Parte Ii .. - 2
Parte Ii .. - 2
Parte Ii .. - 2
1
ECONOMIA – Micro e Macro
2
ECONOMIA – Micro e Macro
Introdução
Metas de Política Macroeconômica
Estrutura da Análise Macroeconômica
Instrumentos de Política Macroeconômica
3
ECONOMIA – Micro e Macro
Teoria e Política Macroeconômica: Introdução
Definição: trata da evolução da economia como um todo, analisando
a determinação e o comportamento dos agregados econômicos. Os
principais agregados são:
• Renda • Poupança
• Emprego • Taxa de Juros
• Produto Nacional • Consumo
• Desemprego • Balanço de Pagamentos
• Investimento • Nível Geral de Preços
• Estoque de Moeda • Taxa de Câmbio
Negligencia o comportamento das unidades econômicas individuais, porém permite
estabelecer relações entre os agregados e melhor compreensão das interações entre
4
estes.
ECONOMIA – Micro e Macro
Teoria e Política Macroeconômica: Introdução
5
ECONOMIA – Micro e Macro
Teoria e Política Macroeconômica: Metas de Política
Macroeconômica
1. Crescimento econômico sustentável (PIB)
- aumento do bem estar material
- aumento do nível de emprego
As políticas esconômicas procuram estimular o crescimento da
capacidade produtiva da economia, ou seja, o aumento da quantidade
de bens e serviços ofertados.
Importante:
Crescimento Econômico Desenvolvimento Econômico
Crescimento econômico: crescimento da renda nacional
Desenvolvimento econômico: inclui melhoria nos indicadores sociais (pobreza,
desemprego, meio ambiente, moradia etc.)
6
ECONOMIA – Micro e Macro
Teoria e Política Macroeconômica: Metas de Política
Macroeconômica
Tipos de inflação:
• demanda
• custos
• inercial
3. Equilíbrio Externo
Déficit externo mais forte, implica em perda de reservas, o que pode
levar a uma moratória;
Superávit externo mais prolongado, o governo deve emitir moeda
gerando inflação ou expansão da dívida interna (Risco).
8
ECONOMIA – Micro e Macro
Teoria e Política Macroeconômica: Metas de Política
Macroeconômica (Inter-relações e conflitos entre objetivos)
9
ECONOMIA – Micro e Macro
Teoria e Política Macroeconômica: Metas de Política
Macroeconômica (Inter-relações e conflitos entre objetivos)
Reduz-se o desemprego.
Metas de Aproximando do pleno emprego,
Redução de os recursos tendem a escassear,
Emprego Com aumento provocando um aumento dos
e de compras custos de produção. Podendo
Estabilidade aumentar a inflação (exceto,
de quando estiver ocorrendo um
significativo aumento de
Preços produtividade).
Os instrumentos:
• Emissões de moeda
• Reservas compulsórias (% sobre depósitos à vista dos bancos
comerciais junto ao Banco Central)
• Open market (compra/venda de títulos públicos)
• Redescontos (empréstimo do Bacen aos bancos comerciais)
• Regulamentação sobre crédito e tx. de juros. 14
ECONOMIA – Micro e Macro
Teoria e Política Macroeconômica: Instrumentos de
Política Macroeconômica (Política Monetária)
Controle do Governo
Política Cambial Taxa de Câmbio (Fixo, flutuante etc.)
18
ECONOMIA – Micro e Macro
Contas Básicas:
• Produto Interno Bruto
• Renda Nacional Disponível
• Transações Correntes com o Resto do Mundo
• Capital
Conta Complementar:
• Conta Corrente das Administrações Públicas
20
ECONOMIA – Micro e Macro
Contabilidade Social: Sistema de Contas Nacionais
Definição: o objetivo do sistema de contas nacionais é permitir a
mensuração e a agregação em uma única conta, onde a agregação
é feita através dos preços.
Característica: não considera os chamados bens e serviços
intermediários (que são absorvidos na produção de outros
produtos), ou seja, esse sistema considera apenas os bens e
serviços finais.
Pressupostos:
1. As contas procuram medir a produção corrente. Não são considerados bens
produzidos em período anterior, apenas a remuneração do vendedor (que é
remuneração a um serviço corrente);
2. As contas referem-se a um fluxo (normalmente 1 ano. Os agregados correspondem
a variáveis fluxo (são consideradas ao longo de um período – dimensão temporal).
3. A moeda é neutra, no sentido de que é considerada apenas como unidade de
21
medida e instrumento de trocas.
ECONOMIA – Micro e Macro
Contabilidade Social: Principais Agregados
Macroeconômicos (Fluxo Circular de Renda)
Economia fechada, sem governo e sem formação de capital
Três óticas de mensuração: Produto = Despesa = Renda
Produto Nacional (PN): é o valor de todos os bens e serviços finais produzidos
em determinado período de tempo.
PN = pi qi
Despesa Nacional (DN): é o valor de todas as despesas realizadas pelos agentes:
consumidores, empresas, governo e estrangeiros na compra de bens e serviços
finais.
DN = Despesas de Consumo (C)
Renda Nacional (RN): é a soma dos rendimentos pagos às famílias, que são
proprietárias dos fatores de produção, pela utilização de seus serviços, em um
período de tempo.
22
RN = salários (w) + juros (j) + aluguéis (a) + lucros (l)
ECONOMIA – Micro e Macro
Contabilidade Social: Principais Agregados
Macroeconômicos (Fluxo Circular de Renda)
Fluxo monetário
Mercado de Bens e Serviços Fluxo real
Despesas de Consumo de Bens e Serviços
DN = C
Famílias RN = w + j + a + l Unid. Produtoras
Valores (x Mil)
TRIGO FARINHA PÃO
a) Receita de Vendas (VBP) 100 400 1.000 PN=DN= 1.000
b) Compras Intermediárias 0 100 400
Valor adicionado (a-b) 100 + 300 + 600 = 1.000 = RN
Renda paga pelo setor de trigo aos fatores de produção (VA trigo)
Renda paga pelo setor de farinha aos fatores de produção (VA farinha)
Renda paga pelo setor de panificação aos fatores de produção (VA pão)
25
ECONOMIA – Micro e Macro
Contabilidade Social: Principais Agregados
Macroeconômicos
26
ECONOMIA – Micro e Macro
Contabilidade Social: Principais Agregados
Macroeconômicos
Economia fechada, sem governo e com formação de capital
Hipóteses:
• As Famílias além de consumir podem poupar;
• As Empresas além de produzir bens de consumo, produzem e investem em
bens de capital.
