Metodológico SPR
Metodológico SPR
Metodológico SPR
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Objectivos do Workshop
O orientador (supervisor)
Os papeis desempenhados pelo orientador
Responsabilidades do estudante
Responsabilidades do orientador
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Orientador (supervisor)...
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Orientador...
A essência do orientador é em guiar o
pesquisador/estudante no que está certo ou
errado, mas não como uma verdade absoluta,
mas no que tange a discussão e a reflexão
através das leituras e da formulação das
questões problemas que acarretam a obtenção
de um rumo para a pesquisa.
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O papel do orientador do Projecto Final de Curso
O orientador (supervisor)
Os papeis desempenhados pelo orientador
Responsabilidades do estudante
Responsabilidades do orientador
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 7 7
Os papeis desempenhados pelo orientador
O orientador é um docente, geralmente do curso, mas ele deve cumprir com três
papeis muito diferentes daqueles assumidos por ele quando se dedica ao ensino
de disciplinas
O primeiro papel é de orientar o estudante sobre as tarefas e trâmites
burocráticos que o PFC irá requerer. Necessidades tais como troca de
orientador, troca de tema e prorrogações, podem ser desenvolvidas por um
Burocrata orientador bem-informado, interessado e proativo.
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Quem vai ser autor do trabalho?
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O papel do orientador do Projecto Final de Curso
O orientador (supervisor)
Responsabilidades do orientador
Orientador - Como conduzir o PFC
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Responsabilidades do estudante
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 11 11
Responsabilidades do estudante
5. Elaborar um plano de trabalho inicial: intenções e
objectivos, questões a investigar, métodos de
investigação, bibliografia a consultar
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O papel do orientador do Projecto Final de Curso
O orientador (supervisor)
Responsabilidades do orientador
Orientador - Como conduzir o PFC
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Responsabilidades do orientador
Avaliar a relevância, a originalidade e as
condições de execução do tema proposto pelo
aluno;
Acompanhar a elaboração da proposta do projeto,
bem como as etapas de seu desenvolvimento;
Orientar o aluno, quando necessário, na re-
elaboração de projeto de pesquisa e sugerir, se
for o caso, indicações bibliográficas e as fontes de
dados disponíveis em instituições públicas ou
particulares ou da produção de dados oriundos de
trabalho de campo;
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Responsabilidades do orientador
Atender, individualmente, cada aluno para
orientação e avaliação do trabalho de pesquisa
com a finalidade de preservar a articulação teórica-
prática para a produção de um novo
conhecimento;
Atender periódicamente o(s) seu(s) aluno(s)
orientado(s), em horário previamente fixado;
Participar nas defesas dos seus orientandos como
membro do júri;
Cumprir e fazer cumprir o Regulamento;
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Orientador...
Como fazer?
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O papel do orientador do Projecto Final de Curso
O orientador (supervisor)
Os papeis desempenhados pelo orientador
Responsabilidades do estudante
Responsabilidades do orientador
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Orientador...
Como conduzir o PFC?
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 19 19
Orientador...
Como conduzir o PFC?
Pré-Projecto : Etapa crucial para um o bom
andamento do trabalho prático;
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Orientador...
Como conduzir o PFC?
Desenho teórico da investigação - Elementos exigíveis no ISUTC
Justificação do tema
Problemática
Problema
Objecto
Objectivos
• Objectivo geral
• Objectivo específico
Hipóteses/proposições/perguntas de investigação
Variáveis de investigação
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Orientador...
Como conduzir o PFC?
Desenho metodológico da investigação - Elementos exigíveis no ISUTC
Tipo de pesquisa
Métodos
População e amostra
Instrumentos e procedimentos para a recolha,
tratamentos e análise de dados
• Instrumentos para recolha de dados
• Procedimentos para recolha de dados
• Tratamento e análise dos dados
Variáveis de investigação
estigação
Cronograma
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Orientador...
Como conduzir o PFC?
Diferenças entre o projecto e o PFC
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Orientador...
Como conduzir o PFC?
