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Metodologias para a

supervisão dos projectos


finais do Curso (PFC´s)

Sejam bem vindos!


Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 1 1
Principais tópicos Programáticos

1. O papel do orientador do Projecto


Final de Curso

2. Estrutura de Projecto Final de Curso

3. Linhas de Orientação do Projecto


Final de Curso - Aspectos a ter em
conta.

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 2 2
Objectivos do Workshop

 Discutir as principais funções e atribuições


dos supervisores dos PFC’s

 Analisar a estrutura definida para os


PFC’s no ISUTC, e rever os principais
aspectos metodológicos inerentes a
supervisão

 Analisar as principais linhas de orientação


e aspectos e ter em conta na supervisão.
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 3 3
O papel do orientador do Projecto Final de Curso

 O orientador (supervisor)
 Os papeis desempenhados pelo orientador

 Responsabilidades do estudante
 Responsabilidades do orientador

 Orientador - Como conduzir o PFC


 Orientador - Como não conduzir o PFC

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 4 4
Orientador (supervisor)...

“Compete ao orientador sugerir, propor, orientar


e avaliar o trabalho para que atenda aos critérios
da pesquisa científica e zele pela correção da
língua portuguesa, desde a elaboração do projeto
até a apresentação e a defesa do projecto final
do curso na área específica ou afim”.

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 5 5
Orientador...
 A essência do orientador é em guiar o
pesquisador/estudante no que está certo ou
errado, mas não como uma verdade absoluta,
mas no que tange a discussão e a reflexão
através das leituras e da formulação das
questões problemas que acarretam a obtenção
de um rumo para a pesquisa.

 O orientador deve ser franco e honesto, deve


alertar o estudante sobre os problemas e falhas
no direccionamento científico.

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 6 6
O papel do orientador do Projecto Final de Curso

 O orientador (supervisor)
 Os papeis desempenhados pelo orientador

 Responsabilidades do estudante
 Responsabilidades do orientador

 Orientador - Como conduzir o PFC


 Orientador - Como não conduzir o PFC

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 7 7
Os papeis desempenhados pelo orientador

O orientador é um docente, geralmente do curso, mas ele deve cumprir com três
papeis muito diferentes daqueles assumidos por ele quando se dedica ao ensino
de disciplinas
O primeiro papel é de orientar o estudante sobre as tarefas e trâmites
burocráticos que o PFC irá requerer. Necessidades tais como troca de
orientador, troca de tema e prorrogações, podem ser desenvolvidas por um
Burocrata orientador bem-informado, interessado e proativo.

O segundo papel é de orientar o estudante sobre os procedimentos


metodológicos e tecnológicos necessários para concluir o PFC, os
Supervisor procedimentos metodológicos são muito diferentes de um trabalho para
outro. Falhas em procedimentos metodológicos podem levar a resultados
inválidos e a conclusões falsas, algo inconcebível para um trabalho de
conclusão de curso

O terceiro papel é de orientar o estudante sobre o estado da arte e o estado


da técnica do tema escolhido. Cada tema mobiliza diferentes obras, todas
dispersas na literatura científica. E realizar o trabalho em desacordo com o
Pesquisador
estado da arte ou com o estado da técnica significa reinventar a roda ou
fazer uma roda quadrada, o que não funciona.

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 8 8
Quem vai ser autor do trabalho?

A responsabilidade pela elaboração do


PFC é do estudante, sob orientação
do orientador.

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 9 9
O papel do orientador do Projecto Final de Curso

 O orientador (supervisor)

 Os papeis desempenhados pelo orientador


 Responsabilidades do estudante

 Responsabilidades do orientador
 Orientador - Como conduzir o PFC

 Orientador - Como não conduzir o PFC

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 10 10
Responsabilidades do estudante

1. Estabelecer uma lista de temas possíveis:


consultar bibliografia relevante

2. Seleccionar tópico a investigar: discutir possíveis


temas de estudo com o orientador

3. Apresentar ideias sobre o trabalho: linha das


primeiras ideias e questões de investigação

4. Propor os objectivos do trabalho: identificar o que


é pertinente para investigar

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 11 11
Responsabilidades do estudante
5. Elaborar um plano de trabalho inicial: intenções e
objectivos, questões a investigar, métodos de
investigação, bibliografia a consultar

6. Ler o suficiente para se certificar que se encontra


na direcção certa

7. Estipular um calendário: que permita verificar que


todas as etapas do trabalho serão executadas,
incluindo um período para a revisão do texto

8. Consultar o orientador: para tomar a decisão sobre


o tema, delinear o esquema inicial de trabalho e ir
apresentando o andamento do trabalho
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 12 12
Quem vai ser autor do trabalho?

Ainda que a responsabilidade pela elaboração


do PFC seja integralmente do estudante, isto
não exime o docente orientador de
desempenhar adequadamente, dentro das
normas definidas, as suas atribuições de
orirntador

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 13 13
O papel do orientador do Projecto Final de Curso

 O orientador (supervisor)

 Os papeis desempenhados pelo orientador


 Responsabilidades do estudante

 Responsabilidades do orientador
 Orientador - Como conduzir o PFC

 Orientador - Como não conduzir o PFC

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 14 14
Responsabilidades do orientador
 Avaliar a relevância, a originalidade e as
condições de execução do tema proposto pelo
aluno;
 Acompanhar a elaboração da proposta do projeto,
bem como as etapas de seu desenvolvimento;
 Orientar o aluno, quando necessário, na re-
elaboração de projeto de pesquisa e sugerir, se
for o caso, indicações bibliográficas e as fontes de
dados disponíveis em instituições públicas ou
particulares ou da produção de dados oriundos de
trabalho de campo;
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 15 15
Responsabilidades do orientador
 Atender, individualmente, cada aluno para
orientação e avaliação do trabalho de pesquisa
com a finalidade de preservar a articulação teórica-
prática para a produção de um novo
conhecimento;
 Atender periódicamente o(s) seu(s) aluno(s)
orientado(s), em horário previamente fixado;
 Participar nas defesas dos seus orientandos como
membro do júri;
 Cumprir e fazer cumprir o Regulamento;

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 16 16
Orientador...
Como fazer?

 Ter conversa franca com os seus orientandos:


• Combinar limites, prazos, deveres e obrigações,
estabelecer regras, deixando claro que o trabalho é do
aluno;
• Explique que se não tiver lido previamente o trabalho,
não autorizará a submissão ao júri;

 Definir o horário e local de encontros de orientação


• (casa, biblioteca, ambiente de trabalho)

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 17 17
O papel do orientador do Projecto Final de Curso

 O orientador (supervisor)
 Os papeis desempenhados pelo orientador
 Responsabilidades do estudante
 Responsabilidades do orientador

 Orientador - Como conduzir o PFC


 Orientador - Como não conduzir o PFC

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 18 18
Orientador...
Como conduzir o PFC?

 Estimular o aluno a desenvolver o trabalho


(puxões de orelhas de vez em quando, estar atento aos prazos
estabelecidos previamente pela instituição);

 Antipatia x amizade x Respeito x Compromisso

 Aceitação do aluno/ pré-projeto / esclarecer


pontos positivos e negativos do trabalho

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 19 19
Orientador...
Como conduzir o PFC?
Pré-Projecto : Etapa crucial para um o bom
andamento do trabalho prático;

Perguntas e respostas que tem que ficar claras


para o estudante e para o orientador
na elaboração do projecto final do
curso

 Qual é a relevância da pesquisa?

 Qual é o prazo a ser cumprido?

 Quais são os conhecimentos e as


habilidades que o aluno precisa ter ou
adquirir para fazer a pesquisa?
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 20 20
Orientador...
Como conduzir o PFC?
Composição do projecto (pré-projecto) académico

Desenho teórico Desenho


da investigação metodológico da
investigação

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 21 21
Orientador...
Como conduzir o PFC?
Desenho teórico da investigação - Elementos exigíveis no ISUTC

 Justificação do tema
 Problemática
 Problema
 Objecto
 Objectivos
• Objectivo geral
• Objectivo específico
 Hipóteses/proposições/perguntas de investigação
 Variáveis de investigação
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 22 22
Orientador...
Como conduzir o PFC?
Desenho metodológico da investigação - Elementos exigíveis no ISUTC
 Tipo de pesquisa
 Métodos
 População e amostra
 Instrumentos e procedimentos para a recolha,
tratamentos e análise de dados
• Instrumentos para recolha de dados
• Procedimentos para recolha de dados
• Tratamento e análise dos dados
 Variáveis de investigação
 estigação
 Cronograma
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 23 23
Orientador...
Como conduzir o PFC?
Diferenças entre o projecto e o PFC

 Nos elementos pré-textuais, no projecto só é exigida a


capa e folha de rosto;
 Nos elementos textuais – introdução não são exigidos o
resumo e a introdução. No lugar da introdução é
apresentada a justificação do tema;
 O desenho teórico e o desenho metodológico fazem parte
de um único capítulo;
 Na redacção do texto da metodologia, as frases são
construídas com os verbos no futuro no caso do projecto e
com o verbo no passado para o caso do PFC
 Nos elementos pós-textuais, no caso do projecto são
exigidas apenas as referências bibliográficas.
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 24 24
Orientador...
Como conduzir o PFC?

Conversar sobre o método que será utilizado


“Usaremos o método... (expor o tipo de estudo, o local, a
amostra,os procedimentos, as variáveis a serem estudas e o
método estatístico ou outro)”;

“Ainda não temos um método disponível, mas vamos fazer


uma revisão sistemática da literatura para determinar o
melhor método”;

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 25 25
Orientador...
Como conduzir o PFC?

Conhecer as componentes de um projecto de


pesquisa
Vamos estudar as normas, métodos e técnicas de redação e
execução
Conhecer o prazo a ser cumprido

Definir logo no primeiro encontro qual o prazo para entrega


final do PFC;

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 26 26
O papel do orientador do Projecto Final de Curso

 O orientador (supervisor)
 Os papeis desempenhados pelo orientador
 Responsabilidades do estudante
 Responsabilidades do orientador

 Orientador - Como conduzir o PFC


 Orientador - Como não conduzir o PFC

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 27 27
Orientador...
Como não deve conduzir o PFC?

 “É um tema interessante”;
 “Vai fazendo aí, depois a gente vê isso”;
 “Iremos descobrir com o andamento da pesquisa”;
 “Não precisamos de definir isso (metodologia) agora;
 “Na hora de escrever veremos isso”.
 “A gente sabe fazer e não precisa de pré-projecto”;
 “Escreve aí qualquer coisa para a gente entregar”.

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 28 28
Ser orientador...
Será que compensa?

• Remuneração ?
• Compromisso enquanto docente ?
• Obrigação e falta de outros que
orientem ?
 Crescimento profissional e pessoal;
 Produção científica;
 Fomentar iniciação científica

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 29 29
Lembrem-se sempre que …

Um bom orientador com um bom aluno é o


ideal.
Um bom orientador com um mau aluno é
tolerável.

Um mau orientador com um bom aluno é


uma decepção para o aluno.

Mas um mau orientador com um mau aluno


é uma combinação que não vai funcionar.
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 30 30
Lembrem-se sempre que …

Como a presença do orientador é uma


obrigatoriedade no PFC, deveremos
criar meios que possibilitem que esta
relação seja a mais proveitosa possível
para ambos.

