NR35
NR35
NR35
ALTURA
Formação e Reciclagem de NR35
Trabalho e resgate em altura
Carga horária:
• 16 horas (formação)
• 08 horas (reciclagem)
Trabalho e resgate em altura
Conteúdo:
Legislação
Política
Saúde x trabalho em altura
Conceitos sobre queda
Distâncias de segurança
Análise de riscos
Equipamentos de segurança para trabalhos em altura na Distribuição Aérea
Nós especiais e Sistemas de ancoragem – teoria e prática
Procedimentos para escala em estruturas– teoria e prática
Procedimentos para resgate em estruturas– teoria e prática
Sabemos que o trabalho em altura é algo essencial para a
. realização dos trabalhos em uma empresa de Distribuição
de Energia Elétrica. Entretanto, mais que saber isso
devemos saber como realizar este trabalho com total
segurança.
Para isso, além das obrigações determinadas pela NR35
temos nossos procedimentos de trabalho. Eles devem ser
seguidos em todos os detalhes, pois qualquer desvio ou
descuido para economizar tempo pode provocar um dano
grave à pessoa e muita perda de tempo para todos,
principalmente para o acidentado.
USO INTERNO
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Política de Meio Ambiente, Segurança e
Saúde ocupacional
PREVENÇÃO: Atuar com foco na prevenção dos acidentes, incidentes, doenças
ocupacionais, danos ambientais, poluição.
RESPONSABILIDADE SOCIAL: Ter como objetivo prioritário das ações o beneficio a todas
as comunidades.
As lideranças das empresas são responsáveis por implementar, divulgar e fazer cumprir esta Política, bem
como garantir a estrutura para o estabelecimento e análise dos objetivos e metas de meio ambiente, saúde
e segurança. Seus colaboradores são responsáveis por praticar esta Política, de forma individual e
intransferível, assegurando seu cumprimento por prestadores de serviços.
Legislação
6.2 – Cinto
É uma entidade privada, sem fins lucrativos, reconhecida pelo Fórum Nacional de
Normalização – ÚNICO – através da resolução nº 07 do CONMETRO, de 24/08/1992.
35.2. Responsabilidades
j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será
definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade; e
35.2. Responsabilidades
d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas
por suas ações ou omissões no trabalho.
Legislação
As quedas com diferença de nível têm sido uma das principais causas de
acidentes graves e fatais do mundo, sendo que no Brasil é a principal causa
de mortes na indústria. Esses acidentes de trabalho provocados por quedas
em altura estão relacionados principalmente à ausência de proteções
coletivas e procedimentos que visem à eliminação do perigo e até a
capacitação e treinamento dos trabalhadores.
Uma visita a qualquer local de trabalho em todo o país irá revelar que o
equipamento de proteção de queda utilizado é potencialmente perigoso
devido ao desgaste, negligência, mau uso ou idade/exposição. São fatores
que os envolvidos com a proteção de queda têm deixado passar enquanto
divulgam as muitas normas e regulamentos pelos quais seus produtos são
testados e aprovados.
Saúde x Trabalho em altura
Trabalho = conjunto de fatores:
Riscos inerentes;
Desgaste físico;
Aspectos psicológicos;
Técnicas organizacionais;
Físico;
Psicológico;
Social;
Fatores de Queda
3) Treinamento –os trabalhadores devem ser treinados por pessoa que possua
conhecimento (proficiência) quanto ao uso apropriado de equipamentos de proteção
de queda.
Tonturas;
Dores de cabeça;
Indisposição física;
Stress;
Conceitos sobre queda :
Força de Impacto:
Absorção de choque:
Um corpo em movimento assume um peso muito maior do que sua própria massa,
devido a aceleração da gravidade. Esse peso pode ser calculado por:
P= m x g x h
m = massa do corpo em kg
Fator de queda:
Comprimento do talabarte
Conceitos sobre queda :
Fator de queda:
A NR35, que dispões sobre as medidas de controle para trabalho em altura, também
determina que na Análise Preliminar de Risco deve ser previsto do risco de queda de
materiais e ferramentas.
Devemos melhorar dia a dia nossos procedimentos de trabalho e cada vez mais garantir
que nossas pessoas e contratados não sofram acidentes de trabalho.
Nunca subestime um risco. Identifique os perigos e avalie como controlar o risco em
todos os cenários para que sua atividade seja concluída de maneira segura.
Assegure a delimitação de uma área de risco interna ao seu canteiro de trabalho.
USO INTERNO
Análise de riscos
Queda de Materiais
Na maioria das atividades diárias, trabalhamos em altura manuseando materiais e
equipamentos.
