamos em uma camada
de pele e gordura, com sua superfície externa exposta ao
ambiente e sua superfície interna a uma temperatura um
pouco abaixo da temperatura corporal, Ti= 35 °C (308 K).
Considere uma pessoa com uma camada de pele/gordura
com espessura L= 3 mm e com condutividade térmica
efetiva k= 0,3 W/(m∙K). A pessoa possui uma área
superficial de 1,8 m2 e está vestindo roupa de banho. A
emissividade da pele é = 0,95.
14

Exemplo

1. Estando a pessoa no ar em repouso a T= 297 K, qual é


a temperatura superficial da pele e a taxa de perda de
calor para o ambiente? A transferência de calor por
convecção para o ar é caracterizada por um coeficiente
de convecção natural h= 2 W/(m2∙K).

2. Estando a pessoa imersa em água a T= 297 K, qual é a


temperatura superficial da pele e a taxa de perda de
calor? A transferência de calor para a água é
caracterizada por um coeficiente de convecção h= 200
W/(m2∙K).
15

Tcorporal = 37 °C
Tinterna do corpo = 35 °C
Lespessura (pele/gordura) = 3 mm
k = 0,3 W/m∙K
Asuperficial = 1,8 m2
pele = 0,95

Análise da situação 1

Qual a Tsuperficial e a taxa?


16

Análise da situação 2
Transmitância = 0

hr   (Tsup  Tviz )(Tsup


2
 Tviz
2
)
17

Relações com a Segunda Lei da


Termodinâmica e a Eficiência
de Máquinas Térmicas
Reação de combustão: gás,
Fornecedor de calor óleo, carvão, biomassa, ...
Tq
Termosolar: concentradores,
placas de aquecimento, ...

Qentra

Máquina Térmica Wciclo

Qsai
Ambiente
Torres de resfriamento
TF (atmosfera)
Absorvedor de calor
Corpos d’água (rios, lagos,
etc)
18
CONCEITOS IMPORTANTES

Wliq  Wsai  Went (kJ)

Wliq
t 
Qent
ou

Qsai
t  1 
Qent

Representação esquemática de uma usina de potência a vapor. 19


CONCEITOS IMPORTANTES

 O limite teórico é representado pela máquina de Carnot.

 O ciclo de Carnot é composto por quatro processos reversíveis –


dois isotérmicos e dois adiabáticos.

Temperatura
Qcaldeira
2 3

Wbomb Wturbina Tc
t 1 
Tq
1 4
Qcondensador
t  f (Tc , Tq )
entropia
20
CONCEITOS IMPORTANTES

Temperatura
Qcaldeira
2 3

Wbomb Wturbina

1 4
Qcondensador
entropia

 Por ser um ciclo reversível, o ciclo de Carnot é o mais eficiente a


operar entre dois limites de temperatura especificados.

(25  273) (25  273)


 Analisemos as situações: t  1   0,201 t  1   0,614
(100  273) (500  273)
21
CONCEITOS IMPORTANTES

Conclusões
 Quanto maior for o T, melhor será o rendimento - Tmáximo
para um rendimento máximo;

 Como o rendimento da máquina de Carnot é função das


Temperaturas, quanto mais tempo se passar a alta
temperatura e a baixa temperatura nos reservatórios quente e
frio respectivamente, melhor será o rendimento;

 O ideal seria executar a etapa 2-3 (absorção de calor) a maior


T possível e no maior tempo possível e – a T constante, e a
etapa 4-1 (rejeição de calor) a menor T possível – a T
constante. Isso é feito no Ciclo teórico de Carnot.
22
Se o ciclo de Carnot é o mais eficiente,
por qual motivo não o utilizamos na
prática?

23
CONCEITOS IMPORTANTES

Preciso das etapas 2-3 e 4-1 executadas a T constante.


Região de mudança de fase  OK
Para gases  impraticável

Etapa 3-4: expansão na turbina, com formação de


gotas  abrasão na turbina (PROBLEMA)

2 3 Etapa 1-2: bombeamento da


mistura bifásica  (PROBLEMA)

1 4

24
CONCEITOS IMPORTANTES

E se executássemos o ciclo de Carnot de outra forma...