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O papel do orientador do Projecto Final de Curso
O orientador (supervisor)
Os papeis desempenhados pelo orientador
Responsabilidades do estudante
Responsabilidades do orientador
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Orientador...
Como não deve conduzir o PFC?
“É um tema interessante”;
“Vai fazendo aí, depois a gente vê isso”;
“Iremos descobrir com o andamento da pesquisa”;
“Não precisamos de definir isso (metodologia) agora;
“Na hora de escrever veremos isso”.
“A gente sabe fazer e não precisa de pré-projecto”;
“Escreve aí qualquer coisa para a gente entregar”.
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Ser orientador...
Será que compensa?
• Remuneração ?
• Compromisso enquanto docente ?
• Obrigação e falta de outros que
orientem ?
Crescimento profissional e pessoal;
Produção científica;
Fomentar iniciação científica
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Lembrem-se sempre que …
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Estrutura do Projecto
Final de Curso
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Estrutura do Projecto do Projecto Final de Curso
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Estrutura do Projecto do Projecto Final de Curso
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Elementos Pré-Textuais
Elementos exigíveis no ISUTC Capa
Folha de Rosto
Lombada
Errata
Dedicatória
Lista de Símbolos
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Elementos Textuais
Elementos textuais
• Introdução
• Desenvolvimento
• Conclusão
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Introdução
Elementos exigíveis no ISUTC
Introdução
Problemática
Problema
Objecto
Objectivos
• Objectivo geral
• Objectivo específico
Hipóteses/proposições/perguntas de investigação
Justificação do tema
Estrutura do trabalho
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Desenvolvimento
Elementos exigíveis no ISUTC
Conclusões
Recomendações
Limitações da pesquisa
Sugestões para futuros trabalhos
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Elementos Pós-Textuais
Elementos pós-textuais
• Referências (obrigatório)
•Glossário (opcional)
• Apendices (opcional)
•Anexos (opcional)
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Elementos pós-textuais
Elementos exigíveis no ISUTC
Referências bibliográficas
Bibliografia
Anexos
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Escolha do tema
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Estrutura do Projecto do Projecto Final de Curso
Fontes de ideias:
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Escolha de um tema
Ir a Cozinha
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Escolha de um tema - aspectos a ter em conta
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Formulação do tema – Exemplo
Contexto de aplicação
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Tema – Exemplo de Engenharia Ferroviária
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Tema – Exemplo de Engenharia Informática
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Tema – Exemplo de Gestão
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Temas não delimitados – Exemplos
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Tema
Revisão de literatura
Problema
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Capítulo 1 - Introdução
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Estrutura do Projecto do Projecto Final de Curso
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 62 62
A problemática
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Identificação da Problemática da Pesquisa
Plano ou estrategia de
investigação
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Regra básica
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 65 65
Problemática da Pesquisa
Tema: Metodologia para implantação de um modelo dinâmico de planeamento
de transporte público de passageiros nas grandes cidades Moçambicanas
Assim sendo, urge a necessidade de apresentar uma nova forma de planear o Condição
transporte público de passageiros de modo a aproximar o planeamento à operação, necessária
torndo desta forma, o processo mais dinâmico.
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Identificação da Problemática da Pesquisa
Problemática:
Tema:
Relevância do estudo
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O problema da
investigação
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 69 69
O problema da investigação
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O problema da investigação
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 71 71
O problema deve ser formulado
Como uma pergunta
Exemplo: A implementação dum clima de
motivação na sala de aula produzirá o aumento
de rendimento académico na turma?
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O problema da investigação
Importante!
• É necessário inicialmente verificar se
o problema levantado se enquadra
na categoria de problema científico.
(GIL, 1996, p. 26)
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Problemas de “engenharia”
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Problemas de valor
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Problemas científicos
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Como formular um problema?
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 79 79
O problema deve ser claro e preciso
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O problema deve ser empírico
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 81 81
O problema deve ser limitado a uma dimensão viável
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 82 82
Como formular problemas de investigação?