29
ECONOMIA – Micro e Macro
Contabilidade Social: Principais Agregados
Macroeconômicos
A identidade S = I “ex-post”
Como: S = RN – C e I = PN – C e PN = RN
Logo: S=I
30
ECONOMIA – Micro e Macro
Contabilidade Social: Principais Agregados
Macroeconômicos
I= E = 20 e S = I = 20
31
ECONOMIA – Micro e Macro
Contabilidade Social: Principais Agregados
Macroeconômicos
Ex.: PN = 100.
Sendo: Bens de Consumo = 70
Bens de capital = 30 (Investimento)
RN = 100 (As famílias receberam 100)
Sobraram para as famílias 30 (corresponde à Poupança)
S = I = 30
32
ECONOMIA – Micro e Macro
Contabilidade Social: Principais Agregados
Macroeconômicos (Economia a três setores: O Setor Público)
Receita Fiscal:
IMPOSTOS INDIRETOS (Ti): incidem sobre bens e serviços. Ex.: ICMS, IPI.
33
ECONOMIA – Micro e Macro
Contabilidade Social: Principais Agregados
Macroeconômicos (Economia a três setores: O Setor Público)
Gastos do Governo:
Gastos com ministérios, secretarias e autarquias = Receitas
provêm de dotações orçamentárias.
Gastos das empresas e sociedades de economia mista
Provêm da venda de bens e serviços no mercado.
Gastos com transferências e subsídios
36
ECONOMIA – Micro e Macro
Contabilidade Social: Principais Agregados
Macroeconômicos (O Setor Externo)
DN = C + I + G + X – M
As importações (M) aparece devido ao fato de que elas estão
embutidas nas demais despesas agregadas (C, I, G, X).
A Despesa Agregada é apresentada a preços de mercado, já que são
valores finais. No Brasil, utiliza-se mais o conceito de Despesa
Interna que Nacional. Não é calculada a depreciação pois, são
utilizados os conceitos agregados em termos brutos.
DIBpm = C + I + G + X – M
39
ECONOMIA – Micro e Macro
Contabilidade Social: Principais Agregados
Macroeconômicos (Valores Reais e Nominais)
P/ deflacionar:
41
ECONOMIA – Micro e Macro
Contabilidade Social: Principais Agregados
Macroeconômicos (Valores Reais e Nominais)
PIB em dólares correntes: preços em dólares, à taxa de câmbio corrente.
42
ECONOMIA – Micro e Macro
Contabilidade Social: Principais Agregados
Macroeconômicos (IDH - Índice de Desenvolvimento Humano)
O IDH – Índice de Desenvolvimento Humano mede o grau de
desenvolvimento sócio-econômico dos países. Constitui-se de uma média
aritmética de 3 índices, variando de 0 a 1 (quanto mais próximo de 1, maior o
padrão de desenvolvimento humano):
43
ECONOMIA – Micro e Macro
44
ECONOMIA – Micro e Macro
O Mercado de Bens e Serviços: O Lado Real
45
ECONOMIA – Micro e Macro
O Mercado de Bens e Serviços: O Lado Real (Modelo
Keynesiano Básico)
Curva de Demanda Agregada de Bens e Serviços (DA): composta
pela demanda de quatro agentes macroeconômicos:
DA = C + I + G + (X – M)
onde:
C = consumo (famílias e empresas) Nível Geral Curva de Demanda
I = investimento (bens de capital) de Preços Agregada (DA)
G = gastos do governo (saúde, investimento, etc)
X = exportações (bens e serviços)
M = importações (bens e serviços)
Renda Nominal Y Y
Renda Real =
Nível de Preços P P
Q = PNREAL= y = Y/P
46
ECONOMIA – Micro e Macro
O Mercado de Bens e Serviços: O Lado Real
Curva de Oferta Agregada de Bens e Serviços (OA): quantidade de
bens e serviços que os produtores estão dispostos a colocar no mercado.
OA = Renda Nacional = Produto Nacional Real
Nível Geral Curva de Oferta
de Preços Agregada (OA) A: aumenta Q, com P constante,
caso haja desemprego de recursos;
C B: situação intermediária;
B
YPLENOEMPREGO
Q = PNREAL= y = Y/P 47
ECONOMIA – Micro e Macro
O Mercado de Bens e Serviços: O Lado Real
Nível Geral
Curva de OA
de Preços
Simplificada
A: trecho Keynesiano (desemprego)
Y
YPLENOEMPREGO
48
ECONOMIA – Micro e Macro
O Mercado de Bens e Serviços: Hipóteses do Modelo
Keynesiano Básico
49
ECONOMIA – Micro e Macro
O Mercado de Bens e Serviços: Hipóteses do Modelo
Keynesiano Básico
3ª. A curva de OA é fixada (decorrência
Nível Geral da hipótese 2ª). OA = f(N,K,Tec). Como
de Preços esses fatores de produção são constantes a
curto prazo, a OA permanece fixa (não há
deslocamentos, apenas movimentos ao
DA0 DA1 longo da curva.
Nível Geral
de Preços
PRINCÍPIO DA
DEMANDA EFETIVA
51
ECONOMIA – Micro e Macro
O Mercado de Bens e Serviços: Hipóteses do Modelo
Keynesiano Básico (Comportamento das Variáveis Macro)
Função consumo (C): o consumo agregado é função crescente do nível de renda
nacional (Y). O modelo mais simples supõe o consumo como uma função linear.