Etapas 3-4 e 1-2 agora podem ocorrer sem problemas,


pois estão fora do domo de vapor

2 3
Para atingir esse ponto, necessito de pressões
300 °C impraticáveis, pois tenho que comprimir
Temperatura

líquido (na RLC) para atingir a T especificada.


P > 105 bar

Região de difícil controle de T, pois


absorve-se calor e não queremos que a
25 °C T aumente. Difícil controle de T em
1 4 regiões monofásicas.

Entropia
26
CONCEITOS IMPORTANTES

Assim, o ciclo de Carnot da forma que apresentamos torna-se


impraticável. E o que seria praticável???

Impraticável Praticável – Ciclo de Rankine

2 3
Temperatura

1 4

Entropia

Etapas 4-1 e 4-1 são idênticas 27


CONCEITOS IMPORTANTES

O ciclo de Rankine torna praticável a parte de alta Temperatura

Impraticável Praticável – Ciclo de Rankine

2 3 Pressão máxima de trabalho


Temperatura

1 4

Entropia

No ciclo de Rankine faz-se uma absorção de calor (2-3) com mudança de


temperatura.
28
CONCEITOS IMPORTANTES

Ciclo de Rankine

"CICLO DE RANKINE: O CICLO IDEAL PARA OS CICLOS DE POTÊNCIA A VAPOR"


29
CONCEITOS IMPORTANTES

Ciclo de Carnot

30
CONCEITOS IMPORTANTES

Onde está sendo perdido rendimento???


Absorção de calor em T variável
T, °C Pontos de T – pontos de geração de entropia ou Ed

1 4
LS

s, kJ/kgK 31
32

Relações com a Segunda Lei da Termodinâmica e a Eficiência


de Máquinas Térmicas

Qualquer máquina térmica real, que necessariamente envolve processo

irreversível, terá uma eficiência inferior a eficiência de Carnot.

De acordo com a Termodinâmica, para a transferência de calor ocorrer

reversivelmente, esta tem que trabalhar com diferenças de Temperatura


infinitesimais entre reservatório e máquina térmica.

De acordo com a Transferência de calor, o fluxo térmico ocorre devido a um T.

Isso representa a irreversibilidade e reduz eficiência.


33

Relações com a Segunda Lei da Termodinâmica e a Eficiência


de Máquinas Térmicas

Tq  Tq ,i

T f ,i  T f
34

Relações com a Segunda Lei da Termodinâmica e a Eficiência


de Máquinas Térmicas

A eficiência de Carnot está baseada nas temperaturas internas Tq,i e Tf,i. Assim,

temos uma eficiência modificada que leva em conta processos reais


(irreversíveis) de transferência de calor.

Qsai qsai T f ,i
m  1   1  1
Qentra qentra Tq ,i

Definindo resistência térmica, tem-se:

qent  Tq  Tq ,i  / Rt ,q
T
Rt 
q qsai  T f ,i  T f  / Rt , f
35

Relações com a Segunda Lei da Termodinâmica e a Eficiência


de Máquinas Térmicas

Explicitando as temperaturas internas, tem-se:

Tq ,i  Tq  qent Rt ,q
T f ,i  T f  qsai Rt , f  T f  qent 1 m Rt , f

Assim,

T f ,i T f  qent 1   m Rt , f
m  1   1
Tq ,i Tq  qent Rt ,q

Tf
Ou m  1 
Tq  qent Rtot Rtot  Rt ,q  Rt , f
36

Relações com a Segunda Lei da Termodinâmica e a Eficiência


de Máquinas Térmicas

Análise

m = C se, Rt,f e Rt,q pudessem ser de algum modo infinitesimais ou zero ou qent = 0

m < C para valores reais (não nulos) de Rtot

Tf
m reduz a medida que Rtot ou qent  m  1 
Tq  qent Rtot

Potência produzida pela máquina térmica será:

 Tf 

W  qent m  qent 1  
 Tq  qent Rtot 
37

Relações com a Segunda Lei da Termodinâmica e a Eficiência


de Máquinas Térmicas

Análise

 Tf 

W  qent m  qent 1  
 Tq  q ent tot 
R 

Nota-se que para m = C o qent deverá ser zero. Para qent = 0, a produção de potência
será zero.