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 31 31
Estrutura do Projecto
Final de Curso

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 32 32
Estrutura do Projecto do Projecto Final de Curso

 Fases e etapas do processo de investigação


 Composição do trabalho do PFC
 Escolha do tema do PFC
 Capítulo 1 - introdução
 Capítulo 2 – Revisão da literatura
 Capítulo 3 – Contextualização
 Capítulo 4 – Metodologia
 Capítulo 5 - Apresentação dos resultados
 Conclusões
 Resumo
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 33 33
Fases e etapas do processo de investigação

Fases de investigação Etapas de desenvolvimento


1. Fase conceptual 1. Escolher e formular a problemática da investigação
2. Revisão da literatura
3. Elaborar um quadro de referência
4. Formular o problema da investigação
5. Enunciar o objectivo
6. Construção de hipóteses
1. Escolher o desenho de investigação
2. Fase metodológica 2. Definir a população e a amostra
3. Identificar, classificar e operacionalizar as variáveis
4. Escolher os métodos de recolha e de análise dos dados
5. Principais métodos de recolha de informação
1. Recolher os dados
3. Fase empírica 2. Apresentar os dados
3. Interpretar os resultados
4. Comunicar os resultados

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 34 34
Estrutura do Projecto do Projecto Final de Curso

 Fases e etapas do processo de investigação


 Composição do trabalho académico
 Escolha do tema do PFC
 Capítulo 1 - introdução
 Capítulo 2 – Revisão da literatura
 Capítulo 3 – Contextualização
 Capítulo 4 – Metodologia
 Capítulo 5 - Apresentação dos resultados
 Conclusões
 Resumo
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 35 35
Composição do trabalho académico

Elementos Elementos Elementos


pré-textuais textuais pós-textuais

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 36 36
Elementos Pré-Textuais
Elementos exigíveis no ISUTC Capa

Folha de Rosto

Lombada

Errata

Utilização Opcional Agradecimentos

Dedicatória

Lista de Figuras Declaração de honra

Lista de Tabelas Índice

Lista de Gráficos Listas

Lista de Abreviaturasiglas Resumo

Lista de Símbolos

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 37 37
Elementos Textuais

Elementos textuais
• Introdução
• Desenvolvimento
• Conclusão

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 38 38
Introdução
Elementos exigíveis no ISUTC
 Introdução
 Problemática
 Problema
 Objecto
 Objectivos
• Objectivo geral
• Objectivo específico
 Hipóteses/proposições/perguntas de investigação
 Justificação do tema
 Estrutura do trabalho
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 39 39
Desenvolvimento
Elementos exigíveis no ISUTC

 Marco teórico conceptual (Revisão de


literatura)
 Marco contextual (Contextualização)
 Metodologia de resolução do problema
(Metodologia)
 Apresentação, análise e discussão dos
resultados
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 40 40
Conclusão
Elementos exigíveis no ISUTC

 Conclusões
 Recomendações
 Limitações da pesquisa
 Sugestões para futuros trabalhos

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 41 41
Elementos Pós-Textuais

Elementos pós-textuais

• Referências (obrigatório)
•Glossário (opcional)
• Apendices (opcional)
•Anexos (opcional)

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 42 42
Elementos pós-textuais
Elementos exigíveis no ISUTC

 Referências bibliográficas
 Bibliografia
 Anexos

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 43 43
Escolha do tema

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 44 44
Estrutura do Projecto do Projecto Final de Curso

 Fases e etapas do processo de investigação


 Composição do trabalho do PFC
 Escolha do tema do PFC
 Capítulo 1 - introdução
 Capítulo 2 – Revisão da literatura
 Capítulo 3 – Contextualização
 Capítulo 4 – Metodologia
 Capítulo 5 - Apresentação dos resultados
 Conclusões
 Resumo
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 45 45
Escolha de um tema: princípios gerais
Passos para a escolha do tema:

1.º Encontrar uma área geral de interesse


2.º Encontrar um tema dentro da área geral escolhida

Pesquisa bibliográfica inicial:

Levantamento de trabalhos já realizados sobre o mesmo tema


Ver quais são os métodos e técnicas a serem utilizadas

Fontes de ideias:

•Livros, teses, dissertações, revistas especializadas


•Documentos - jornais, catálogos, normas legais
•Internet – artigos científicos
•Participação em congressos, seminários e jornadas científicas
•Conversas com colegas e professores
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 46 46
Escolha de um tema

A elaboração de um projecto de pesquisa


é um processo em que, a partir de uma
necessidade, escolhe-se um tema e,
gradativamente define-se um problema e
as formas de solucioná-lo.

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 47 47
Escolha de um tema

Não confundir necessidade (assunto)


de pesquisa com o tema

Assunto é mais abrangente, comporta


diversas possibilidades de recorte.

Tema consiste naquilo que o pesquisador


pretende abordar com parâmetros precisos
na sua pesquisa.
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 48 48
Escolha de um tema - Exemplo

NECESSIDADE TEMA PROBLEMA SOLUÇÃO


Ir ao
Fome Alimento Onde Comer Restaurante

Ir a Cozinha

A partir da necessidade podem surgir Pão


diversos tipos de problemas e, existem
O que Comer
várias soluções que podem suprir a Feijão
necessidade
A eficácia de uma Pesquisa está Bife e batata
Relacionada com a qualidade da
Solução
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 49 49
Escolha de um tema

Podemos dizer que o


tema é o assunto
delimitado

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 50 50
Escolha de um tema - aspectos a ter em conta

Delimitação do tema de investigação


 Que ponto de vista será focalizado
 Tempo disponível
 Espaço (onde realizar o estudo)
 Dimensão da amostra
 Acesso a literatura relevante
 Acesso a dados e a informação
 Conhecimentos prévio sobre o tema
 Ter um interesse particular para o estudante
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 51 51
Regra básica

O tema deve expressar

O resultado a obter + a sua função


+ contexto de aplicação.

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 52 52
Formulação do tema – Exemplo

resultado a obter função

Metodologia para implantação de um


modelo dinâmico de planeamento de
transporte público de passageiros nas
grandes cidades Moçambicanas

Contexto de aplicação

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 53 53
Tema – Exemplo de Engenharia Ferroviária

Desenho de uma solução para a


optimização da eficiência energética
nas locomotivas do CFM-Sul, com vista
a redução do custo de combustível

Contexto de aplicação função resultado a obter

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 54 54
Tema – Exemplo de Engenharia Informática

Um Modelo para a avaliação da


qualidade de serviço na rede de área
local da Universidade xxx.

resultado a obter Contexto de aplicação função

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 55 55
Tema – Exemplo de Gestão

O papel da cultura organizacional na


integração da empresa nas cadeias de
fornecimento, como mecanismo de
melhoria da competitividade - O caso das
empresas do sector de XXX.

Contexto de aplicação função resultado a obter

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 56 56
Temas não delimitados – Exemplos

O impacto do modal de transporte no nível


de serviço logístico.
Drenagem urbana e sua influência na
degradação de estradas não revestidas.
Importância da adopção do modelo do
justo valor na mensuração de activos
tangíveis das empresas.
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 57 57
Sugestões para a definição do tema

 Conhecimento anterior do tema;


 Pesquisas em andamento (internet);
 Literatura científica, pesquisa bibliográfica;
 Ideias do supervisor e colegas;
 Ideias pessoais originais;
 Necessidades do mercado.

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 58 58
Tema

Revisão de literatura

Problema

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 59 59
Capítulo 1 - Introdução

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Estrutura do Projecto do Projecto Final de Curso

 Fases e etapas do processo de investigação


 Composição do trabalho do PFC
 Escolha do tema do PFC
 Capítulo 1 - introdução
 Capítulo 2 – Revisão da literatura
 Capítulo 3 – Contextualização
 Capítulo 4 – Metodologia
 Capítulo 5 - Apresentação dos resultados
 Conclusões
 Resumo
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 61 61
A introdução

Uma boa introdução deve conter:


• Contextualização
• Problematização
• Questões norteadoras
• Objectivos
• Relevância.

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 62 62
A problemática

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Identificação da Problemática da Pesquisa

Percepção das deficiências, limitações e carências da realidade.

Situação actual Situação desejada

O que é O que deveria ser


Situação,
Acontecimento,
Processo,
Estrutura
Exploração

Modelo analítico Modelo prospéctivo


(Diagnóstico) (pronóstico)

Plano ou estrategia de
investigação
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 64 64
Regra básica

A problemática (fundamentação do problema)


deve conter:

Realidade a investigar + Estado da


realidade + condição necessária.

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Problemática da Pesquisa
Tema: Metodologia para implantação de um modelo dinâmico de planeamento
de transporte público de passageiros nas grandes cidades Moçambicanas

Actualmente, os países mais desenvolvidos tem estado a apresentar alternativas de Realidade a


oferta de transporte público mais dinâmicas, seguindo modelos de demanda flexível
investigar
como o Demand Responsive Transport (DRT), onde a oferta de transporte é feita por
meio de um serviço dinâmico de transporte público urbano de passageiros utilizando
softwares.

No caso de Moçambique, o planeamento e a oferta de transporte público urbano nas Estado da


grandes cidades tem vindo a seguir, até o presente momento, o mesmo modelo
realidade
clássico de décadas atrás, o que vem trazendo inúmeros transtornos tanto para os
órgãos de gestão, assim como para os operadores e os utilizadores. O facto é que este
modelo não tem conseguido ser eficiente o suficiente para tornar a operação de
transporte mais próxima dos anseios e expectativas reais de todos os envolvidos.

Assim sendo, urge a necessidade de apresentar uma nova forma de planear o Condição
transporte público de passageiros de modo a aproximar o planeamento à operação, necessária
torndo desta forma, o processo mais dinâmico.

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 66 66
Identificação da Problemática da Pesquisa

Problemática:

Na actualidade existe uma grande variedade de Realidade a


modelos de avaliação de qualidade de serviço (QoS) investigar
dirigidos à solução de problemas, avaliação de
parâmetros e serviços concretos.
Estes modelos não permitem avaliar o desempenho
Estado da
duma rede multiserviço de forma integral, ao não realidade
avaliar os parâmetros a partir de eventos reais,
reduzindo a precisão dos resultados. Condição necessária

Tema:

Um Modelo para a avaliação da qualidade de


serviço na rede de área local da Universidade xxx.
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 67 67
Lembrem-se:

Só consigo problematizar aonde


existe realmente um problema

Relevância do estudo

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 68 68
O problema da
investigação

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 69 69
O problema da investigação

O problema é o comandante que estabelece o


rumo de toda a investigação

A ideia de investigação pressupõe que existam


problemas, o objectivo da investigação exige
que eles sejam formulados

A identificação de um problema pode ser


considerada como a fase mais difícil de um
processo de investigação

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 70 70
O problema da investigação

O problema é a pergunta para a qual


desejamos saber a resposta. A
investigação é a procura dessa resposta

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 71 71
O problema deve ser formulado
Como uma pergunta
Exemplo: A implementação dum clima de
motivação na sala de aula produzirá o aumento
de rendimento académico na turma?

Como uma proposição interrogativa


Exemplo: Deseja-se saber se a implementação
dum clima de motivação provoca aumento de
rendimento académico na turma

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 72 72
O problema da investigação

Formular o problema consiste em dizer


de maneira explícita, clara,
compreensível e operacional, qual a
dificuldade com a qual nos defrontamos
e que pretendemos resolver

O objectivo da formulação do problema


é torná-lo individualizado, específico,
inconfundível.
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 73 73
O problema da investigação

Importante!
• É necessário inicialmente verificar se
o problema levantado se enquadra
na categoria de problema científico.
(GIL, 1996, p. 26)

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Problemas de “engenharia”

• Como fazer para melhorar os


transportes urbanos?,
• O que pode ser feito para melhorar a
distribuição de renda?
• Como fazer para os alunos do ISUTC
aprenderem mais?
(GIL, 1996, p. 26-27)

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Problemas de valor

São aqueles que indagam se uma coisa é


boa, má, indesejável, desejável, certa ou
errada, melhor ou pior do que outra.

