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Função e Estatuto Do Árbitro

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ASSOCIAÇÃO CONSELHO DE

DE FUTEBOL
DO PORTO ARBITRAGEM

Função e Estatuto do Árbitro


Função e Estatuto do Árbitro
Capítulo 1

Estatuto do Árbitro

Ajuizamento e mediação
Conselho de Arbitragem

Espírito desportivo e espírito do jogo


O árbitro e o contexto da arbitragem

Função e Estatuto do Árbitro 2


OBJETIVOS

1. Reconhecer a importância do papel do árbitro


enquanto juiz e mediador;
Conselho de Arbitragem

2. Compreender o espírito desportivo do futebol ;

3. Compreender o papel do árbitro na relação com os


outros árbitros, a estrutura e os restantes parceiros.

Função e Estatuto do Árbitro 3


AJUIZAMENTO E MEDIAÇÃO

A gestão da arbitragem é feita pelos Conselhos de


Arbitragem (Distritais, Nacional)
Conselho de Arbitragem

Os regulamentos determinam os direitos e os deveres


a que obedece a relação entre o árbitro e o Conselho
de Arbitragem

Função e Estatuto do Árbitro 4


AJUIZAMENTO E MEDIAÇÃO

O árbitro tem direito nos termos dos regulamentos:


Conselho de Arbitragem

1. Receber formação adequada ao exercício da sua


função;

2. Gozar de independência técnica no exercício da sua


atividade;

3. Exercer os poderes que lhe são conferidos pelas Leis


do Jogo, desde a sua entrada nas instalações
desportivas até à sua saída;

Função e Estatuto do Árbitro 5


AJUIZAMENTO E MEDIAÇÃO

São deveres do árbitro, entre outros:

1. Aceitar as nomeações para que esteja designado e


Conselho de Arbitragem

comparecer aos jogos para os quais foi nomeado;

2. Manter uma conduta conforme os princípios


desportivos de lealdade, integridade, verdade e
retidão nos jogos;
3. Manter saudáveis relações de natureza desportiva,
económica e social e bom entendimento com todos os
órgãos da hierarquia desportiva, clubes, dirigentes,
treinadores e demais agentes desportivos;

Função e Estatuto do Árbitro 6


AJUIZAMENTO E MEDIAÇÃO

4. Abdicar da prática de atos que se revelem


incompatíveis com a dignidade e honradez no
exercício das suas funções;
Conselho de Arbitragem

5. Cumprir as normas e regulamentos em vigor

Função e Estatuto do Árbitro 7


AJUIZAMENTO E MEDIAÇÃO

São, entre outros, deveres específicos dos


árbitros
Conselho de Arbitragem

1. Comparecer nas instalações desportivas com a


antecedência exigível

2. Apresentar-se em campo com o equipamento


oficialmente aprovado

3. Iniciar o jogo à hora marcada

4. Concluir o jogo para o qual tenha sido nomeado

Função e Estatuto do Árbitro 8


Ajuizamento
Ajuizamento

O árbitro é o agente desportivo a quem as Leis do


Conselho de Arbitragem

Jogo conferem a competência e o dever de garantir o


respeito pelas Leis do Jogo e a sua aplicação

… e em consequência, garantir a verdade desportiva e


validar a competição

Função e Estatuto do Árbitro 10


Mediação
MEDIAÇÃO

As Leis do Jogo emitidas pela FIFA, das quais decorre


Conselho de Arbitragem

que um jogo de Futebol ou de Futsal não pode realizar-


se sem a presença de uma equipa de arbitragem

Legitimam a intervenção do árbitro enquanto agente


desportivo

Relação com a organização das competições é regulada


pelo Regulamento de Arbitragem, no que se refere aos
direitos e deveres a que a mesma obedece

Função e Estatuto do Árbitro 12


ÁRBITRO E O CONTEXTO DA ARBITRAGEM
Ser árbitro não é o exercício de um homem só, que
se rege por regras próprias
Conselho de Arbitragem

Ser árbitro é algo que se concretiza numa dimensão


mais alargada, de grupo, em que cada um assume
consciência que a arbitragem é vista como um todo

Ser árbitro é ainda a prática da relação que se


estabelece e desenvolve com a organização a que
pertence (Associação de Futebol e Conselho de
Arbitragem) e no âmbito da qual se processa a gestão
da carreira, a formação e o treino
Função e Estatuto do Árbitro 13
O ÁRBITRO E O CONTEXTO DA ARBITRAGEM