Os controles que escolhemos para a realização de tais atividades geralmente estão focados no
risco de queda do eletricista, choque elétrico mas quando a atividade não envolve
equipamentos pesados falhamos ao não considerar a possibilidade de algo cair sobre as
pessoas
USO INTERNO
Análise de riscos
Sim ( ) Não ( )
USO INTERNO
Análise de riscos
Queda de Materiais
Temos que ter olhar crítico não apenas para os materiais que utilizamos em nível elevado, mas
também para as condições gerais das estruturas e o comportamento das pessoas.
USO INTERNO
Análise de riscos
Não passar e nem permanecer abaixo da área de trabalho enquanto houver pessoal trabalhando em nível
elevado.
Quando estiver carregando equipamentos e materiais (Içamento de postes, transformadores, etc.) jamais
se posicione abaixo da carga ou no raio de ação do material em movimentação.
Inspecione cabos, cordas, correntes e cintas utilizadas para içamento. Jamais utilize estes equipamentos e
materiais se não estiverem em ótimo estado de conservação.
Para as etapas de subida e descida para o ponto de trabalho as ferramentas não devem estar nas mãos ou
presas ao cinto. Devem ser içadas com o auxilio de corda, carretilha e sacolas adequadas para este fim.
.
Análise de riscos
USO INTERNO
Análise de riscos
USO INTERNO
Análise de riscos
USO INTERNO
Análise de riscos
USO INTERNO
Análise de riscos
USO INTERNO
Análise de riscos
USO INTERNO
Com base nas informações que você acabou de
ver, analise o caso à seguir e compare com os
elementos que podem levar ao acidente.
USO INTERNO
Acidente de trabalho - Queda de Trabalhador
São Paulo (SP), 13 de Abril de 2019– Tipo: Mecânico / Subtipo: Queda com diferença de nível
Principais Causas
Ponto de fixação do suporte da
• Trabalhador soltou seu trava quedas da linha de vida. roldana.
• Trabalhador ancorou seu talabarte de posicionamento no suporte
da roldana. O suporte é projetado somente para ancoramento de
condutores elétricos.
• Não foi aplicada a política de Stop Work do grupo Enel, diante do
Modelo do suporte e roldana (2)
desvio cometido. que se desprendeu do ponto de
fixação. 46
Para trabalhos em fachadas deve ser considerada a seguinte análise, conforme IT GRL 013.
USO INTERNO
Analise todos os ricos;
Retorne todos os dias para sua casa após seu dia de trabalho.
USO INTERNO
Equipamentos de segurança para
trabalhos em altura na Distribuição Aérea
Equipamentos de segurança para
trabalhos em altura na Distribuição Aérea
Cinturão tipo Paraquedista
Unir o usuário aos equipamentos que deterão a sua queda, caso ela
aconteça. Foi projetado para oferecer o conforto necessário; seguro para
suportar a força de impacto de uma queda e eficiente para distribuir
adequadamente esta força pelo corpo.
Dispositivo composto por fitas de nylon e fivelas, que são ajustadas ao corpo
do trabalhador. É utilizado em conjunto com corda e/ou talabartes presos
com mosquetões às argolas a ele fixadas;
NOTAS:
Produtos químicos também fragilizam as fitas. Existem também os desgastes mecânicos, como a abrasão, que
cortam as fibras na superfície e reduzem gradualmente a resistência das fitas. Minúsculos grãos de areia e
terra se introduzem nas fitas ocasionando o corte das fibras quando estas estiverem sendo submetidas à
tensão.
É essencial que o usuário ajuste perfeitamente o cinto ao seu corpo, para garantir a correta distribuição da
força de impacto e minimizar os efeitos da suspensão inerte.
Equipamentos de segurança para
trabalhos em altura na Distribuição Aérea
Mosquetão
Finalidade:
Fechamento dos estropos e da parte dianteira do cinturão. No caso de queda este equipamento atua
em conjunto com o sistema para a sustentação do usuário.
Características:
São equipamentos de segurança de alta resistência, com capacidade para tolerar forças de 22 kN a
50 kN e que servem de elos em sistemas que podem sofrer impactos.
A resistência do mosquetão varia com o sentido da tração, as extremidades suporta mais tração do
que suas laterais. Não deve sofrer torções, deve ser instalado de forma como será solicitado sob
tensão ou dentro de um sistema que deterá uma queda.
Equipamentos de segurança para
trabalhos em altura na Distribuição Aérea
Dispositivo trava-quedas
Amparar a queda ;
Neutralizar o risco de queda em qualquer tipo de movimentação vertical;
Cuidados:
Mantê-lo limpo;
Quando em serviço, fazer o fechamento da rosca de aço inoxidável;
A trava do pino deve ser lubrificada regularmente;
Inspecionar detalhadamente antes de cada utilização.