Exemplo: A filosofia permissiva de educação


infantil do Dr. Spock teve um efeito
negativo na educação das crianças?

Exemplo: Os pais devem dar palmadas nos


filhos?
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O problema da investigação

A pesquisa científica não pode dar


respostas a questões de engenharia
ou de valor porque os dados não são
passíveis de verificação empírica.

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Problemas científicos

O problema é científico quando envolve


variáveis que possam ser testadas.

Exemplo: Existe relação entre a distribuição


física e a fidelização de clientes?

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Como formular um problema?

• Não existem procedimentos rígidos e


sistemáticos, mas algumas condições
tornam essa tarefa mais fácil:
• Imersão sistemática no objecto de estudo;
• Estudo da literatura existente;
• Discussão com pessoas que acumularam
experiência prática no campo de estudo;
(GIL, 1996, p. 29)

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O problema deve ser claro e preciso

Problema não preciso


Exemplo: Como funciona a mente?

Reformulando (problema preciso)

Exemplo: Que mecanismos psicológicos


podem ser identificados no
processo de memorização?

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O problema deve ser empírico

Os valores podem ser estudados, mas


objectivamente, como factos ou coisas.

Exemplo: Porquê existem maus professores?

Essa questão é possível ser estudada se


definirmos mau como aquele que segue uma
prática autoritária, não prepara aulas ou
adopta critérios arbitrários de avaliação.

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O problema deve ser limitado a uma dimensão viável

Ex: “O que pensam os jovens?”


Neste caso, é necessário delimitar a
população dos jovens (faixa etária,
localidade) e também quais os
aspectos do pensamento dos jovens
procura-se analisar.
(GIL, 1996, p. 32)

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Como formular problemas de investigação?

Regra básica

Pergunta + acção (pode ser verbo no


infinitivo) + resultado a obter (estado
desejado), incluindo as variáveis ou
conceitos a estudar.

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Formulação do problema - exemplo
Tema: Metodologia para implantação de um modelo dinâmico de planeamento de
transporte público de passageiros nas grandes cidades Moçambicanas

Pergunta Acção Resultado

Como fazer com que o planeamento do


transporte público de passageiros nas
grandes cidades moçambicanas se
aproxime dos anseios e expectativas de
seus utilizadores?

Conceitos ou variáveis

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Formulação do problema - exemplo
Exemplo de Engenharia
Pergunta Acção Resultado

Como estruturar um modelo de avaliação de


qualidade de serviços (QoS) para a rede
multiserviço da Universidade xxx, que tenha
em conta a integrabilidade e a precisão na
determinação dos parâmetros principais do
QoS?

Conceitos ou
variáveis
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Formulação do problema - exemplo
Exemplo de Gestão

Pergunta Acção Resultado

Qual a influencia da cultura organizacional


no nível de integração da empresa nas
cadeias de fornecimentos?

Conceitos ou variáveis

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Ao definir o Problema

Lembrem-se:
Relação entre variáveis;
Enunciado claro;
Susceptível a verificação
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Objecto da Pesquisa

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 88 88
Objecto de pesquisa

Objecto de pesquisa é o material que vai


ser estudado. É aquilo que será de facto
examinado concretamente para, a partir
daí, se chegar aos objectivos da pesquisa

O objecto e objectivo estão directamente


ligados, e o objecto de pesquisa deve ser
coerente com os objectivos

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 89 89
Objecto de pesquisa

A escolha do objecto de pesquisa é um


dos momentos cruciais na elaboração
duma pesquisa académica.

É dele que se estrutura todo o restante


trabalho.

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Objecto de pesquisa
Exemplo:
Se o objectivo de pesquisa é saber a
opinião dum determinado grupo de
pessoas a respeito duma telenovela, o
objecto será a opinião desse grupo de
pessoas.
Nesta caso, não adianta, por exemplo,
gastar tempo pesquisando a fundo a
história da telenovela.
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DESENHO
Objecto TEÓRICO –
de pesquisa
Para o sucesso da pesquisa deve-se tomar em consideração
os seguintes aspectos:

1. O acesso ao objecto de pesquisa: “como vai


obter o material, se está disponível em algum lugar,
etc.”

2. O acesso as pessoas: “será que as pessoas estão


disponíveis para falar? Há interesse por parte das
pessoas?
3. O acesso as coisas:, o pesquisador tem domínio
(tecnologia, língua, etc), existe o material
disponível?
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Objecto de pesquisa - Exemplo
Tema: Metodologia para implantação de um modelo dinâmico de planeamento de
transporte público de passageiros nas grandes cidades Moçambicanas

Objecto

Modelos dinâmicos de planeamento


de transporte público de passageiros

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Objectivos da Pesquisa

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 94 94
Objectivos de pesquisa
Objectivos
 Devem ser claros de modo a se evitar
possíveis desvios no processo de pesquisa;
 Devem ser possíveis de alcançar
 São escritos com frases curtas, começando
sempre com o verbo no infinitivo e
demonstrando uma acção de realização do
estudo
Os objectivos indicam o que será estudado.
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OBJECTIVO
GERAL
 São definidas as perspectivas globais do
trabalho;
 Consegue-se visualizar a intenção do
pesquisador, sem identificação das
estratégias pretendidas.

Exemplo: Desenvolver uma metodologia para implantação de


modelos dinâmicos de planeamento de transporte
público de passageiros com vista a melhoria de
mobilidade urbana na cidade de Maputo.

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Objectivos da pesquisa
OBJECTIVO
GERAL
Procure usar verbos com o sentido de
amplitude.
Exemplo:
Compreender
Explicar
Analisar
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Como formular objectivo geral?
Regra básica

Verbo (finalidade) + Resultado (hipótese)


+ Tema central + Delimitação

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Formulação do objectivo geral - exemplo
Tema: Metodologia para implantação de um modelo dinâmico de planeamento de
transporte público de passageiros nas grandes cidades Moçambicanas

Verbo (finalidade) Resultado

Desenvolver uma metodologia para implantação


de modelos dinâmicos de planeamento de
transporte público de passageiros com vista a
melhoria da mobilidade urbana na cidade de
Maputo

Delimitação
Estado desejado

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 99 99
Formulação do objectivo geral - síntese
Tema: Metodologia para implantação de um modelo dinâmico de planeamento de
transporte público de passageiros nas grandes cidades Moçambicanas

Mas porque quero implantar


Melhorar a
modelos dinâmicos de
mobilidade urbana
planeamento de transporte de
dos utilizadores
passageiros?

O que será feito para Metodologia de


melhorar a mobilidade dos implantação de
utilizadores? modelos dinâmicos

Onde será aplicada a


Na cidade de
metodologia de implantação
Maputo
dos os modelos?
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 100 100
Objectivos da pesquisa
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

 São definidos os detalhes;


 Os pontos precisos (estratégias) sobre os
quais o pesquisador vai actuar;
 Condicionam a formulação do problema e das
hipóteses orientadoras;
 Representam o caminho a ser percorrido para
se alcançar o objectivo geral.

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 101 101
Objectivos da pesquisa
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

Procure usar verbos que indicam


acções mais directivas.
Exemplo:
Identificar
Listar
diferenciar
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 102 102
Formulação do objectivos específicos - exemplo

Objectivo geral: Desenvolver uma metodologia para implantação de modelos dinâmicos de


planeamento de transporte público de passageiros com vista a melhoria da
mobilidade urbana na cidade de Maputo

 Identificar os diferentes modelos de planeamento de


transporte público de passageiros usados em grandes
cidades moçambicanas;
 Verificar as condições actuais do transporte público de
passageiros observadas em Maputo sob ponto de vista do
nível de maturidade dos operadores, condições de infra-
estrutura, do comportamento e perfil socioeconómico da
demanda actual;
 Avaliar o modelo dinâmico de planeamento de transporte
público que melhor se adequaria às condições
observadas na cidade de Maputo.
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 103 103
Como formular objectivos específicos?
Problema da investigação

Como fazer com que o planeamento do


transporte público de passageiros nas grandes
cidades moçambicanas se aproxime dos
anseios e expectativas dos seus utilizadores?

Problema central percebido

Falta de capacidade para satisfazer os


anseios e expectativas dos utilizadores do
transporte público de passageiros

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 104 104
Como formular objectivos específicos?

Problema Causa Objectivo específico

Identificar os diferentes modelos de


Uso de modelos clássicos e
planeamento de transporte público de
desajustados a conjuntura moderna do
passageiros usados em grandes cidades
planeamento dos transportes urbanos
moçambicanas

Verificar as condições actuais do


Falta de capacidade
transporte público de passageiros
para satisfazer os Falta de conhecimento real do grau de
observadas em Maputo sob ponto de vista
anseios e expectativas maturidade dos operadores do sector,
do nível de maturidade dos operadores,
dos utilizadores do das condições das infra-estruturas e
condições de infra-estrutura, do
transporte público de do comportamento e perfil da
comportamento e perfil socioeconómico da
passageiros demanda
demanda actual

Inexistência de modelos de Avaliar o modelo dinâmico de


planeamento de transporte público que planeamento de transporte público que
se ajustam à dinâmica da realidade melhor se adequaria às condições
actual das grandes cidades observadas na cidade de Maputo.
moçambicanas.

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 105 105
Objectivo de pesquisa

Exemplos de verbos usados na formulação dos


objectivos
Determinar estágio cognitivo de conhecimento:
os verbos apontar, arrolar, definir, enunciar,
inscrever, registar, relatar, repetir, sublinhar e
nomear;

Determinar estágio cognitivo de compreensão:


os verbos descrever, discutir, esclarecer,
examinar, explicar, expressar, identificar, localizar,
traduzir e transcrever;
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 106 106
Objectivo de pesquisa

Determinar estágio cognitivo de aplicação: os


verbos aplicar, demonstrar, empregar, ilustrar,
interpretar, inventariar, manipular, praticar, traçar
e usar;

Determinar estágio cognitivo de análise: os


verbos analisar, classificar, comparar, constatar,
criticar, debater, diferenciar, distinguir, examinar,
provar, investigar e experimentar;

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 107 107
Objectivo de pesquisa

Determinar estágio cognitivo de síntese: os


verbos articular, compor, constituir, coordenar,
reunir, organizar e esquematizar;

Determinar estágio cognitivo de avaliação:


os verbos apreciar, avaliar, eliminar, escolher,
estimar, julgar, preferir, seleccionar, validar e
valorizar.

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Objectivo de pesquisa

Evitar verbos imprecisos tais como:


estimular, contribuir, ampliar.

Por quê?

Torna-se difícil avaliar em que medida


o objectivo foi atingido.

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Formulação da Hipótese

HIPÓTESE = RESULTADO ESPERADO

Baseada em:
Construção teórica
Estudos anteriores;
Experiência do pesquisador.
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Hipótese Científica

Um conjunto estruturado de argumentos e


explicações que possivelmente justificam
dados e informações, porém, que ainda não
foram confirmados ou desconfirmados por
observação ou experiência.