Num contexto de interesses antagónicos e de elevada


exposição pública que o árbitro exerce a sua atividade:
Conselho de Arbitragem

… deve o mesmo ter a consciência de que o seu


desempenho deve reger-se por níveis de excelência

e o seu comportamento pautado por valores como a


honestidade, integridade, imparcialidade e civilidade

Função e Estatuto do Árbitro 14


Função e Estatuto do Árbitro

Capítulo 2

Função do árbitro

A complexidade da função
Conselho de Arbitragem

A arbitragem nas fases de iniciação, aperfeiçoamento e especialização das diferentes competições

Função e Estatuto do Árbitro 15


Objetivos:

1. Reconhecer a complexidade da função do


árbitro
Conselho de Arbitragem

2. Compreender as fases (iniciação,


aperfeiçoamento e especialização) das
competições

Função e Estatuto do Árbitro 16


A COMPLEXIDADE DA FUNÇÃO

A figura do árbitro personifica a imagem do rigor, da


Conselho de Arbitragem

integridade, do equilíbrio e da competência que os


espectadores desportivos exigem de quem e a quem
foi conferida a tarefa de garantir o respeito das
regras e dos regulamentos

Função e Estatuto do Árbitro 17


Autoconfiança
A COMPLEXIDADE DA FUNÇÃO
Neste sentido, poder-se-á concluir que:
a autoconfiança,
Conselho de Arbitragem

“O mais importante para o homem é crer em si mesmo.


Sem esta confiança em seus recursos, em sua inteligência,
em sua energia, ninguém alcança o triunfo a que aspira.”

Função e Estatuto do Árbitro 19


Concentração
A COMPLEXIDADE DA FUNÇÃO

a concentração,
Conselho de Arbitragem

“Futebol é muito simples: quem tem a bola


ataca; quem não tem defende.”

Função e Estatuto do Árbitro 21


Emoções
A COMPLEXIDADE DA FUNÇÃO
a capacidade de alheamento das emoções
Conselho de Arbitragem

“Não somos responsáveis pelas


emoções, mas sim do que fazemos
com as emoções.”

Função e Estatuto do Árbitro 23


A COMPLEXIDADE DA FUNÇÃO

Deve por isso demonstrar ser um conhecedor


profundo das Leis, dos Regulamentos e da
Conselho de Arbitragem

modalidade

Ser bem sucedido na carreira de árbitro


dependerá essencialmente do gosto pela
arbitragem, porque o caminho até ao topo será
longo e exigirá sacrifícios, convicção, trabalho e
capacidade de superação

Função e Estatuto do Árbitro 24


A COMPLEXIDADE DA FUNÇÃO
Existem ainda outros fatores que o árbitro não
controla e que por si só alargam o âmbito da
complexidade da função
Conselho de Arbitragem

Quais são?

o comportamento do público

as condições climatéricas

o terreno/superfície de jogo

Função e Estatuto do Árbitro 25


Aparência física e Apresentação
INTERVENÇÃO SOCIAL, HUMANA E TÉCNICA

Os jogadores, técnicos e dirigentes registam a


aparência e apresentação do árbitro desde o momento
Conselho de Arbitragem

que este chegue às instalações desportivas, numa


permanente avaliação crítica, que produz a imagem
do árbitro enquanto juiz e Homem

Se a imagem é positiva, cria-se um sentimento


favorável à relação, confiança e aceitação das suas
decisões

Função e Estatuto do Árbitro 27


Firmeza e Coragem
INTERVENÇÃO SOCIAL, HUMANA E TÉCNICA
Firmeza e coragem

O ato de arbitrar, na maioria das vezes em


contextos caracterizados por interesses
Conselho de Arbitragem

antagónicos, marcados por rivalidades clubísticas,


regionais, etc.,
… exige do árbitro capacidade para resistir a todo o
tipo de pressões que sobre si são exercidas, de
forma a levá-lo a alterar o seu critério de
julgamento
Demonstrar coragem significa que mesmo correndo
riscos de ordem pessoal, o árbitro mantém a sua
decisão
Função e Estatuto do Árbitro 29
Iniciação
INICIAÇÃO, APERFEIÇOAMENTO E ESPECIALIZAÇÃO DAS
DIFERENTES COMPETIÇÕES

A iniciação da atividade de árbitro resulta da


aprovação no Curso de Formação Inicial Nível 1,
que compreende as fases teórico-prática e
Conselho de Arbitragem

curricular, que habilita os seus titulares para o


exercício da atividade:

No Futebol, como árbitro ou árbitro assistente das


competições distritais, séniores da divisão inferior
ou das competições juniores

Função e Estatuto do Árbitro 31


INICIAÇÃO, APERFEIÇOAMENTO E ESPECIALIZAÇÃO DAS
DIFERENTES COMPETIÇÕES

O árbitro que intervém nesta fase corresponde por


norma a um árbitro jovem, estudante, que é
integrado num processo formativo constante, ao
qual se propõe a figura do tutor (árbitro mais velho
Conselho de Arbitragem

e mais experiente)