Regra básica
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 83 83
Formulação do problema - exemplo
Tema: Metodologia para implantação de um modelo dinâmico de planeamento de
transporte público de passageiros nas grandes cidades Moçambicanas
Conceitos ou variáveis
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 84 84
Formulação do problema - exemplo
Exemplo de Engenharia
Pergunta Acção Resultado
Conceitos ou
variáveis
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 85 85
Formulação do problema - exemplo
Exemplo de Gestão
Conceitos ou variáveis
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 86 86
Ao definir o Problema
Lembrem-se:
Relação entre variáveis;
Enunciado claro;
Susceptível a verificação
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Objecto da Pesquisa
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 88 88
Objecto de pesquisa
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 89 89
Objecto de pesquisa
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 90 90
Objecto de pesquisa
Exemplo:
Se o objectivo de pesquisa é saber a
opinião dum determinado grupo de
pessoas a respeito duma telenovela, o
objecto será a opinião desse grupo de
pessoas.
Nesta caso, não adianta, por exemplo,
gastar tempo pesquisando a fundo a
história da telenovela.
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DESENHO
Objecto TEÓRICO –
de pesquisa
Para o sucesso da pesquisa deve-se tomar em consideração
os seguintes aspectos:
Objecto
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Objectivos da Pesquisa
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 94 94
Objectivos de pesquisa
Objectivos
Devem ser claros de modo a se evitar
possíveis desvios no processo de pesquisa;
Devem ser possíveis de alcançar
São escritos com frases curtas, começando
sempre com o verbo no infinitivo e
demonstrando uma acção de realização do
estudo
Os objectivos indicam o que será estudado.
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OBJECTIVO
GERAL
São definidas as perspectivas globais do
trabalho;
Consegue-se visualizar a intenção do
pesquisador, sem identificação das
estratégias pretendidas.
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Objectivos da pesquisa
OBJECTIVO
GERAL
Procure usar verbos com o sentido de
amplitude.
Exemplo:
Compreender
Explicar
Analisar
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Como formular objectivo geral?
Regra básica
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 98 98
Formulação do objectivo geral - exemplo
Tema: Metodologia para implantação de um modelo dinâmico de planeamento de
transporte público de passageiros nas grandes cidades Moçambicanas
Delimitação
Estado desejado
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 99 99
Formulação do objectivo geral - síntese
Tema: Metodologia para implantação de um modelo dinâmico de planeamento de
transporte público de passageiros nas grandes cidades Moçambicanas
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 101 101
Objectivos da pesquisa
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 104 104
Como formular objectivos específicos?
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 105 105
Objectivo de pesquisa
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 107 107
Objectivo de pesquisa
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 108 108
Objectivo de pesquisa
Por quê?
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 109 109
Formulação da Hipótese
Baseada em:
Construção teórica
Estudos anteriores;
Experiência do pesquisador.
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Hipótese Científica
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Hipótese Científica
Hipótese condicional
“Se o sistema não possui procteção contra
descargas atmosféricas, o mesmo pode estar
sujeito a danos elétricos”
(O resultado da pesquisa é condicionado aos resultados do experiência)
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 113 113
Formulação da Hipótese
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 114 114
Hipótese Científica
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 116 116
Tipos de hipóteses
Significa:
Não existem diferenças;
Não existe relação entre as variáveis.
( as diferenças são obras do ACASO)
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Características das Hipóteses
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 121 121
Características das Hipóteses
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 122 122
Formulação de Hipóteses - Exemplo
Problema: Como fazer com que o planeamento do transporte público de passageiros nas
grandes cidades moçambicanas se aproxime dos anseios e expectativas de seus
utilizadores?
Hipóteses
1. Os modelos dinâmicos de planeamento de transporte
público de passageiros satisfazem melhor às
expectativas dos utilizadores do que os modelos
clássicos de planeamento;
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O que são Variáveis?
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 125 125
Variáveis Quantitativas – Discretas e Contínuas
Variáveis Quantitativas
Aquelas cujos dados são valores numéricos
comprimento de um eixo;
diâmetros interno e externo de um tubo;
resistência eléctrica;
tempo de fusão.
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 127 127
Variáveis Quantitativas – Discretas
Variável Discreta
Número de valores possíveis é finito ou contável.