É a afirmação positiva, negativa ou condicional


(ainda não testada)
sobre determinado problema ou fenómeno

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 111 111
Hipótese Científica

Hipótese afirmativa – positiva


“O aquecimento dos microprocessadores é resultante
das reduzidas dimensões dos compartimentos onde
são instalados os microcomputadores”

(O resultado da pesquisa deve comprovar a afirmação)

Hipótese afirmativa – negativa


“Não ocorrem danos eléctricos nos sistemas micro
controlados que possuem um aterro igual a 2 Ohms de
resistência”

(O resultado da pesquisa deve comprovar a afirmação)


Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 112 112
Hipótese Científica

Hipótese condicional
“Se o sistema não possui procteção contra
descargas atmosféricas, o mesmo pode estar
sujeito a danos elétricos”
(O resultado da pesquisa é condicionado aos resultados do experiência)

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 113 113
Formulação da Hipótese

O processo de formulação de hipóteses é de


natureza criativa e requer experiência na área.

As hipóteses podem ser formuladas tendo em


conta os seguintes aspectos:
Observação;
Resultados de outras pesquisas;
Teorias;
Intuição.

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 114 114
Hipótese Científica

 A hipótese deve ser passível de verificação


(testagem) permitindo a análise das suas
consequências.
 Deve possuir enquadramento num
referencial teórico, sendo consistente,
coerente e razoável.
 Se não for possível testar uma hipótese, não
é possível desenvolver uma pesquisa,
construir um conhecimento
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 115 115
DESENHO
Tipos deTEÓRICO – Hipótese de pesquisa
hipóteses

Hipótese Básica - É a afirmação escolhida


Pelo pesquisador como a principal resposta
ao problema proposto.

Hipóteses secundárias - São afirmações


complementares e significam outras
possibilidades de resposta para o problema

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 116 116
Tipos de hipóteses

A hipótese básica pode adquirir as seguintes


formas:
Afirmar, em dada situação, a presença ou ausência
de certos fenómenos;
Referir-se à natureza ou características de dados
fenómenos, em uma situação específica;
Apontar a existência ou não de determinadas
relações entre fenómenos;
Prever variação concomitante, directa ou inversa,
entre fenómenos, etc”.
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 117 117
Tipos de hipóteses

Hipóteses secundárias podem:

Abarcar detalhes que a hipótese básica afirma de


uma forma geral;
Englobar aspectos não especificados na hipótese
básica;
Indicar relações deduzidas da primeira;
Decompor em pormenores a afirmação geral;
Apontar outras relações possíveis de serem
encontradas, etc”.
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Hipótese Científica
HIPÓTESE NULA: Usada primordialmente no
teste estatístico para confiabilidade dos resultados.

Significa:
 Não existem diferenças;
 Não existe relação entre as variáveis.
( as diferenças são obras do ACASO)

Cuidado: O pesquisador pode ter como hipótese que não


existem diferenças. Neste caso, a hipótese do
estudo é a hipótese nula.
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Características das Hipóteses

1. Consistência lógica: o enunciado das


hipóteses não pode ter contradições e deve
ter compatibilidade com o corpo de
conhecimentos científicos;
2. Verificabilidade: devem ser passíveis de
verificação;
3. Simplicidade: devem ser parcimoniosas
evitando enunciados complexos;

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 120 120
Características das Hipóteses

4. Relevância: devem ter poder preditivo e/ou


explicativo;
5. Apoio teórico: devem ser baseadas em
teoria para ter maior probabilidade de
apresentar genuína contribuição ao
conhecimento científico;
6. Especificidade: devem indicar as operações
e previsões a que elas devem ser expostas;

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 121 121
Características das Hipóteses

7. Plausibilidade e clareza: devem propor algo


admissível e que o enunciado possibilite o seu
entendimento;
8. Profundidade e originalidade: Devem
favorecer o maior número de deduções e
expressar uma solução nova para o problema.

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 122 122
Formulação de Hipóteses - Exemplo
Problema: Como fazer com que o planeamento do transporte público de passageiros nas
grandes cidades moçambicanas se aproxime dos anseios e expectativas de seus
utilizadores?

Hipóteses
1. Os modelos dinâmicos de planeamento de transporte
público de passageiros satisfazem melhor às
expectativas dos utilizadores do que os modelos
clássicos de planeamento;

2. A cidade de Maputo possui características


necessárias para implantação de um modelo
dinâmico de planeamento de transporte público de
passageiros;
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VARIÁVEIS DE PESQUISA

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 124 124
O que são Variáveis?

Qualquer evento, situação,


comportamento ou característica
individual que varia, isto é, assume
pelo menos dois valores.

Pode variar de um indivíduo para


outro

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 125 125
Variáveis Quantitativas – Discretas e Contínuas

Variáveis Quantitativas
Aquelas cujos dados são valores numéricos

Variáveis quantitativas discretas


Aquelas cujos dados somente podem apresentar
determinados valores, em geral números inteiros.

Variáveis quantitativas contínuas


Aquelas cujos dados podem apresentar qualquer
valor dentro de um intervalo de variação possível.
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Variáveis Quantitativas – Discretas e Contínuas

Resultados passíveis de medições:

 comprimento de um eixo;
 diâmetros interno e externo de um tubo;
 resistência eléctrica;
 tempo de fusão.

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 127 127
Variáveis Quantitativas – Discretas
Variável Discreta
Número de valores possíveis é finito ou contável.

Exemplo:
X = número de peças defeituosas numa amostra
de n peças.

Amostra = 7 peças
Defeituosas = 2

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 128 128
Variáveis Quantitativas – Contínuas

Variável Contínua
Valores possíveis são contínuos.
Exemplo:
X = vida útil de um produto

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 129 129
Variáveis Qualitativas – Nominal

Variáveis Qualitativas
(Categóricas ou Atributos) Fornecem dados de natureza não numérica,
como a cor de um produto.

Variável qualitativa nível nominal


Diferencia-se uma categoria da outra apenas pela
denominação
Nominal Dicotómica: compostas por duas categorias
(“bonito e azul”; “defeituoso e amarelo)
Nominal Politómica: mais de duas categorias
(“macio, verde e defeituoso”)

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 130 130
Variáveis Qualitativas - Ordinal

Variável qualitativa nível ordinal


Neste nível não só é possível identificar
diferentes categorias , mas reconhecer graus
de intensidade entre elas.

Ex: nenhuma dor até uma dor insuportável

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 131 131
Quais os tipos de Variáveis?

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 132 132
Tipos de Variáveis de pesquisa

independente
Um estudo pode
ter pelo menos
duas variáveis:
dependente

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 133 133
Variáveis de Pesquisa

Modelo

Variável Variável
Dependente Independente

Y = f.X

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 134 134
Variável Independente

Variável que influencia, determina ou afecta outra


variável;

É o factor determinante, condição ou causa para


determinado resultado, efeito ou consequência;

É o factor manipulado (geralmente) pelo investigador, na


sua tentativa de assegurar a relação do factor com um
fenómeno observado ou a ser descoberto, para ver que
influência exerce sobre um possível resultado
Marconi e Lakatos (2000)

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 135 135
Variável Independente – exemplo aplicado

Matéria-Prima (PVC)

Variável Independente

Operador

Máquina
Umidade Relativa do Ar (%) Produto
Temperatura Ambiente (ºC)

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Variável Dependente

A variável a ser explicada ou descoberta, em virtude


de ser influenciada, determinada ou afectada pela
variável independente;

É o factor que aparece, desaparece ou varia à medida


que o investigador introduz, tira ou modifica a variável
independente; a propriedade ou factor que é efeito
resultado, consequência ou resposta a algo que foi
manipulado (variável independente)
Ocorrem em função da realização da experiência.
São o resultado da experiência.
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 137 137
Variável Dependente – exemplo aplicado

Matéria-Prima (PVC)

Operador

Máquina
Variável Dependente
Umidade Relativa do Ar (%)
Produto
Temperatura Ambiente (ºC)

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 138 138
Variável Espúria ou de Controlo

Variáveis Espúrias:
São variáveis que não são directamente objecto
de estudo mas que também interferem na
relação entre as variáveis independentes e as
dependentes.
Ocorrem em função de fenómenos ocasionais
não previstos e interferem no resultado da
experiência.
Devem ser controladas (Temperatura Ambiente, Humidade etc..)
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 139 139
Variável Espúria – exemplo aplicado

Matéria-Prima (PVC)

Operador

Máquina
Humidade Relativa do Ar (%)
Produto
Temperatura Ambiente (ºC)

Variável de Controle (Espúria)

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 140 140
Variável Moderadora

É aquele factor ou propriedade que


também é causa, condição, estímulo ou
determinante para que ocorra determinado
efeito, porém é considerada uma variável
secundária em relação a uma variável
independente.

Os seus efeitos são desprezíveis


(quando mínimos em relação a variável independente)

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 141 141
Variável Moderadora – exemplo aplicado

Variável moderadora
Matéria-Prima (PVC)
Impurezas

Operador

Máquina
Umidade Relativa do Ar (%) Produto
Temperatura Ambiente (ºC)

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 142 142
Variável Interveniente

Variáveis Intervenientes:

É aquele factor ou propriedade que interfere


no objecto de estudo, localiza-se entre a
variável independente e a dependente.

A variável interveniente (f) é uma causa necessária


da variável independente e, condição determinante
para ocorrência da variável dependente

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 143 143
Variável Interveniente – exemplo aplicado

Impurezas
Matéria-Prima (PVC)

Operador
Variáveis
Intervenientes
Máquina

Umidade Relativa do Ar (%) Produto


Temperatura Ambiente (ºC)

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 144 144
Pressupostos da Variável Interveniente

Para a existência da variável interveniente torna-se


indispensável

A relação original entre as variáveis independente e


dependente (X – Y);
uma relação entre a variável independente (X) e a
interveniente, sendo que a variável interveniente deve
ser dependente da independente (X – f);
uma relação entre a variável interveniente e a variável
dependente (Y), sendo a interveniente considerada
como “causa” da dependente (f – Y).
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 145 145
Variável Antecedente

Toda experiência deve possuir uma causa,


necessidade ou factor desencadeante, assim a
variável antecedente (Z) tem por finalidade
explicar ou justificar a relação entre as variáveis
independentes e dependentes (X –Y).

O que origina um projecto de pesquisa é a existência de uma


necessidade que gera um problema de pesquisa e desenvolvimento,
desta forma pode-se dizer que a necessidade de uma pesquisa é
uma variável antecedente.

A relação é sequencial, por exemplo: Z  X  Y

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 146 146
Variável Antecedente – exemplo aplicado

Impurezas
Matéria-Prima (PVC)

Umidade Relativa do Ar (%) Operador


Temperatura Ambiente (ºC)

Máquina

Produto

Demanda / Pedido do Cliente


Variável Antecedente

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 147 147
Síntese dos tipos de variáveis

Variável Moderadora
Variável Independente
Variável Independente Impurezas
Matéria-Prima (PVC)

Variável de
Controle
(Espúria)

Umidade Relativa do Ar (%) Operador


Temperatura Ambiente (ºC)
Variáveis
Intervenientes
Máquina

Demanda / Pedido do Cliente


Variável Antecedente Produto

Variável Dependente

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 148 148
JUSTIFICAÇÃO DA PESQUISA

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 149 149
Justificação da pesquisa

Se quero vender algo, quero vender a alguém. E


porque este alguém vai querer comprar?

Para vender bem, coloque-se no lugar de quem


está a comprar

Justificação da pesquisa
N.B. Se o estudante tem dificuldades em justificar o tema proposto é porque ainda
não domina os principais conteúdos do mesmo. Recomendação: o estudante deve
ler outros trabalhos na área e literatura relevante (livros artigos, etc)
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 150 150
Justificação da pesquisa
Na justificação o autor do trabalho deve explicar os
motivos da escolha do tema.

De modo geral, a pergunta que se faz é: porquê


estudar este Tema?