C f Y
C a by
onde: a = consumo autônomo (independe da renda)
b = propensão marginal a consumir (declividade da reta), onde 0 < b < 1
C
a
Y
y
a 53
ECONOMIA – Micro e Macro
O Mercado de Bens e Serviços: Hipóteses do Modelo
Keynesiano Básico (Comportamento das Variáveis Macro)
Função investimento (I): bens e serviços que visam a aumentar a
produção futura. É também conhecido como Formação Bruta
de Capital Fixo. O investimento pode ser dividido em:
1. Investimento visto como elemento da demanda agregada: é a
fase que gasta apenas com instalações, equipamentos, etc, antes
do investimento maturar e resultar em acréscimos de produção;
y pe y OA
y*
57
ECONOMIA – Micro e Macro
O Mercado de Bens e Serviços: Hipóteses do Modelo
Keynesiano Básico (Comportamento das Variáveis Macro)
Vaz = S + T + M
2. Injeções: todo recurso que é injetado no fluxo básico e que não é originado
da venda de bens de consumo às famílias: novos investimentos, gastos
públicos e exportações.
Inj = I + G + X
58
ECONOMIA – Micro e Macro
O Mercado de Bens e Serviços: Hipóteses do Modelo
Keynesiano Básico (Comportamento das Variáveis Macro)
Determinação do equilíbrio, igualando vazamentos com injeções:
• Vaz < Inj crescimento da renda nacional
• Vaz > Inj queda da renda nacional
• Vaz = Inj equilíbrio estacionário
Vaz
Inj
S T M
I G X
y pe y OA 59
y*
ECONOMIA – Micro e Macro
O Mercado de Bens e Serviços: Hipóteses do Modelo
Keynesiano Básico (Multiplicador Keynesiano de Gastos)
Hipóteses do multiplicador:
1. O processo é iniciado por uma variação autônoma da DA, ou
seja, um deslocamento da DA devido à variação autônoma de
algum de seus elementos (C, I, G, X, M) ou devido a alguma
injeção ou vazamento do fluxo de renda;
2. O funcionamento do multiplicador supõe uma economia em
desemprego;
3. O lado monetário é invariável;
4. O multiplicador tem um efeito perverso: assim como a renda
aumenta em um múltiplo, para aumentos da DA, o contrário
também é válido.
60
ECONOMIA – Micro e Macro
O Mercado de Bens e Serviços: Hipóteses do Modelo
Keynesiano Básico (Multiplicador Keynesiano de Gastos)
Fórmula do multiplicador:
1
k
1 b 1 t m i
1
Y C I G X
1 b 1 t m i
b) kG + kT = 1
62
ECONOMIA – Micro e Macro
O Mercado de Bens e Serviços: Hipóteses do Modelo
Keynesiano Básico (Hiatos)
Hiatos Inflacionário e Deflacionário e Política Fiscal Pura: a análise dos hiatos
permite estudar formas não monetárias de combater a inflação e o desemprego, ou
seja, como a política fiscal pode estabilizar preços, emprego e nível de atividade.
DA C I G X M
Hiato Deflacionário Hiato
DA C I G X M Inflacionário
y pe y OA 63
y OA
y* y pe y*
ECONOMIA – Micro e Macro
O Mercado de Bens e Serviços: Hipóteses do Modelo
Keynesiano Básico (Teorias da Função Investimento)
K
I t v Yt Yt 1 vy onde v
y
onde v = relação capital-produto capital-produto 64
ECONOMIA – Micro e Macro
O Mercado de Bens e Serviços: Hipóteses do Modelo
Keynesiano Básico (Função Demanda por Investimentos)
Preço de Aquisição
do Ben de Capital
Eficiência Marginal
do Capital (EMC) Faturamento
Esperado
Valor Presente dos
Demanda de
Retornos Líquidos
Investimentos (I)
Esperados
Taxa de Juros Custos de Operação e
de Mercado (i) Manutenção do
Equipamento
65
ECONOMIA – Micro e Macro
66
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado Monetário: Moeda – Conceito e Funções
Reserva de
Liquidez absoluta. Efeitos da Inflação.
Valor
67
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado Monetário: Moeda – Conceito e Funções
68
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado Monetário: Meios de Pagamento (Conceito e
Composição)
Meios de Pagamento (Oferta de Moeda): representam todos os
haveres com liquidez imediata em poder do público, exceto o setor
bancário. São uma medida do nível de liquidez do sistema econômico.
M = PMPP + DV
Onde:
M = meios de pagamento
PMPP = papel moeda em poder do público (ativo de maior liquidez)
DV = depósito a vista (moeda escritural ou moeda bancária), é o valor
que o correntista tem, não é o cheque.
69
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado Monetário: Meios de Pagamento (Conceito e
Composição)
Conceito M1
(+) Depósitos Especiais Remunerados
M2 = (+) Depósitos de Poupança
(+) Títulos emitidos por Instituições Depositárias
Conceito M2
M3 = (+) Fundos de Renda Fixa
(+) Posição líquida de títulos SELIC(Sistema Especial de
Liquidação e Custódia)
Conceito M3
M4 = (+) Títulos Públicos de alta liquidez
70
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado Monetário: Meios de Pagamento (Conceito e
Composição)
73
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado Monetário: Meios de Pagamento (“Criação” e
“Destruição” de Moeda)
BASE MONETÁRIA (B): total de moeda “física” injetada pelo Banco Central
na economia. Também chamada de Passivo Monetário do Banco Central ou ainda
High Powered Money (moeda de alta potência). Emissão Primária de Moeda,
corresponde ao Passivo Não-Remunerado da Autoridade Monetária.
As Reservas Bancárias Totais (R) são compostas por Encaixe em moeda corrente
(R1), Reservas Voluntárias (R2) e Reservas Compulsórias (R3), dos bancos
comerciais junto ao Banco Central.
Assim:
R = R1 + R2 + R3 PME = PMPP + R1 B = PMPP + R1+R2+R3
onde: PME = papel moeda emitido
74
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado Monetário: Meios de Pagamento (“Criação” e
“Destruição” de Moeda)
1
m
onde: c d ( R1 R 2)
m = multiplicador da base monetária
c = taxa de retenção do público = PMPP / M
d = taxa de depósitos à vista = DV / M
R1 = taxa de encaixe dos bancos comerciais = R1 / DV
R2 = taxa de reservas dos bancos comerciais = R2 / DV
76
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado Monetário: Oferta de Moeda pelos Bancos
Comerciais (O Multiplicador Monetário)
Fatores que afetam o multiplicador:
• Taxa de reservas bancárias (% reservas dos bancos comerciais sobre os
depósitos à vista);
• Taxa de retenção de moeda pelo público (% de moeda em poder do público
sobre os meios de pagamento).