Equipamentos de segurança para
trabalhos em altura na Distribuição Aérea
Talabarte de posicionamento
Acessório de segurança que atua como elo entre o cinto de segurança e a estrutura onde o usuário
quer fixar-se, seja para limitar a movimentação ou para o conforto da posição do usuário.
Equipamentos de segurança para posicionamento composto por corda de poliamida torcida com
valor mínimo de resistência à ruptura de 2.200 daN.
Protetor em lona plástica ou fita emborrachada resistente e perfeitamente moldada sobre o talabarte.
Dispositivo de regulagem e Gancho de ancoragem dupla trava que deve ser fabricado em liga de
alumínio, aço inoxidável ou aço carbono forjado com resistência à ruptura de 2 000 daN,possuir
dupla trava de empunhadura única e engate rápido;
NOTAS:
• O talabarte de posicionamento não é um dispositivo de
proteção contra queda, portanto não deve ser utilizado para
movimentação em estruturas.
• O uso de talabarte de posicionamento deve ser feito
sempre com uso simultâneo do talabarte duplo ou
dispositivo trava-quedas.
Equipamentos de segurança para
trabalhos em altura na Distribuição Aérea
Fitas Tubulares ou Sling
Atuam como elementos de ligação entre o (s) ponto (s) de ancoragem e o sistema
integrado (cordas, freios, mosquetões, etc.);
Podem ser instaladas também em lugares com abrasão a fim de poupar a corda deste
desgaste;
Cuidados:
• Mantê-la limpa.
As cordas são formadas por duas camadas: uma interna conhecida como alma e
composta por centenas de fios; e uma externa, conhecida como capa, composta por
fios trançados.
Cuidados:
• Não deixar entrar em contato com produto químico que afete as características
dos componentes.
• Mantê-lo limpo.
Equipamentos de segurança para
trabalhos em altura na Distribuição Aérea
Ganchos tipo 2 para ancoragem
Cuidados:
• Não deixar entrar em contato com produto químico que afete as características
dos componentes.
• Mantê-lo limpo.
Nós especiais
Os nós são aplicados em várias atividades operacionais e em todos os
segmentos de trabalho, devem ser manipulados de forma a garantir a
segurança da carga ou do usuário, tendo como características principais:
Fácil confecção;
Nó oito:
Nó de segurança para situações gerais.
Nó oito duplo:
Nó de segurança que pode ser feito em qualquer ponto da
corda, dobrando-a no trecho escolhido para sua execução.
Nós especiais
Nó fiel:
Nó de segurança, conhecido como nó de porco, aplicado no
meio ou nas extremidades da corda; atua como ponto de
fixação de confecção rápida.
Sistemas de ancoragem
Gerenciamento de atrito
Dedicar atenção especial aos pontos de atrito das cordas com cantos de estrutura e
pontas de parafusos, procurando evitá-los ou protegê-los;
Sempre usar mosquetões para conectar cordas e fitas entre si; nunca conectá-las
diretamente uma à outra;
• Posicionar no solo sobre uma lona a sacola com a corda linha de vida, sistema de ancoragem e
mosquetões (sistema de resgate)e
• Preparar os pontos para ancoragem da linha de vida, instalando o freio na ancoragem inferior
• Definir o ponto de ancoragem superior, atentando para sua resistência e distancias de segurança.
• Instalar a ancoragem do sistema de freio de forma a garantir o estrangulamento pela Cinta Sling.
NOTAS:
A corda não deverá ser considerada dieletricamente isolada.
A Cruzeta de madeira não deverá ser considerada ponto de ancoragem. Nas cruzetas de ferro a
ancoragem poderá ser feita entre o poste e o ponto de fixação da mão francesa.
Cada eletricista que esteja trabalhando em altura deverá ter seu próprio sistema de linha de vida.
Para efeito de resgate ao menos um eletricista deverá estar equipado com cinto paraquedista e
mosquetão tripla trava no nível de solo.
Procedimentos para escalada em
atividades da Distribuição Aérea
Poste Desequipado ou modificações
Instalar mosquetão guia da linha de vida no último degrau e montante superior da escada,
utilizando a fita tubular;
Procedimentos para escalada em
atividades da Distribuição Aérea
Poste Desequipado ou modificações
Posicionar escada no poste, atentando-se para o controle da linha de vida excedente;
• Para esta transferência o eletricista deverá estar sempre ancorado (Cinto ao ponto de
ancoragem) através do auto-seguro.
NOTA: Para efeito de resgate ao menos um eletricista deverá estar equipado com
cinto paraquedista e mosquetão tripla trava no nível de solo.