Considerando:
•Actualidade do Tema (justificação social);

•A relevância do estudo para compreensão do


problema que o tema propõe;

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 151 151
Justificação da pesquisa
• Que contribuição posso oferecer com esse estudo,
se for o caso, quais os aspectos inovadores do
trabalho?
• No estágio actual, quais informações ou
referências justificam o desenvolvimento do
trabalho?
• De que maneira você irá contribuir para o avanço
do conhecimento desenvolvido no trabalho?
• Qual importância do estudo do tema para a área de
conhecimento em referência (contribuição
académica);
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 152 152
REVISÃO DA LITERATURA

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 153 153
Estrutura do Projecto do Projecto Final de Curso

 Fases e etapas do processo de investigação


 Composição do trabalho do PFC
 Escolha do tema do PFC
 Capítulo 1 - introdução
 Capítulo 2 – Revisão da literatura
 Capítulo 3 – Contextualização
 Capítulo 4 – Metodologia
 Capítulo 5 - Apresentação dos resultados
 Conclusões
 Resumo
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 154 154
Revisão da literatura

Revisão conceptual – Teoria


 Objectivo – fazer ponto de situação
acerca dos conhecimentos que
interessam ao desenvolvimento do
trabalho
 Procurar obras com reflexões de síntese
 Expressar opiniões pessoais
fundamentadas na análise das teorias

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 155 155
Revisão da literatura
Revisão de trabalhos empíricos realizados
na área que se aproxima da nossa
 Síntese dos resultados obtidos noutros trabalhos
 Situação em que o trabalho foi feito (país, local, sector
de actividade, tipo de instituição ou organização)
 Natureza dos casos (famílias ou grupos sociais –
idade, sexo e profissão)
 Amostra
 Objectivos e hipóteses de trabalho
 Métodos e técnicas utilizados no trabalho e na análise
dos dados.
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 156 156
Revisão da literatura
Representação da etapa de Processamento

Fonte: Conforto, Amaral e Silva (2011)


Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 157 157
Revisão da literatura
Como escrever uma boa revisão da literatura?

• Uma boa revisão da literatura deve ser completa e focada


nos conceitos.
• A revisão da literatura deve cobrir aspectos relevantes
sobre o tema e não basear-se numa única fonte de
informação.
• Para uma boa revisão de literatura, as maiores
contribuições são encontradas em revistas científicas
(Journals), artigos, teses e livros;
• Uma boa readção científica deve ser clara e precisa. A
clareza é conseguida com uma redação simples e directa.

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 158 158
Revisão da literatura
5 aspectos a ter em conta numa revisão da literatura:

1. Saber aonde quer chegar


 Todo texto académico precisa de um “fio condutor”, uma linha de
raciocínio que guie a leitura do texto, levando o leitor das
premissas às conclusões.

 Com uma visão geral sobre o tema, e com os pontos principais


em mente, é possível elaborar um roteiro (mapa conceptual)
para a revisão bibliográfica, com os itens e subitens que o texto
deverá ter para chegar à sua conclusão.

 Este roteiro é de grande ajuda para manter o foco e não se


perder no meio da enorme quantidade de informações a que se
tem acesso.
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 159 159
Formulação do objectivos específicos - exemplo

Relembrando os objectivos específicos


 Identificar os diferentes modelos de planeamento de
transporte público de passageiros usados em grandes
cidades moçambicanas;
 Verificar as condições actuais do transporte público de
passageiros observadas em Maputo sob ponto de vista do
nível de maturidade dos operadores, condições de infra-
estrutura, do comportamento e perfil socioeconómico da
demanda actual;
 Avaliar o modelo dinâmico de planeamento de transporte
público que melhor se adequaria às condições
observadas na cidade de Maputo.

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 160 160
Revisão da literatura - Exemplo
Mapa conceptual
Comportamento da
Importância das Infra-
demanda de Infra-estruturas
Perfil estruturas de transporte na
transportes de transporte
socioeconómico mobilidade
da demanda

Planeamento de
Mobilidade urbana Transportes transporte
Demanda e oferta de
sustentável público de público de
transportes
passageiros passageiros

Modelos de planeamento
Metodologia para implantação de um modelo de transportes
dinâmico de planeamento de transporte público de
passageiros nas grandes cidades Moçambicanas

Modelos Modelos
Conformidade dos dinâmicos de tradicionais de
Qualidade de serviços
operadores de transporte transporte e transporte e
no sector de transportes
público de passageiros tráfego tráfego

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 161 161
Revisão da literatura - Exemplo
Roteiro
2.1 Transportes público de passageiros
2.1.1 Planeamento de transporte público de passageiros
2.2 Mobilidade urbana sustentável
2.2.1 Infra-estruturas de transporte
2.2.2 Importância das Infra-estruturas de transporte na mobilidade
2.3 Demanda e oferta de transportes
2.3.1 Perfil socioeconómico da demanda
2.3.2 Comportamento da demanda de transportes
2.4 Qualidade de serviços no sector de transportes
2.5 Conformidade dos operadores de transporte público de passageiros
2.6 Modelos de planeamento de transportes
2.6.1 Modelos tradicionais de transporte e tráfego
2.6.2 Modelos dinâmicos de transporte e tráfego
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 162 162
Revisão da literatura

2. Seleccionar as fontes de referência

 As principais fontes a serem consultadas para a elaboração da


revisão bibliográfica são artigos publicados em revistas
científicas, livros, teses e dissertações.

 Recomenda-se a preferência por artigos publicados em revistas


científicas, com comité de editores e processo de revisão por
pares.

 Uma boa dica é observar com cuidado as referências


bibliográficas de textos já publicados sobre o tema e, desta
forma, identificar os autores e as revistas que são referência na
área

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 163 163
Revisão da literatura
Dê prioridade (nesta ordem):
i. artigos publicados em revistas internacionais;
ii. artigos publicados em revistas nacionais reconhecidos;
iii. livros publicados por bons editores;
iv. teses e dissertações;
v. anais de conferências internacionais;
vi. anais de conferências nacionais.

Deve-se tomar cuidado com referências antigas. Deve-se evitar utilizar referências com
mais de dez anos. Se possível, deve-se tentar concentrar a maior parte das citações com
menos de cinco anos.

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 164 164
Revisão da literatura

3. Escrever de forma clara e objectiva

Deve-se evitar apresentar a revisão bibliográfica


no formato de ficha de leitura (isto é, o autor “A”
disse isso, o autor “B” disse aquilo, o autor “C”
disse outra coisa, etc.).

Deve-se encontrar os pontos de concordância e


divergência entre os autores e contar a história da
pesquisa

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 165 165
Revisão da literatura
Um exemplo de texto do tipo “ficha-de-leitura” é:

• Segundo Shingo (1996), a ideia central do Sistema Toyota de


Produção é promover um fluxo harmónico dos materiais entre os
postos de trabalho, produzindo componentes nas quantidades e nos
momentos em que são necessários. Para tal, a comunicação entre
postos de trabalho deve ser promovida de forma eficiente.

• Para Ohno (1994), o Sistema Toyota de Produção pode ser resumido


como “produzir nas quantidades certas e no momento em que as
partes são necessárias”. O autor frisa a importância do fluxo de
informações entre os trabalhadores nas diferentes células ou postos
de trabalho.

No exemplo acima, nota-se que os dois autores estão a dizer essencialmente a


mesma coisa, apesar de manifestarem as suas ideias de maneira diferente.

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 166 166
Revisão da literatura
O trabalho do pesquisador é compreender qual a ideia central,
identificar os pontos divergentes e pontos em comum entre os autores
e escrever de forma clara e objectiva

Os parágrafos acima poderiam ser resumidos da seguinte forma:

A ideia central do Sistema Toyota de Produção é promover um fluxo


harmónico de materiais entre os postos de trabalho, produzindo
componentes nas quantidades e nos momentos em que são
necessários. Neste sentido é importante promover um fluxo eficiente
de informações entre trabalhadores nas diferentes células ou postos
de trabalho (SHINGO, 1996; OHNO, 1994)
Note que o texto fica mais fácil de ler, contem as ideias comuns de ambos os autores
expostas de maneira directa e sem repetições.

Além disso, os parágrafos não iniciam com “Segundo Ohno (1994)” ou “Para Shingo
(1996)”, ou “De acordo com Shingo (1996)”, que são formas não muito elegantes de
redacção

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 167 167
Revisão da literatura

4. Organizar os trabalhos consultados

Para a elaboração de uma boa revisão bibliográfica é preciso


pesquisar, seleccionar e ler uma grande quantidade de artigos,
livros e resumos. E uma boa organização deste material
facilitará a revisão de literatura.

Existem várias ferramentas que permitem gerir a colecção de


referências bibliográficas e que podem facilitar o trabalho do
pesquisador.

Exemplos: EndNote, Mendeley, Zotero, JabRef, RefWorks, etc

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 168 168
Revisão da literatura
Banco de dados da bibliografia

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 169 169
Revisão da literatura – Uso de Zotero

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 170 170
Revisão da literatura – Uso de Word

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 171 171
Revisão da literatura
5. Evitar os principais erros
 Revisão bibliográfica muito breve (por pressa, falta de tempo,
desinteresse, etc.); obras e autores essenciais não foram
incluídos no trabalho.

 Revisão bibliográfica construída em cima de muito poucos


autores ou estudos (normalmente, este erro ocorre em
paralelo com o primeiro erro, acima).

 Áreas afins não foram abordadas na revisão bibliográfica.

 Referências incompletas ou erradas, o que indicia que o


autor, na realidade, não conseguiu encontrar um fio condutor
nas obras que consultou.

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 172 172
Revisão da literatura

 Ausência de uma secção de conclusões que reúna as ideias


principais abordadas no texto.

 Má organização do material: revisão bibliográfica com


secções muito curtas (com um ou dois parágrafos, apenas),
com repetição de ideias (o estilo “ficha-de-leitura”), ou sem
uma estrutura ou lógica identificável de apresentação.

 Interpretação ou adaptação de ideias de outros autores para


que elas fiquem parecidas ou reforcem as suas.

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 173 173
Revisão da literatura
Fontes de informação para a revisão da literatura
• Literatura académica que pode ser encontrada em teses,
dissertações e artigos científicos;
• Os artigos podem estar publicados em revistas científicas
(journals) ou em congressos;
• Livros, principalmente aqueles que são considerados
clássicos para um dado tema.
• As boas publicações são escritas por um autor responsável
com uma vasta experiência no campo do conhecimento
abordado pelo tema, e possuem referências de outras
literaturas associadas.
• Recursos da internet (pag. da web) também são consideradas
fontes de informação, mas devem ser usadas com cuidado.
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 174 174
Revisão da literatura
Portal de journals

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 175 175
Revisão da literatura
Portais de bases de dados
http://bdtd.ibict.br

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 176 176
Revisão da literatura
Bases de dados relacionadas

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 177 177
Revisão da literatura
Google académico

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 178 178
Revisão da literatura
Outras fontes
 ScienceDirect
 SpringerLink
 IEEEXplore
 ACMDigital Library
 CiteSeer
 B-On
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 179 179
Linguagem científica

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 180 180
Construção de textos

Evitar a utilização das primeiras


pessoas do singular e do plural. As
Impessoalidade formas impessoais são sempre
Preferidas.

Errado Correcto
... desenvolvi um sistema... ... foi desenvolvido um sistema...

... desenvolvemos um sistema... ... desenvolveu-se um sistema...

... podemos estabelecer... ... pode-se estabelecer...