Um aumento dessas taxas diminui o valor do multiplicador). Por exemplo, dados
de dezembro de 2001, em R$ milhões:
L Y0
L
82
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado Monetário: Política Monetária (Equilíbrio Monetário)
Velocidade
Meios de Renda da Moeda Nível Geral Renda Nacional
Pagamento X (número de vezes que = de Preços X Real (PIB)
a moeda passa de mãos
(Estoque de Moeda M1)
em mãos, gerando
renda (v))
Supondo desemprego Y1 PY
1. Pleno emprego: M
0 1 ou
Y0 PY
0 0
2. Desemprego: M Y
sem necessariamente P;
(Y1 = P0Y1)
V1
k
M
85
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado Monetário: Política Monetária (Equilíbrio Monetário)
Modelo Keynesiano
Oferta de moeda: Ms M0
Demanda de moeda: M f Y , i
d
Equilíbrio: M M M e M f Y , i
0 s d 0
com pleno emprego: P, y
M s i I DA
com desemprego: P, y
i M 0s M 1s i
i0 i0
i1 i1
M d Y0 I G X
86
I G X
M
M0 M1 I0 I1
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado Monetário: Política Monetária (Equilíbrio Monetário)
Conclusões:
• A oferta monetária é fixa em Ms, dada a base monetária (B) fixada pelo BC e
os parâmetros comportamentais e regulatórios (D, R1, R2, R3).
1 i
1 r
1
Essa relação permite esclarecer o mecanismo de transmissão da política monetária:
Juros nominais dadas as expectativas de inflação Juros reais efeitos sobre
consumo e investimento efeitos sobre demanda agregada Preços
89
ECONOMIA – Micro e Macro
Apêndice
90
ECONOMIA – Micro e Macro
ESTRUTURA DO SFN – DIVISÃO NORMATIVA
CONSELHO Comissões
MONETÁRIO Consultivas
NACIONAL (CMN)
BANCO
CENTRAL
(BACEN)
SUBSISTEMA
NORMATIVO
(CVM) COMISSÃO
VALORES
MOBILIÁRIOS B.B.
91
ECONOMIA – Micro e Macro
ESTRUTURA DO SFN – DIVISÃO NORMATIVA
CMN: Conselho Monetário Nacional
Composição: Ministro da Fazenda, Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão
e Presidente do Banco Central.
• Controlar o volume dos meios de pagamentos;
• Controle do valor interno da moeda: inflação
• Regular o valor externo da moeda e o BP;
• Orientar a aplicação de recursos
• Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras (IFs);
• Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública
(interna e externa);
• Estabelecer limites para a remuneração das operações e serviços bancários ou
financeiros;
• Determinar as taxas de compulsório; redesconto de liquidez;
• Estabelecer normas a serem seguidas pelo BC nas operações com títulos públicos;
• Regulamentação, fiscalização e funcionamento de todas as IFs que operam no país.
92
ECONOMIA – Micro e Macro
ESTRUTURA DO SFN – DIVISÃO NORMATIVA
Banco Central do Brasil: BACEN / BC
Instituições
Financeiras Bancárias
Bolsas
SUBSISTEMA
Corretoras
OPERATIVO
Distribuidoras
98
ECONOMIA – Micro e Macro
CARACTERIZAÇÃO DOS AGENTES OPERATIVOS SEGUNDO SUA ATUAÇÃO
Bancos Comerciais
Caixas Econômicas
Crédito de Curto Prazo
Bancos Cooperativos / Cooperativas de Crédito
Bancos Múltiplos com Carteira Comercial
Bancos de Desenvolvimento
Bancos de Investimento
Crédito de Médio e LP
Caixas Econômicas
Bancos Múltiplos com Carteira Comercial de Invest. e Desenv.
Caixas Econômicas
Associações de Poupança e Empréstimo
Sistema Financeiro de
Sociedades de Crédito Imobiliário
Habitação
Cias Hipotecárias
Bancos múltiplos com carteira hipotecária
Sociedades Corretoras
Sociedades Distribuidoras
Intermediação no Mercado de
Bancos de Investimento
Capitais
Bancos Múltiplos com Carteira de Investimento
Agentes autônomos de investimento
Seguradoras
Corretoras de Seguro
Seguros e Capitalização Entidades Abertas de Previdência Privada
Entidades Fechadas de Previdência Privada
Sociedades de Capitalização
Mercado Nível
Mercado
Monetário i de Bens & de Produto
Serviços (Y)
Política Política
Monetária Fiscal
Este modelo procura explicar de que forma as taxas de juros e o produto total
(produto agregado ou renda agregada) são determinados, dado um nível de preços
fixos.
101
O Modelo IS-LM é também chamado Análise Hicks-Hansen, (devido aos Prêmios Nobel Sir J.R. Hicks e Alvin Hansen), a partir da teoria keynesiana.
ECONOMIA – Micro e Macro
Modelo IS LM: Hipóteses do Modelo
b) Preços constantes;
c) (decorre de a) e b): políticas de crescimento levam a aumento da
produção, e não de preços;
f) (decorre de e): taxa nominal de juros (i) = taxa real de juros (r)
102
ECONOMIA – Micro e Macro
Modelo IS LM: Mercado de Bens & Serviços (Curva IS)
Componentes da Demanda Agregada:
• Consumo (função da Renda Disponível)
• Investimento (função da taxa de juros)
• Gastos Públicos: definido institucionalmente
• Impostos, Exportações e Importações: por simplificação, supõe-se no
modelo IS-LM que sejam exógenas
103
ECONOMIA – Micro e Macro
Modelo IS LM: Mercado de Bens & Serviços (Curva IS)
DA r
OA DA
r1 r2
r2
r1
r1
C0 I 2 r2 G r2
C0 I r1 G
I f r
Y (OA) I
Y1 Y2 r
I1 I2
r1
r2 IS1
IS0
Y 105
Y1 Y2
ECONOMIA – Micro e Macro
Modelo IS LM: Mercado Monetário (Curva LM)
A Curva LM (Liquidity Money), representa os possíveis pares de taxa de juros e
nível de renda que equilibram o mercado monetário. Assim, dada a curva de oferta e
demanda de moeda:
• M/P dado o nível de renda, cai a taxa de juros
• Y demanda de moeda para transação, dada a oferta aumenta a taxa
de juros.