Nas primeiras épocas de atividade, este árbitro


exerce maioritariamente a função de árbitro
assistente, atuando como árbitro nas competições
jovens e nas de seniores distritais das divisões
inferiores

Função e Estatuto do Árbitro 32


INICIAÇÃO, APERFEIÇOAMENTO E ESPECIALIZAÇÃO DAS
DIFERENTES COMPETIÇÕES

Utiliza o equipamento adequado e os acessórios


Conselho de Arbitragem

indispensáveis ao exercício da atividade

O compromisso com a organização nesta fase é


ainda muito ténue

Função e Estatuto do Árbitro 33


Aperfeiçoamento
INICIAÇÃO, APERFEIÇOAMENTO E ESPECIALIZAÇÃO DAS
DIFERENTES COMPETIÇÕES

Nesta fase o treino passa a integrar as rotinas


duas a três vezes por semana
Conselho de Arbitragem

O compromisso com a organização é evidente,


prosseguindo o seu percurso formativo.

Agora já arbitra jogos de todas as competições,


com excepção das profissionais

Função e Estatuto do Árbitro 35


Especialização
INICIAÇÃO, APERFEIÇOAMENTO E ESPECIALIZAÇÃO DAS
DIFERENTES COMPETIÇÕES

É a fase de especialização da atividade do árbitro


que resulta da aprovação no Curso de Formação
Elite Nível 3, que compreende as fases teórico-
Conselho de Arbitragem

prática e curricular, o qual habilita os seus


titulares para o exercício da atividade

No Futebol, nas competições organizadas pela


LPFP, nos Campeonatos nacionais de séniores e
de juniores

Função e Estatuto do Árbitro 37


INICIAÇÃO, APERFEIÇOAMENTO E ESPECIALIZAÇÃO DAS
DIFERENTES COMPETIÇÕES

Integra os árbitros da categoria C1, onde se incluem


os internacionais. Fase em que o compromisso se
acentua, sendo exigido um regime de
disponibilidade preferencial
Conselho de Arbitragem

Os árbitros envolvidos arbitram as competições


profissionais. O número de treinos varia entre
quatro e cinco por semana, em função do dia do
jogo para o qual for nomeado

O treino acontece em centros de treino específicos,


que funcionam em equipamentos desportivos que
disponibilizam campo relvado e balneários
adequados

Função e Estatuto do Árbitro 38


INICIAÇÃO, APERFEIÇOAMENTO E ESPECIALIZAÇÃO DAS
DIFERENTES COMPETIÇÕES

É utilizado material de apoio ao treino, sendo o


mesmo dinamizado e orientado por licenciado em
educação física, técnico de arbitragem
Conselho de Arbitragem

O modelo e planos de treino são concebidos e


disponibilizados pelo coordenador do Gabinete
Técnico do CA

Integram treino específico nas componentes física,


técnica e mental

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ASSOCIAÇÃO CONSELHO DE
DE FUTEBOL
DO PORTO ARBITRAGEM

AVALIAÇÃO - RESUMO
AVALIAÇÃO

Existem fatores que o árbitro não controla no


âmbito da complexidade da função. Quais são?
Conselho de Arbitragem

A) O comportamento dos jogadores

B) As Leis de Jogo

C) A componente Física

D) O comportamento do Público, as condições


climatéricas, o terreno/superfície do jogo

Função e Estatuto do Árbitro 41


AVALIAÇÃO

D) O comportamento do Público, as condições


climatéricas, o terreno/superfície do jogo
Conselho de Arbitragem

Função e Estatuto do Árbitro 42


AVALIAÇÃO

Que fazes estão relacionadas com a Função do


Árbitro?
Conselho de Arbitragem

A) A Fase Técnica

B) A Iniciação

C) A iniciação, aperfeiçoamento, Especialização

D) Conclusão do Curso

Função e Estatuto do Árbitro 43


AVALIAÇÃO

C) A iniciação, aperfeiçoamento, Especialização


Conselho de Arbitragem

Função e Estatuto do Árbitro 44


AVALIAÇÃO

Que factores foram referidos no Estatuto do Árbitro?


Conselho de Arbitragem

A) A Aparência
B) Ajuizamento e mediação, espírito desportivo e
espírito do jogo, o árbitro e o contexto da
arbitragem
C) A iniciação, aperfeiçoamento, Especialização

D) Aperfeiçoamento

Função e Estatuto do Árbitro 45


AVALIAÇÃO

B) Ajuizamento e mediação, espírito desportivo e


Conselho de Arbitragem

espírito do jogo, o árbitro e o contexto da


arbitragem

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ASSOCIAÇÃO CONSELHO DE
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Função e Estatuto do Árbitro

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