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 181 181
Construção de textos
O texto deve ter uma linguagem
directa, evitando que a sequência
Objectividade seja comprometida por
considerações errelevantes. Não
utilizar palavras coloquiais

Errado Correcto
... o utilizador foi colocado cara-a- ... o sistema foi apresentado ao
cara com o sistema... utilizador...
... e o sistema ficou bem nice ... ... e o sistema apresentou uma
boa performance...

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 182 182
Construção de textos
Não utilizar em demasia palavras
Clareza repetidas ou com a mesma
sonoridade:
Errado
... a apresentação do software foi apresentada ...

... o sistema, que foi desenvolvido como um sistema...

Correcto
... a apresentação do software foi realizada...

... o sistema, que foi desenvolvido como uma ferramenta...


Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 183 183
Construção de textos
Cada palavra ou expressão deve traduzir com
Precisão
exactidão o que se pretende transmitir.

O texto deve ser elaborado duma maneira


Coerência harmoniosa, na qual, os parágrafos apresentam-
se numa sequência lógica.

Devem ser evitados períodos longos que


Concisão dificultam a compreensão e tornam a leitura
pesada.

Deve ser evitado o uso de sinónimos pelo


Simplicidade simples prazer da variedade e o abuso de
jargões técnicos.

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 184 184
Construção de textos
Cortar palavras desnecessárias para ser conciso:
Não Sim
Neste momento nós acreditamos Acreditamos
Travar uma discussão Discutir
Na eventualidade de Se

A precisão do vocabulário e os termos específicos tornam o texto mais claro :

Não Sim
Fora do prazo estipulado Um dia atrasado
Um dos melhores tenistas do mundo O terceiro do ranking mundial
Parlamentar Deputado
Fazia um calor de terrível 40 graus à sombra

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 185 185
Construção de textos
Palavras simples colaboram com a naturalidade
Não Sim
Empreender Fazer
Diligenciar Esforçar-se
Obviamente É claro
Auscultar Sondar

Palavras curtas são mais legíveis e simples

Não Sim
Impenetrabilidade Segurança
Transcendental Elevado
Transgressão Infracção
Unicamente Só

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 186 186
Construção de textos
Exemplos de falha na Coesão

Errado - Os livros que os autores pertencem ao Romantismo


representam a verdadeira literatura nacional da época.

Correcto - Os livros cujos autores pertencem ao Romantismo


representam a verdadeira literatura da época.

Errado - Este acontecimento ocorreu no ano de 1999, onde todos


estavam preocupados com a chegada do novo milénio

Correcto - Esse acontecimento ocorreu no ano de 1999, quando todos


estavam preocupados com a chegada do novo milénio

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 187 187
Construção de textos
Citações

“Citação é a menção no texto de uma


informação colhida de outra fonte, como
esclarecimento ao assunto em discussão ou
reforço à ideia do autor”. (HELFER & AGNES,
2001, pág. 18)

As citações podem ser realizadas através de dois


sistemas diferentes:
a)Sistema autor-data (ou sistema alfabético)
b)Sistema numérico
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 188 188
Construção de textos
Citação directa / sistema autor-data

 É uma transcrição exacta de palavras ou trechos


dum autor, respeitando-se rigorosamente a redacção,
ortografia e pontuação.

 A reprodução deve aparecer, sempre, entre aspas


duplas, mesmo que compreenda mais de um
parágrafo.

 Quando a citação textual apresentar já palavras


entre aspas, estas devem ser transformadas em
apóstrofos ou aspas simples, ou seja: ‘ ... ‘

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 189 189
Citação directa
Curta até 3 linhas

Citação directa no início do parágrafo

Segundo Bezerra F. (1999, pág. 45) “Desse modo, devem


ser tomadas diversas medidas com o objectivo de se
identificar os parâmetros das linhas usadas de modo a
determinar se elas correspondem a determinadas
especificações exigidas pelos órgãos administrativos
responsáveis pela fiscalização da qualidade dos serviços
prestados pelas empresas de telecomunicações”.

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 190 190
Citação directa
Curta até 3 linhas
Citação directa no final do parágrafo:

Os voltímetros são instrumentos destinados a medição da tensão


eléctrica, em circuitos de corrente contínua ou alternada. A utilização
destes instrumentos é feita através duma ligação em paralelo ao
circuito, no ponto onde se deseja medir a tensão, portanto, “Há
grande variedade de voltímetros que são empregados em medidas
conforme a aplicação necessária, mas basicamente são divididos
em duas classes, os voltímetros de bobina móvel e os de indicação
numérica” (KUSHNIR,1978, pág. 40).

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 191 191
Citação directa

Citação directa integrada no parágrafo:

A relação de simetria catamétrica que é referida por


Bonsiepe (1978, pág. 161) como “...elementos que nem são
congruentes nem afins, porém estão ligados por uma
relação comum interfigural”, é evidenciada pela função a que
se destinam e, só depois de se observar o seu padrão
gráfico é que se constata uma clara relação catamórfica
entre os elementos.

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 192 192
Citação directa
Para citações com + de 3 linhas

Citação directa em bloco/recuo Página

1º Parágrafo

Espaçamento entre linhas = simples,


fonte = 10

Método Estruturalista, desenvolvido por Lévi-


Straus. O método parte da investigação de um
fenómeno concreto, eleva-se, a seguir, ao Citação
nível abstracto, por intermédio da constituição
de um modelo que represente o objecto de
estudo, retornando por fim ao concreto, dessa
vez como uma realidade estruturada e
relacionada com a experiência.... (LAKATOS &
MARCONI, 1991, p.85)

2º Parágrafo
Recuo da margem esquerda = 4 cm

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 193 193
Construção de textos
 Citações com vários autores

Utiliza-se a expressão: et al. para mais


de três autores.
No texto, por exemplo: Ribeiro et al. (1999, p.
35)

Nas referências bibliográficas, por exemplo:


RIBEIRO, Santos; SILVA, João; TALLES, Jorge; TELLES, Luiz. Metodologia. São Paulo: Editora, 1999

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 194 194
Construção de textos
 Citação indirecta ou citação livre / sistema autor-data

 É a transcrição não literal de palavras ou


trechos de um autor, em que se reproduz
fielmente conteúdo e ideias do documento
original.

 A citação deve aparecer sem a utilização de


aspas e na forma: Autor (Ano) ou (Autor, Ano)

 Utiliza-se o conteúdo original, mas, a forma de


escrita é modificada pelo autor da monografia.

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 195 195
Citação indirecta
Citação indirecta:
Original
“As citações são elementos retirados dos documentos
pesquisados durante a leitura da documentação e que se
revelam úteis para corroborar as ideias desenvolvidas
pelo autor no decorrer de seu raciocínio” (SEVERINO,
1984, p. 126)
Modificada
As citações são referências extraídas de textos durante a
pesquisa documental e bibliográfica, que consistem em
importantes fontes para a fundamentação das ideias
desenvolvidas pelo autor no decorrer de seu raciocínio.
(SEVERINO, 1984)
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 196 196
Citação indirecta
Citação indirecta no início do parágrafo:

Segundo Jorge (2000), a existência de uma


energia electromagnética e invisível foi
relatada por Clerk Maxwell em 1873. Foi
elaborada a teoria de que,
independentemente de um condutor sólido, as
ondas electromagnéticas propagam-se no
espaço.

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 197 197
Citação indirecta
Citação indirecta no final do parágrafo:

Em 1901, usando seu equipamento de


radiotelegrafia no rebocador Flying Hunters,
Marconi cobriu uma regata realizada no Canal
da Mancha. Durante a competição, as notícias
eram redigidas, enviadas em código Morse e
captadas pela estação receptora instalada em
Kingston, que as transmitia pelo telefone para o
jornal Daily Express, (JORGE, 2000) .

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 198 198
Construção de textos
Citação de citação / sistema autor-data

É a citação de um documento ou texto ao


qual não se teve acesso directo.

No texto deve ser indicado o sobrenome


do(s) autor(es) do trabalho original, não
consultado, seguido da preposição “apud” e
do sobrenome do(s) autor(es) da obra
consultada

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 199 199
Citação de citação - Exemplo

Autor e ano da obra que não se teve acesso

Carraro (1963) apud Salgado (1967, pág. 45)

Autor e ano da obra que foi citado


no texto do primeiro autor

Pode-se ler como: Carraro citado por Salgado

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 200 200
Capítulo 3 -
Contextualização

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 201 201
Estrutura do Projecto do Projecto Final de Curso

 Fases e etapas do processo de investigação


 Composição do trabalho do PFC
 Escolha do tema do PFC
 Capítulo 1 - introdução
 Capítulo 2 – Revisão da literatura
 Capítulo 3 – Contextualização
 Capítulo 4 – Metodologia
 Capítulo 5 - Apresentação dos resultados
 Conclusões
 Resumo
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 202 202
Contextualização

Estado actual do objecto da


investigação (descrição do
contexto de investigação)

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 203 203
Estrutura do Projecto do Projecto Final de Curso

 Fases e etapas do processo de investigação


 Composição do trabalho do PFC
 Escolha do tema do PFC
 Capítulo 1 - introdução
 Capítulo 2 – Revisão da literatura
 Capítulo 3 – Contextualização
 Capítulo 4 – Metodologia
 Capítulo 5 - Apresentação dos resultados
 Conclusões
 Resumo
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 204 204
Metodologia (Caracterização do estudo)

Deve esclarecer os métodos que serão utilizados para que o


problema proposto seja respondido

Objectivos:

1. Caracterização da metodologia empregue para a recolha


de informações / dados (qualitativa e ou quantitativa)

2. Caracterização dos sujeitos/fonte de informação


(População/amostra)

3. Apresentação dos instrumentos de investigação


(questionário / entrevista)

4. Apresentação das técnicas de análise de dados


investigação (estatísticas / análise de conteúdo)
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 205 205
Metodologia (Caracterização do estudo)

Finalidade:
Explicar a razão da escolha dos métodos e técnicas como
sejam:

Processos seguidos

Tamanho da amostra

Método de selecção da amostra

Métodos de recolha de dados

Análises estatísticas e de conteúdo

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 206 206
Elementos importantes no desenho da investigação

 O meio ou contexto – situar o ambiente

 População alvo e amostra – conjunto de sujeitos


retirados de uma população representativa da
população estudada

 Dimensão da amostra – ter em conta o objectivo


do estudo, a homogeneidade do fenómeno
(generalização) e as técnicas de investigação

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 207 207
Elementos importantes no desenho da investigação

 Tipo de estudo – especificar as actividades que


permitirão obter respostas fiáveis às questões de
investigação

 Principais métodos de recolha de dados – entrevista,


observação, questionário, análise documental

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 208 208
Paradigmas da investigação

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 209 209
Paradigma Positivista

 Há uma realidade única, tangível, fragmentável


e passível de predição e controle;
 Há separação entre pesquisador e objecto de
estudo, que são independentes, constituindo
um dualismo;
 O objectivo da pesquisa é desenvolver um
corpo de conhecimentos em forma de
generalizações não restritas ao tempo e ao
espaço;
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 210 210
Paradigma Positivista

 Há uma relação linear entre causas e efeitos. As


acções e os acontecimentos têm causas reais
que os precedem no tempo ou lhes são
simultâneas;
 A pesquisa é livre de valores devido à
metodologia objectiva empregada.