Oferta de moeda: Ms M0 M
i P
Demanda de moeda: M f Y , i
d
EOM
Equilíbrio: M M M e M f Y , i
0 s d 0
i0
EDM
M d Y0
EOM: excesso de oferta de moeda : i tende a cair M
M0
EDM: excesso de demanda de moeda: i tende a se elevar 106
ECONOMIA – Micro e Macro
Modelo IS LM: Mercado Monetário (Curva LM)
LM: pares (i, Y) que equilibram o mercado monetário, dado os saldos monetários
reais (M/P).
Os fatores que afetam a inclinação da LM são as respostas à mudanças na taxa de
juros:
• quanto maior a variação na demanda de moeda em função de uma variação
na renda, mais inclinada é a LM;
• quanto menor a sensibilidade da demanda de moeda em relação a uma
variação na taxa de juros, mais inclinada é a LM.
i LM
EOM
Obs: a curva LM é traçada
para um dado estoque de
moeda.
EOM: excesso de oferta de moeda : i tende a cair EDM
EDM: excesso de demanda de moeda: i tende a se elevar M 107
ECONOMIA – Micro e Macro
Modelo IS LM: Equilíbrio
O modelo IS LM parte do modelo keynesiano e incorpora o mercado monetário.
Desta forma as regras de ajustamento do modelo são:
1. Desequilíbrios no mercado de bens (IS) são ajustados via quantidades,
alterando o nível de produto (renda);
2. Desequilíbrios no mercado monetário (LM) são corrigidos com variações nas
taxas de juros.
II
IV
iE Pontos acima da LM: EOM i
LM
IS Pontos abaixo da LM: EDB i
III
Y
YE 108
ECONOMIA – Micro e Macro
Modelo IS LM: Política Monetária Expansionista/Contracionista
i
Um aumento da oferta de moeda torna o dinheiro
LM1 mais abundante no mercado, o que reduz a taxa de
juros, provocando três efeitos paralelos:
LM 2
• sobre a IS: com a queda em i, o investimento
E1 agregado se eleva, a DA e a renda Y se elevam
i1
(movimento ao longo da IS);
i2 E2 • o aumento da renda real Y aumenta a demanda de
IS moeda por transações;
Y
• aumenta a demanda de moeda por motivo
Y1 Y2 especulação devido a queda na taxa de juros.
Conceito
Distorções Provocadas
Causas
O Imposto Inflacionário
A curva de Phillips
113
ECONOMIA – Micro e Macro
Inflação: Conceito
Balanço de Pagamentos
115
ECONOMIA – Micro e Macro
Inflação: Distorções
Formação de Expectativas
Mercado de Capitais
116
ECONOMIA – Micro e Macro
Inflação: Tipos de inflação
Senhoriagem: arrecadação implícita que o governo (Banco Central) obtém por ter
o monopólio da emissão de moeda a custo praticamente zero.
Com taxas de inflação crescentes, governo perde receita por desvalorização da
arrecadação Aumento do déficit público (Efeito Oliveira-Tanzi) Aumento
das necessidades de arrecadação Aumento da emissão Aumento da inflação.
121
ECONOMIA – Micro e Macro
Inflação: Inflação e Desemprego (Curva de Phillips)
• Trade-off entre inflação e desemprego;
• O nível de produto está diretamente relacionado ao nível de
emprego;
N
onde:
= taxa de inflação
= sensibilidade da inflação em relação à taxa de desemprego
(quanto maior o beta, mais sensível a inflação em relação ao
desemprego, e portanto, menor é a taxa de sacrificio)
N = taxa natural de desemprego (taxa de desemprego compatível
com o pleno emprego)
122
ECONOMIA – Micro e Macro
Inflação: Inflação e Desemprego (Curva de Phillips)
Versão aceleracionista: os agentes se antecipam à inflação,
remarcando seus preços sem alterar a produção. Isto implica em
taxas de inflação crescentes, e neste caso:
e N
1. < N e > (inflação)
2. = N e = (inflação inercial)
N Taxa de desemprego
124
0 e 0
e
ECONOMIA – Micro e Macro
Inflação: Inflação e Desemprego (Curva de Phillips)
Nível Geral
Oferta
de Preços
Agregada OBS: Na realidade, esse trade-off
entre variações ou no preço ou na
quantidade, não se mostra assim,
tão claro.
Y
Y0 YPLENOEMPREGO 125
ECONOMIA – Micro e Macro
Inflação: Inflação e Desemprego (Curva de Phillips)
Modelo de Expectativas Adaptadas ou Adaptativas: a inflação esperada para o
próximo período é uma média ponderada da inflação observada nos últimos
períodos.
e N
Curva de Phillips
de longo prazo
Taxa de
N desemprego
126
ECONOMIA – Micro e Macro
Inflação: Inflação e Desemprego (Curva de Phillips)
Modelo de Expectativas Racionais: considera que os agentes não olham
somente o passado, mas também as informações disponíveis no presente. Assim,
espera-se que os agentes maximizem o uso das informações,
ou seja, não existem
erros sistemáticos correlacionados.
Taxa de Taxa de
desemprego desemprego
Curva de Phillips para variações não Curva de Phillips para variações
antecipadas da oferta monetária antecipadas da oferta monetária
127
ECONOMIA – Micro e Macro
Inflação: Inflação no Brasil e as Correntes Econômicas
Corrente Causas Principais Políticas Antiinflacionárias
129
ECONOMIA – Micro e Macro
O Setor Externo: Fundamentos do Comércio Internacional
130
ECONOMIA – Micro e Macro
O Setor Externo: Taxa de Câmbio e Regimes Cambiais
Taxa de câmbio nominal: é o preço da moeda (divisa) estrangeira em temos da
moeda nacional ou vice-versa. No caso do Brasil é quanto se precisa em termos da
moeda nacional (Real) para se comprar uma unidade de uma moeda estrangeira. Seu
preço é determinado pela oferta e demanda de divisas. Ex.:
Brasil: U$ 1,00 = R$ 3,10
Exterior: R$ 1,00 = U$ 0,32
Obs.: Como no Brasil a definição de câmbio é “diferente”; um aumento da taxa de
câmbio implica em desvalorização e uma redução implica em valorização...