Exemplo:
X = número de peças defeituosas numa amostra
de n peças.
Amostra = 7 peças
Defeituosas = 2
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 128 128
Variáveis Quantitativas – Contínuas
Variável Contínua
Valores possíveis são contínuos.
Exemplo:
X = vida útil de um produto
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 129 129
Variáveis Qualitativas – Nominal
Variáveis Qualitativas
(Categóricas ou Atributos) Fornecem dados de natureza não numérica,
como a cor de um produto.
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 130 130
Variáveis Qualitativas - Ordinal
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 131 131
Quais os tipos de Variáveis?
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 132 132
Tipos de Variáveis de pesquisa
independente
Um estudo pode
ter pelo menos
duas variáveis:
dependente
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 133 133
Variáveis de Pesquisa
Modelo
Variável Variável
Dependente Independente
Y = f.X
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 134 134
Variável Independente
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 135 135
Variável Independente – exemplo aplicado
Matéria-Prima (PVC)
Variável Independente
Operador
Máquina
Umidade Relativa do Ar (%) Produto
Temperatura Ambiente (ºC)
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Variável Dependente
Matéria-Prima (PVC)
Operador
Máquina
Variável Dependente
Umidade Relativa do Ar (%)
Produto
Temperatura Ambiente (ºC)
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 138 138
Variável Espúria ou de Controlo
Variáveis Espúrias:
São variáveis que não são directamente objecto
de estudo mas que também interferem na
relação entre as variáveis independentes e as
dependentes.
Ocorrem em função de fenómenos ocasionais
não previstos e interferem no resultado da
experiência.
Devem ser controladas (Temperatura Ambiente, Humidade etc..)
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 139 139
Variável Espúria – exemplo aplicado
Matéria-Prima (PVC)
Operador
Máquina
Humidade Relativa do Ar (%)
Produto
Temperatura Ambiente (ºC)
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Variável Moderadora
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 141 141
Variável Moderadora – exemplo aplicado
Variável moderadora
Matéria-Prima (PVC)
Impurezas
Operador
Máquina
Umidade Relativa do Ar (%) Produto
Temperatura Ambiente (ºC)
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 142 142
Variável Interveniente
Variáveis Intervenientes:
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 143 143
Variável Interveniente – exemplo aplicado
Impurezas
Matéria-Prima (PVC)
Operador
Variáveis
Intervenientes
Máquina
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 144 144
Pressupostos da Variável Interveniente
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 146 146
Variável Antecedente – exemplo aplicado
Impurezas
Matéria-Prima (PVC)
Máquina
Produto
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 147 147
Síntese dos tipos de variáveis
Variável Moderadora
Variável Independente
Variável Independente Impurezas
Matéria-Prima (PVC)
Variável de
Controle
(Espúria)
Variável Dependente
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 148 148
JUSTIFICAÇÃO DA PESQUISA
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 149 149
Justificação da pesquisa
Justificação da pesquisa
N.B. Se o estudante tem dificuldades em justificar o tema proposto é porque ainda
não domina os principais conteúdos do mesmo. Recomendação: o estudante deve
ler outros trabalhos na área e literatura relevante (livros artigos, etc)
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 150 150
Justificação da pesquisa
Na justificação o autor do trabalho deve explicar os
motivos da escolha do tema.
Considerando:
•Actualidade do Tema (justificação social);
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 151 151
Justificação da pesquisa
• Que contribuição posso oferecer com esse estudo,
se for o caso, quais os aspectos inovadores do
trabalho?
• No estágio actual, quais informações ou
referências justificam o desenvolvimento do
trabalho?
• De que maneira você irá contribuir para o avanço
do conhecimento desenvolvido no trabalho?
• Qual importância do estudo do tema para a área de
conhecimento em referência (contribuição
académica);
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 152 152
REVISÃO DA LITERATURA
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 153 153
Estrutura do Projecto do Projecto Final de Curso
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 155 155
Revisão da literatura
Revisão de trabalhos empíricos realizados
na área que se aproxima da nossa
Síntese dos resultados obtidos noutros trabalhos
Situação em que o trabalho foi feito (país, local, sector
de actividade, tipo de instituição ou organização)
Natureza dos casos (famílias ou grupos sociais –
idade, sexo e profissão)
Amostra
Objectivos e hipóteses de trabalho
Métodos e técnicas utilizados no trabalho e na análise
dos dados.