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 211 211
Paradigma Naturalista

 Existem realidades múltiplas, holísticas,


socialmente construídas. Cada realidade forma
um todo que não pode ser compreendido se
isolado do contexto;
 Há interacção entre conhecimento e conhecedor,
que são inseparáveis devido às suas influências
recíprocas;
 O objectivo da pesquisa é desenvolver um corpo
de conhecimentos em forma de hipóteses de
trabalho que descrevem um caso individual.
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 212 212
Paradigma Naturalista

 Não se pode generalizar os resultados da


pesquisa, válidos apenas no tempo e contexto
determinados;

 Tudo encontra-se em estado de influência mútua e


simultânea, sendo impossível distinguir causas e
efeitos;

 A pesquisa é dependente de valores, é influenciada


pelos valores do pesquisador, manifestos na
delimitação do tema. É influenciada também pelo
paradigma de guia a investigação.
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 213 213
Classificação da pesquisa
Quantitativa
Gera conhecimento
(sem finalidade imediata) Qualitativa Pesquisa Exploratória

Mista Pesquisa Descritiva


Pesquisa
Básica Pesquisa Explicativa
Quanto a Natureza

Quanto abordagem Quanto aos Quanto aos


do problema objectivos procedimentos

Pesquisa Bibliográfica
Pesquisa
Aplicada
Pesquisa Documental

Estudo de caso Pesquisa Experimental

Gera produtos e/ou Pesquisa-Acção Pesquisa Operacional


processos
(com finalidade imediata)
Pesquisa Participante

Pesquisa Expost-Facto

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 214 214
Abordagem Quantitativa
Quanto a abordagem do problema

Estudos
quantitativos

Pergunta da
investigação Hipótese
(problema)

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 215 215
Abordagem Quantitativa

Considera que as informações podem ser


quantificáveis, traduzindo em números, opiniões e
informações de modo a classificá-las e analisá-las.
Requer o uso de técnicas estatísticas como
percentagem, média, mediana, desvio padrão,
coeficiente de correlação, análise de regressão, etc.
Os objectos (fenómenos) tendem a ser observados,
medidos, descritos, mas não interpretados

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 216 216
Abordagem Qualitativa
Quanto a abordagem do problema

Estudos
qualitativos

Pergunta
Perguntas
central da
associadas
investigação
(problema)
• Pergunta de carácter amplo • Não mais de 5 - 7
• Quer explorar um fenómeno ou • Estreitam o âmbito do estudo,
conceito de um estudo deixando questões abertas

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 217 217
Abordagem Qualitativa

Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas.


Pode ter dados quantitativos incorporados nas suas
análises, mas o que prevalece é o exame rigoroso da
natureza, do alcance e das interpretações possíveis do
fenómeno estudado.
Utiliza amostras intencionais, recolha de dados através
de perguntas abertas, análises de texto ou imagens, a
representação da informação em gráficos e tabelas, e a
interpretação pessoal dos resultados das averiguações
todas.

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 218 218
Estudos qualitativos e quantitativos
Estudo quantitativo Estudo qualitativo
Objectivo Subjectivo

Testa a teoria Desenvolve a teoria

Uma realidade: o foco é conciso e limitado Múltiplas realidades: o foco é complexo e amplo

Redução, controlo, precisão Descoberta, descrição, compreensão, interpretação partilhada

Mensuração Interpretação

Mecanicista: parte são iguais ao todo Organicista: o todo é mais do que as partes

Possibilita análises estatísticas Possibilita narrativas ricas, interpretações individuais

Os elementos básicos de análise são os números Os elementos básicos de análise são palavras e ideias

O pesquisador mantém distância do processo O pesquisador participa do processo

Sujeitos Participantes

É Independente do contexto Depende do contexto

Teste de hipóteses Gera ideias e questões para pesquisa

O raciocínio é lógico e dedutivo O raciocínio é dialéctico e indutivo

Estabelece relações, causas Descreve os significados, descobertas

Procura generalizações Procura particularidades

Preocupa-se com as quantidades Preocupa-se com a qualidade das informações e respostas

Utiliza instrumentos específicos Utiliza a comunicação e observação

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 219 219
Abordagem Mista

Empregam-se aspectos tanto dos métodos quantitativos


quanto dos qualitativos.

Envolve identificação do tipo de estratégia de


investigação de métodos mistos, das abordagens de
recolha e análise de dados, do papel do pesquisador e
de uma visão da estrutura geral da pesquisa.

Com a inclusão de métodos múltiplos de dados e formas


múltiplas de análise, a complexidade desses projectos
exige procedimentos mais explícitos.

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 220 220
Pesquisa Exploratória
Quanto aos objectivos

 Apresenta menor rigidez no planeamento.


 Normalmente é baseada no levantamento
bibliográfico e documental, entrevistas e
estudos de caso.
 É mais utilizada quando o assunto
escolhido é pouco desenvolvido tornando-
se difícil formular hipóteses
Centrada no descobrir
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 221 221
Pesquisa Descritiva
Quanto aos objectivos

 Nesse tipo de pesquisa, o objecto de estudo é


parcialmente conhecido
 A pesquisa descritiva tem por finalidade observar, registar
e analisar os fenómenos sem, entretanto, entrar no mérito
do seu conteúdo
 Visa descrever determinadas características de
populações ou fenómenos ou o estabelecer relações entre
variáveis
 Utiliza técnicas padronizadas de recolha de dados, como o
questionário e a observação sistemática.
Centrada em medir, avaliar
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 222 222
Pesquisa Explicativa (Hipotética-Dedutiva)

Quanto aos objectivos

 Nesse tipo de pesquisa, o objecto de estudo é


suficientemente conhecido
 Tem por objectivo ampliar generalizações,
definir leis mais amplas, estruturar sistemas e
modelos teóricos, relacionar hipóteses numa
visão mais unitária do universo e gerar novas
hipóteses por força de dedução lógica.
 Exige síntese e reflexão

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 223 223
Pesquisa Explicativa (Hipotética-Dedutiva)

Quanto aos objectivos

 Visa identificar os factores que contribuem


para a ocorrência dos fenómenos. Explica o
“porquê das coisas”.
 Nas ciências exactas exige a utilização de
métodos experimentais e, nas ciências
sociais o método observacional
Centrada na justificação de por que acontece,
em que condições se dá.

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 224 224
Pesquisa Bibliográfica
Quanto aos procedimentos técnicos

 A pesquisa bibliográfica tem por finalidade


conhecer as diferentes formas de contribuição
científica que se realizaram sobre determinado
assunto ou fenómeno.
 Normalmente o levantamento bibliográfico é
realizado em bibliotecas públicas,
universidades, e especialmente em acervos
virtuais – internet

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 225 225
Pesquisa Experimental
Quanto aos procedimentos técnicos

 Destina-se a obtenção por experiência, de


novos sistemas, produtos ou processos
(Circuitos, Software, Hardware etc...)
 Quando se determina um objecto de estudo,
seleccionam-se as variáveis que seriam
capazes de influenciá-lo, definem-se as
formas de controlo e observação dos efeitos
que a variável produz nos objectos em
estudo.
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 226 226
Pesquisa – Estudo de Caso
Quanto aos procedimentos técnicos

 Quando envolve o estudo profundo e exaustivo de


um ou poucos objectos de maneira que se
permita o seu amplo e detalhado conhecimento.
 Este tipo de pesquisa, normalmente, é realizada a
partir de um caso em particular e, posteriormente
é realizada uma análise comparativa com outros
casos, fenómenos ou padrões existentes.
 É amplamente utilizada no levantamento das
características e parâmetros de funcionamento ou
operação de sistemas e processos.
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 227 227
Método de investigação

Por método de investigação entende-


se as técnicas e práticas utilizadas
para recolher, processar e analisar os
dados.

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 228 228
Métodos e instrumentos de pesquisa

 Métodos:
• Qualitativos: realização de entrevistas
• Quantitativos: aplicação de questionário
 Instrumentos:
• Questionário
• Guião de entrevista
• Grelha de observação

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 229 229
Questionário
Consiste em colocar a uma série de inquiridos uma série de perguntas
relativas a:
•Situação social, profissional ou familiar
•Opiniões e atitude em relação a opções e questões humanas e
sociais
•Expectativas
•Níveis de conhecimento
•Consciência de um acontecimento ou problema

Variantes: Administração directa / Administração indirecta


Principais vantagens:
•Quantificar uma grande quantidade de dados
•Proceder à análise dos dados de forma rápida

Limites e problemas:
•Custo elevado
•Superficialidade das respostas
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 230 230
Questionário – Tipo de perguntas

Perguntas Fechadas:

 Dicotómicas (sim ou não por exemplo)


 Múltipla escolha
 De ordenação ou hierarquização
 Em escala de Likert

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 231 231
Questionário
Perguntas fechadas dicotómicas - Exemplo

Os sindicatos devem ou não formar um partido político?

( ) Sim

( ) Não

Você é favorável ou contrário ao celibato dos padres?

( ) Favorável

( ) Contrário

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 232 232
Questionário
Perguntas fechadas múltipla escolha - Exemplo
Questionário de respostas simples

Qual a sua idade?


( ) até 20 anos
( ) de 21 a 25 anos
( ) de 26 a 30 anos
( ) de 31 a 35 anos
( ) mais de 35 anos

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 233 233
Questionário
Perguntas fechadas múltipla escolha - Exemplo
Questionário de respostas múltiplas

Quais são as principais causas da inflação em Moçambique?

( ) Procura de produtos maior do que a oferta


( ) Correcção monetária
( ) Aumento dos custos
( ) Manutenção da margem de lucros por empresas
( ) Expansão do crédito maior do que o crescimento das poupanças

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 234 234
Questionário
Perguntas fechadas de ordenação - Exemplo

As relações com os seus colegas de trabalho são, em média:

( ) Óptimas
( ) Boas
( ) Regulares
( ) Más
( ) Péssimas

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 235 235
Questionário
Perguntas fechadas escala de Likert - Exemplo

Medição das predisposições dos indivíduos sobre considerações


favoráveis ou desfavoráveis de um determinado assunto.

(5) Concordo absolutamente

(4) Concordo parcialmente

(3) Nem concordo nem discordo (indiferente)

(2) Discordo parcialmente

(1) Discordo absolutamente

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 236 236
Questionário
Perguntas abertas
Sem estrutura, conduzem o informante a responder
livremente com frases e orações

Perguntas abertas - Exemplo


Qual é a sua opinião sobre os factores que deve abranger a legalização do
aborto? ____________________________________________________

Na sua opinião, quais são as principais causas de delinquência em


Moçambique? _______________________________________________

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 237 237
Entrevista
Definição: conversa intencional entre duas ou mais pessoas com o objectivo
de obter informações
Característica: Podem ser utilizadas como estratégia dominante de recolha
de dados ou em conjunto com outras técnicas
Permite aceder a:
•Percepções de um acontecimento ou situação
•Interpretações ou experiências
•A um maior grau de autenticidade e profundidade
Variantes: Entrevista estruturada, semi-estruturada e não estruturada

Vantagens:
•Grau de profundidade dos elementos de análise recolhidos
•Flexibilidade e respeito pelos quadros de referência dos entrevistados
Limites e problemas:
•Pode intimidar os que não têm experiência
•O tratamento da informação (análise de conteúdo) pode ser moroso
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 238 238
Guião de entrevista estruturada - exemplo
Numa pesquisa sobre a avaliação da aprendizagem no curso superior, o
pesquisador utilizou-se o seguinte guião de entrevista estruturada para recolhe a
opinião dos alunos.