Ex.: U$ 1,00 = R$ 3,10 U$ 1,00 = R$ 3,50 Desvalorização
Importadores pagarão menos reais por dólar e tendem a importar mais, aumentando
a concorrência com os nacionais (âncora cambial).
Custos:
• Setor Exportador (perde mercado pelo alto custo relativo de seu produto).
• Setores protegidos que passarão a sofrer concorrência. 135
ECONOMIA – Micro e Macro
O Setor Externo: Efeito das Variações na Taxa de Câmbio
sobre Exportações e Importações (Controle da Inflação)
% R = % e + % P* - % P 138
ECONOMIA – Micro e Macro
O Setor Externo: Taxa de Câmbio Real e Nominal
(Paridade de Poder de Compra – PPP)
A teoria da paridade do poder de compra é a teoria mais simples e
mais aceita para explicar as variações da taxa de câmbio.
• é baseada no princípio chamado de lei do preço único;
• de acordo com a lei do preço único, um bem precisa ter o mesmo
preço em todos os países, quando medido na mesma moeda.
• se o poder de compra de uma moeda é imutável no país e no resto
do mundo, então a taxa de câmbio real não pode mudar.
A taxa de câmbio nominal entre as moedas de dois países deve
refletir os diferentes níveis de preços destes países.
139
ECONOMIA – Micro e Macro
O Setor Externo: Taxa de Câmbio Real e Nominal
(Paridade da Taxa de Juros)
Seja:
i = taxa de juros doméstica no período de aplicação
Para cada unidade de moeda doméstica investida no ativo financeiro doméstico ganha-se
(1 + i) unidades de moeda doméstica ao final do período de aplicação
i*= taxa de juros estrangeira no período de aplicação
142
ECONOMIA – Micro e Macro
O Setor Externo: Taxa de Câmbio Real e Nominal
(Paridade da Taxa de Juros)
143
ECONOMIA – Micro e Macro
O Setor Externo: Variáveis que afetam as Importações e
Exportações Agregadas
Exportações:
onde:
P* = preços externos (de nossos produtos) em dólares
i Pi = preços internos (domésticos) em reais
X f P *, P , e, Yw, Sub e = taxa de câmbio (reais por dólar)
Yw= Renda Mundial
Sub = Subsídios e incentivos às exportações
Importações:
onde:
P* = preços externos (de nossos produtos) em dólares
i Pi = preços internos (domésticos) em reais
M f P *, P , e, Y , Tm e = taxa de câmbio (reais por dólar)
Yw = Renda Nacional
Tm = Tarifas e barreiras às importações ( Tm )144
ECONOMIA – Micro e Macro
O Setor Externo: Políticas Externas
Política Cambial
• Regime de taxas fixas de câmbio
• Regime de taxas flutuantes de câmbio (Dirty Floating)
• Regime de bandas cambiais (banda inferior e superior em que o câmbio pode flutuar)
Política Comercial
• Alterações das Tarifas sobre Importações:
Substituição de Importações: imposto sobre importações maiores;
Abertura comercial ou liberalização das importações: imposto
sobre importações menores);
• Regulamentação do Comércio Exterior
Entraves burocráticos
Barreiras qualitativas 145
ECONOMIA – Micro e Macro
O Setor Externo: Balanço de Pagamentos
Definição: registro contábil de todas as transações de um país com o resto do
mundo. Envolve tanto transações com bens e serviços como transações com capitais
físicos e financeiros.
Créditos:
Exportações de Bens e Serviços
Recebimento de Doações e Indenização de Estrangeiros
Recebimento de Empréstimos de Estrangeiros
Recebimento de Reembolso de Capital do Estrangeiro
Venda de Ativos para Estrangeiros
Recebimento de Fretes, etc
Débitos:
Importações de Bens e Serviços
Pagamentos de Doações e Indenizações a Estrangeiros
Pagamentos de Capital Emprestado por Estrangeiros
Reembolsos de Capital a Estrangeiros
Compras de Ativos de Estrangeiros
Pagamentos de fretes, etc 146
ECONOMIA – Micro e Macro
O Setor Externo: Balanço de Pagamentos
O BP apresenta dois tipos de transações:
147
ECONOMIA – Micro e Macro
O Setor Externo: Balanço de Pagamentos
A – Balança de Transações Correntes (BTC ou Saldo em Conta Corrente do BP = A1 + A2 + A3)
A1 – Balança Comercial
A1.1 – Exportações (FOB): débito
A1.2 – Importações (FOB): crédito
A2 – Balança de Serviços e Rendas
A2.1 – Transportes (fretes, etc) e Seguros
A2.2 – Viagens Internacionais e Turismo
A2.3 – Rendas de Capital (lucros, juros, dividendos, lucro reinvestido pelas multinacionais)
A2.4 – Royalties e licenças
A2.5 – Diversos (serviços governamentais – embaixadas, consuladodos, representações no exterior, etc)
A3 – Transferências Unilaterais Correntes (donativos)
B – Conta Capital e Financeira (Balança (movimento) de Capitais)
B1 – Investimentos direto líquido (instalação e participação do capital de multinacionais no país)
B2 – Reinvestimentos (reinvestimentos de multinaiconais já instaladas no país)
B3 – Empréstimos e Financiamentos a Longo e Médio Prazo (Banco Mundial, etc)
B4 – Empréstimos a Curto Prazo
B5 – Amortizações de Empréstimos e Financiamentos
B6 – Empréstimos de Regularização do FMI (problemas de liquidez)
B7 – Capitais a Curto Prazo (aplicações no mercado financeiro)
C – Erros e Omissões
Importações FOB (33,1) (50,0) (53,3) (59,7) (57,7) (49,2) (55,8) (55,6) (47,2) (48,3) (62,8) (73,6)
A2. SERVIÇOS E RENDAS (14,7) (18,5) (20,4) (25,5) (28,3) (25,8) (25,0) (27,5) (23,1) (23,5) (25,3) (34,1)
Juros (6,4) (8,2) (9,8) (10,6) (12,1) (15,2) (15,9) (14,9) (13,1) (13,0) (13,4) (13,5)