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 156 156
Revisão da literatura
Representação da etapa de Processamento
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 158 158
Revisão da literatura
5 aspectos a ter em conta numa revisão da literatura:
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 160 160
Revisão da literatura - Exemplo
Mapa conceptual
Comportamento da
Importância das Infra-
demanda de Infra-estruturas
Perfil estruturas de transporte na
transportes de transporte
socioeconómico mobilidade
da demanda
Planeamento de
Mobilidade urbana Transportes transporte
Demanda e oferta de
sustentável público de público de
transportes
passageiros passageiros
Modelos de planeamento
Metodologia para implantação de um modelo de transportes
dinâmico de planeamento de transporte público de
passageiros nas grandes cidades Moçambicanas
Modelos Modelos
Conformidade dos dinâmicos de tradicionais de
Qualidade de serviços
operadores de transporte transporte e transporte e
no sector de transportes
público de passageiros tráfego tráfego
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Revisão da literatura - Exemplo
Roteiro
2.1 Transportes público de passageiros
2.1.1 Planeamento de transporte público de passageiros
2.2 Mobilidade urbana sustentável
2.2.1 Infra-estruturas de transporte
2.2.2 Importância das Infra-estruturas de transporte na mobilidade
2.3 Demanda e oferta de transportes
2.3.1 Perfil socioeconómico da demanda
2.3.2 Comportamento da demanda de transportes
2.4 Qualidade de serviços no sector de transportes
2.5 Conformidade dos operadores de transporte público de passageiros
2.6 Modelos de planeamento de transportes
2.6.1 Modelos tradicionais de transporte e tráfego
2.6.2 Modelos dinâmicos de transporte e tráfego
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Revisão da literatura
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 163 163
Revisão da literatura
Dê prioridade (nesta ordem):
i. artigos publicados em revistas internacionais;
ii. artigos publicados em revistas nacionais reconhecidos;
iii. livros publicados por bons editores;
iv. teses e dissertações;
v. anais de conferências internacionais;
vi. anais de conferências nacionais.
Deve-se tomar cuidado com referências antigas. Deve-se evitar utilizar referências com
mais de dez anos. Se possível, deve-se tentar concentrar a maior parte das citações com
menos de cinco anos.
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Revisão da literatura
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Revisão da literatura
Um exemplo de texto do tipo “ficha-de-leitura” é:
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Revisão da literatura
O trabalho do pesquisador é compreender qual a ideia central,
identificar os pontos divergentes e pontos em comum entre os autores
e escrever de forma clara e objectiva
Além disso, os parágrafos não iniciam com “Segundo Ohno (1994)” ou “Para Shingo
(1996)”, ou “De acordo com Shingo (1996)”, que são formas não muito elegantes de
redacção
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Revisão da literatura
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Revisão da literatura
Banco de dados da bibliografia
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Revisão da literatura – Uso de Zotero
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Revisão da literatura – Uso de Word
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Revisão da literatura
5. Evitar os principais erros
Revisão bibliográfica muito breve (por pressa, falta de tempo,
desinteresse, etc.); obras e autores essenciais não foram
incluídos no trabalho.
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Revisão da literatura
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Revisão da literatura
Fontes de informação para a revisão da literatura
• Literatura académica que pode ser encontrada em teses,
dissertações e artigos científicos;
• Os artigos podem estar publicados em revistas científicas
(journals) ou em congressos;
• Livros, principalmente aqueles que são considerados
clássicos para um dado tema.
• As boas publicações são escritas por um autor responsável
com uma vasta experiência no campo do conhecimento
abordado pelo tema, e possuem referências de outras
literaturas associadas.
• Recursos da internet (pag. da web) também são consideradas
fontes de informação, mas devem ser usadas com cuidado.