Assim, para aumentar a potência qent tem que ser aumentado à custa da
diminuição da eficiência. Para qualquer aplicação real o equilíbrio entre
maximizar a produção de potência e maximizar a eficiência deve ser
trabalhado.
38

Exemplo
39

Exemplo

Imagem da internet
40

Exemplo
A potência produzida será:
W
m   W  qent m 
qent
W  2500MW  0,6  1500MW
41

Exemplo

1°) Calcular a Rtot


3°) A potência produzida será:
K K
Rtot  Rt ,q  Rt , f  9 10 8  2,2 10 8
W W W  2500MW  0,583  1457,5MW
K
Rtot  11,2 10 8
W
2°) Calcular a m
300 K
m  1   0,583
 K
1000 K   2500MW 11,2 10 8 
 W
42

Exemplo

Qual seria e eficiência de Carnot?


Tf 300 K Melhor cenário, sem considerar o
C  1   1  0,7  70%
Tq 1000 K efeito da transferência de calor
irreversível para e a partir dos
W  qentC  0,7  2500MW  1750MW reservatórios.
43
44

Conservação de energia e PLT

 VcT 
 dEacu d
Eacu  EQUAÇÃO (*)
dt dt

Acúmulo de energia devido à variação de Temperatura.

ORIENTAÇÃO PARA RESOLUÇÃO DOS EXERCÍCIOS


1 – TRABALHE COM A EQUAÇÃO GERAL DO BALANÇO DE ENERGIA
2 – O TERMO DE ACÚMULO PODE SER DETERMINADO A PARTIR DA EQUAÇÃO (*)
3 – SE NECESSÁRIO, CONSTRUA OS GRÁFICOS E PLANILHAS DE CÁLCULO DE
PARÂMETROS NO EXCEL
BALANÇO DE ENERGIA E EFEITOS COMBINADOS 45

Exercício 1
Uma placa de alumínio, com 4 mm de espessura e 1 m2 de área, encontra-se na posição
horizontal e a sua superfície inferior está isolada termicamente. Um fino revestimento
especial é aplicado sobre sua superfície superior de tal forma que ela absorva 80% de
qualquer radiação solar nela incidente, enquanto tem uma emissividade de 0,25. A
densidade  e o calor específico c do alumínio são conhecidos, sendo iguais a 2700
kg/m3 e 900 J/(kgK), respectivamente.

(a) Considere condições nas quais a placa está à temperatura de 25 °C e a sua


superfície superior é subitamente exposta ao ar ambiente a T = 20 °C e à radiação
solar que fornece um fluxo incidente de 900 W/m2. O coeficiente de transferência de
calor por convecção entre a superfície e o ar é de h = 20 W/(m2K). Qual é a taxa
inicial da variação da temperatura da placa? Negligenciar a radiação da vizinhança.
(b) Qual será a temperatura de equilíbrio da placa quando as condições de regime
estacionário forem atingidas?
(c) As propriedades radiantes da superfície dependem da natureza específica do
revestimento aplicado. Calcule e represente graficamente a temperatura no regime
estacionário como uma função da emissividade para 0,05    1, com todas as
outras condições mantidas como especificado. Repita os seus cálculos para valores
de s = 0,5 e 1,0; e coloque os resultados no gráfico juntamente com os resultados
para s = 0,8. Se a intenção é de maximizar a temperatura da placa, qual é a
combinação mais desejável da emissividade e da absortividade para a radiação solar
da placa?
BALANÇO DE ENERGIA E EFEITOS COMBINADOS 46

Exercício 2
No processamento térmico de materiais semicondutores, a têmpera é efetuada pelo
aquecimento de pastilhas de silício de acordo com uma programação temperatura-tempo e,
a seguir, pela manutenção em uma temperatura fixa e elevada por um período de tempo
preestabelecido. No dispositivo para o processo mostrado adiante, a pastilha encontra-se
em uma câmara onde há vácuo, cujas paredes são mantidas a 27 °C, no interior da qual
lâmpadas de aquecimento mantêm um fluxo térmico radiante qrad’’ na superfície superior da
pastilha. A pastilha possui espessura de 0,78 mm, sua condutividade térmica é de 30
W/(mK) e sua emissividade é igual à absortividade em relação ao fluxo térmico radiante ( =
i = 0,65). Para qrad’’ = 3,0 x 105 W/m2, a temperatura em sua superfície inferior é medida por
um termômetro de radiação, sendo igual a Tp,i = 997 °C.