Lucros e Dividendos (2,5) (2,6) (2,4) (5,6) (6,9) (4,1) (3,6) (5,0) (5,2) (5,6) (7,3) (12,7)
Viagens Internacionais (1,2) (2,4) (3,6) (4,4) (4,3) (1,4) (2,1) (1,5) (0,4) 0,2 0,4 (0,9)
Outros (fretes, royalties, etc) (4,6) (5,3) (4,6) (4,9) (5,0) (5,1) (3,4) (6,1) (4,4) (5,0) (4,9) (7,0)
A3. TRANSF. UNILAT. CORR 2,4 3,6 2,4 1,8 1,5 1,7 1,5 1,6 2,4 2,9 3,3 3,6
BAL.TRANS.COR =A1+A2+A3 (1,8) (18,4) (23,5) (30,5) (33,4) (25,3) (24,2) (23,2) (7,6) 4,2 11,7 14,2
B. CAPITAL E FINANCEIRA 19.1 29,1 34,0 25,8 29,7 17,3 19,3 27,1 8 4,4 (7,3) (8,8)
Investimentos Diretos 8,1 4,7 9,4 17,1 26,1 30,1 29,8 24,9 16,6 10,1 18,2 12,7
Emprést/Financ. (líquido) 11,0 24,4 24,6 8,7 3,6 (12,8) (10,5) 2,2 (8,6) (5,7) (25,5) (21,5)
C=ERROS E OMISSÕES 0,3 2,2 (1,8) (3,3) (4,3) 0,2 2,6 (0,5) (0,07) (0,1) (2,1) (1,1)
SPB = A+B+C 17,6 12,9 8,7 (7,9) (8,0) (7,8) (2,3) (0,5) 0,3 8,5 2,2 4,3
D=- SBP =VAR. RESERVAS (17,6) (12,9) (8,7) 7,9 8,0 7,8 2,3 0,5 (0,3) (8,5) (2,2) (4,3)
Conseqüências Perversas:
• Aumento do desemprego estrutural em muitos países
• A tendência de desnacionalização do setor produtivo
• Concentração da produção e comércio em grandes empresas.
152
ECONOMIA – Micro e Macro
O Setor Externo: Globalização Produtiva e Financeira
Globalização Financeira: crescimento do fluxo financeiro
internacional, baseado mais no mercado de capitais que no sistema de
crédito. São afetados por expectativas e políticas cambiais e
monetárias.
Principais características:
Desvantagens:
Apêndice
O modelo Mundell-Fleming
ou IS LM BP
155
ECONOMIA – Micro e Macro
O Setor Externo: modelo IS LM BP
156
ECONOMIA – Micro e Macro
O Setor Externo: modelo IS LM BP
Setor externo na curva IS
DA Y C I G X M
X f e, Y *
M f e, Y
Y* = renda internacional
Y = renda interna
Preço fixo: taxa de câmbio nominal (e) = taxa de câmbio real (R) i = r
(economia pequena: não há influência na taxa de juros internacional)
Setor externo na curva LM: a curva LM não é influenciada pelo setor externo.
Assim a dedução da curva BP será dada por:
SBP TC MK A
SBP TC e, Y * , Y MK A r 157
ECONOMIA – Micro e Macro
O Setor Externo: modelo IS LM BP
No equilíbrio:
SBP 0 TC Y MK A r
onde:
SBP = Saldo do Balanço de Pagamentos
TC = Saldo do Balanço de Transações Correntes
MKA = Conta Movimento de Capitais
Assim, o que define a convergência para o equilíbrio é o grau de mobilidade
do capital.
Neste caso, pode-se supor dois tipos de curva BP:
X f e, Y * X 0
onde: M mY
Superávit TC Deficit TC
m = coeficiente de importação (0 < m < 1)
No equilíbrio:
Y
STC X M X 0 mY BP i
X0
YBP M
M
X
Portanto, só existe um YBP=0 que equilibra o BP.
159 Y
ECONOMIA – Micro e Macro
O Setor Externo: modelo IS LM BP
BP Sem Mobilidade de Capital e com Câmbio Fixo e Flexível
i i
BP LM 2 BP1 BP2
LM1
LM1
i2 i2
IS 2
i1
IS 2 i1
IS1 IS1
Y Y
i
DA Y C YD I i G X M
Superávit TC
X f e, Y *
M f e, Y
i1 i *
M
Deficit TC L Y , i *
P
Y i i*
Neste caso, a taxa de juros interna (i) é igual a taxa de juros internacional (i*).
161
ECONOMIA – Micro e Macro
O Setor Externo: modelo IS LM BP
BP Com Perfeita Mobilidade de Capital e com Câmbio Fixo
i i
LM1 LM1
LM 2 LM 2
i i* BP i i* BP
IS 2
IS1 IS1
Y Y
Y1 Y2 Y1
Política Fiscal Expansionista com Política Monetária Expansionista
Câmbio Fixo com Câmbio Fixo
Conseqüências: Conseqüências:
• Desloca IS para cima pressionando a taxa • Desloca LM para baixo pressionando
de juros entrada de recursos i saída de recursos contração
expansão monetária LM para baixo monetária LM volta à posição original
162
ECONOMIA – Micro e Macro
O Setor Externo: modelo IS LM BP
BP Com Perfeita Mobilidade de Capital e com Câmbio Flexível (Flutuante)
i i
LM1 LM1
LM 2
i i* BP i i* BP
IS 2 IS 2
IS1 IS1
Y Y
Y1 Y1 Y2
Política Fiscal Expansionista com Política Monetária Expansionista
Câmbio Flutuante com Câmbio Flutuante
Conseqüências: Conseqüências:
• Desloca IS para a direita pressiona i • Desloca LM para baixo pressionando
entrada de recursos e saldo i saída de recursos contração
externo (IS volta à posição original) monetária LM volta à posição original
163
ECONOMIA – Micro e Macro
O Setor Externo: modelo IS LM BP
Conclusões
164
ECONOMIA – Micro e Macro
165
ECONOMIA – Micro e Macro
Política Fiscal e Déficit Público: O Crescimento da
Participação do Setor Público na Atividade Econômica
Função Alocativa
Função Distributiva
Função Estabilizadora
167
ECONOMIA – Micro e Macro
Política Fiscal e Déficit Público: As Funções Econômicas
do Setor Público
168
ECONOMIA – Micro e Macro
Política Fiscal e Déficit Público: As Funções Econômicas
do Setor Público
Função Distributiva: depende da distribuição de renda que dependerá da
produtividade de cada indivíduo no mercado de fatores de produção e também da
influência das diferentes dotações iniciais de patrimônio. A atuação do Governo
como agente redistribuidor se dá através:
• Tributação Progressiva
• Subsídios para consumidores de baixa renda
• Gastos públicos para áreas mais pobres
169
ECONOMIA – Micro e Macro
Política Fiscal e Déficit Público: Estrutura Tributária –
Princípios de Tributação
Princípio da Neutralidade: quando os tributos não alterarem os preços relativos,
minimizando sua interferência nas decisões econômicas dos agentes de mercado.