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Revisão da literatura
Portal de journals
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Revisão da literatura
Portais de bases de dados
http://bdtd.ibict.br
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Revisão da literatura
Bases de dados relacionadas
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Revisão da literatura
Google académico
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Revisão da literatura
Outras fontes
ScienceDirect
SpringerLink
IEEEXplore
ACMDigital Library
CiteSeer
B-On
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Linguagem científica
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Construção de textos
Errado Correcto
... desenvolvi um sistema... ... foi desenvolvido um sistema...
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Construção de textos
O texto deve ter uma linguagem
directa, evitando que a sequência
Objectividade seja comprometida por
considerações errelevantes. Não
utilizar palavras coloquiais
Errado Correcto
... o utilizador foi colocado cara-a- ... o sistema foi apresentado ao
cara com o sistema... utilizador...
... e o sistema ficou bem nice ... ... e o sistema apresentou uma
boa performance...
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Construção de textos
Não utilizar em demasia palavras
Clareza repetidas ou com a mesma
sonoridade:
Errado
... a apresentação do software foi apresentada ...
Correcto
... a apresentação do software foi realizada...
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Construção de textos
Cortar palavras desnecessárias para ser conciso:
Não Sim
Neste momento nós acreditamos Acreditamos
Travar uma discussão Discutir
Na eventualidade de Se
Não Sim
Fora do prazo estipulado Um dia atrasado
Um dos melhores tenistas do mundo O terceiro do ranking mundial
Parlamentar Deputado
Fazia um calor de terrível 40 graus à sombra
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Construção de textos
Palavras simples colaboram com a naturalidade
Não Sim
Empreender Fazer
Diligenciar Esforçar-se
Obviamente É claro
Auscultar Sondar
Não Sim
Impenetrabilidade Segurança
Transcendental Elevado
Transgressão Infracção
Unicamente Só
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Construção de textos
Exemplos de falha na Coesão
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Construção de textos
Citações
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 189 189
Citação directa
Curta até 3 linhas
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 190 190
Citação directa
Curta até 3 linhas
Citação directa no final do parágrafo:
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Citação directa
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Citação directa
Para citações com + de 3 linhas
1º Parágrafo
2º Parágrafo
Recuo da margem esquerda = 4 cm
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 193 193
Construção de textos
Citações com vários autores
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 194 194
Construção de textos
Citação indirecta ou citação livre / sistema autor-data
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 195 195
Citação indirecta
Citação indirecta:
Original
“As citações são elementos retirados dos documentos
pesquisados durante a leitura da documentação e que se
revelam úteis para corroborar as ideias desenvolvidas
pelo autor no decorrer de seu raciocínio” (SEVERINO,
1984, p. 126)
Modificada
As citações são referências extraídas de textos durante a
pesquisa documental e bibliográfica, que consistem em
importantes fontes para a fundamentação das ideias
desenvolvidas pelo autor no decorrer de seu raciocínio.