5. Caso haja alguma interferência na descida certificar-se que o freio esteja travado
antes de soltá-lo para manipulação do acidentado ainda suspenso;
NOTA: Para efeito de resgate ao menos um eletricista deverá estar equipado com cinto
paraquedista e mosquetão tripla trava no nível de solo.
3. Instalar o Trava quedas checando os seis itens para a escalada (ancoragem, freio,
mosquetões, cintos , sobra de corda e trava quedas);
NOTAS:
• Certificar-se que os circuitos secundários e Iluminação Publica estejam desligados;
• Caso os circuitos estejam energizados realizar o planejamento do resgate de forma
que o resgatista e o acidentado não venham a invadir as distancias de segurança;
Procedimentos para escalada em
atividades da Distribuição Aérea
Resgate de acidentado durante a atividade com o talabarte posicionado
12. Caso haja alguma interferência na descida certificar-se que o freio esteja travado
antes de soltá-lo para manipulação do acidentado ainda suspenso
NOTA:
• Para efeito de resgate ao menos um eletricista deverá estar equipado com cinto
paraquedista, mosquetão tripla trava no nível do solo.
• Fazer análise de panorama do acidente (inspeção visual do ponto de trabalho,
analisando as condições mecânicas, físicas, emocionais e elétricas) certificando-se
que é viável e seguro a realização do resgate.
Procedimentos para escalada em
atividades da Distribuição Aérea
Resgate de acidentado durante a transferência do ponto de ancoragem
3. Tencionar (no freio) e soltar a ponta da linha de vida da base da escada e amarrar
peso;
4. Instalar o Trava quedas checando os seis itens para a escalada (Ancoragem, freio,
mosquetões, cintos, sobra de corda e trava quedas) e estar munido de fita,
mosquetão e talabarte de posicionamento;
NOTA:Caso haja alguma interferência na descida certificar-se que o freio esteja travado antes de
soltá-lo para manipulação do acidentado ainda suspenso.
ATENÇÃO!!!
Veremos 4 tipos:
1. Amarração em nível de solo com interferência
2. Amarração em nível de solo no suporte de escada
3. Amarração em nível de solo na cruzeta
4. Amarração em nível de solo no gancho tipo II
Amarração de Escadas
2. Em seguida, deve-se
arrematar com nó oito, formando
uma “argola” com a corda e
passando-a por dentro do nó de
porco ou nó fiel.
Amarração em nível de solo com interferência
3. Posicionar a escada no
poste acima da interferência. No
caso do exemplo ao lado, a
interferência é o circuito
secundário.
Amarração em nível de solo com interferência
4. Com a vara telescópica,
“pesque” a argola feita pela corda
e leve-a até o outro montante
passando por trás do poste.
Amarração em nível de solo com interferência
5. Amarrar a escada com a corda
exclusiva para este procedimento,
fazendo um nó carioca duplo no
mosquetão fixo com a fita Sling no
poste.
Amarração em nível de solo com interferência
6. Para retirar a amarração
da escada, deve-se livrar a
corda do montante utilizando a
vara telescópica.
Amarração em nível de solo no Suporte de Escada
1. Fixar a fita tubular no
centro da escada, envolvendo
montante e degrau superior,
através do mosquetão.
2. Em seguida, deve-se
passar a linha de vida atrás do
suporte de escadas.
Amarração em nível de solo no Suporte de Escada
3. O sistema de escalada
deve ser instalado com a fita
Sling e mosquetão, envolvendo
degrau e montante.
Amarração em nível de solo na Cruzeta
1. Fixar a fita tubular no
centro da escada, envolvendo
montante e degrau superior,
através do mosquetão.
2. Em seguida, deve-se
passar a linha de vida atrás da
cruzeta e entre o vão da mão
francesa e o poste.
Amarração em nível de solo na Cruzeta
3. O sistema de escalada
deve ser instalado com a fita
Sling e mosquetão, envolvendo
degrau e montante.
Amarração em nível de solo na Cruzeta
• Sua limpeza deve ser realizada com pano embebido com álcool;
Instalação:
• Freio Huk;
• Fita Sling;
• Mosquetão tipo Oval.
Freio Huk
Instalação:
2) Transpassar a corda no freio: a corda que sobe fica por baixo da corda
que desce;
Freio Huk
Instalação:
• Situação do acidentado;
Montagem: Passo 1
• Dobre a corda e
posicione no interior
do ABS
Montagem: Passo 2
Montagem: Passo 3
• Tencionar a acorda
linha de vida.
Montagem: Passo 4
Montagem: Passo 5
ERROS COMUNS
RESGATE: Passo 1
RESGATE: Passo 2