1. Como você é avaliado pelo seu professor?


2. Quando o professor faz a avaliação?
3. O que é avaliado pelo professor?
4. O que significa, para você, ser avaliado?
5. O que o professor costuma avaliar?
6. Para que servem as avaliações dos professores?
7. Qual é o papel do professor na avaliação?
8. Qual é o papel do aluno na avaliação?
9. O que acontece quando você tira notas baixas?
10. E quando tira notas altas?
11. Por que você acha que tira notas baixas?
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 239 239
Guião de entrevista semi-estruturada - exemplo

Numa entrevista com um docente de matemática do Ensino Secundário, o


entrevistador utilizou as perguntas abaixo para saber a opinião do docente
sobre a disciplina e ensino de matemática:

1. O que é matemática?
2. Como a matemática é vista ou percebida pelo professor
de matemática?
3. O que é ensinar matemática?
4. Como você vê o ensino da matemática?
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 240 240
Tópico da entrevista não estruturada - exemplo

No desenvolvimento duma pesquisa para identificar as diferenças entre os


vários bairros residenciais da cidade de Maputo, na perspectiva do morador,
os alunos do ISUTC utilizaram o seguinte tópico para a entrevista não
estruturada:

• Dê a sua opinião sobre o bairro onde


você mora.

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 241 241
Apresentação, análise e
discussão dos resultados

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 242 242
Estrutura do Projecto do Projecto Final de Curso

 Fases e etapas do processo de investigação


 Composição do trabalho do PFC
 Escolha do tema do PFC
 Capítulo 1 - introdução
 Capítulo 2 – Revisão da literatura
 Capítulo 3 – Contextualização
 Capítulo 4 – Metodologia
 Capítulo 5 - Apresentação dos resultados
 Conclusões
 Resumo
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 243 243
Apresentação, análise e discussão dos resultados

Apresentação e análise dos resultados (gráficos;


quadros; figuras; partes de transcrições de
entrevistas)
Texto – enfatizar os aspectos relevantes e
chamar a atenção para o mais importante;
Todas as tabelas, quadros e figuras devem ser
numerados e legendados.

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 244 244
Apresentação, análise e discussão dos resultados

Discussão de resultados – confronto entre


revisão bibliográfica e dados recolhidos:
Iniciar com a reafirmação do problema;
Realçar os aspectos comuns entre a teoria e o
trabalho empírico;
Realçar os aspectos contraditórios entre a
teoria e o trabalho empírico;
Apresentar conclusões relativamente à parte
prática.
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 245 245
Estrutura do Projecto do Projecto Final de Curso

 Fases e etapas do processo de investigação


 Composição do trabalho do PFC
 Escolha do tema do PFC
 Capítulo 1 - introdução
 Capítulo 2 – Revisão da literatura
 Capítulo 3 – Contextualização
 Capítulo 4 – Metodologia
 Capítulo 5 - Apresentação dos resultados
 Conclusões
 Resumo
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 246 246
Conclusões
 Resumo sucinto do trabalho desenvolvido
 Indicar as limitações e as reconsiderações
 Apresentação dos resultados e conclusões obtidos
 Apontar a relação entre os factos verificados e a teoria
 Justificar as ideias principais que reforçam a pertinência
da escolha do tema, da teoria e da metodologia
adoptada para a parte prática
 Principais conclusões do estudo
 Apresentação das recomendações
 Sugestões para trabalhos de investigação, para
aprofundamento do estudo do tema
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 247 247
Limitações do estudo

Nos projectos de investigação há, ainda, a necessidade


de apresentar as limitações do estudo.

Exemplos:

limitações relacionadas com as condições financeiras


que o investigador precisa para realizar a pesquisa no
campo;

limitações relacionadas com constrangimentos de falta


de tempo;
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 248 248
Limitações do estudo

 limitações relacionadas com o processo de


generalização dos resultados em estudos enquadrados
no enfoque qualitativo;

 Ou, ainda, em estudos de tipo quantitativo que não


apresentam amostras probabilísticas; etc..

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 249 249
Limitações do estudo

A credibilidade de um estudo científico passa, também,


por assumir a subjectividade decorrente de certas
condições mobilizadas no processo investigativo ou
pela natureza dos estudos em si, como é o caso de
estudos de tipo-qualitativo.

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 250 250
Estrutura do Projecto do Projecto Final de Curso
 Fases e etapas do processo de investigação
 Composição do trabalho do PFC
 Escolha do tema do PFC
 Capítulo 1 - introdução
 Capítulo 2 – Revisão da literatura
 Capítulo 3 – Contextualização
 Capítulo 4 – Metodologia
 Capítulo 5 - Apresentação dos resultados
 Conclusões
 Resumo
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 251 251
O resumo académico
O resumo é a porta de entrada para o trabalho.
Muitas pessoas só irão acesso ao resumo e não o
trabalho propriamente dito.
Para as pessoas lerem o trabalho terão que
encontrar no resumo, aquilo que procuram nos
trabalhos científicos.
O resumo deve ser claro, escrito com frases
curtas e simples e conter entre 150 a 250 palavras
Deve terminar com palavras-chave de entre 2 e
no máximo 5

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 252 252
O resumo académico
Um bom resumo deve conter obrigatóriamente:

 Tema
 Problema
 Objectivos
 Metodologia
 Principais conclusões

 O resumo deve ser redigido num único parágrafo e com


frases curtas;
 Para um PFC não deve ultrapassar as 250 palavras
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 253 253
Linhas de orientação do Projecto
Final Curso - Aspectos a ter em conta

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 254 254
Linhas de orientação do PFC - Aspectos a ter em conta

 Análise crítica da fase conceptual


 Análise crítica da fase metodológica
 Análise crítica da fase Empírica
 Análise crítica das conclusões
 Análise crítica do resumo

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 255 255
Análise crítica da fase conceptual
Tema de investigação
O tema espelha o resultado a obter na pesquisa?
O tema permite ter acesso a dados e a informação?
A função do tema está exposta de uma forma clara e compreensível?
O tema foi adequadamente delimitado para os propósitos da pesquisa?

Problemática da investigação
Da problemática apresentada, consegue-se abstrair a realidade a ser
investigada?
A problemática identifica de forma clara e precisa o estado actual
(problemas/deficiências) da realidade a investigar?
Da problemática apresentada é possível identificar factores que acentuam
a principal dificuldade com que se depara?

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 256 256
Análise crítica da fase conceptual
Formulação do problema:
O problema em estudo está formulado claramente e de forma
explícita?
O problema foi formulado como um questionamento
(pergunta/proposição interrogativa)?
Está justificado por trabalhos teóricos e empíricos?
A acção a ser empreendida pelo pesquisador na resolução
do problema está claramente exposta?
O problema espelha com clareza o estado desejado
(resultado a obter) pelo pesquisador?
Os conceitos ou variáveis estão bem definidos?
O problema tem uma ligação com a área de estudo (tema)?
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 257 257
Análise crítica da fase conceptual
Objecto de investigação

 O objecto apresentado reflecte aquilo


que será de facto examinado (material a
ser estudado) no trabalho?
 O objecto definido é acessível?
 O objecto está ligado de forma lógica
aos objectivos de pesquisa?

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 258 258
Análise crítica da fase conceptual
Objectivo de investigação
 O objectivo está ligado de forma lógica ao quadro
conceptual ou teórico?
 O objectivo está correctamente formulado (com o verbo
no infinitivo)?
 O objectivo indica como o estudo vai contribuir para a
aquisição de conhecimento?
 O objectivo está ligado de forma lógica ao quadro
conceptual ou teórico?
 Do objectivo apresentado é possível abstrair o
resultado pretendido e o estado desejado?

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 259 259
Análise crítica da fase conceptual

Questões de investigação/Hipóteses

 As questões de investigação estão


ligadas ao problema de investigação?
 As hipóteses tem um enquadramento no
referencial teórico?
 As hipóteses foram testadas?

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 260 260
Análise crítica da fase conceptual
Revisão da literatura:
 A revisão da literatura é considerável e suficiente?
 Inclui os principais estudos?
 Reporta-se directamente ao problema de investigação?
 Reflecte uma opinião pessoal dos textos lidos?
 Termina com uma síntese da literatura lida?
 O quadro conceptual ou quadro teórico é apropriado para
explicar o fenómeno em estudo?
 Os conceitos estão claramente definidos?
 O quadro teórico reflecte o estado actual dos
conhecimentos?
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 261 261
Linhas de orientação do PFC - Aspectos a ter em conta

 Análise crítica da fase conceptual


 Análise crítica da fase metodológica
 Análise crítica da fase Empírica
 Análise crítica das conclusões
 Análise crítica do resumo

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 262 262
Análise crítica da fase metodológica

Metodologia

A metodologia utilizada cumpre com as regras?


Permite dar resposta às questões de investigação?
Como foi escolhida a amostra?
A abordagem do problema é adequada do ponto de
vista do tipo de estudo?
O tipo de estudo está alinhado com os objectivos
formulados?

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 263 263
Análise crítica da fase metodológica
Instrumentos de investigação

Que instrumentos foram utilizados para


recolher dados e informação?
Os instrumentos foram adequados à
população em estudo?
Os instrumentos Estão bem elaborados?

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 264 264
Linhas de orientação do PFC - Aspectos a ter em conta

 Análise crítica da fase conceptual


 Análise crítica da fase metodológica
 Análise crítica da fase Empírica
 Análise crítica das conclusões
 Análise crítica do resumo

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 265 265
Análise crítica da fase empírica

Desenvolvimento do estudo:

 O processo de recolha de dados está descrito


de forma clara?
 Os métodos de recolha de dados respeitaram
a ética?
 Onde e em que circunstâncias foram
recolhidos os dados?

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 266 266
Análise crítica da fase empírica

Análise dos dados e da informação

No caso de ter realizado entrevistas, a análise de


conteúdo obedeceu os critérios?

No caso de ter aplicado um questionário, o


tratamento dos dados estatísticos foi bem realizado?

Os quadros, gráficos e transcrições de entrevistas


são apresentados com clareza e precisão?

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 267 267
Análise crítica da fase empírica

Interpretação dos resultados

 Os resultados respondem à questão de


investigação?
 As generalizações são apropriadas? E as
conclusões são válidas?
 Foi feita uma análise crítica dos resultados?

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 268 268
Linhas de orientação do PFC - Aspectos a ter em conta

 Análise crítica da fase conceptual


 Análise crítica da fase metodológica
 Análise crítica da fase Empírica
 Análise crítica das conclusões
 Análise crítica do resumo

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 269 269
Conclusões

1. Foi feito um resumo sucinto do trabalho


desenvolvido pelo aluno? Do que se tratou no
trabalho?

2. As conclusões espelham se os objectivos do


trabalho foram atingidos?

3. As conclusões mostram se as hipóteses


levantadas foram verdadeiras? E se elas se
confirmam?

4. O aluno apresentou nas conclusões o que faltou


para ser pesquisado?
Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 270 270
Conclusões
5. Com base no trabalho desenvolvido, o aluno
apresentou recomendações?

6. Foram indicadas as linhas para que outras pessoas


possam pesquisar sobre o mesmo tema?

7. Foi apresentada a contribuição do trabalho


realizado para a ciência e para a sociedade?

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 271 271
Linhas de orientação do PFC - Aspectos a ter em conta

 Análise crítica da fase conceptual


 Análise crítica da fase metodológica
 Análise crítica da fase Empírica
 Análise crítica das conclusões
 Análise crítica do resumo

Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 272 272
Resumo

1. O resumo apresenta de forma clara o objecto do


trabalho?

2. O problema que norteou o estudo foi apresentado


com clareza?

3. No resumo foi realçada a importância do trabalho?

4. O resumo destaca o objectivo do trabalho?

5. O resumo evidencia a metodologia usada na


elaboração do trabalho

6. Foram apresentados os principais resultados?


Metodologias para a supervisão dos projectos finais de curso – Prof. Doutor José Faria Slide 273 273

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