(SEVERINO, 1984)
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 196 196
Citação indirecta
Citação indirecta no início do parágrafo:
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 197 197
Citação indirecta
Citação indirecta no final do parágrafo:
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 198 198
Construção de textos
Citação de citação / sistema autor-data
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 199 199
Citação de citação - Exemplo
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 200 200
Capítulo 3 -
Contextualização
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 201 201
Estrutura do Projecto do Projecto Final de Curso
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 203 203
Estrutura do Projecto do Projecto Final de Curso
Objectivos:
Finalidade:
Explicar a razão da escolha dos métodos e técnicas como
sejam:
Processos seguidos
Tamanho da amostra
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 206 206
Elementos importantes no desenho da investigação
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 207 207
Elementos importantes no desenho da investigação
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 208 208
Paradigmas da investigação
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Paradigma Positivista
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Paradigma Naturalista
Pesquisa Bibliográfica
Pesquisa
Aplicada
Pesquisa Documental
Pesquisa Expost-Facto
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Abordagem Quantitativa
Quanto a abordagem do problema
Estudos
quantitativos
Pergunta da
investigação Hipótese
(problema)
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Abordagem Quantitativa
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Abordagem Qualitativa
Quanto a abordagem do problema
Estudos
qualitativos
Pergunta
Perguntas
central da
associadas
investigação
(problema)
• Pergunta de carácter amplo • Não mais de 5 - 7
• Quer explorar um fenómeno ou • Estreitam o âmbito do estudo,
conceito de um estudo deixando questões abertas
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Abordagem Qualitativa
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 218 218
Estudos qualitativos e quantitativos
Estudo quantitativo Estudo qualitativo
Objectivo Subjectivo
Uma realidade: o foco é conciso e limitado Múltiplas realidades: o foco é complexo e amplo
Mensuração Interpretação
Mecanicista: parte são iguais ao todo Organicista: o todo é mais do que as partes
Os elementos básicos de análise são os números Os elementos básicos de análise são palavras e ideias
Sujeitos Participantes
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Abordagem Mista
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 220 220
Pesquisa Exploratória
Quanto aos objectivos
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 223 223
Pesquisa Explicativa (Hipotética-Dedutiva)
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 224 224
Pesquisa Bibliográfica
Quanto aos procedimentos técnicos
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 225 225
Pesquisa Experimental
Quanto aos procedimentos técnicos
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 228 228
Métodos e instrumentos de pesquisa
Métodos:
• Qualitativos: realização de entrevistas
• Quantitativos: aplicação de questionário
Instrumentos:
• Questionário
• Guião de entrevista
• Grelha de observação
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 229 229
Questionário
Consiste em colocar a uma série de inquiridos uma série de perguntas
relativas a:
•Situação social, profissional ou familiar
•Opiniões e atitude em relação a opções e questões humanas e
sociais
•Expectativas
•Níveis de conhecimento
•Consciência de um acontecimento ou problema
Limites e problemas:
•Custo elevado
•Superficialidade das respostas
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 230 230
Questionário – Tipo de perguntas
Perguntas Fechadas:
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Questionário
Perguntas fechadas dicotómicas - Exemplo
( ) Sim
( ) Não
( ) Favorável
( ) Contrário
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Questionário
Perguntas fechadas múltipla escolha - Exemplo
Questionário de respostas simples
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 233 233
Questionário
Perguntas fechadas múltipla escolha - Exemplo
Questionário de respostas múltiplas
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 234 234
Questionário
Perguntas fechadas de ordenação - Exemplo
( ) Óptimas
( ) Boas
( ) Regulares
( ) Más
( ) Péssimas
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 235 235
Questionário
Perguntas fechadas escala de Likert - Exemplo
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 236 236
Questionário
Perguntas abertas
Sem estrutura, conduzem o informante a responder
livremente com frases e orações
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 237 237
Entrevista
Definição: conversa intencional entre duas ou mais pessoas com o objectivo
de obter informações
Característica: Podem ser utilizadas como estratégia dominante de recolha
de dados ou em conjunto com outras técnicas
Permite aceder a:
•Percepções de um acontecimento ou situação
•Interpretações ou experiências
•A um maior grau de autenticidade e profundidade
Variantes: Entrevista estruturada, semi-estruturada e não estruturada
Vantagens:
•Grau de profundidade dos elementos de análise recolhidos
•Flexibilidade e respeito pelos quadros de referência dos entrevistados
Limites e problemas:
•Pode intimidar os que não têm experiência
•O tratamento da informação (análise de conteúdo) pode ser moroso
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 238 238
Guião de entrevista estruturada - exemplo
Numa pesquisa sobre a avaliação da aprendizagem no curso superior, o
pesquisador utilizou-se o seguinte guião de entrevista estruturada para recolhe a
opinião dos alunos.
1. O que é matemática?
2. Como a matemática é vista ou percebida pelo professor
de matemática?