Princípio da Eqüidade: distribuição de maneira justa do ônus entre os indivíduos.
Pode ser dividida em dois tipos:
• Princípio do Benefício: o indivíduo pagaria o tributo para igualar o preço do
serviço recebido ao benefício marginal que ele recebe.
Problemas:
Identificação do benefício que cada um atribui a diferentes quantidades do
bem ou serviço público;
As pessoas não teriam motivo para revelarem suas preferências (poderia
aumentar sua contribuição), já que o bem é público.
Aplicação do Princípio: Taxas (transportes, energia)
170
ECONOMIA – Micro e Macro
Política Fiscal e Déficit Público: Estrutura Tributária –
Princípios de Tributação
Alma
x
Arrecadação
Valor Tributária
173
ECONOMIA – Micro e Macro
Política Fiscal e Déficit Público: Conceitos de Déficit
Público e Formas de Financiamento
Correção
monetária
Déficit
Juros nominais (serviço da dívida)
Nominal
(ou
déficit Juros
total) reais
Déficit operacional (não é
mais calculado oficialmente
no Brasil)
Déficit
primário
174
Fonte: Prof. Paulo Nogueira Batista Jr (REP-1989)
ECONOMIA – Micro e Macro
Política Fiscal e Déficit Público: Conceitos de Déficit
Público e Formas de Financiamento
Déficit Primário = Gastos Públicos Correntes (G) – Receita Fiscal Corrente (T)
É medido excluindo, do Déficit Total, a correção monetária e os juros reais da dívida contraída
anteriormente (É considerado o melhor método de avaliação da política fiscal, um a vez que elimina do
déficit presente os efeitos dos déficits anteriores.
-21% do PIB
“Patrimônio Líquido”
Dívida Líquida do Setor Público
-51% do PIB
80% Câmbio
70%
60%
50%
Over/Selic
40%
30%
20%
Prefixado
10%
0% 177
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
ECONOMIA – Micro e Macro
Política Fiscal e Déficit Público: Financiamento do Déficit
Crescimento e Desenvolvimento
Fontes de Crescimento
Financiamento do Desenvolvimento Econômico
Estratégias de Desenvolvimento
Modelo de Solow
Definição do modelo
Variáveis do modelo
Exemplo numérico
Convergência
180
ECONOMIA – Micro e Macro
Noções de Crescimento e Desenvolvimento Econômico
182
ECONOMIA – Micro e Macro
Noções de Crescimento e Desenvolvimento Econômico
183
ECONOMIA – Micro e Macro
Noções de Crescimento e Desenvolvimento Econômico:
Estratégias de Desenvolvimento
1. Industrialização
1. Este modelo foi desenvolvido pelo economista Robert Solow nas décadas de 50 e 60. Em 1987, Solow ganhou o
Prêmio Nobel de Economia. O modelo originalmente foi publicado como “A contribution to the Theory of Economic
Growth”, Quarterly Journal of Economics (February, 1956): 65-94. 185
ECONOMIA – Micro e Macro
Em que condições o produto cresce de maneira
sustentável ao longo do tempo?
y
f k
PMgK
A função de produção revela como a quantidade de capital por trabalhador k determina a quantidade de produto por trabalhador
y=f(k). A declividade da curva é a produtividade marginal do capital: se k aumenta de uma unidade, y aumenta de PMgK
unidades. A função de produção se aplana a medida que k aumenta, indicando uma produtividade marginal decrescente.
189
ECONOMIA – Micro e Macro
Hipóteses básicas do modelo
A taxa de lucro (r) em condições de equilíbrio será dada por:
r PMgK f ' k
w PMgL f k kf ' k
rk wL y
onde: w = salário
190
ECONOMIA – Micro e Macro
Hipóteses básicas do modelo
IV. A taxa de crescimento do trabalho é igual ao crescimento
natural (n);
L
n
L
sy imin
onde i investimento
k
k*
Tanto y=f(k) e sy têm o mesmo formato, pois reflete a PMgK decrescente. No ponto k* o crescimento da
economia se estabiliza. Cabe destacar que o estado estacionário é um caso particular de Steady State onde
a taxa de crescimento é zero, ou seja, k 0 (a taxa de crescimento não varia).
193
ECONOMIA – Micro e Macro
Neste caso a equação de crescimento de Solow para uma função Cobb-Douglas será:
k sk n d k
supondo k 0 (estado estacionário) tem-se:
sk n d k
1
s 1
k*
n d
194
ECONOMIA – Micro e Macro
sk 0,5 0, 2k 0,5
sy imin 0, 2* 2 0, 4
k
k* 4
Portanto, neste modelo todas as três taxa crescem à mesma proporção e não são explicados por fatores
econômicos. Todos crescem a taxa n (taxa natural) que é uma variável exógena e não econômica. Em um
novo equilíbrio, o nível das variáveis per-capita é maior, somente a taxa de crescimento que é nula.
196
ECONOMIA – Micro e Macro
Convergência do Modelo
197
ECONOMIA – Micro e Macro
198