Para evitar o empeno da pastilha e a indução de planos de deslizamento na estrutura do


cristal, a diferença de temperaturas ao longo da espessura da pastilha deve ser inferior a
2 °C. Esta condição está sendo atingida?
BALANÇO DE ENERGIA E EFEITOS COMBINADOS 47

Exercício 3
Um reator esférico de aço inoxidável (AISI 302) é usado para armazenar um meio reacional
que fornece um fluxo de calor uniforme qi para a sua superfície interna. O reator é
subitamente submerso em um banho líquido a uma temperatura T < Tinicial, sendo Tinicial a
temperatura inicial da parede do reator.

(a) Considerando que o gradiente de temperatura na parede do reator seja desprezível e um


fluxo de calor constante e igual a qi’’, desenvolva uma equação para a variação da
temperatura da parede em função do tempo durante o processo transiente. Qual é a taxa
inicial de variação da temperatura na parede se qi’’ = 105 W/m2?
(b) Qual a temperatura da parede em condições de regime estacionário?
(c) O coeficiente de transferência de calor por convecção depende da velocidade do
escoamento do fluido externo ao reator e do fato da temperatura da parede ser ou não
elevada o suficiente para induzir a ebulição do líquido. Calcule e represente
graficamente a temperatura da parede em regime estacionário em função do valor de h
para a faixa 100  h  10.000 W/(m2K). Existe algum valor de h abaixo do qual a operação
seja inaceitável?
BALANÇO DE ENERGIA E EFEITOS COMBINADOS 48

Exercício 4
Um elemento aquecedor elétrico fino fornece um fluxo térmico uniforme qo’’ para a
superfície externa de um duto através do qual ar escoa. A parede do duto tem uma
espessura de 10 mm e uma condutividade térmica de 20 W/(mK).

(a) Em uma determinada posição, a temperatura do ar é de 30 °C e o coeficiente de


transferência de calor por convecção entre o ar e a superfície interna do duto é de 100
W/(m2K). Qual é o fluxo térmico qo’’ necessário para manter a superfície interna do duto a Ti
= 85 °C?
(b) Para as condições da parte (a), qual é a temperatura (To) da superfície interna do duto
próxima ao aquecedor?
(c) Com Ti = 85 °C, calcule e represente graficamente qo’’ e To como funções do coeficiente
de transferência de calor por convecção h no lado do ar, na faixa 10  h  200 W/(m2K).
BALANÇO DE ENERGIA E EFEITOS COMBINADOS 49

Exercício 5
Um fluxo solar de 700 W/m2 incide sobre um coletor solar plano usado para aquecer água. A
área do coletor é de 3 m2 e 90% da radiação solar atravessam a cobertura de vidro e é
absorvida pela placa absorvedora. Os 10% restantes são refletidos para fora do coletor. A
água escoa através de tubos presos no lado inferior da placa absorvedora e é aquecida da
temperatura de entrada Tent até uma temperatura de saída Tsai. A cobertura de vidro,
operando a uma temperatura de 30 °C, tem uma emissividade de 0,94 e troca calor por
radiação com o céu a -10 °C. O coeficiente convectivo entre a cobertura de vidro e o ar
ambiente, a 25 °C, é de 10 W/(m2K).

(a) Faça um balanço global de energia no coletor para obter uma expressão para a taxa na
qual calor útil é coletado por unidade de área do coletor, qutil’’. Determine o valor de qutil’’.
(b) Calcule o aumento de temperatura da água, Tsai – Tentra, se a vazão for de 0,01 kg/s.
Admita que o calor específico da água seja 4179 J/(kgK).
(c) A eficiência do coletor  é definida como a razão entre o calor útil coletado e a taxa na
qual a energia solar incide no coletor. Qual é o valor de  ?

Você também pode gostar