3. O que é ensinar matemática?
4. Como você vê o ensino da matemática?
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 240 240
Tópico da entrevista não estruturada - exemplo
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 241 241
Apresentação, análise e
discussão dos resultados
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 242 242
Estrutura do Projecto do Projecto Final de Curso
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 244 244
Apresentação, análise e discussão dos resultados
Exemplos:
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 249 249
Limitações do estudo
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 250 250
Estrutura do Projecto do Projecto Final de Curso
Fases e etapas do processo de investigação
Composição do trabalho do PFC
Escolha do tema do PFC
Capítulo 1 - introdução
Capítulo 2 – Revisão da literatura
Capítulo 3 – Contextualização
Capítulo 4 – Metodologia
Capítulo 5 - Apresentação dos resultados
Conclusões
Resumo
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 251 251
O resumo académico
O resumo é a porta de entrada para o trabalho.
Muitas pessoas só irão acesso ao resumo e não o
trabalho propriamente dito.
Para as pessoas lerem o trabalho terão que
encontrar no resumo, aquilo que procuram nos
trabalhos científicos.
O resumo deve ser claro, escrito com frases
curtas e simples e conter entre 150 a 250 palavras
Deve terminar com palavras-chave de entre 2 e
no máximo 5
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 252 252
O resumo académico
Um bom resumo deve conter obrigatóriamente:
Tema
Problema
Objectivos
Metodologia
Principais conclusões
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 254 254
Linhas de orientação do PFC - Aspectos a ter em conta
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 255 255
Análise crítica da fase conceptual
Tema de investigação
O tema espelha o resultado a obter na pesquisa?
O tema permite ter acesso a dados e a informação?
A função do tema está exposta de uma forma clara e compreensível?
O tema foi adequadamente delimitado para os propósitos da pesquisa?
Problemática da investigação
Da problemática apresentada, consegue-se abstrair a realidade a ser
investigada?
A problemática identifica de forma clara e precisa o estado actual
(problemas/deficiências) da realidade a investigar?
Da problemática apresentada é possível identificar factores que acentuam
a principal dificuldade com que se depara?
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 256 256
Análise crítica da fase conceptual
Formulação do problema:
O problema em estudo está formulado claramente e de forma
explícita?
O problema foi formulado como um questionamento
(pergunta/proposição interrogativa)?
Está justificado por trabalhos teóricos e empíricos?
A acção a ser empreendida pelo pesquisador na resolução
do problema está claramente exposta?
O problema espelha com clareza o estado desejado
(resultado a obter) pelo pesquisador?
Os conceitos ou variáveis estão bem definidos?
O problema tem uma ligação com a área de estudo (tema)?
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 257 257
Análise crítica da fase conceptual
Objecto de investigação
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 258 258
Análise crítica da fase conceptual
Objectivo de investigação
O objectivo está ligado de forma lógica ao quadro
conceptual ou teórico?
O objectivo está correctamente formulado (com o verbo
no infinitivo)?
O objectivo indica como o estudo vai contribuir para a
aquisição de conhecimento?
O objectivo está ligado de forma lógica ao quadro
conceptual ou teórico?
Do objectivo apresentado é possível abstrair o
resultado pretendido e o estado desejado?
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 259 259
Análise crítica da fase conceptual
Questões de investigação/Hipóteses
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 260 260
Análise crítica da fase conceptual
Revisão da literatura:
A revisão da literatura é considerável e suficiente?
Inclui os principais estudos?
Reporta-se directamente ao problema de investigação?
Reflecte uma opinião pessoal dos textos lidos?
Termina com uma síntese da literatura lida?
O quadro conceptual ou quadro teórico é apropriado para
explicar o fenómeno em estudo?
Os conceitos estão claramente definidos?
O quadro teórico reflecte o estado actual dos
conhecimentos?
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 261 261
Linhas de orientação do PFC - Aspectos a ter em conta
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 262 262
Análise crítica da fase metodológica
Metodologia
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 263 263
Análise crítica da fase metodológica
Instrumentos de investigação
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 264 264
Linhas de orientação do PFC - Aspectos a ter em conta
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 265 265
Análise crítica da fase empírica
Desenvolvimento do estudo:
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Análise crítica da fase empírica
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 267 267
Análise crítica da fase empírica
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 268 268
Linhas de orientação do PFC - Aspectos a ter em conta
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 269 269
Conclusões
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Linhas de orientação do PFC - Aspectos a ter em conta
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 272 272
Resumo